6 de jul. de 2010

Sobre A Lenda de Sigurd e Gudrún e O Hobbit

Hoje recebi uma notificação da Valinor sobre uma determinada promoção que eles estão fazendo. De notícia em notícia, eu vi duas, uma que me agradou, outra que me deixou mais pé-da-vida com essa novela constante que virou a adaptação do Hobbit para o cinema.


Primeiro: a Valinor notificou sobre o lançamento do mais recente livro de Tolkien lançado. A notícia dizia que A Lenda de Sigurd e Gudrún está entre os próximos lançamentos da editora Martins Fontes.

Adorei a notícia porque eu já estava ficando louca por esse livro, e pensava até em comprá-lo em inglês, mesmo tendo consciência de que jamais conseguiria ler (meu inglês ainda é tosco).


A segunda notícia diz respeito a provável saída de Ian McKellen do Hobbit. Ou seja, ele cogita a possibilidade de não voltar para interpretar Gandalf por causa desse chove-não molha do estúdio em relação às filmagens. Logo ele, que algumas outras vezes já tinha confirmado sua presença e até que o filme iria SIM acontecer.

Ninguém merece se isso acontecer. Vai ser o maior desfalque em uma produção cinematográfica, na minha opinião. Bem pior do que quando substituíram Richard Harris para Dumbledore a partir do terceiro filme de Harry Potter. Nesse caso, foi por questão de falecimento (do Harris). Mas é cruel pensar que um livro como O Hobbit pode não ser adaptado por embromação da produção.

É esperar pra ver. E torcer.

1 de jul. de 2010

Desafio Literário - Julho: O Diário da Princesa (Meg Cabot)


Tema: Um livro adaptado para o cinema

Mês: Julho

Título: O Diário da Princesa

Autor do livro: Meg Cabot

Editora: Galera Record

Nº de páginas: 284

O livro é sobre...
Mia Thermopolis, uma garota nova-iorquina comum, descobre, de repente, ser a herdeira de um reino europeu. Ela vai, então, morar com seu pai, para aprender a agir como a verdadeira nobre que é. Mas sua avó, a velha princesa Genovia, acha que ela tem muito a aprender antes de poder subir ao trono. Um grande romance que chega às telas em uma produção dos estúdios Disney.

Eu escolhi este livro porque...
Ótima! Mais um livro que eu li em um dia só. Eu fui para o livro e depois para a coleção depois do primeiro filme (porque existem dois, a despeito de existirem só dois filmes)... Também virei fã da Anne Hathaway depois dos filmes. Enfim, vamos ao que interessa.
Depois que eu li o livro, fui correndo procurar os outros e quase morri quando soube que ainda vinham mais nove. Mas não tinha como não comprar. Ou se o dinheiro não desse, eu tinha que pelo menos ler.
Mia Thermopolis é tão... sei lá, tão normal. Tem amigos, uma vida normal, pais separados. Mas tudo muda quando seu pai faz um anúncio que muda sua vida totalmente. Imagine de uma hora pra outra descobrir que você é a única herdeira de um principado?! Está certo que hoje a realeza não tem mais as obrigações que tinha nos séculos passados. Mas ser príncipe, princesa e rei e rainha ainda significa muito. Eu gosto de saber sobre a vida dos famosos e ocasionalmente gosto de saber sobre a vida da realeza, principalmente da Inglaterra. Mas é uma curiosidadisinha inofensiva. Junte várias curiosidadisinhas inofensivas e você tem um monte de gente lendo e opinando sobre a vida de pessoas que nunca viu pessoalmente e nunca vai ver. Aí de repente você descobre de uma hora pra outra que deixou de ser o observador e vai ser o observado? Não é de admirar que ela pire. Depois se conforma. O que eu gostei é que no livro ela passa por cada estágio da novidade: a incredulidade, a negação, a reflexão até a conformidade e por fim a aceitação. Afinal, o que ela podia fazer? Se abdicar fosse fácil, acho que a vida dos herdeiros dos tronos mundo afora seria mais fácil. A Mia não é uma garota popular e nem se acha bonita. Daí ela achar que a situação dela piora quando sabe que vai ter foto dela por tudo que é canto. A Grandmere do livro é tão diferente do filme... Eu morro de rir quando leio as conversas entre elas, porque a avó dela não é nem um pouco normal.E quando ela descobre sobre o envolvimento da mãe com o professor de álgebra, a pior matéria do mundo? Os amigos dela, a Lily, o Boris, o Michael são tão legais. E por falar no Michael... Ai, Michael... De primeira, a gente nota algo no ar. Mas certeza a gente só tem depois, nos outros livros. E mesmo assim, até sair o décimo, ainda tinha muita gente sobre quem Mia ia escolher como príncipe consorte, porque no decorrer da série, surge um concorrente. Mas já falei demais. Leiam, vão amar. A Anne Hathaway nos apresentou uma Mia hilária. Eu só queria que tivessem feitos os outros filmes.

A nota que eu dou para o livro:
5-Ótimo (não posso dar nota 10!!!!!!!!!!!!).

29 de jun. de 2010

Desafio Literário - Junho: Fala sério, mãe! (Thalita Rebouças)


Tema: Escritora brasileira

Mês: Junho

Título: Fala sério, mãe!

Autor do livro: Thalita Rebouças

Editora: Rocco

Nº de páginas: 176

O livro é sobre...
Que ser mãe é padecer no paraíso a sabedoria popular já tratou de espalhar para todo o mundo. Mas... e quanto aos filhos? Será que não vivem lá o seu quinhão de martírio nessa relação?
Em Fala sério, mãe!, a autora Thalita Rebouças, com seu bom humor costumeiro, apresenta os dois lados da moeda. Ao longo do livro são descritas as queixas e alegrias da mãe coruja, e um tantinho estressada, Angela Cristina, em relação à filha primogênita Maria de Lourdes, a Malu, assim como as teimosias e o sentimento de opressão desta em função dos cuidados, muitas vezes excessivos, de sua genitora.
Fala Sério, Mãe! chega às livrarias em novembro e deve repetir o sucesso de Tudo Por um Pop Star.
Para retratar os dois pontos de vista, a autora lança mão do seguinte expediente: a primeira parte do livro, da gestação de Maria de Lourdes até seus 13 anos, é narrada pela mãe, que, então, passa a palavra à filha de uma forma bastante inteligente e sensível: "É a menina cedendo lugar não à mulher, mas a uma linda mocinha. A minha mocinha (...) que se orgulha de ter idéias e ideais, que me ensina muito, diariamente, e que se expressa com clareza e coerência através de gestos, atitudes e, principalmente, palavras. É, palavras. A partir de agora, tenho certeza, ela já pode falar por si própria."
Nesse momento entra em cena a segunda narradora, a própria Maria de Lourdes, contando, de acordo com sua ótica, a relação de amor e ódio com a figura materna. Sua narração se estende até o fim da história, quando ela está com 21 anos.
No livro são descritas as habituais, e saudáveis, discordâncias existentes entre mães e filhas. As discussões entre Maria de Lourdes e Angela Cristina, às vezes sérias, outras vezes engraçadas; às vezes importantes, outras vezes irrelevantes, todas, no entanto, regadas a amor, possibilitando-lhes crescimento e amizade.
E, para fechar (ou abrir?) com chave de ouro a obra, o texto da orelha traz as duas protagonistas apresentando o livro num diálogo divertidíssimo. Ali elas dão uma palhinha do que vai ser a história: o relato da convivência, por vezes selvagem, entre criadora e criatura.

Eu escolhi este livro porque...
Eu queria ler essa coleção da Thalita. O Desafio foi a desculpa perfeita para eu pôr ele no topo da minha lista de livros que ainda vou ler.

A leitura foi...
Muito boa. O livro é divertidíssimo. Me diverti muito lendo, e não sei por quê, mas o humor desse livro é parecido com o do Veríssimo que eu li pro Desafio (As mentiras que os homens contam). Acho que é porque a Thalita, como o Fernando, fala de situações que a gente passa na nossa vida. Fala sério, mãe! É demais porque conta as expectativas da mãe desde a gravidez até a filha dela, a Malu (ela detestava Maria de Lourdes), já ser capaz de decidir sobre a sua própria vida, sem precisar da mãe. É engraçado porque pelo título a gente pensa que é a Malu quem vai narrar, mas não é. Desde o início é a mãe, até o momento em que ela vê que a filha não é mais aquela sua bebêzinha dependente dela pra tudo e diz que sua filha já pode falar por si mesma. A partir daí, a Malu começa a narrar até o final. Acho que é aos 13 anos. A narrativa fica mais divertida a partir daí, se é que é possível.
A mãe narra todas aquelas situações, na maioria das vezes constrangedoras, que ela passa (e a maioria das mães também) com sua filha. Como por exemplo, a criança soltar um pum bem barulhento no elevador e a mãe brigar com a filha, mas todo mundo pensa que ela só quer disfarçar e que está jogando a culpa na criança inocente... Ou a vez em que ela acompanhou a filha num aniversário e começou a tocar as músicas do tempo da discoteca e ela começa a se esbaldar sozinha enquanto Malu tentava se atirar num poço de tanta vergonha...
A narrativa da Malu também não deixa por menos. Ela chamando a mãe de louca quando ela planejou fazer uma viagem enorme de carro só pra aproveritar a paisagem... Também tem umas situações legais, quando as duas passam a conversar sobre homens e relações. O choque da mãe quando Malu fala sobre suas ficadas que a mãe pensa que são namoros...
Fala sério, quem nunca passou por isso com sua mãe? Eu já, várias vezes, e tenho certeza que você, leitora, também. Francamente, adorei esse livro. Não vejo a hora de ler os outros dessa coleção. Fala sério! Demais!

A nota que eu dou para o livro:
5-Ótimo (uma pena que eu não possa dar 10).

13 de jun. de 2010

Orgulho e Preconceito na Carta Capital

Achei duas notas sobre a adaptação de Orgulho e Preconceito de 2005 na revista Carta Capital.
A primeira é de 15 de fevereiro de 2006.


A outra é de 18 de julho de 2007.

8 de jun. de 2010

Iluminuras do Silmarillion

Outra notícia que achei enquanto xeretava a Dúvendor.
Um artista plástico alemão, Benjamin Harff, recentemente, elaborou uma versão com iluminuras de O Silmarillion. Para ver a notíca completa, clique aqui.


As ilustrações são lindas. Na Tolkienlibrary, encontra-se uma entrevista com ele (em inglês) e as ilustrações em alta-definição. Eu já vi e são lindas.
As ilustrações dele mostram exatamente o que o Silmarillion seria ilustrado. É uma das melhores aproximações do trabalho de Tolkien que eu já vi.