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9 de jan. de 2013

The Pride and Prejudice Bicentenary Challenge 2013


A Ann Laurel Nattress do AustenProse me convidou pelo Facebook a participar do desafio em comemoração ao bicentenário de Orgulho e Preconceito. É o Pride and Prejudice Bicentenary Challenge 2013. Em 2011, devido ao bicentenário de Razão e Sensibilidade, eu tentei participar, mas não consegui. Este ano, ainda bem, tenho várias leituras interessantes e adaptações para ler e assistir. Os detalhes do Desafio podem ser conferidos na página do blog, mas eu vou dar só uma palhinha aqui: 

- O desafio começa no dia 1 de Janeiro de 2013 e vai até 31 de Dezembro de 2013. 
- Os níveis de participação (gostei disso, devo dizer) são: Neófito (leitura de 1 a 4 livros), Discípulo (leitura de 5 a 8 livros), Aficionados (leitura de 9 a 12 livros). 
- As inscrições podem ser feitas até o dia 1 de Julho de 2013. 
- O desafio começa no dia 9 de Janeiro (hoje especificamente). 

Eu nem sabia do desafio, e já tinha separado um monte de livros sobre Jane Austen e, mais especificamente, Orgulho e Preconceito para ler. A maioria é de sequels, os livros escritos por fãs. Agora vou aumentar a lista. O mais legal é que você pode fazer uma releitura do livro, basta ser uma nova edição. Faço parte da categoria de Aficionados :) 
Minha lista de leitura é:

- Janeiro: Pride and Prejudice (1995)
- Fevereiro: Moira Bianchi - Friendship of a special kind
- Março: Miss Austen regrets (2008)
- Abril: Abigail Reynolds - Pemberley Variations-1-Impulse and Initiative
- Maio: Abigail Reynolds - Pemberley Variations-2-Mr. Fitzwiliam Darcy
- Junho: Abigail Reynolds - Pemberley Variations-3-Without Reserve
- Julho: Abigail Reynolds - Pemberley Variations-4-By force of instinct
- Agosto: Abigail Reynolds - Pemberley Variations-5-From Lambton to Longbourn
- Setembro: Karen Doornebos - Definitely not Mr. Darcy
- Outubro: Shannon hale – Austenland
- Novembro: Abigail Reynolds - Rule of Reason
- Dezembro: Victoria Connelly - A weekend with Mr. Darcy

Esse ano vai ser bom rsrsrsrs. Lotado de Mr. Darcy.

28 de dez. de 2010

Desafio Literário 2010: uma retrospectiva.


Essa é minha retrospectiva do Desafio Literário 2010. Li livros que não sabia sequer que existiam e principalmente que nunca cogitei ler. Mas não me arrependo. Esse formato eu copiei da Fernanda, do blog Coisas Minhas. A lista acima não mostra a ordem em que eu li os livros, e sim a ordem de preferência deles.

A melhor surpresa: As mentiras que os homens contam. Nunca fui chegada em literatura brasileira e portuguesa, mas esse livro é ótimo. Chorei de tanto rir enquanto lia.

A pior decepção: Não foi uma decepção, só não tinha muito o que esperar dele. O Código da Vinci.

O melhor livro: Emma, As mentiras que os homens contam e Coração de Tinta. Não dá pra escolher porque cada um tem um diferencial. Emma era o único de Jane Austen que ainda faltava ler, As mentiras que os homens contam foi muito engraçado e me aproximou um pouquinho da nossa literatura, e Coração de Tinta faz parte do gênero literário que adoro, fantasia.

O pior livro: Confissões de uma irmã de Cinderela. De todas as versões da história de Cinderela que li e vi, incluindo filmes, essa é a pior.

O livro mais difícil: Ensaio sobre a cegueira, acho que por causa da linguagem e porque, como já falei, não sou muito fã de literatura brasileira e portuguesa. Acho que aquelas leituras obrigatórias de vestibular (principalmente Amor de Perdição, oh meu Deus!) me traumatizaram.

O livro mais cute: Dewey. Livros de animais sempre mexem comigo.

O livro mais envolvente: Fala sério, mãe!. Com uma linguagem tão acessível, me fez rir muito com as trapalhadas da mãe e da filha, mesmo enquanto lembrava que quando as mesmas situações aconteceram comigo e com a minha mãe, não foram nada divertidas.

O livro mais não-fede-nem-cheira: A casa das sete mulheres. Um romance histórico, nada mais. Emociona, mas não passou disso.

O livro mais emocionante: Não “emocionante”, mas envolvente. Audácia, porque nunca tinha lido um romance de banca. Apesar de ter lido com toda a pressa do mundo pra ver se ainda tinha tempo de postar a resenha (me inscrevi no Desafio no fim de janeiro, imaginem a pressa!), gostei e a história prendeu minha atenção devido ao final, que eu queria que acontecesse, mas não imaginava que o caminho para ele seria o que foi.

Então é isso. Adorei participar e 2011 que me aguarde. Novos temas, novos livros, talvez menos tempo... Mas é isso aí. Obrigada, Vivi, por deixar que eu me inscrevesse.

Desafio Literário - Dezembro: Coração de Tinta (Cornelia Funke)



Tema: Com “Coração” no título

Mês: Dezembro

Título: Coração de Tinta

Autor(a): Cornelia Funke

Editora: Companhia das Letras

Nº de páginas: 455

Escolhi este livro porque...
Por causa do tema. Quando eu estava pesquisando os livros para montar a minha lista, fiz tudo com muita pressa, em janeiro, se não me engano, enquanto perguntava pra Vivi se ainda podia me inscrever e postar a resenha de janeiro (perguntem pra Vivi). Não sabia de nenhum outro livro sobre esse tema, já havia escutado falar sobre o filme, já tinha até visto o trailer, apesar de agora lendo, não me lembrar direito. Aí fui pegar sugestões nos blogs participantes, por isso acho que vai ter mais alguma resenha de Coração de Tinta no Desafio.

O livro é sobre...
“Há muito tempo Mo decidiu nunca mais ler um livro em voz alta. Sua filha Meggie é uma devoradora de histórias, mas apesar da insistência não consegue fazer com que o pai leia para ela na cama. Meggie jamais entendeu o motivo dessa recusa, até que um excêntrico visitante finalmente vem revelar o segredo que explica a proibição. Quando Meggie ainda era um bebê, a língua encantada de Mo trouxe à vida alguns personagens de um livro chamado "Coração de Tinta". Um deles é Capricórnio, vilão cruel e sem misericórdia, que não fez questão de voltar para dentro da história de onde tinha vindo e preferiu instalar-se numa aldeia abandonada. Desse lugar funesto, comanda uma gangue de brutamontes que espalham o terror pela região, praticando roubos e assassinatos. Capricórnio quer usar os poderes de Mo para trazer de Coração de tinta um ser ainda mais terrível e sanguinário que ele próprio. Quando seus capangas finalmente seqüestram Mo, Meggie terá de enfrentar essas criaturas bizarras e sofridas, vindas de um mundo completamente diferente do seu.”
Essa é a resenha do livro que aparece nas lojas virtuais. A minha é essa:
Mo é um encadernador e reparador de livros, viciado em leitura. Sua filha Meggie herdou a mesma paixão do pai. Quando ela descobre Dedo Empoeirado (ela não sabia quem ele era) na frente da sua casa a noite, Meggie corre pra avisar o pai do estranho que fica encarando a casa. A partir daí, a história começa. Tudo envolto em mistério, claro, já que Mo não quer que sua filha descubra a história por trás do estranho. Depois ela fica sabendo, mas só quando eles já estão presos. Voltando. Mo é avisado por Dedo Empoeirado que Capricórnio está atrás dele de novo, querendo o livro (Coração de Tinta). Eles fogem, e Meggie continua intrigada. Mo os leva para a casa de Elinor, uma bibliófila totalmente... sei lá o quê. Maluca, engraçada e outras coisas mais. É hilário ela e Meggie interagindo. Mo começa a trabalhar nos livros de Elinor, enquanto ela esconde o livro que ele traz. E Meggie cada vez mais curiosa. Dedo Empoeirado também quer pôr as mãos no livro. Capricórnio fez um acordo com ele: ele entrega ao vilão Mo e o livro e Capricórnio o manda de volta para o lugar que ele quer voltar. No livro, esclarece-se que ambos saíram da história do Coração de Tinta, e o que mais Dedo Empoeirado quer é voltar pra ela, pois não se acostumou ao nosso mundo. E é isso que Dedo Empoeirado faz. Meggie começa a odiá-lo pela traição, mas ela e Elinor seguem-no até a aldeia de Capricórnio, encontram Mo e ele conta toda a verdade para sua filha: ele leu Capricórnio, Basta e Dedo Empoeirado (quando digo “leu”, ele leu a história e eles saíram dela), e também explica o sumiço da mãe de Meggie, Teresa, que foi parar na história com os dois gatos da família em troca da vinda de Capricórnio e dos outros (quando Mo lê, alguma coisa do mundo dele vai para a história do livro que leu e alguma coisa sai dela. É uma troca. No final do livro, eu só faltei pirar com a troca feita). Por isso Mo é chamado de Língua Encantada. Eles conseguem fugir, mas Meggie e o escritor de Coração de Tinta (não é a Cornelia Funke, o livro Coração de Tinta narra um história sobre um livro com o mesmo nome, É como se o livro que li contasse a história do real livro Coração de Tinta e só tivesse levado o mesmo título para fazer alusão a ele, entenderam? Nem eu. Enfim. Mo consegue encontrá-lo e fala sobre tudo que aconteceu) são capturados. Dessa vez, é Meggie quem revela o talento de dar vida aos personagens do livro. Ela é preparada para fazer o que Capricórnio queria que seu pai fizesse: traga do livro a Sombra, o servo de Capricórnio mais cruel de todos. Torcendo ao mesmo tempo para seu pai resgatá-la e para ficar a salvo, Meggie faz o que Capricórnio quer, mas com a ajuda do escritor, modifica a história. O final? Só lendo pra saber. :)
Na metade do livro, pensei se a mãe da Meggie iria aparecer, se Dedo Empoeirado voltaria para seu mundo, qual seria o papel do escritor de Coração de Tinta na história. A primeira e a terceira questões são solucionadas, mas se Dedo Empoeirado volta... Acho que só nos livros seguintes. Aliás, no final, quando tudo parece solucionado, levanta-se mais uma questão (que eu não vou contar qual) e que eu realmente espero que seja respondida logo no Sangue de Tinta. O engraçado é que toda hora o leitor fica esperando por um clímax, sabem, aquele em que ocorre algum tipo de batalha final ou coisa assim, mas apesar do clímax existir, não sei se gostei. O final foi bom, deu margem pra continuação em outros livros, mas ainda assim... Motivos que mostram o porquê do livro ser muito legal:
1- a cada capítulo, existe uma citação de uma obra que mostra o que vai acontecer naquele capítulo. Ou seja, o livro indica muitas outras leituras. Eu vou fazer uma lista e ler, claro.
2- mostra um pouquinho do trabalho de Mo como encadernador. Como futura bibliotecária, eu adoraria trabalhar nessa área, fiz até um minicurso na feira do livro de 2009 aqui em Belém, mas se alguém hoje me perguntar alguma coisa, nem sei se vou saber responder, não lembro de quase nada.
3- quando Mo lê Ali Babá e os Quarenta Ladrões, e o tesouro aparece, é o máximo. Ficou muito legal essa cena no filme, apesar de eu só ter visto o trailer. Acho que é uma das únicas coisas fiéis ao livro, pelo trailer vi que muita coisa mudou. Mas tenho que ver o filme para opinar.
Só não gostei muito da forma como retratam Elinor. Parece muito a imagem ultrapassada do profissional da Biblioteconomia, uma mulher velha, acima do peso e que só quer saber de guardar livros. Elinor não é bibliotecária, mas a meu ver, a imagem que passam dela é aquela (totalmente errada!) que as pessoas têm até hoje da minha profissão. Acho um absurdo.
Não devo negar que voei na maionese quando me imaginei no lugar do Língua Encantada. Adivinha quem eu traria para nosso mundo? Passaram vários personagens na minha cabeça, mas o primeiro foi... Mr. Darcy. Só de imaginar isso... Também pensei em algum personagem d'O Senhor dos Anéis, mas aí já seria muito louco. Vocês conseguem imaginar Aragorn ou Legolas no nosso mundo????? Já Mr. Darcy... ai, ai... Acordando pra realidade....
Agora estou louca para ler os outros dois, Sangue de Tinta e Morte de Tinta.

A nota que dou para o livro:
5 (Ótimo)

16 de nov. de 2010

Desafio Literário - Novembro: Ensaio sobre a cegueira (José Saramago)


Tema: Escritores de Portugal

Mês: Novembro

Título: Ensaio sobre a cegueira

Autor(a): José Saramago

Editora: Companhia das Letras

Nº de páginas: 312

O livro é sobre...
Um motorista parado no sinal se descobre subitamente cego. É o primeiro caso de uma "treva branca" que logo se espalha incontrolavelmente. Resguardados em quarentena, os cegos se perceberão reduzidos à essência humana, numa verdadeira viagem às trevas.
O Ensaio Sobre a Cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". José Saramago nos dá, aqui, uma imagem aterradora e comovente de tempos sombrios, à beira de um novo milênio, impondo-se à companhia dos maiores visionários modernos, como Franz Kafka e Elias Canetti.Cada leitor viverá uma experiência imaginativa única. Num ponto onde se cruzam literatura e sabedoria, José Saramago nos obriga a parar, fechar os olhos e ver. Recuperar a lucidez, resgatar o afeto: essas são as tarefas do escritor e de cada leitor, diante da pressão dos tempos e do que se perdeu: "uma coisa que não tem nome, essa coisa é o que somos".

Eu escolhi este livro porque...
Não tem razão específica. Tinha que escolher algum livro. Saramago é um dos mais famosos escritores portugueses do mundo. Eu já tinha visto alguma coisa sobre a adaptação para o cinema.

A leitura foi...
Legal por causa das lições implícitas.
A cegueira começa num único homem, durante a sua rotina habitual. Quando está sentado no semáforo, este homem tem um ataque de cegueira, e é aí, com as pessoas que correm em seu socorro que uma cadeia sucessiva de cegueira se forma… Uma cegueira, branca, como um mar de leite e jamais conhecida, alastra-se rapidamente em forma de epidemia. O governo decide agir, e as pessoas infectadas são colocadas em uma quarentena com recursos limitados que irá desvendar aos poucos as características primitivas do ser humano. A força da epidemia não diminui com as atitudes tomadas pelo governo e depressa o mundo se torna cego, onde apenas uma mulher, misteriosa e secretamente manterá a sua visão, enfrentando todos os horrores que serão causados, presenciando visualmente vários sentimentos (poder, obediencia, ganância, carinho, desejo, vergonha) que se desenvolverão de várias formas.
Saramago mostra as reacções do ser humano às necessidades, à incapacidade, à impotência, ao desprezo e ao abandono e nos faz também refletir sobre a moral, costumes, ética e preconceito através dos olhos da personagem principal, a mulher do médico, que se depara ao longo da narrativa com situações inadmissíveis; mata para se preservar e aos demais, depara-se com a morte de maneiras bizarras, como cadáveres espalhados pelas ruas e incêndios; após a saída do hospício, ao entrar numa igreja, presencia um cenário em que todos os santos se encontram vendados: “se os céus não vêem, que ninguém veja”…
Segundo o próprio escritor: "Este é um livro francamente terrível com o qual eu quero que o leitor sofra tanto como eu sofri ao escrevê-lo. Nele se descreve uma longa tortura. É um livro brutal e violento e é simultaneamente uma das experiências mais dolorosas da minha vida. São 300 páginas de constante aflição. Através da escrita, tentei dizer que não somos bons e que é preciso que tenhamos coragem para reconhecer isso."

A nota que dou para o livro:
5 (Ótimo)

2 de out. de 2010

Desafio Literário - Outubro: Dewey: um gato entre livros (Vicki Myron e Bret Witter)


Tema: Lição de vida

Mês: Outubro

Título: Dewey: um gato entre livros

Autor(a): Vicki Myron e Bret Witter

Editora: Globo

Nº de páginas: 266

O livro é sobre...
A rotina da pacata cidade de Spencer, Yowa, Estados Unidos, se transforma após Dewey, um gato, ser encontrado na Biblioteca Pública. A diretora da Biblioteca, que achou o gatinho na caixa de devolução, resolve contar a história e lança o livro, Dewey, Um Gato entre Livros. O livro escrito por Vicki Myron, com colaboração de Bret Witte é a história real de um gato que fez da biblioteca - e da cidade de Spencer- sua casa e de seus habitantes, os melhores amigos. Quando foi encontrado, Dewey, já dava sinais de sua gratidão para com aqueles que o acolheram. Mesmo com as quatro patas feridas - pelo frio, o que lhe causou seqüelas - o gato olhou cada pessoa nos olhos, ronronou e acariciou as mãos. "Era como se ele quisesse agradecer pessoalmente a todos que conhecia por salva-lhe a vida" , diz a autora e diretora da Biblioteca Pública de Spencer, no livro.A cada dia, Dewey foi sendo apresentado aos freqüentadores da Biblioteca. Até que uma matéria na primeira página do principal jornal da cidade, de 10 mil habitantes, sob o título: "Perfeito acréscimo ronronante à Biblioteca de Spencer", gerou polêmica entre a população local. Houve quem dissesse que a presença do gato era prejudicial à saúde e outros comemoraram com grande exaltação, como as crianças e os amantes de gato. Mas, com o tempo todos se renderam ao charme e carisma de Dewey. Até o menino alérgico, que preocupava a mãe, voltou e com ela: enquanto ele filmava o gato, a mãe o fotografava. Desfilando entre as prateleiras, Dewey se tornou uma celebridade e conquistou o carinho da população de Spencer. Todos têm certeza de que Dewey ama todos do seu convívio.Senhores só liam jornal quando Dewey estava sentado no colo, crianças só liam livros quando o gato estava próximo delas e, assim, a Biblioteca Pública de Spencer se tornou o ponto de encontro dos moradores. Todos queriam fazer doações para os cuidados com o gato e até o Conselho Municipal se encantou com o charme de Dewey.Segundo a autora Dewey revolucionou a vida de todos os moradores e também o progresso da cidade. " Em 1988, quando o Dewey chegou, era inverno e parecia que a nossa cidade estava triste. Mas,Mas, com o passar do tempo percebemos que a cidade se encheu de alegria e que Dewey inspirou até o progresso da cidade".

Eu escolhi este livro porque...
Foi o primeiro que vi quando procurava livros sobre o tema. Já tinha visto o filme Marley e eu, e não queria ler o livro porque já sabia qual era o fim da história. também acho que não exista outro ser criado por Deus que possa dar lições de vida tão perfeitamente como os animais. Tão irracionais, são os mais próximos de Deus.

A leitura foi...
Ótima, triste, comovente, tudo junto. Engraçado eu ler justamente esse livro, a mamãe tem 10 gatos viralatas que foram abandonados em casa ou que ela ou eu achamos na rua e levamos pra casa pra cuidar. É engraçado, porque nosso pensamento sempre era levar pra casa, cuidar e dar pra adotar. Mas com o passar do tempo, sem ninguém interessado e nós mesmas já nos apegando ao bichinho (muitas vezes aparecia quem queria, mas a mamãe não quis dar porque ainda estava tratando dele e achava que a pessoa não ia continuar com os cuidados. Nisso, os dois cachorrinhos viralatas estão em casa há 4 nos), eles acabam ficando.
Essa semana morreu um dos cachorros mais velhos da mamãe. Os bichos dela sempre morrem de cancêr, não entendo isso. E sou eu que sempre ajudo mais a mamãe a cuidar deles doentes, vou dar água e comida, vou ver porque estão chorando, carrego eles pra fora do canil quando eles estão sem forças... Chorar lendo o livro foi mais um choro porque esse cachorro dela, o Sultão, teve que ser levado às pressas e o veterinário achou melhor colocá-lo pra dormir. Eu sabia que uma hora ia acontecer, mas esperava estar em casa pra me despedir. Qual não foi minha surpresa quando na terça agora liguei pra mamãe e ela me disse que o procedimento já tinha sido feito. E eu nem tinha visto ele e falado com ele pela última vez. É horrível essa sensação. Eu queria ter estado em casa.
A gente se apega muito. Nem quero pensar quando o gato mais velho dela, Ébano (tem esse nome porque ele é todo preto, só tem uma pinta branca no pescoço, lindo), começar a envelhecer.. Na verdade, ele já tem oito anos (como o tempo passa rápido!), Dewey viveu 19 anos... Detesto essa contagem. Dewey foi um gatinho especial pra todos que o conheceram, assim como são os da mamãe pra ela. Sou bibliotecária (quase formada) então adorei que o bicho de estimação da biblioteca tenha um nome tão significativo (Dewey é o sobrenome do homem que inventou o principal código de classificação utilizado pelos bibliotecários do mundo todo. É um sistema fácil de usar, depois que a gente pratica bem). Amei a história. Chorei horrores, pensando em Dewey e sua história comovente, no Sultão, nos gatos e cachorros da mamãe que já estão se arpoximando do fim da vida, e em como as pessoas são cruéis para seus bichos e para os bichos selvagens. Odeio qulaquer tipo de maldade contra animais. Adoro baleias e felinos selvagens (tenho o livro do leão Christian, já ouviram falar dele?). Meu sonho era entrar para o Greenpeace como oceanógrafa, mas não passei no vestibular. Um dia quem sabe. Nunca é tarde para fazer uma faculdade.

A nota que eu dou para o livro:
5 (Ótimo)

23 de set. de 2010

Desafio Literário - Setembro: A Casa das Sete Mulheres (Leticia Wierzchowski)


Tema: Romance Histórico

Mês: Setembro

Título: A Casa das Sete Mulheres

Autor(a): Leticia Wierzchowski

Editora: Record

Nº de páginas: 516

O livro é sobre...
a Guerra dos Farrapos - (1835-1845) e suas conseqüências maléficas sobre o destino de homens e mulheres. O líder do movimento, Bento Gonçalves da Silva, isolou as mulheres de sua família em uma estância afastada das áreas em conflito com o propósito de protegê-las. A guerra começou a se prolongar. E a vida daquelas sete mulheres confinadas na solidão do pampa começou a se transformar...

Eu escolhi este livro porque...
Não tinha mais nenhuma opção viável de romance histórico. Na verdade, eu tinha uma trilogia sobre Cleópatra, um romance histórico, mas acabei vendendo para um sebo porque tinha meio que enjoado... Mas foi bom porque eu finalmente vim ler este, eu amo essa história.

A leitura foi...
Legal porque gosto de história. E um romance histórico traz mais luz a acontecimentos que a gente às vezes não entende.
É um livro ótimo porque une dois assuntos que eu adoro: história e literatura. O romance da vida de Manuella, sobrinha de Bento Gonçalves, é tocante. Eu não consigo mais dissociar a personagem da atriz que fez a série homônima.E o Thiago Lacerda de Giuseppe Garibaldi..... Meu Deus, esse homem tem descendência italiana, não é possível como ele cai bem na pele de italiano!!! O romance dos dois começa tão puro. O pior é que eu já sabia, desde as minhas aulas de história, que ele casa com Anita, mas eu queria que ele ficasse com a Manuella. Enfim. O legal do livro é que os “capítulos” são divididos em Cadernos da Manuella. Apesar disso, não consegui identificar quem é o narrador, algumas vezes parece que é o narrador observador. Mas uma frase: Meu Garibaldi era um homem forte...” me fez pensar diferente. E no fim descobre-se que narra. A linguagem, a descrição dos acontecimentos, tudo isso faz o livro ser interessante. O fim do livro é como o fim da série, a Manuella falando sobre os acontecimentos seguintes a revolução e ao que aconteceu com sua família. E a frase final sobre a eterna “noiva de Garibaldi”... O livro é lindo. Se você gostou da série e tem na cabeça ainda todas aquelas cenas lindas com Marcus Vianna ao fundo, vai amar o livro.

A nota que eu dou para o livro:
5 (Ótimo)

6 de ago. de 2010

Desafio Literário - Agosto: O Código da Vinci (Dan Brown)


Tema: Romance policial

Mês: Agosto

Título: O Código da Vinci

Autor do livro: Dan Brown

Editora: Sextante

Nº de páginas: 480

O livro é sobre...
Um assassinato dentro do Louvre, em Paris, traz à tona uma sinistra conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo. Mesclando os ingredientes de uma envolvente história de suspense com informações sobre obras de arte, "O Código Da Vinci" prende o leitor da primeira à última página.

Eu escolhi este livro porque...
Todo mundo falava dele. Saiu o filme. Meu pai leu e eu morri de curiosidade. Eu li primeiro o livro normal, emprestado do meu pai. Mas comprei a edição ilustrada por causa, obviamente, das ilustrações das pinturas. Lindas.

A leitura foi...
Boa. Nunca tinha lido nada parecido, esse tipo de história onde Jesus teve um filho e tal. Na realidade, foi a primeira vez que eu também li um romance policial. Porque acima de tudo, é um romance policial. É um bom tipo de literatura, apesar de ser muito conspiratória.... Eu sou católica, mas não duvido de mais nenhum podre da Igreja Católica. Quer dizer, são as pessoas que dão a fama para a instituição (porque é isso que a Igreja é), e existem bons padres e maus padres (como os pedófilos e a coisa horrível que mancha a história da instituição, que é conhecido como a Santa Inquisição, mas de santa não teve nada), e eu não sou cega a isso. A conspiração seria até mais prazerosa, se não tivesse metido o nome de Jesus Cristo. Acho que é meio pesado dizer que ele teve um filho, cujos descendentes sobrevivem até hoje.
Mas do ponto vista artístico e histórico, o livro é visualmente fantástico. Entrar no Louvre, ver a Mona Lisa e todas aquelas obras magníficas de arte, além de aprender um pouquinho sobre simbolismo foi o máximo. Sem falar da viagem por Paris, de noite... Nossa, que paisagens. Inglaterra, Escócia, amei. Li o livro antes de ver o filme, e só imaginar já foi bom, que dirá ver tudo ao vivo... Muito legal. Gostei muito das partes explicativas sobre os templários (exceto que algumas coisas eu já sabia, lendo os livros de maçonaria do meu avô),e sinceramente amei as explicações sobre a Deusa e o Feminino. O livro é bom porque abre a sua mente para essa questão, que muita gente estuda hoje. Eu sou historiadora, então adorei isso. Adoro esses assuntos.
Enfim, o livro é bom porque envolve suspense, perseguição, coloca nosso cérebro pra funcionar (não só pra se descobrir quem é o Mestre, o que é muito complicado e eu terminei dizendo “Não acredito que é ele, como não pensei nisso antes? Eu até considerava que ele pudesse ser o Mestre, mas nunca iria imaginar...”, mas porque apesar de não ser verdade, eu me peguei olhando para o quadro da Santa Ceia na cozinha e confirmando com os meus botões que realmente parecia uma mulher ao lado de Jesus). O único motivo pelo qual não acho o livro ótimo é porque ele conta uma versão da vida de Jesus que é meio pesada de acreditar.

A nota que eu dou para o livro:
4-Bom. Pelo motivo que já falei acima.

1 de jul. de 2010

Desafio Literário - Julho: O Diário da Princesa (Meg Cabot)


Tema: Um livro adaptado para o cinema

Mês: Julho

Título: O Diário da Princesa

Autor do livro: Meg Cabot

Editora: Galera Record

Nº de páginas: 284

O livro é sobre...
Mia Thermopolis, uma garota nova-iorquina comum, descobre, de repente, ser a herdeira de um reino europeu. Ela vai, então, morar com seu pai, para aprender a agir como a verdadeira nobre que é. Mas sua avó, a velha princesa Genovia, acha que ela tem muito a aprender antes de poder subir ao trono. Um grande romance que chega às telas em uma produção dos estúdios Disney.

Eu escolhi este livro porque...
Ótima! Mais um livro que eu li em um dia só. Eu fui para o livro e depois para a coleção depois do primeiro filme (porque existem dois, a despeito de existirem só dois filmes)... Também virei fã da Anne Hathaway depois dos filmes. Enfim, vamos ao que interessa.
Depois que eu li o livro, fui correndo procurar os outros e quase morri quando soube que ainda vinham mais nove. Mas não tinha como não comprar. Ou se o dinheiro não desse, eu tinha que pelo menos ler.
Mia Thermopolis é tão... sei lá, tão normal. Tem amigos, uma vida normal, pais separados. Mas tudo muda quando seu pai faz um anúncio que muda sua vida totalmente. Imagine de uma hora pra outra descobrir que você é a única herdeira de um principado?! Está certo que hoje a realeza não tem mais as obrigações que tinha nos séculos passados. Mas ser príncipe, princesa e rei e rainha ainda significa muito. Eu gosto de saber sobre a vida dos famosos e ocasionalmente gosto de saber sobre a vida da realeza, principalmente da Inglaterra. Mas é uma curiosidadisinha inofensiva. Junte várias curiosidadisinhas inofensivas e você tem um monte de gente lendo e opinando sobre a vida de pessoas que nunca viu pessoalmente e nunca vai ver. Aí de repente você descobre de uma hora pra outra que deixou de ser o observador e vai ser o observado? Não é de admirar que ela pire. Depois se conforma. O que eu gostei é que no livro ela passa por cada estágio da novidade: a incredulidade, a negação, a reflexão até a conformidade e por fim a aceitação. Afinal, o que ela podia fazer? Se abdicar fosse fácil, acho que a vida dos herdeiros dos tronos mundo afora seria mais fácil. A Mia não é uma garota popular e nem se acha bonita. Daí ela achar que a situação dela piora quando sabe que vai ter foto dela por tudo que é canto. A Grandmere do livro é tão diferente do filme... Eu morro de rir quando leio as conversas entre elas, porque a avó dela não é nem um pouco normal.E quando ela descobre sobre o envolvimento da mãe com o professor de álgebra, a pior matéria do mundo? Os amigos dela, a Lily, o Boris, o Michael são tão legais. E por falar no Michael... Ai, Michael... De primeira, a gente nota algo no ar. Mas certeza a gente só tem depois, nos outros livros. E mesmo assim, até sair o décimo, ainda tinha muita gente sobre quem Mia ia escolher como príncipe consorte, porque no decorrer da série, surge um concorrente. Mas já falei demais. Leiam, vão amar. A Anne Hathaway nos apresentou uma Mia hilária. Eu só queria que tivessem feitos os outros filmes.

A nota que eu dou para o livro:
5-Ótimo (não posso dar nota 10!!!!!!!!!!!!).

29 de jun. de 2010

Desafio Literário - Junho: Fala sério, mãe! (Thalita Rebouças)


Tema: Escritora brasileira

Mês: Junho

Título: Fala sério, mãe!

Autor do livro: Thalita Rebouças

Editora: Rocco

Nº de páginas: 176

O livro é sobre...
Que ser mãe é padecer no paraíso a sabedoria popular já tratou de espalhar para todo o mundo. Mas... e quanto aos filhos? Será que não vivem lá o seu quinhão de martírio nessa relação?
Em Fala sério, mãe!, a autora Thalita Rebouças, com seu bom humor costumeiro, apresenta os dois lados da moeda. Ao longo do livro são descritas as queixas e alegrias da mãe coruja, e um tantinho estressada, Angela Cristina, em relação à filha primogênita Maria de Lourdes, a Malu, assim como as teimosias e o sentimento de opressão desta em função dos cuidados, muitas vezes excessivos, de sua genitora.
Fala Sério, Mãe! chega às livrarias em novembro e deve repetir o sucesso de Tudo Por um Pop Star.
Para retratar os dois pontos de vista, a autora lança mão do seguinte expediente: a primeira parte do livro, da gestação de Maria de Lourdes até seus 13 anos, é narrada pela mãe, que, então, passa a palavra à filha de uma forma bastante inteligente e sensível: "É a menina cedendo lugar não à mulher, mas a uma linda mocinha. A minha mocinha (...) que se orgulha de ter idéias e ideais, que me ensina muito, diariamente, e que se expressa com clareza e coerência através de gestos, atitudes e, principalmente, palavras. É, palavras. A partir de agora, tenho certeza, ela já pode falar por si própria."
Nesse momento entra em cena a segunda narradora, a própria Maria de Lourdes, contando, de acordo com sua ótica, a relação de amor e ódio com a figura materna. Sua narração se estende até o fim da história, quando ela está com 21 anos.
No livro são descritas as habituais, e saudáveis, discordâncias existentes entre mães e filhas. As discussões entre Maria de Lourdes e Angela Cristina, às vezes sérias, outras vezes engraçadas; às vezes importantes, outras vezes irrelevantes, todas, no entanto, regadas a amor, possibilitando-lhes crescimento e amizade.
E, para fechar (ou abrir?) com chave de ouro a obra, o texto da orelha traz as duas protagonistas apresentando o livro num diálogo divertidíssimo. Ali elas dão uma palhinha do que vai ser a história: o relato da convivência, por vezes selvagem, entre criadora e criatura.

Eu escolhi este livro porque...
Eu queria ler essa coleção da Thalita. O Desafio foi a desculpa perfeita para eu pôr ele no topo da minha lista de livros que ainda vou ler.

A leitura foi...
Muito boa. O livro é divertidíssimo. Me diverti muito lendo, e não sei por quê, mas o humor desse livro é parecido com o do Veríssimo que eu li pro Desafio (As mentiras que os homens contam). Acho que é porque a Thalita, como o Fernando, fala de situações que a gente passa na nossa vida. Fala sério, mãe! É demais porque conta as expectativas da mãe desde a gravidez até a filha dela, a Malu (ela detestava Maria de Lourdes), já ser capaz de decidir sobre a sua própria vida, sem precisar da mãe. É engraçado porque pelo título a gente pensa que é a Malu quem vai narrar, mas não é. Desde o início é a mãe, até o momento em que ela vê que a filha não é mais aquela sua bebêzinha dependente dela pra tudo e diz que sua filha já pode falar por si mesma. A partir daí, a Malu começa a narrar até o final. Acho que é aos 13 anos. A narrativa fica mais divertida a partir daí, se é que é possível.
A mãe narra todas aquelas situações, na maioria das vezes constrangedoras, que ela passa (e a maioria das mães também) com sua filha. Como por exemplo, a criança soltar um pum bem barulhento no elevador e a mãe brigar com a filha, mas todo mundo pensa que ela só quer disfarçar e que está jogando a culpa na criança inocente... Ou a vez em que ela acompanhou a filha num aniversário e começou a tocar as músicas do tempo da discoteca e ela começa a se esbaldar sozinha enquanto Malu tentava se atirar num poço de tanta vergonha...
A narrativa da Malu também não deixa por menos. Ela chamando a mãe de louca quando ela planejou fazer uma viagem enorme de carro só pra aproveritar a paisagem... Também tem umas situações legais, quando as duas passam a conversar sobre homens e relações. O choque da mãe quando Malu fala sobre suas ficadas que a mãe pensa que são namoros...
Fala sério, quem nunca passou por isso com sua mãe? Eu já, várias vezes, e tenho certeza que você, leitora, também. Francamente, adorei esse livro. Não vejo a hora de ler os outros dessa coleção. Fala sério! Demais!

A nota que eu dou para o livro:
5-Ótimo (uma pena que eu não possa dar 10).

27 de mai. de 2010

Desafio Literário - Maio: O noivo da minha melhor amiga (Emily Giffin)


Tema: Chick-Lit

Mês: Maio

Título: O noivo da minha melhor amiga

Autor do livro: Emily Giffin

Editora: Nova Fronteira

Nº de páginas: 120

O livro é sobre...
Rachel White é uma jovem advogada nova-iorquina, que sempre sonhou em encontrar um grande amor.
No dia do seu aniversário de 30 anos, sua melhor amiga Darcy organiza uma festa para ela, e Rachel é surpreendida por um acontecimento inesperado: nessa noite, depois de uns drinques a mais, ela acaba na cama com Dexter Thale, o bom e velho amigo de faculdade... que está noivo de Darcy. Embora acorde determinada a deixar para trás a aventura de uma noite, Rachel se assusta ao perceber que está irremediavelmente apaixonada pelo único cara do qual deveria manter distância.
Decidido a esclarecer tudo, Dex liga para Rachel no dia seguinte. Ela fica emocionada e confusa ao ouvi-lo dizer que não estava bêbado na noite anterior e que não se sente culpado por ter traído a noiva. Os telefonemas vão se intensificando e novos encontros vão sendo marcados, numa bola de neve que leva Rachel a um beco sem seída. Nem em seus sonhos mais fantasiosos ela se imaginaria numa situação dessas. A data do casamento se aproxima, e Rachel sabe que tem de fazer uma escolha: ser leal à amiga ou aos seus próprios sentimentos.
Divertido e comovente, O noivo da minha melhor amiga traz um final de grandes surpresa, vai fazer você rir e chorar, e torcer pela amizade e pelo amor verdadeiro.

Eu escolhi este livro porque...
Sem nenhum motivo específico. O título pareceu legal e gosto de triângulos amorosos.

A leitura foi...
Boa porque a história é legal.
Ruim porque tive que ler ebook.
Chata porque a "heroína" da história vive com crise de gente complexada.
A sitação é essa. Rachel transa com o noivo, Dexter, da melhor amiga, Darcy, no dia do seu aniversário. Até aí tudo bem ela se sentir péssima. Fica aquela situação constrangedora. E ela nem sabe mais o que pensar quando Dexter diz que ela estava bêbada e que ele não se arrepende. Conhecidos e amigos desde a faculdade, ele pensava que Rachel não queria saber dele e teve certeza disso quando ela o apresentou a sua melhor amiga e a garota supra-sumo, Darcy. A mais bonita, a que sempre teve tudo que quis... A partir daí, Rachel tenta fugir de Dexter, mas se dá conta de que está apaixonada por ele. Eles se amam e tem um caso. Ela começa a rememorar sua amizade com Darcy e a se perguntar porque a amiga teve sempre tudo o que quis sem esforço algum. Ela começa a se auto questionar e aqui começa a chatice: Rachel começa com umas crises de "patinho feio", se botando pra baixo enquanto levanta o moral de Darcy. Aliás, a gente logo vê que essa Darcy é muito insegura, sempre precisando da atençaõ geral, sempre querendo que alguém diga que ela é maravilhosa e tal... Só a besta da Rachel que não percebe.
Com Dexter afastado de Darcy e às vésperas do casamento, Rachel fica indecisa, sem coragem de colocá-lo na parede: ou ele cancela tudo ou eles acabam o caso (ele foi o maior canalha praticamente o livro todo, porque se ele não amava mais Darcy, devia acabar tudo). Ele decide manter o casamento e Rachel se afasta decidida a não dar mais nenhuma chance a ele (ela foi a maior sacana também). Mas no final do livro eu mudo um pouco de opinião sobre os dois. O porquê vocês só vão descobrir se lerem também.

A nota que eu dou para o livro:
4-Bom.

1 de abr. de 2010

Desafio Literário - Abril: As mentiras que os homens contam (Luis Fernando Veríssimo)

Tema: Escritor Latino-Americano

Mês: Abril

Título: As mentiras que os homens contam

Autor do livro: Luis Fernando Veríssimo

Editora: Objetiva

Nº de páginas: 166

O livro é sobre...
Quantas vezes você mente por dia? Calma, não precisa responder agora. Também não é sempre que você conta uma mentira. Só de vez em quando. Na verdade, quando você mente, é porque precisa. Para proteger o outro - e de preferência, a outra. Foi assim com a mãe, a namorada, a mulher, a sogra. Questão de sobrevivência. Tudo pelo bom convívio social, pela harmonia dentro de casa, para uma noite mais simpática com os amigos. Você só mente, no fundo, para poupar as pessoas, e sobretudo, para o bem das mulheres. Luis Fernando Verissimo, este observador bem-humorado do cotidiano brasileiro, reúne aqui um repertório divertido de histórias assim - tão indispensáveis que, de repente, viram até verdades. Depende de quem ouve. Depende de quem conta. As mentiras que os homens contam reúne crônicas do autor sobre o temas, espalhadas em vários de seus livros ou publicadas nos jornais.

Eu escolhi este livro porque...
Vi outras pessoas participantes do Desafio escolherem ele. Não sabia qual livro pesquisar para o tema do mês de abril, então...

A leitura foi...
ÓTIMA. Assim mesmo, em maiúscula. Adorei. Preciso ler mais livros do Veríssimo. Pensei, no início, que fosse livro de auto ajuda, mas me enganei muito. É um livro ótimo, que fala justamente sobre as mentiras que os homens contam. E o pior de tudo é que quando eles falam a verdade, já sabem que as mulheres, sejam esposas, mães, amantes e outras não vão acreditar. Então eles falam logo a mentira para serem perdoados. Aí as mulheres acreditam. As histórias são hilariantes, realmente tratam do cotidiano das pessoas, são impagáveis. Ri muito.

A nota que eu dou para o livro:
5-Ótimo.

31 de mar. de 2010

Desafio Literário - Março: Emma (Jane Austen)


Tema: Romance

Mês: Março

Título: Emma

Autor do livro: Jane Austen

Editora: BestSeller

Nº de páginas: 460

O livro é sobre...
Emma, uma jovem aristocrata, vive entediada em uma localidade perto de Londres em companhia de seu pai. Depois que sua governanta e confidente se casa, sua vida torna-se mais enfadonha. Até esquece seus anseios amorosos. Mas quando menos espera surge um amor.

Eu escolhi este livro porque...
Era o que faltava, dos livros de Austen, eu ler. tá certo que ainda falta Lady Susan e Amor e Amizade, mas o primeiro não tem tradução para o português e o segundo, só para o português lusitano. Enfim. Adoro Jane Austen e suas histórias. Emma está longe de ser a minha favorita, mas a história é bacana, a personagem é engraçada (quando resolve se meter arranjar marido para as outras jovens e insiste em dizer que não vai casar nunca), a narrativa é ótima, Mr. Knightley eu adorei. As situações são hilárias e até ridículas, como na vida real quando as pessoas resolvem se meter na vida amorosa dos outros.

A leitura foi...
Ótima. Como toda leitura de Austen, na minha opinião. Sou fã, mas não sou cega. Alguém pode achar que eu exagero, mas não. Adoro os romances da escritora e acho sim todos agradáveis. Alguns personagens são cativantes, outros não. O engraçado é que nesse livro eu não achei um personagem masculino que começa sendo o "mocinho" da história e vira o "vilão", como acontece em Orgulho e Preconceito (Mr. Wickham) e Razão e Sensibilidade (Mr. Willoughby). Franck Churchill não se encaixa nessa categoria, apesar do que possam achar (quem conhece a história). Jane Fairfax continua uma incógnita (não admito comparações com Lucy Steele, de Razão e Sensibilidade), e Harriet Smith eu achei meio... leza. Pronto, falei. Não entendo como uma pessoa pode se fiar na opinião de outra quando o assunto é tão sério quanto uma proposta de casamento podia ser na Inglaterra do século XVIII. Juro, não entendo. Como ela recusa Mr. Martin porque a enxerida da Emma não achava que ele seria um bom marido para Harriet. Mas no fim tudo se acerta.
Sobre esse livro, o que tenho a dizer é que: eu comecei a ler uma edição, passei por outra e terminei em uma terceira. Por que? Bom, porque a edição em português que eu tinha era em ebook, uma dessas traduções podres da internet. Só aguentei até o capítulo 5. Aí emprestei a edição em inglês do meu curso de inglês, uma coleção da Oxford, mas não li muito dele porque não ia dar tempo de terminar até o fim do mês (comecei a ler muito tarde). Por fim, mudei pra outra edição emprestada no mesmo curso e terminei hoje. Espero que os participantes do Desafio não me achem desonesta devido às informações sobre o livro que coloquei acima (foto da capa, editora, paginas...). O livro que ilustra o post é o que eu mandei buscar e a única tradução viável de Emma para o português que eu achei até hoje. Pensei que fosse chegar a tempo do Desafio, mas não. Aí tive que me virar com o ebook.

A nota que eu dou para o livro:
5-Ótimo.

24 de fev. de 2010

Desafio Literário - Fevereiro: Confissões de uma Irmã de Cinderela (Gregory Maguire)


Tema: Um livro que nos remeta aos contos de fada

Mês: Fevereiro

Título: Confissões de uma Irmã de Cinderela

Autor do livro: Gregory Maguire

Editora: José Olympio

Nº de páginas: 329

O livro é sobre...
Todos nós já ouvimos a história de Cinderela, a bela criança transformada em escrava e renascida das cinzas. Mas e suas irmãs de criação, as duas exiladas na ignomínia pela fala da amável filha de seu padrasto? Qual destino é guardado àqueles desprovidos de beleza? E que maldições acompanham a bela aparência? Contextualizada na Holanda do século XVII, "Confissões de uma Irmã de Cinderela" conta a história de Íris, uma heroína peculiar que sai das ruas de Haarlem para um estranho mundo de riqueza, artimanhas e ambição. Seu caminho cruza-se com o de Clara, a menina misteriosa e assustadoramente bonita destinada a se tornar sua irmã. Enquanto Clara se refugia nas cinzas do acolhimento da família, Íris sai em busca dos obscuros segredos de sua nova casa e da traiçoeira verdade de sua antiga vida.

Eu escolhi este livro porque...
Sinceramente, nem eu sei. Desculpem, é a verdade. Até descobrir sobre o Desafio e saber que o tema do mês de fevereiro seria “Um livro que nos remeta aos contos de fada”, eu nunca tinha ouvido falar nem do livro nem do autor. Eu tinha que escolher um livro porque queria muito participar do Desafio, então... Pesquisando no Google e também em blogs dos participantes, me deparei com essa indicação. Li a sinopse e confesso que não me chamou a atenção, mas era o único que tinha. Aí ficou.

A leitura foi...
Estranha. Interessante. Não tem absolutamente nada a ver com as histórias baseadas no conto da Cinderela que se vê por aí. Confesso que quando comecei a ler, tinha duas Cinderelas na cabeça: a da Disney e a do filme "A Nova Cinderela". Acho que por isso me decepcionou um pouco.
O livro é, de um certo modo, complexo. Gostei porque se passa na Holanda, sai do cenário europeu mais conhecido (Inglaterra, por exemplo). Descobre-se quem narra a história no final, o que para mim foi uma surpresa. Mesmo que eu suspeitasse de um personagem-narrador, jamais pensaria que fosse quem é. Tenho umas pequenas colocações acerca da história, o que eu espero que não conte a história em si. São fatos que merecem destaque. Eis alguns:
a) ainda no início da história, pensei que o príncipe aparecia. Não deixa der ser um dos “heróis românticos”, mas definitivamente não é o príncipe; b) a Cinderela vira gata borralheira por escolha própria; c) as “irmãs feias”, uma delas em especial, fazem o papel da fada madrinha e arrumam a Cinderela para o baile; d) a Cinderela sabe que é bonita, mas está longe de considerar isso uma coisa boa; d)a madrasta não parece tão má, e só depois percebe-se a verdade (mas só um pouco, já que a verdadeira maldade dela não parece ser tão certa no final).
Tudo isso me faz questionar o cerne da história, o objetivo. O que essa história quer mostrar? Que a beleza não importa? Que é um fardo pra quem tem? Que existe gente que adoraria ter, apesar do aspecto negativo da situação (porque existe esse aspecto, e o livro mostra desde o início).
Indico, apesar de ter certeza que, fora algumas citações, eu não vou ler de novo.

A nota que eu dou para o livro:
4-Bom.

31 de jan. de 2010

Desafio Literário - Janeiro: Audácia (Candace Camp)


Tema: Romance de banca

Mês: Janeiro

Neste mês, eu li: Audácia

Autor (a) do livro: Candace Camp

Editora: Harlequin Books

Nº de páginas: 123

O livro é sobre...
Uma mulher obrigada a se casar por dinheiro, para salvar a família do desastre financeiro.
Um homem apaixonado que pensa que foi enganado volta para se vingar.
A história se passa na Inglaterra do final do século XIX. O livro é bom porque mostra como os ingleses valorizam e seguem as regras de classes sociais, e mostra que essas regras não definem um bom ou mau caráter.
Angela Stanhope é a mocinha que se casa com outro obrigada, pra salvar o homem que amava. Cameron Monroe pensa que ela se casou por interesse, somente por dinheiro, e planeja se vingar. Anos depois, eles se reencontram, já adultos e com experiências diferentes. Ela, uma divorciada e enxovalhada pelo marido e pela sociedade (inglesa do final do século XIX, que não aceitava divorciadas). Ele, rico e influente nos Estados Unidos, volta para se vingar de Angela e sua família.
No decorrer da história, vemos que o amor de Cam por Angela nunca acabou, só foi ocultado pela mágoa. E que ela, apesar de nunca tê-lo esquecido, estava fechada (sentimentalmente e fisicamente) para o amor. Apesar do modo errado, Cam tenta fazer com que Angela volte a acreditar no amor e que ela pode voltar a sentir prazer com um homem. A paciência de Cam para despertar a sexualidade de sua esposa, terrivelmente maltratada no primeiro casamento, são as cenas mais bonitas. As descrições das noites de paixão que eles vivem também.
Apesar de que no meio da história o leitor, se for atencioso, já começa a suspeitar do final, é surpreendente.

Eu escolhi este livro porque...
Li a sinopse e achei interessante, o que realmente se confirmou no decorrer da leitura. Esse foi o primeiro romance de banca que eu li. Pensei que fosse me arrepender, mas não. Gostei muito.

A leitura foi...
Lenta, porque é um ebook e eu me canso demais lendo no computador. Mas como a história ficou interessante, eu não conseguia parar e continuava. Só parava quando estava com muito sono, às vezes nem assim.

A nota que eu dou para o livro: 4 (Bom)

Desafio Literário 2010

Janeiro
Audácia (Candace Camp)

Fevereiro
Confissões de uma irmã de Cinderela (Gregory Maguire)

Março
Emma (Jane Austen)

Abril
As mentiras que os homens contam (Luis Fernando Veríssimo)

Maio
O noivo da minha melhor amiga (Emily Giffin)

Junho
Fala sério, mãe! (Thalita Rebouças)

Julho
Diário da Princesa (Meg Cabot)

Agosto
Código da Vinci (Dan Brown)

Setembro
A casa das sete mulheres (Leticia Wierchowski)

Outubro
Dewey, um gato entre livros (Vicki Myron e Bret Witter)

Novembro
Ensaio sobre a cegueira (José Saramago)

Dezembro
Coração de tinta (Cornelia Funke)