O "Hoplobatrachus tigerinus" é chamado de sapo-boi indiano. Conforme o macho atinge a maturidade, seu corpo fica temporariamente amarelado para acasalar.
Quando eu morava no Brasil, eu vi vários tipos de sapos. Um deles foi o sapo-boi, na cor escura e um pouco malhado. Inclusive, tive vizinhos de sítio, que cuidavam de um deles como animal de estimação. O nome dele era Jacú, e tinha até vasilha de água e comida na varanda. As crianças eram tão apegadas ao Jacú, que quando ele sumia por algumas horas, eles ficavam procurando por todos os lados. Não tenho medo de sapos, mas, confesso que não ficava muito à vontade quando o Jacú estava por perto. Risos. Nunca vi de perto um sapo tão bonito como esse da imagem.
Aqui na Nova Zelândia, nunca vi sapo. Acho que não tem. E, não deve ter mesmo. Dizem que, onde tem cobra tem sapo, onde tem sapo, tem cobra. Como aqui não tem cobras, não deve ter sapos também.
Quer ver, ou ler mais sobre SAPOS?
Uma inciativa da querida Anne Liere,
para colorir a nossa semana.
Agora vou falar um pouco de um assunto não muito colorido.
Há mais ou menos cinco meses, após sentir uma forte tontura, e um zumbido estranho no ouvido, procurei meu médico, e ele diagnosticou como hallpike maneuver, que a princípio, parece até um nome interessante, não é mesmo? Não é não, é uma coisa muito chata, que não dói, é benigno, mas incomoda demais. Como nunca havia ouvido falar tal nome, precisei pesquisar muito pra entender, e conseguir alguma ajuda para o tratamento. Separei essa matéria abaixo, que pode ajudar alguém, que como eu, ainda procura uma forma de amenizar esse incomodo.
Vertigem de posicionamento paroxística benigna - VPPB
Introdução:
A vertigem de posicionamento paroxística benigna (VPPB) é um problema mecânico do labirinto e é a síndrome mais freqüentemente diagnosticada em ambulatório especializado vertigem, correspondendo a 25-35% dos pacientes atendidos. Há uma estimativa de que aos 70 anos 30% dos indivíduos já apresentaram ao menos um ataque de VPPB. Embora a doença tenha caráter benigno, sabe-se que a VPPB aumenta o risco de queda, e especialmente em idosos, estas quedas podem ter graves conseqüências. Uma em cada 10 quedas em idosos leva a ferimentos graves, fraturas ou traumatismos crânio-encefálicos. Dez por cento dos atendimentos e 6% das internações de urgência de idosos são decorrentes de quedas.
Incidência
A VPPB pode ocorrer em qualquer idade, mas acomete principalmente adultos acima de 50 anos com predominância do gênero feminino nos casos idiopáticos (sem causa determinada), enquanto nos pacientes com causa definida, a distribuição de homens e mulheres é semelhante.
Quadro clínico
Tipicamente o paciente com VPPB descreve crises de vertigem rotatória, de curta duração e forte intensidade desencadeados por movimentos rápidos da cabeça, sendo os mais freqüentes os seguintes: levantar da cama pela manhã, deitar e virar na cama, estender o pescoço para olhar para o alto e fletir o pescoço para olhar para baixo.
Diagnóstico
Ao avaliar o paciente, o médico não encontra alteração no exame neurológico, com exceção das manobras de Dix-Hallpike e de posicionamento lateral. Nestas manobras o médico deita rapidamente o paciente, na tentativa de desencadear uma crise típica de vertigem. Ao desencadear a crise, o médico pode observar o nistagmo, um movimento dos olhos causado pela alteração na função do labirinto.
Uma vez observado o nistagmo não há necessidade de exames complementares para o diagnóstico de VPPB. Alguns exames podem ser solicitados pelo médico se houver necessidade de identificar o que causou a VPPB ou se houver outra forma de vertigem.
Mecanismo
Em 1979 foi proposta uma teoria, que posteriormente foi confirmada, de que a VPPB é causada por partículas de carbonato de cálcio – otólitos – que se soltam do utrículo e caem no canal semicircular (ver
anatomia).
Em condições normais tanto os otólitos do utrículo, quanto a endolinfa presente no canal semicircular se movem a cada deslocamento da cabeça e geram um estímulo normal do labirinto. Em pessoas com VPPB, a cada movimento da cabeça os otólitos se movem onde não deveriam estar (na endolinfa do canal semicircular), e conseqüentemente atrapalham o funcionamento normal do labirinto. Portanto, pessoas com VPPB têm vertigem durante movimentos da cabeça e ficam praticamente sem sintomas quando estão com a cabeça parada.
figura 1. Durante movimentos da cabeça, otólitos deslocados e flutuando no canal semicircular provocam estímulo anormal e conseqüente vertigem.
Causas
O mecanismo exato pelo qual as partículas saem do utrículo e caem no canal semicircular não é definido na maioria dos casos. Sabe-se que aproximadamente 50% dos casos são idiopáticos (sem causa definida), enquanto trauma e
neurite vestibular são as causas mais freqüentes.
Tratamento
Na década de 1970 se preconizava cirurgia para o tratamento da VPPB. A técnica utilizada era a secção do nervo vestibular e sua complicação era a surdez.
Em 1980 Brandt e Daroff propuseram a primeira seqüência de exercícios para tratamento desta síndrome. Desde então foram descritas outras manobras para o tratamento da VPPB, sendo as mais utilizadas a de Semont e a de Epley. O objetivo destas manobras é promover o movimento dos otólitos de volta para o utrículo, o que por sua vez, leva ao desaparecimento da vertigem.
Não pensava em trazer esse assunto chato para o blog, mas hoje, em especial, não estou me sentindo bem. Passei o dia inteiro tonta e com náuseas. Além disso, não tenho dormido bem por várias noites seguidas, devido ao zumbido no ouvido, ou sei lá o nome que se dá pra isso. E, já que essa Rede Social tem ajudado muitos em todos os assuntos, quem sabe essa matéria possa ajudar alguém, e eu mesmo possa ter esclarecimentos melhores de quem, vive ou tem conhecimento do assunto.
Como não dou confiança pra nenhum tipo de doença, pois do jeito que ela veio, ela vai embora, vou lá brincar com a Chica, que é muito melhor! Risos.
É fácil e divertido. Basta formar uma frase com SETE palavras como o termo dado.
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aqui. ou na imagem abaixo.
Não entendo PATAVINAS, desse tal de VPPB!
Uma semana muito colorida e abençoada pra todos nós!