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quarta-feira, março 21, 2018

DIA MUNDIAL DA POESIA

P'ra celebrar este dia
vou pintar um sol radioso,
amarelo e gracioso,
prendê-lo com um cordel
e pendurá-lo à janela
p'ra me inspirar todo o dia,
enquanto busco as palavras
que voam por aí à solta
e vou alinhar num papel,
de maneira desenvolta,
em forma de poesia!

Falarão de muitas coisas...
De risos e gargalhadas,
de tristezas e lamentos,
de noites de amor, intensas,
de momentos de paixão
e dias de desalento.
Horas de pura emoção,
de beijos leves de amor,
de uma doçura envolvente...

Depois de bem arrumadas,
ao sabor da inspiração,
as palavras encontradas
falarão do meu sentir
em dia de celebração!

Imagem colhida na net.

segunda-feira, setembro 21, 2015

A VIDA INTEIRA



Relembrando...

NAS CURVAS DO POEMA

Nas curvas do poema,
o amor insinua-se como a luz da lua
e desliza nas palavras
até chegar ao novo verso,
que por ser novo se entrega por inteiro
nas mãos do poeta controverso,
que ora o enfeita com as cores da aurora,
ora o faz triste,
como uma manhã de nevoeiro.

Nas curvas do poema
cabem palavras como o azul do mar
e o barco verde que o navega,
cabem o céu e os pássaro que lá moram, 
também a luz do sol que nos aquece,
o rio que lava a terra da desgraça,
a noite negra que antecede o dia,
o vento que sopra e nos devassa,
a mulher que chora, porque a vida a ludibria
e a flor que morre, para que o fruto nasça.

Nas curvas do poema
cabe a vida inteira,
a tua e a minha
e também aquela 
que estiver à beira.

Imagem colhida na net

quinta-feira, maio 15, 2014

NA TUA BOCA




Na tua boca adivinho
Tudo aquilo que não digo:
Amor, amar, água, pão,
Beijos, rosas e rios,
Leito, riso, esplendor,
Um cais, um barco
E o nosso amor.

No teu peito, um coração.
No meu, uma nascente
Onde a loucura mora
E o sol empalidece,
Onde a vida se renova
E a palavra amadurece
Como criança inocente.

Tu e eu somos só um,
Somos chão e somos mar,
A luz branca duma lua,
Somos voz duma guitarra,
No aconchego de uma ilha,
Somos rio que se desgarra
Num caudal de maravilha.


Foto encontrada na net 

quinta-feira, novembro 10, 2011

AMARGURA




Canção amarga

Que importa o gesto não ser bem
o gesto grácil que terias?
- Importa amar, sem ver a quem...
Ser mau ou bom, conforme os dias.

Agora, tu, só entrevista,
quantas imagens me trouxeste!
Mas é preciso que eu resista
e não acorde um sonho agreste.

Que passes tu! Por mim, bem sei
que hei-de aceitar o que vier,
pois tarde ou cedo deverei
de sonho e pasmo apodrecer.

Que importa o gesto não ser bem
o gesto grácil que terias?
- Importa amar, sem ver a quem...
Ser infeliz, todos os dias!

David Mourão-Ferreira in "A Secreta viagem"


Imagem colhida na net

quarta-feira, outubro 27, 2010

ROSEIRAL


                                Foi para ti que criei as rosas.

                                  Foi para ti que lhes dei perfume.

                                 Para ti rasguei ribeiros

                                  e dei às romãs a cor do lume.
          
Eugénio de Andrade



segunda-feira, agosto 09, 2010



A amizade é um amor que nunca morre.

                                 Mário Quintana


                               Imagem encontrada na net

domingo, maio 10, 2009

PONTO FINAL


Deparei com um ponto final
Pequenino mas real
Bem desenhado
E nada circunstancial.
Estava lá
Cortando ao meio o dia
Olhando-me nos olhos
Sem temor
E sem qualquer pudor.
Incrédula, encarei
Mas na minha mão
Um leve tremor fazia adivinhar
Que não era total a firmeza
Com que sustentava o seu olhar.
Já passei por muitos pontos,
Alguns até com vírgulas,
Pontos de interrogação,
Mas um ponto final?
É algo que intimida,
Porque a sua precisão
Pode significar o fim
De um simples dia de Verão,
De uma valsa,
De um amor
Ou do percurso harmonioso de uma vida.

Fotografia de Aline Casassa (tirada da net)

quarta-feira, abril 29, 2009

VAGA-LUME


VAGA-LUME

Dói-me a pele
No lugar onde a saudade
Lembra o toque do teu beijo,
Dói-me a dor de te não ter,
Bem guardado
No casulo do meu peito,
Dói-me a lembrança
Que o tempo teima em manter,
Dum amor feito de lume
E de ternura vestido
Que se perdeu num queixume
Mas que teima em ocupar
O meu vazio desmedido,
Como a luz dum vaga-lume.

Fotografia de Sónia Cristina Carvalho (Olhares)

segunda-feira, agosto 25, 2008

FRAGILIDADES

Amo a v ida,
ainda que frágil.
Agnalda

Rosas

Rosas
Especialmente para ti, amigo visitante

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