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terça-feira, 8 de março de 2011

" DIA INTERNACIONAL DA MULHER - BLOGAGEM COLETIVA AMAZÔNIA E SEUS POVOS "

Hoje, 08 de março,  comemora-se o DIA INTERNACIONAL DA MULHER  e o seu  valor é deveras abrangente, não se resume apenas no fato de ser ela a precursora da família. Envolve todos os ânseios do ser humano e para homenagear a todas escolhi falar sobre a mulher do Amazonas que carrega dentro de si uma história que é conhecida e admirada em todo nosso Planeta.

"A natureza feminina é complexa e rica,
é mãe natureza, é mulher fortaleza."
 (Luis Alves )




Foto e texto retirada do Flickr
 
Guerreiras Amazonas - A Lenda das Icamiabas

"Conta a lenda que, há muito tempo, na Floresta Amazônica, existiu uma tribo indígena da grande nação “Tupi”, constituída unicamente de belas mulheres, livres e independentes, sem maridos, excelentes arqueiras e bravas guerreiras na defesa de sua gente, da floresta e de suas riquezas: as “Icamiabas “.

Em noites de lua cheia, as “ Icamiabas” faziam uma cerimônia sagrada para a Deusa “ Iacy” , a mãe-lua, no lago “ Iacy-uaruá” , que quer dizer "Espelho da Lua".

Para esse ritual sagrado eram convidados os indígenas “Guacaris”, vizinhos e amantes das belas guerreiras. Próximo à meia-noite, caminhavam, em procissão, pelas matas amazônicas, trazendo aos ombros potes cheios de perfumes - ervas e raízes cheirosas - que eram, então, despejados no lago, purificando-o e tornando-o sagrado para a cerimônia em honra de ” Iacy.”

Após o ritual amoroso com os “guacaris”, sob as bençãos da deusa-lua, as amantes guerreiras mergulhavam nas águas purificadas do lago e buscavam no fundo um barro, com o qual moldavam um amuleto, " o muiraquitã ", em diversas formas: rãs, tartarugas, peixes entre outros. A mais famosa era em forma de rã, de cor verde, que era presenteada por cada amante ao seu amado, como amuleto de sorte, fertilidade e proteção da divindade lunar.

Diz a lenda que o fruto desse encontro amoroso, quando menino ficava sob proteção do pai; se menina fosse, seria educada pela mãe segundo as tradições ancestrais das “ Icamiabas”. 



O Mito das Amazonas

Segundo a lenda, mulheres brancas, guerreiras, que habitam as margens do Rio Amazonas. O primeiro relato conhecido, escrito por Frei Gaspar de Carvajal, nos idos de 1541, na foz do Rio Jamundá: "Estas mulheres são muito alvas, com o cabelo muito comprido, nuas em pêlo, tapadas as suas vergonhas, com seus arcos e flechas nas mãos, fazendo tanta guerra como dez índios."


Com beleza brutal e graça selvagem as Amazonas talharam sua indelével marca de um lado a outro do mundo antigo. Por milhares de anos essa raça de mulheres guerreiras permaneceu uma lenda, uma ficção que vai além do alcance da ciência. Mas agora os pesquisadores não têm mais tanta certeza, essas antigas guerreiras podem não só ter existido como sua linhagem pode ainda estar viva, deixando a cargo da ciência desvendar esse surpreendente enigma da morte


Foto e texto retirados daqui
 As mulheres artesãs distribuindo o seu talento

São muitas mulheres. Todas juntas tecendo nos estados do Amazonas, Bahia, Pernambuco, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraíba, Pará e Piauí.
" As mulheres são como as águas crescem quando se encontram"

Foto e texto retirada do Flickr
 Mulheres ribeirinhas

Os chamados 'ribeirinhos' são homens, mulheres, jovens e crianças que nascem, vivem e se criam à beira dos rios da Amazônia, são chamados por alguns de 'cabloco'.
A maioria é predominantemente de ascendência indígena, porém, alguns são miscigenados com nordestinos vindo, principalmente, dos Estados do Maranhão e do Ceará, por ocasião do ciclo da borracha. Moram em cabanas humildes, geralmente palafitas e vivem da pesca de subsistência.
Muitos vivem em situação precária e é muito comum se aproximarem dos navios e embarcações que navegam pelo imenso Amazonas para pedir alimentos.
Homenagem às mulheres ribeirinhas do Amazonas.


E para fechar com chave de ouro a homenagem ao Dia da Mulher mostro uma foto da amiga Bia Jubiart com sua amiga Apinayé ,  Helena, moradora da aldeia Botica, localizada em Tocantinópolis TO, artesã também que  faz lindas pulseiras trançadas com sementes de tiririca. Para saber mais é só  fazer uma visita ao cantinho da Jubiart.



BLOGAGEM COLETIVA PELO NIVER DA JUBIART







A nossa querida, linda  e talentosa amiga Bia do blog JUBIART  promoveu essa Coletiva  ( como ela diz foi animada pelos Amigos ) com um tema tão brasileiro sobre a região da AMAZÔNIA que é um dos mais preciosos patrimônios ecológicos do planeta. Pesquisar sobre esse tema foi emocionante me levando a lugares enriquecedores e a conhecer povos que cultivam seus costumes, linguagens e culturas.

" AMAZÔNIA E SEUS POVOS "

A Amazônia é a maior reserva natural do planeta e é ela quem proporciona o equilíbrio ambiental do mundo. Contudo, mesmo com tanta relevância, ela vem sofrendo sérios problemas como: desmatamento de suas árvores, caça e pesca causadoras de extinção de inúmeras espécies de animais, além de muita disputa de terra. Tudo isso ameaça a sobrevivência da floresta e vem impedindo que seus recursos sejam utilizados de forma correta para o bem de todos.

Gente, isso é coisa séria, nós não podemos fechar os olhos para uma situação que tem comprometido o nosso futuro. Nós, nos preocupamos de verdade com a preservação do meio ambiente e sabemos o quanto a Amazônia deve ser protegida.

Devemos manter a sua sustentabilidade que é a atividade econômica, social e ambiental que se preocupa com o futuro. O desenvolvimento sustentável é aquele que aproveita as necessidades do presente, preservando o meio ambiente, sem comprometer ou prejudicar as gerações futuras, para que elas possam usufruir dos mesmos recursos.



Como aclama a Carta da Terra, aprovada em 2000 em Paris, nossa união deve gerar uma “sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz”.

Seu texto não exclui nosso dever de prevenir os danos ao meio ambiente, mas isso não vem dissociado da proteção dos direitos humanos. Defende o acesso de cada ser humano à educação e aos recursos que lhe assegurarem uma condição de vida sustentável, além de proporcionar segurança coletiva àqueles que não são capazes de se manter por conta própria. Ainda coloca em pauta a defesa do direito à água potável, aos solos não contaminados e ao saneamento seguro – só para citar alguns aspectos – disponibilizando recursos nacionais e internacionais demandados.

Resta-nos, em síntese, ter a consciência de que tão importante quanto a temática atual das mudanças climáticas, é a condição de vida de milhares de pessoas da Amazônia brasileira e a ocupação inteligente dessa mesma região. Reunindo esforços, a população civil poderá fazer diferença rumo ao progresso, cobrando do governo e unindo-se às lideranças em geral, em prol de um país que realmente seja digno de ser chamado Um País de Todos. Políticas públicas remanejadas com zelo e eficiência permitirão um desenvolvimento da nação aliado ao bom uso do meio ambiente, permitindo ao Brasil dignamente se orgulhar de sua situação nacional diante das temáticas mais efervescentes atualmente na mídia e no mundo.



Fazer turismo na Amazônia é sempre uma aventura. Seja nas ilhas, nas praias ou no meio da selva. A emoção está em todo lugar.

A Amazônia, que, historicamente, sempre esteve associada á natureza, constitui-se numa das últimas reservas mundiais de recursos naturais e florestais e um dos ecossistemas mais ricos e preservados do planeta, especialmente por sua biodiversidade.
A Amazônia é a maior floresta do mundo, representando 35 % de toda as florestas do mundo. É considerada também uma das mais antigas coberturas florestais, permanecendo estabilizada a cerca de 100 milhões de anos.
O rio Amazonas é o maior e mais largo rio do mundo e o principal responsável pelo desenvolvimento da floresta Amazônica. O volume de suas águas representa 20 % de toda a água presente nos rios do planeta. 


Embora muito já tenha se falado sobre a construção da hidrelétrica de Belo Monte, planejada para ser erguida na Volta Grande do Rio Xingu, no Pará, nada parece barrar as pretensões do governo federal. Sabe-se que para gerar os prometidos 11 mil MW de energia, a usina vai desviar um trecho de 100 quilômetros do rio Xingu, prejudicando povos indígenas, agricultores familiares, extrativistas e ribeirinhos.

Clique na imagem acima e leia o texto da Beth Lilás do blog "Mãe Gaia"



A Amazônia é um dos poucos redutos do planeta onde ainda vivem povos humanos primitivos. As dezenas de tribos ainda existentes espalham-se em territórios dentro da mata, mantendo seus próprios costumes, linguagens e culturas, inalterados por milhares de anos.
Antropólogos acreditam que ainda existam povos primitivos desconhecidos, vivendo nas regiões mais inóspitas e inacessíveis.


Fontes linkadas nas imagens

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