Frente a este mar
que a meus pés se enrola
no mais doce marulhar,
os meus olhos azulam-se
de tanto o contemplar,
e sonho que sou pássaro.
Solto os medos
que me impediam de voar,
abro os braços
e sem temer a queda,
voo por entre
os sons do vento
que me sustenta e leva,
ao ritmo do acaso,
por esse infinito azul
que confunde o céu e
o mar.
Sinto a areia mais dura
e um desejo que perdura
de manhã, ao acordar.
Foto encontrada na net.