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Um pouquinho da metade das férias no Brasil

 Arará azul - Interior de Goiás
 Corujinha na beira da estrada.
 Os periquitos que se alimentam na varanda do apartamento de meu irnão em Brasília
Uma Saracura desfilando pelo sítio - Interior de Goiás.

Olá gente querida do meu coração! Estou com muita saudade de todos vocês!

No último post, eu avisei que seria uma pequena pausa antes de sair de férias. Portanto, não foi bem assim que aconteceu. Assim que cheguei na minha casa, no Rio de Janeiro, já tive o primeiro problema burocrático. O meu telefone estava mudo há uma semana, e nada de internet. Resumindo a história pra não cansar muito, eu cancelei minha linha de mais de vinte anos da Operadora Oi e fiz outro plano com a NetVirtua. Essa ladainha durou duas semanas, o que me impediu de interagir.

No Rio de Janeiro, foi muito bom o encontro com a família e amigos. Apesar de estranhar o calor, o barulho e a falta de segurança, tudo se compensou em cada abraço. Participei também, de dois encontros com blogueiras, cujas fotos, mostro aqui, quando voltar à Nova Zelândia.

Fui à Brasília, onde encontrei passei alguns dias com parte de minha família, e tive um reencontro especial que vocês podem ver aqui.

De Brasília, fui à Goiás com meu irmão. E, por gostar muito de roça, foi o lugar que mais curti, apesar de ter acontecido um pequeno acidente comigo. Risos. Eu virei cambalhota na rede de descanso. Hahahahaha. Podem rir. Não sei explicar o que aconteceu. Só sei que caí estabacada no chão, e bati com a cabeça e as costas. Senti muita dor, o que me impediu de dormir por várias noites. Mas, agora está tudo bem.

Nesse momento, escrevo do Espírito Santo onde estou na cada de meus pais. Cheguei muito cansada aqui, mas noite passada, dormi muito bem, e hoje, sinto-me bem e quase sem dor.

Como vocês sabem, eu gosto mesmo e de lugares calmos. Não tirei fotos nas áreas urbanas, pois o que mais me recomendam é para ter cuidado com minha segurança. Não dá pra ficar exibindo celular e câmeras fotográficas. Infelizmente, foi essa realidade que encontrei, por onde passei.

Só tenho mais duas semanas de férias. Volto ao Rio, e de lá, embarco de volta para a Nova Zelândia. De qualquer forma, até aqui, já valeu muito a pena, e claro, vou levar muita saudade em minha bagagem.

Um grande abraço cheinho de saudades!

Teleférico do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro + ética + agradecimento

Uma das estações
De longe
Por dentro.
Visão geral.
Outra estação.

Fotos do Teleférico do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro.


Confesso pra vocês que estou com muita vontade de acabar de postar as fotos de minha viagem ao Brasil, por vários motivos: todas as vezes que vejo as fotos, principalmente as lá da Minas Gerais, dá uma dorzinha no peito de tanta saudade.
Outro, é que eu mesma já estou achando repetitivo e demorado à conclusão dessas postagens e assuntos. Risos

Bem, essas fotos não foram tiradas por mim, mas pelo meu  fotógrafo preferido, que é meu irmão, numa visita a trabalho no local. Além de ele possuir uma boa câmera, tem uma paciência enorme pra focar etc. Dom que eu realmente não tenho. Risos

Não estou colocando mais marca d'água nas fotos. Isso de nada adianta, pois existem vários programas que podem cortar as fotos e retirar a marca.
Não me importo de forma alguma que minhas fotos sejam usadas, muito pelo contrário. Estamos aqui para partilhar. Se fosse ao contrário, não teria sentido.
Chato é quando vemos nossas fotos em outros blogs, com trabalho feito por nossas mãos, e não nos é dado os devidos créditos.
Nesse caso, eu prefiro errar por excesso, e sempre comento de onde vêm as inspirações, e principalmente a origem das imagens.

No caso dessas fotos acima, não me preocupo, pois elas têm direitos autorais, e se forem usadas de maneira incorreta, é fácil de serem localizadas. Não sei como isso funciona, nem vou me aprofundar.

Estou comentando isso, porque vi fotos minhas de trabalhos feitos por minhas mãos em um blog estrangeiro, sem me dar os devidos créditos da imagem.

Na verdade, fiquei até feliz em ver meu trabalho lá, e olha que ficaram bonitos, eu nem sabia que tinham ficado tão lindos assim. Risos Será que nos outros blogs os nossos trabalhos ficam mais chiques?

Acredito que a pessoa não tenha conhecimento de algumas éticas da blogosfera, e assim que perceber o engano irá postar o meu link, e eu vou ficar muito feliz e agradecida.

Votando a falar do assunto do post. Pra quem não conhece, esse é o teleférico do Complexo do Alemão no Rio de Janeiro. Eu, não andei nele ainda. Estive bem próximo, mas realmente não tive vontade.

Quando cheguei ao Brasil, no aeroporto do Galeão, era noite, e não deu pra eu ver lá de cima, mas quando estava indo pra casa, vi o teleférico iluminado. É uma imagem linda de ser ver. Fiquei emocionada. Afinal, eu estava na minha Pátria e na minha cidade.

Se vocês quiserem maiores informações sobre o assunto é só clicar no link da Supervia.


Recebi uma homenagem muito linda e emocionante, da nossa amiga Lú Klein.
Em nossas conversas por e-mail, eu disse pra ela que não precisava mencionar no blog. Ela não me obedeceu, e foi além. Fez um lindo post em minha homenagem.
Muito obrigada Lúcia pela homenagem, e a todos vocês que passaram por lá e deixaram tantos carinhos nos comentários. Pra quem não viu, é só clicar aqui.

São essas coisas que nos incentivam e nos dão forças pra continuar diante de tantas adversidades.

Aniversário da tia Dorcas + Coisas do sítio + Dia Internacional da Mulher


O sítio visto de cima em nossa caminhada.

Essa é a minha tia Dorcas, irmã mais nova de minha mãe. Hoje, ela completa mais um ano de vida.
E nada melhor que lembrar esse dia mostrando as imagens do sítio dela, onde passei um dia muito agradável.
Nossa vontade era de ficar mais tempo juntos, mas a minha correria foi tanta nessa viagem, que não foi possível.

Cheguei bem cedo, aproveitando a minha caminhada matinal. Tomei café da manhã, conversamos o tempo inteiro enquanto ela preparava um delicioso franguinho caipira para o almoço. 

Na parte da tarde, a prosa foi na varanda, onde eu muito folgada fiquei na rede, e ela e Daniel sentados nos banquinhos.

Enquanto conversávamos, ela já preparava a papa de milho verde para o lanche da tarde.


Enquanto isso, tio Haroldo estava colhendo aipim, e milho verde. Vejam a quantidade de aipim que ele colheu em poucos minutos. É bom demais comer aipim fresquinho. Aqui na NZ, eu compro congelado. Quebra um galho, mas não se compara o sabor. Risos

Eu, como adoro cheiro de curral, não perdi a oportunidade de fazer uma visita. E, logo depois foi o momento de tratar dos peixinhos do lago que fica em frente à casa.

E os peixinhos são especiais. Eles são de estimação. Assistam ao vídeo pra vocês entenderem o que estou contando. Risos


O sítio é maravilhoso, a hospitalidade e carinho maior ainda. Mas eu quero deixar aqui, os meus sinceros desejos de Feliz Aniversário pra tia Dorcas, que é uma pessoa muito especial pra mim.
Que Deus continue lhe abençoado ricamente, e lhe dando muita saúde e força.

Ela e meu tio também estão completando esse mês, cinquenta anos de casados, e meu primos, filho e nora deles, estão completando vinte e cinco anos de casados. É lindo demais. Bodas de Ouro e de Prata, sendo comemorados em família. São bênçãos dos céus.

Não vou estar presente nessa festa fisicamente, mas com certeza, meu coração estará lá. Meus pais, meu irmão e minha filha Vivian vão levar um pouco de mim, e estarão me representando.
Assim que receber as fotos da festa, eu as publico aqui.

Feliz aniversário, parabéns pelas bodas de ouro e prata em família, e pelo dia Internacional da Mulher para todas nós!

Coisas gostosas da roça - Requeijão caseiro + hibiscos


Ainda tenho muitas fotos pra postar da minha viagem, só falta tempo pra organizar as fotos e as postagens.
Como vou ficar com meu horário tomado a partir da próxima semana, vou tentar terminar o mais rápido possível.

E, apesar de sentir uma saudade boa ao ver as fotos, em alguns momentos, dá um sobe e desce que não há coração que aguente. Risos

Essa foi umas coisas boas que aconteceram conosco lá na roça, sem termos combinado nada. Eu e Daniel saímos cedo de casa. Fui caminhando e ele montado na nossa éguinha Princesa.

Na volta, paramos na casa da tia Luzia, que é essa pessoa que eu amo de paixão e vocês podem ver nessa foto. Ela é esposa de meu tio Onias, o irmão mais velho da mamãe que faleceu depois que vim morar aqui na NZ. Ela faz parte de momentos muito felizes e inesquecíveis de minha vida.

Chegando lá, estava ela preparando um requeijão caseiro. Ela não mora mais nesse sítio, mora em Belo Horizonte, e quando vai pra lá prepara essas coisas gostosas. Sorte nossa que estávamos só de passagem. Risos

Na foto nº 01 e 02, ela estava cozinhando o requeijão no fogão à lenha. E a coisa mais gostosa é comer quentinho do jeito que o Daniel está comendo na foto nº 03. Depois ela coloca no prato, como na foto nº 04.
Ele fica durinho, e não como os requeijões que costumamos comer nas cidades. Aliás, não sei por que eles deram esse nome. Dever ser pra diferenciar do modo de preparar o queijo, e o gosto é diferente.
Sei que é gostoso demais. Como dizem por lá: o trem é bão demais!

Não deu tempo de pegar a receita. Eu estava muito ocupada comendo e proseando. Risos


E não tinha como passar despercebidos os Hibiscos da tia Luzia.
Na minha opinião o vermelho é o mais belo.

Sei que estou atrasada com minhas visitas e comentários dessa semana, mas pretendo fazer isso amanhã, que é meu dia de folga.
Dei uma olhadinha no painel e verifiquei que tem muita coisa boa pra ler e ver. Já já eu chegou cantinho de vocês.

Doces lembranças


Sede da fazenda. Quadro pintando por uma prima há alguns anos atrás.
 Gustavo (short azul) com pouco mais de dois anos pilotando a carroça.
Hoje, com 12 anos
Em 2012, com Daniel cavalgando em frente a sede.

Seção nostalgia por aqui novamente. Já faz quase um mês que cheguei aqui, mas as lembranças dos momentos que vivi no Brasil, ainda estão muito presentes.

Há mais ou menos uns quatro dias, eu venho me sentindo muito indisposta. Isso, sem nenhum motivo aparente. E isso tem me afastado um pouco das telas do computador.

Estão acontecendo algumas mudanças na minha rotina por aqui, com relação a trabalho e escola. Sendo assim, acho que isso está mexendo um pouco com meu metabolismo, sei lá, deve ser. Risos

Olhando as fotos da viagem à Minas Gerais, eu me deparei com as fotos da sede da fazenda que era de meus avós paternos.
Após a morte de minha avó, a fazenda foi dividida para os filhos como herança. Essa parte da sede ficou pra um tio, dono do sítio que já mostrei aqui, no post da pamonha.

Essa casa me trás as melhores lembranças de minha vida. Era nela que tudo acontecia. Tudo era centralizado lá. 
Quando a casa estava cheia de filhos, netos, bisnetos, tataranetos etc., era como se o lugar estivesse em festa. Aos Domingos acontecia um almoço especial, aonde vinham todos os tios, primos, a parentada toda, como eles costumam dizer por lá. Nossos dias eram cheios de alegrias. 

Após o falecimento de meu avô, isso  ainda perdurou por vários anos. Minha avó fez questão de que tudo continuasse como antes. Minhas tias queridas e minha mãe passaram a fazer uma escala para nunca deixar minha avó sozinha, até porque ela precisa de cuidados com relação à idade.
Ela morreu lúcida, com 100 anos, 5 meses e 8 dias de vida.  Foi esse o tempo que o Senhor a emprestou pra alegrar as nossas vidas.
Nossa última foto.
Era assim que eu ficava em volta dela, que gostava de muito carinho.


No momento, como já citei, a casa pertence a um dos tios, que colocou um casal pra morar lá. E foi isso que me alegrou. Na última vez que estive lá meses antes de eu vir morar na NZ, a casa estava fechada, e ninguém estava morando nela. Mesmo assim, eu fiz questão de dormir lá pra matar a saudade do cantinho de minha avó.

Dessa vez, a casa tinha vida. A Rosa a  moça que está morando lá, deixou tudo como era antes a pedido de meu tio. Os quadros na parede, as fotos, os móveis etc., Tudo da mesma forma que era enquanto minha avó querida vivia nela.
A Rosa plantou uma horta, um jardim na frente da casa, assim como minha avó gostava. Tinha galinhas no quintal, e alguns bezerros pastando ao lado. Parecia que tudo estava como antes. E estava mesmo.
Pelo menos nas minhas doces lembranças.

Se for da vontade de Deus, será nas terras dessa fazenda que vou passar o resto de meus dias. Essa é a vontade de meu coração.

Olha a pamonha! Coisas do meu Brasil.

 Preparando a palha para o enchimento.
 Algumas já começando a cozinhar.
No tacho e no fogão a lenha.
Ih.. já encheu uma baciona. (bacia grande) Rs

Gente, eu gosto demais de milho e dos derivados dele. 
 Ao chegar lá no sítio dos tios Celso e Olga, em Resplendor, nas bandas de Minas Gerais, ela, e mais duas amigas estavam preparando as pamonhas com muito carinho.

Elas não sabiam que eu estava indo, mas parece que adivinharam. Eu, como uma blogueira, que mesmo de férias não deixei de ser, saí clicando. Risos

E pra completar, só mesmo uma prosa muito boa na varanda, comendo pamonha quentinha.
Eita trem bão sô!


Essa receita não é da tia Olga. Encontrei na internet, mas é mais ou menos isso. Existem várias formas de preparo e recheio.
Em alguns casos, usa-se a folha de bananeira, no lugar da palha de milho.




Pamonha Salgada

Ingredientes

12 espigas de milho
1 xícara (chá) de leite
2 colheres (chá) de sal
4 colheres (sopa) de queijo minas curado ralado
1 colher (sopa) de margarina
1/2 colher (chá) de açúcar

Modo de preparo

Retire a palha do milho com cuidado, reservando para embalar a pamonha.
Retire o milho da espiga rente ao sabugo com uma faca afiada.
Bata no liquidificador, aos poucos, colocando o leite.
Passe por uma peneira, apertando bem, e despreze a sobra da peneira.
Adicione o sal, o queijo, a margarina, o açúcar e misture com uma colher.

Reserve

Limpe bem a palha e cozinhe em água fervente por 10 minutos.
Escorra e passe pela água gelada.
Sobreponha duas palhas de milho em cruz, e com cuidado, encha a cavidade com aproximadamente, 1 xícara de chá do creme reservado.
Dobre como se fosse um embrulho, fechando as pontas para dentro.
Amarre com um barbante culinário ou uma tira de palha e cozinhe em água fervente por 1 hora.
Escorra e sirva morna ou em temperatura ambiente.
Rendimento: 12 unidades

Fonte da Receita. 

Depois eu vou mostrar a papa de milho, que é minha preferida.
Ai ai, ainda vou morar na roça! 

Muito obrigada a todos pelo carinho e lindas palavras sobre o falecimento do pequeno Miguel.  Foram muito confortáveis ao meu coração, e assim que puder, vou transmiti-las a família.

Passeando em outra roça- Cantagalo-RJ

 Ele não está nem com um pouquinho de medo dos bezerrinhos. 
E a vovó Lucinha não tem medo do tourão. Rs
 E trata das criações. (assim que eles falam na roça).
 E monta na mulinha com a ajuda do tio Milton.
Fátima lavando a taioba para o nosso almoço.
E na caminhada do final da tarde, nós curtimos essa linda paisagem.
A tia Maria e o Luciano quase na hora da partida. Acho que eles não estavam com vontade de ir embora. Rs

Não fiz os posts pela sequência da viagem. Isso por causa das inúmeras fotos que tirei e não ficaram boas.
Estou tentando resgatar as melhores pra mostrar aqui.

Essa viagem foi á ultima que fiz na minha viagem ao Brasil. Esse lugar chama-se Cantagalo e fica no Estado do Rio de Janeiro. Um lugar que também vivi lindos momentos em minha vida. Hoje em dia, meus netos estão podendo viver um pouco daquilo que vivi por lá.
Dessa vez, levei o Luciano, meu neto mais novo. Ele está com cinco anos e já vai fazer 6 anos no mês de Março.

Foi muito bom passar alguns dias com ele. Na verdade, mesmo quando eu morava no Brasil, não tínhamos uma convivência diária, e muitas vezes nem semanal. Quando vim morar na Nova Zelândia, ele estava com três anos de idade. Ficamos dois anos e meio sem nos ver.
Nesse período, nos falamos por telefone, ou nos víamos na  webcam. E lembro-me que um dia, ele começou a pular atrás da mãe dele, em cima da cama. Queria mostrar que já estava crescidinho e sabia fazer bagunça.

Mesmo assim, ele foi comigo, minha tia Maria, Tio Milton e a esposa Fátima, sem a mãe.
Achei que ele fosse estranhar em alguns momentos, só que me enganei. Ele se comportou muito bem, como se nosso convívio nunca tivesse sido à distância.

E como eu já comentei aqui, em um dos posts sobre a viagem, todos os meus netos gostam de roça e animais, assim como eu. Deve ser por isso, que apesar deles terem uma avó que mora do outro lado do mundo, eles me amam, e também são muito amados por mim.

A nossa presença na vida de qualquer pessoa, não depende só da presença física ou do convívio diário. A nossa presença  na vida de uma pessoa depende da quantidade de amor que espalhamos à nossa volta.

Esse amor que recebi desses meus tios que vocês estão vendo nas fotos, é espalhado de geração em geração.

Um abençoado final de semana!

A casinhas dos meus sonhos - Coisas que vi por onde passei


Por um bom tempo eu vou postar imagens de minha viagem ao Brasil. A minha câmera fotográfica, que já havia apresentando alguns problemas, e me deixado na mão em alguns momentos, eu consertei e dei pro Daniel. Assim que tiver uma promoção por aqui, eu compro outra.

Nas minhas andanças nas estradas, fui visitar um sítio de um amigo. No caminho, eu vi várias imagens que me encantaram e me chamaram à atenção. Parei algumas vezes, afinal, blogueira vê as coisas de longe, e quer logo fotografar. Risos

Quem me acompanha há mais tempo, já sabe de minhas histórias, mas quem não sabe, eu vou repetir.
Moro na Nova Zelândia por opção. Na casa que eu moro, que não é minha, eu não posso mudar muitas coisas.
No Brasil, eu tenho um pequeno apartamento, ondem moram minha filha mais nova a Patrícia, e meu neto Luiz Gustavo.
Nesses dois anos e meio que fiquei sem ir lá, eu imaginava que teria tempo pra fazer umas mudanças, e até fiz alguns mimos pra levar. Só que eu me esqueci, ou não me atentei, que não moro mais lá. Então, como posso mudar, um lugar que eu fico muito pouco. Imaginem? Eu colocaria as coisas do meu jeito pra ficar menos que trinta dias, acho até que foi menos. Risos Fugi do Rio, mais rápido que pude. 

Conclusão: A bobona aqui, sentimentalista que só, ficou um pouco frustada com algumas coisas. Meu quarto, tudo bem, estava quase do mesmo jeito que eu deixei, e quero que continue. 
Outros coisas, não estavam exatamente como deixei. Fiquei um pouco contrariada, mas respeitei.
Então, não vale a pena, eu querer agora, colocar em prática as coisas que aprendi aqui na blogosfera, numa casa, que sabe Deus quando que vou estar nela. Risos

Como não devo mudar lá, e não posso mudar aqui. Lá volto eu para a minha casinha dos sonhos, que vocês já conhecem muito bem.
Isso, ninguém pode tirar de mim. Meus sonhos me pertencem. 


Os poucos minutos que fiquei parada em frente essa casinha, pude perceber, que a casa estava sem moradores, ou então, estavam viajando. Nenhuma roupa no varal, nenhuma janela aberta, nenhum sinal de movimento de pessoas, nenhum cachorro. Apenas alguns animais pastavam distante dali.

Fico imaginando como deve ser linda por dentro. Talvez tenha até um fogão à lenha, os móveis devem ser antigos e conservados. Os piso da cozinha talvez seja de chão batido e encerado, que chega a brilhar. As panelas devem ser tão bem areadinhas que parecem espelhos.
O chão da sala e quartos devem ser de madeira, tipo assoalhos antigos, encerados com cera incolor.
As cortinhas de crochê ou rendinhas. As camas forradas com colchas brancas com bordados em ponto de cruz. E muitas outras coisas que posso imaginar dentro da minha casinha dos sonhos. Aliás, deixei muitos sonhos nessa estrada também.

Aqui no meu blog, que eu chamo de meu jardim, é que me realizo. Aqui, eu posso ter tudo. Aqui eu posso ser essa Lucinha que vocês viram no post anterior.
Não é difícil ser feliz nas pequenas coisas, o ser humano é que complica.

Hoje, eu recebi um comentário da Angela do blog Nos passos de Jesus, que chegou agora no meu blog.  "Suas postagens refletem a alegria de viver". Gostei muito. Obrigada Angela, pelas palavras!
Você acertou, eu tenho muita alegria de viver. Alegria que vem do Senhor.

Um Santo Domingo para todos! O meu já está terminando. Risos

Gostar de roça e de animais está no sangue


Esse é o meu neto mais velho, o Daniel. Meu rapazinho de 14 anos. Foi esse que me fez ser avô aos 37 anos. Um adolescente amoroso e responsável. Um motivo de orgulho pra mim.
Passamos dias maravilhosos juntos nessa viagem. Momentos que nunca esqueceremos.

Todos os meus netos me puxaram no sentido de gostar de roça e animais.
Depois vou mostrar o Luciano, o mais novo, numa viagem que fizemos pra uma roça maravilhosa no interior do Rio de Janeiro.

Mas voltando a nossa prosa, o Daniel foi pegar a nossa égua Princesa no pasto. Ela deu só um pouquinho de trabalho, mas logo atendeu aos chamados dele, e logo ficou prontinha.

Antes, ele deu uma escovadinha. Afinal, a nossa princesa precisa ser muito bem cuidada.

Ela foi amansada pelo nosso amigo Vaguinho, que é o nosso vizinho mais próximo. Ele mora logo ali de mineiro. Risos

O papai disse que eu seria a primeira pessoa a montar nela. E assim aconteceu. Égua mansa, e eu, que modesta parte, não esqueci como montar, já que fazia muito bem, na minha infância e juventude.
E lá fomos nós pelos pastos e pela estrada. Eita trem bão sô!
Segura peãoooooooooooooooooooo!

Memórias de minha viagem ao Brasil II - Continuando a nossa aventura

Saímos de Vitória de trem, meio de transporte escolhido por mim. Eu queria reviver essa viagem na Estrada de Ferro Vitória-Minas, que muitas lembranças lindas que ficaram gravadas em meu coração.

A chuva não dava trégua, e a nossa viagem parecia ameaçada por ela. Em um bom trecho da ferrovia, via-se os estragos feitos pelas cheias do Rio Doce. Esse trem vai até Belo Horizonte, mas devido ao mau tempo, o trem só foi até a cidade de Governador Valadares. Nós descemos bem antes, na cidade de Resplendor, onde nasceram meus pais, e onde eu vivi os melhores momentos de minha vida, enquanto passava férias escolares.

Antes da divisa do Estado do Espírito Santo e Minas Gerais, a paisagem começou a mudar. O céu ficou azul,   que logo deu cor ao Rio Doce, que estava com uma cor barrenta.


Na minha infância e juventude, enquanto eu fazia essa mesma viagem, gostava de admirar a beleza do Rio Doce pela janela. Muitos sonhos meus, ficaram às margens desse rio.

Apesar do mau tempo, a viagem de trem só atrasou trinta minutos. Agora, já estávamos em Resplendor. As estradas estavam intransitáveis, e o carro agarrou por duas vezes. Daniel e papai deram uma forcinha, e dessa nós passamos.

Até um certo ponto, conseguimos chegar de carro, mas lá já estava o amigo Vaguinho e o filho Caio nos esperando com a charrete e um  cavalo. Essa galocha eu comprei pra poder enfrentar o barro.

Vocês devem estar pensando que foi terrível para nós, mas não foi. Falo por mim, eu estava muito feliz. Amo esse lugar, e desde que tenho noção das coisas, eu já entrei lá, até de trator na época das chuvas. Nada, me impedia ou impede de chegar lá.


E o cavalo chamado Cacheado que nos levou até o nosso destino que é o sítio de meus pais.
Mamãe não foi. Ela não gosta de roça, e seria muito sacrifício pra ela esse tipo de viagem. O Gustavo teve problemas escolares e não pode ir. Então, eramos, eu, papai e Daniel em nossas aventuras.

Durante esse percurso, meu coração batia forte devido ao tamanho do amor que sinto por esse lugar, que foi herdado por minha mãe na divisão da herança de meus avós. Essa terra é um pedacinhos deles. Tudo lá lembra os dois.

Tenho muito pra falar sobre esse lugar. Eu, geralmente, sou uma pessoa muito feliz e sorridente, mas como estou lá, eu sinto uma alegria imensa no meu coração. Lá, eu sou a Lucinha, uma mulher na maturidade, mas que guarda lembranças lindas de um tempo que marcou a minha vida e a minha história.

Um abençoado dia!

Memórias de minha viagem ao Brasil I - Estou de volta

 As orquídeas que enfeitam o jardim do condóminio onde meu irmão mora, quando fica no Rio.
Meus pais, irmão, eu e o Gustavo.

É com uma imensa alegria no meu coração que começo a redigir esse post. Quase dois meses se passaram desde a minha última publicação antes da viagem ao Brasil. Pensei que teria tempo de postar algumas coisas por lá, mas isso não aconteceu.

Cheguei hoje, por volta de 4.30 AM no horário daqui. Ainda não dormi, e apesar de estar com muito sono, vou tentar segurar até o horário à noite, pra regularizar o meu fuso-horário.

Senti muita saudade desse nosso mundo virtual, de nossas partilhas quase que diárias, das trocas de carinhos e conhecimentos.
Peço desculpas por não ter respondido aos comentários e muitos emails, os quais eu vou responder aos poucos.

Muitas coisas aconteceram nesse período. Vivi muitas emoções e mistura de sentimentos, sendo que tudo valeu muito a pena, nada foi passado despercebido.

Fui direto para o Rio de Janeiro onde eu morava e tenho um apartamento. Nos primeiros dias senti-me muito mal. Não dormia e nem comia. Estranhei tudo, mesmo achando que estava preparada psicologicamente pra viver essa realidade. E foi uma mistura de sentimentos muito estranhos, já que eu estava na minha Pátria, na minha cidade natal, e no lugar que vivi toda a minha vida até atravessar o oceano.
Mesmo assim, eu estava muito feliz. Abracei e fui abraçada por pessoas que amo muito, e isso não tem preço.

Depois fui à Brasília, como já contei aqui rapidamente. Lá, eu me senti bem melhor por causa do clima e da organização. Voltei para o Rio de Janeiro na véspera de Natal, e lá fiquei até o dia 02 de Janeiro, na companhia de meus pais, filhas e netos.

Depois fui visitar amigos e familiares nas cidades próximas. Em alguns lugares, da mesma forma que dei o abraço de chegada, dei o abraço da saída. Eu não tinha escolha, não dava pra ficar muito tempo nos lugares.


Dia 10 de Janeiro eu fui para Vitória-ES como meu neto mais velho, o Daniel, e lá encontrei um caos total devido às fortes chuvas que castigaram o local. A viagem de avião até lá foi horrível e com muita turbulência. Na ida do aeroporto onde meus pais moram, eu passei momentos de medo e preocupação, e ainda por cima, peguei um táxi, cujo motorista fez questão de demonstrar que não estava feliz com o trabalho que tinha. Passamos por diversas situações complicadas por causa da enchente, mas graças a Deus, chegamos bem em nosso destino

No dia seguinte, eu havia marcado com a Virgínia Fassarella que é minha amiga e madrinha do blog. Além do transtorno  causado pelas chuvas no dia anterior, com estradas bloqueadas e esburacadas, aconteceu um protesto na cidade, sendo assim, os ônibus não estavam circulando normalmente. Não consegui chegar na casa da irmã dela, a Leila Fassarella. Tivemos que nos contentar com abraços emocionados quase na hora de deixar o aeroporto de Vitória, rumo ao Rio de Janeiro.

Depois de ficar dois dias com minha mãe e comer aquela comidinha gostosa, fomos para Minas Gerais, que foi um dos lugares, que eu consegui aproveitar e descansar. Só que essa parte, eu conto depois pra vocês. São tantas emoções. Hahahahaha.

Peço desculpas às amigas que me escreveram e desejavam marcar um encontro. Eu tive muita vontade de viver esse momento, mas tudo que planejei, não aconteceu da forma desejada. Deixei de ver muitas pessoas, que não poderia ter deixado. Sei que fiz o possível pra estar com elas, infelizmente, não consegui.
Aos poucos, vou retomando minhas visitas e retribuindo ao carinho imenso que recebi nesse longo período de ausência.

Posteriormente, vou mostrar os mimos que ganhei.

O mais lindo disso tudo, e voltar a fazer parte desse mundo virtual tão real, que é a blogosfera.

Amo vocês!

Passeando na Capital da Pátria Amada com o Ryan

Ryan brincando no parque e seu novo amiguinho.

São tantas emoções que não dá pra contar num post. Risos Fiquei três noites consecutivas sem dormir a noite, devido a fuso-horário. Alem disso, estranhei demais o clima, pois estava muito quente no Rio de Janeiro. Durante o dia, eu saí pra resolver alguns assuntos necessários.

Sexta-feira passada, eu fui à primeira Missa no Brasil, e claro, na minha Paróquia. Depois participei da Vigília de Preparação para o Natal, que foi maravilhosa. Eu precisava desse momento para alimentar o meu espírito.

Cada encontro com familiares e amigos, têm sido cheios de emoção e alegria. Apesar de estar estranhando demais muitas coisas, tudo vale a pena quando estamos ao lado das pessoas queridas.

Ontem, eu vim pra Brasília com meu neto Ryan, que vocês estão vendo nas fotos. Ele é meu terceiro neto, filho de minha filha Vivian. Como tenho quatro, e não dá pra carregar os quatro juntos, eu os dividi por passeios, e todos eles vão viajar comigo. Portanto, vocês os conhecerão aos poucos. Risos 

Eu estou me sentindo super bem aqui na Capital. Gosto muito do clima daqui, e ontem, foi a primeira noite que dormi bem e acordei tarde. Choveu o dia inteiro, e não deu pra fazer muita coisa, mas já valeu a pena.
Estou na casa de meu irmão e família, que muitos de vocês já viram fotos aqui no blog.

Ontem, nós fomos almoçar na casa de uns amigos deles, e ao chegar lá, já encontramos a mesa posta, com uma comida deliciosa. Costelinha de porco, que eu amo. E foi a primeira vez depois que cheguei que consegui fazer uma refeição normalmente. Eu não estava me sentindo muito bem. Isso é normal após uma viagem longa e cansativa.

O lugar é lindo, e resolvi tirar umas fotos das flores pra mostrar aqui, mas um enxame de abelhas entrou no meu cabelo, passei maior sufoco. Elas não mordem, só beliscam, mas dá um nervoso..kkkkk Elas ficaram agarradas no meu cabelo e meu irmão que teve que me ajudar a tirar. Por isso, fico devendo as fotos de lá.kkkk Gosto muito de vocês, mas não quis me arriscar novamente.

Estou sentindo muita falta desse nosso contato quase diário, mas eu não estou conseguindo ficar muito tempo na internet.

Agradeço imensamente o carinho de vocês, e irei retribuir às visitas e comentários, assim que puder. Quando der, eu venho aqui dar notícias, e mostrar um pouco de meus passeios.

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