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sábado, 19 de maio de 2012

PROJETO INTERNACIONAL


Olá pessoas lindas e cheirosas que me seguem e me visitam aqui nestas páginas!!!
Mais um fim de semana se inicia e desejo a todos muita diversão, muito amor no coração e um sábado cheio de satisfação!!!
Esta pessoa linda da foto é a orientadora do meu projeto de mestrado e, está fazendo parte de uma pesquisa abrangendo o Brasil e a França. É um projeto internacional baseado na globalização da cultura, sobre a circulação transatlântica dos impressos e é coordenado pelo francês Jean-Yves Mollier. Aqui no Brasil a coordenadora é uma pesquisadora da UNICAMP, Marcia Abreu.
A profa. Lucia Granja é especialista em crônicas de  Machado de Assis, com vários livros publicados sobre o assunto. Ela  foi minha professora na graduação e minha orientadora na Iniciação Cientifica. Também trabalho com as crônicas de Manuel Bandeira, desde o estágio básico que fiz na graduação.
A profa. Lucia convidou seus orientandos para fazerem parte deste grupo de estudos, inéditos aqui no Brasil. Já tivemos várias reuniões e leituras sobre o tema e, em agosto próximo, teremos um encontro com os pesquisadores franceses na UNICAMP.
Conheçam um pouco mais sobre o projeto:


"Pesquisadora do Ibilce participa de projeto sobre a globalização da cultura no século XIX
Estudo será discutido em reunião científica internacional

[17-05-2012]

Pela primeira vez, um projeto na área de Humanas ganha financiamento da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para organizar uma Escola de Estudos Avançados, reunião científica entre pesquisadores brasileiros e estrangeiros para discussão de um tema de interesse comum. E, representando a Unesp, estará a professora do Ibilce Lucia Granja, do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários, além da professora do câmpus de Assis, Tânia Regina de Luca.

Ambas desenvolvem estudos que integram o projeto A circulação transatlântica dos impressos – a globalização da cultura no século XIX, coordenado pelo docente francês Jean-Yves Mollier e pela pesquisadora da Unicamp Márcia Abreu, o qual será a base de discussão durante o evento. “Essa é uma conquista que mostra que a área de humanas também realiza pesquisas de ponta”, avalia Lucia.

Os principais objetivos do projeto são identificar e analisar as práticas culturais envolvidas nos processos de circulação dos impressos e ideias em escala transnacional – entre Inglaterra, França, Portugal e Brasil – no século XIX, analisando as apropriações dessas ideias nos quatro países, por meio da observação dos escritos e das ações dos letrados, bem como das atividades de censores, editores, impressores e livreiros.

A professora Lucia afirma que, diferente do que muitos pensam, a globalização não é um fenômeno recente. “O historiador Serge Gruzinski mostra que o fenômeno vem ocorrendo desde o século XVI, quando os europeus e, em especial, as monarquias ibéricas começaram a conectar as ‘quatro partes do mundo’”, diz. O foco desse estudo, segundo ela, é o século XIX, uma vez que, nessa época, esse processo se intensificou muito. “Como algumas razões, podemos citar o aumento do público leitor e as modificações tecnológicas”.

Inscrições
A Escola de Estudos Avançados será realizada de 20 a 24 de agosto na Unicamp. A Fapesp financia o seminário e oferece passagens e diárias para os estudantes selecionados. Cem estudantes serão contemplados com esse apoio, sendo metade deles brasileiros e metade estrangeiros. Interessados devem acessar o site http://www.espea.iel.unicamp.br/. As inscrições estão abertas até o dia 20 deste mês (domingo).

Pesquisa
No projeto, Lúcia examinará as ligações profissionais entre o livreiro e o editor e Machado de Assis (1839 - 1908), caso exemplar de escritor-jornalista no XIX. Já Tânia, da Unesp de Assis, estudará a revista A Ilustração – revista de Portugal e do Brasil, periódico editado na França por Mariano Pina."

UNESP de São José do Rio Preto/SP
Mariana Guirado


Beijos coloridos!




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sábado, 18 de fevereiro de 2012

O MONGE E O EXECUTIVO



Adoro uma boa leitura mas nem sempre tenho a oportunidade de ler o que quero. Aproveitarei estes dias de carnaval para estudar. Livros literários, muitas vezes didáticos demais não são exatamente o meu ideal de leitura, porém, dia 23 começa meu curso na pós e tenho que fazer fichamentos de um livro (em francês) que fala sobre os limites da história cultural e suas comparações de Michel Espagne. Nada que se compare a leitura de um livro como "O monge e o executivo", de James C. Hunter,  por exemplo! Este é mais um daqueles que estão na fila, esperando uma oportunidade para serem lidos... Fazer o que?!
Tenho ótimas referências sobre este livro que já está no topo como um dos mais lidos nestes últimos tempos.
Além do relato de amigas que já tiveram a oportunidade de ler, deixo aqui um resumo de cada capítulo do livro que é o meu sonho de consumo! Enjoy!!!!
PS: No ano passado foi apresentada uma pela de teatro sobre o livro, no Espaço Cultural Juca Chaves. Este ano não sei se ainda está em cartaz em algum teatro. Apesar do tempo em que foi lançado, continua sendo um dos mais lidos e comentados entre aqueles que, como eu, apreciam uma boa leitura!



"O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança

Desde o prólogo, este livro prende nossa atenção, pois escrito de um modo claro e envolvente, faz com que o leitor passe a refletir sobre suas ações e, com isso, compreenda melhor a própria vida.

No capítulo 1, o autor preocupa-se com as definições de poder, autoridade e limites, fazendo com que o grupo que está trabalhando com o Simeão, personagem criado pelo autor para ser o responsável pela aventura de rever conceitos em cinco outros personagens, construa, a partir do diálogo, suas próprias apreensões sobre os temas. Ouvir, estar atento ao que se passa é um dos aspectos principais do líder, além dos aspectos morais e éticos.

Ao exercício da liderança é preciso tomar decisões pessoais e aplicar princípios, pois existe uma diferença entre liderança e gerência: na liderança o líder lidera pessoas enquanto na gerência o gerente gerencia coisas.

O líder influencia os outros, faz com que a energia se mova e que com a sinergia o encontro entre pessoas aconteça de fato. Para o autor, é a qualidade de caráter de cada pessoa que faz a importância dos relacionamentos, pois ao trabalhar com pessoas o que deve ser objetivado é a tarefa a ser realizada sem desprezar os relacionamentos.

Neste sentido, liderança é executar as tarefas enquanto se constrói em relacionamentos, que sejam frutos de relações saudáveis, onde as necessidades legítimas sejam trabalhadas como princípio de qualidade de caráter e os comportamentos habituais sejam escolhidos num esforço de relacionamento que, para ser bem sucedido, é obtido a partir da confiança.

Pensamentos e emoções, ações e responsabilidades caminham juntas quando se busca uma maior qualidade nas relações.

No capítulo 2, intitulado “O velho paradigma” a discussão perpassa, inicialmente, sobre a importância de sermos bons ouvintes, mostrando-nos que interromper as pessoas no meio de uma frase é enviar algumas mensagens negativas, o que demonstra que estamos com a cabeça ocupada com a resposta, mesmo sem prestar muita atenção no que o outro diz. O autor chama a nossa atenção para o fato de que se não se ouve realmente, não se valoriza a opinião alheia.

Ressalta que os sentimentos de respeito são essenciais para que se lidere um determinado grupo e que no inconsciente e nos sonhos existem muitas riquezas. Na voz de Simeão, o autor nos relembra que não são as coisas materiais que trazem alegria na vida e que os maiores prazeres da vida são totalmente grátis.

Interessante o modo que ele explica o que é paradigma, percebido com um filtro através do qual o nosso pensar chega às decisões. Demonstra a necessidade de desafiarmos nossos paradigmas à compreensão do mundo exterior e de suas noções sobre o que é progresso. Para tanto, também demonstra na página 47 o estilo piramidal de administração, concebido com um velho paradigma, que precisa ser modificado para a melhoria dos processos de liderança. No novo paradigma, a tarefa maior é remover obstáculos enquanto no velho paradigma colocar obstáculos parecia ser o essencial.

Para o autor, um líder é alguém que identifica e satisfaz as necessidades legítimas de seus liderados e, para tanto, necessário é saber o significado e o sentido do verbo servir, pois para liderar é preciso servir, com limites, responsabilidades e estímulos para se tornarem melhores, percebendo as diferenças entre necessidades e vontade e com uma forte dosagem de flexibilidade.

Na voz de uma outra personagem, o autor trás a hierarquia das necessidades humanas de Abraham Maslow, psicólogo experimental e professor de Psicologia na Universidade de Brandeis, que apresenta os cinco níveis de necessidades.
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