segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Mas casadas?!...



É tempo de recuperar a equipa

«Os adeptos na Madeira protestaram ruidosamente. E com toda a razão: não podemos compactuar com a falta de atitude revelada pelos jogadores frente ao Nacional.

Espero que os responsáveis leoninos - do presidente ao treinador - se deixem enfim de questões laterais e se concentrem na recuperação da equipa.

Não é tempo para desperdiçar energias com comunicados consecutivos, bravatas nas redes sociais, falatório em excesso, almanaques de mil novecentos e troca o passo, "vídeos motivacionais" da treta e alarido na praça pública a propósito de cem assuntos secundários enquanto se perde de vista o essencial.

É tempo de a direcção olhar mais para o Sporting e menos para os rivais. Venho escrevendo isto há semanas e sinto o imperativo de o reiterar aqui.»
(Pedro Correia, in És a Nossa Fé)

Diz Pedro Correia, "Venho escrevendo isto há semanas"... Revejo-me no seu pensamento e já não serão semanas, meses, anos talvez, que terão passado desde que por aqui comecei a divagar sobre o quão imperioso seria que o Sporting pudesse... "mudar de clima", através de uma óbvia e necessária subordinação da palavra à acção.

Assim não o tem entendido quem legítima e democraticamente foi escolhido para tomar tais decisões. O que nunca poderá significar o acerto das mesmas. E os resultados, cedo ou tarde teriam de surgir. E aí estão eles! Ameaçando de há muito tempo, tornam-se agora claros, inegáveis e... incontornáveis.

Dirão os mais fundamentalistas, absurdamente na sua superficialidade, que as calças nada terão ver com o rabo que vestem. Pois que reparem na grande lição que Mahatma Gandhi nos deixou, em tempos em que o futebol ainda nem tinha chegado à sua pátria, mergulhada em libertária convulsão: a palavra e a acção, ao invés do que muitos possam pensar, não andam bem juntas! De uma e de outra ninguém poderá negar a importância...

Mas casadas?!...

Leoninamente,
Até sempre, Sporting Sempre!...

O sucesso só chega depois de muito trabalho!...



«É sempre especial renovar o contrato. Significa que reconhecem o meu trabalho, o que é muito bom. Só quero continuar a marcar pelo Sporting CP. Gosto de pensar que me vêm como uma boa aposta das camadas jovens. [...]


O meu segredo foi mesmo chegar e trabalhar para cumprir os meus objectivos que é fazer golos. Tenho outro, que é chegar à equipa principal e jogar no relvado de Alvalade. Gosto de rever os meus golos, de ver de novo a minha equipa a jogar e assim inspirar-me.»
(Pedro Marques, in MaisFutebol)

No meio da escassez de notícias agradáveis provenientes de Alvalade nos últimos tempos, é reconfortante vir ao nosso conhecimento a renovação até 2023, acordada entre o Sporting CP e o jovem talento Pedro Marques, chegado à formação leonina há poucos meses, mas tempo suficiente para já não oferecer dúvidas a ninguém de que estaremos na presença de alguém com todas as probabilidades de ter muito futuro no Clube e no futebol português.   

E será quase impossível resistir ao paralelismo da carreira de Pedro Marques, com essa eterna lenda leonina que, pouco mais novo, nos chegou de Sarilhos Pequenos em 1975: Manuel Fernandes!...

Pedro Marques revelará algumas características que nos fazem lembrar o "nosso grande capitão", se bem que até a Mãe Natureza com ele terá sido mais pródiga, ao privilegiá-lo com uma boa dezena de centímetros a mais que o "nosso querido Manel", o que nunca será despiciendo face à posição que ocupa no terreno. Mas será a forma felina de abordar os lances, a técnica apurada e o fenomenal repentismo que evidencia, que o colocarão mais próximo da saudade que ainda hoje perdura nos adeptos leoninos, daquele que um dia contribuiu com quatro golos,  para a histórica goleada de 7-1 sobre o eterno rival Benfica.

As palavras com que emoldurou esta hora feliz, apontam para que os seus objectivos principais passem por "chegar à equipa principal e jogar no relvado de Alvalade"! Nada mais humano e legítimo. Porém, ainda lhe faltarão umas "cadeiritas" na melhor Academia do Mundo! Nada de pressas, Pedro...

O sucesso só chega depois de muito trabalho!...

Leoninamente,
Até sempre, Sporting Sempre!...

Felizmente o CIES não está sediado no Dubai!...

Felizmente o CIES não está sediado no Dubai!...

Leoninamente,
Até sempre, Sporting Sempre!...

Não seria possível fazer do quarto, um banco de silêncio?!...



Ele há por aí tanto banco: banco de sangue, banco de sémen, banco de horas... onde se acumulam reservas para o futuro!...

Não seria possível fazer do quarto, um banco de silêncio?!...

Leoninamente,
Até sempre, Sporting Sempre!...

Será mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha!...



TREINADOR SOFRE


«Mourinho passa por dificuldades: o Manchester United é oitavo e está, à 10.ª jornada, a 8 pontos dos líderes da Premier, que são logo três, e a 7 pontos do quarto classificado, correndo sérios riscos de voltar a não se apurar para a Liga dos Campeões. Pior é a vida de Frank de Boer: o Inter – que como o MU gastou mais de 100 milhões de euros em "reforços" – é 11.º no Calcio, a 13 pontos (!) da Juve, e vê também a Europa por um canudo.

Jorge Jesus, sendo melhor técnico do que o holandês mas não superior a Mourinho, não foge aos altos e baixos da vida de um treinador de futebol e encontra-se em situação igualmente complicada: só com um quarto do campeonato decorrido, o Sporting segue a 7 pontos do Benfica, já é quarto, atrás de Porto e Braga, e tem apenas mais 1 ponto que o quinto. Se juntarmos os 4 pontos que separam os leões do Real e do Borussia, na Champions, o quadro completo é negro.

A tarefa de Jesus não é, apesar de tudo, tão complexa como a de Mourinho, e uma conjugação de resultados mais feliz pode fazer regressar a esperança. Na quarta-feira, há que procurar um resultado positivo em Dortmund, cuja equipa não parece tão sólida assim, e no domingo levar de vencida o Arouca, em Alvalade. E se o Porto cumprir a obrigação de derrotar o Benfica no Dragão – do que duvido – então o Sporting reduzirá a diferença dos encarnados para 4 pontos e o sol estará de volta. O futebol muda a cada jogo a face das coisas. Basta trabalhar e ter uma ponta de sorte...»
(Alexandre Pais, Canto Directo, in Record)

A realidade nua e crua está plasmada nesta crónica realista de Alexandre Pais, que no entanto pecará por uma flagrante omissão: não bastará ao Sporting "trabalhar  e ter uma ponta de sorte"! Será preciso que Bruno de Carvalho e JJ travem a língua até Maio! Esse será o grande desafio, mas...

Será mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha!...

Leoninamente,
Até sempre, Sporting Sempre!...

"Favores" seria a última coisa que eu desejaria dessa gente!...




O homem nem deve dormir! Agora que abandonou as tácticas e virou a agulha para as matemáticas, não deverá haver sono que o consiga prostrar e afastar daquele maldito quadro transparente, pejado de números, letras, símbolos e rabiscos!...

Pelo ar sério, concentrado e convicto que mostra na busca da milagrosa fórmula resolvente que lhe permita fazer a quadratura do círculo em que se deixou enredar, até poderemos admitir que venha a conseguir o que Pitágoras, Euclides, Arquimedes, Newton, Descartes, Eular, quiçá Gauss, nunca foram capazes de alcançar...

Mas aqui do meu canto, já ninguém me tira da ideia que, depois de somar esta desastrosa nona jornada, ao "pecúlio" que tinha amealhado nas quatro anteriores, já lá não irá sozinho... Agora só com "favores" de terceiros, ou mesmo segundos e primeiros!...

E "favores" seria a última coisa que eu desejaria dessa gente!...

Leoninamente,
Até sempre, Sporting Sempre!...

domingo, 30 de outubro de 2016

Que "nota artística" atribuir a esta classificação?!...

CLASSIFICAÇÃO


Que "nota artística" atribuir a esta classificação?!...

Leoninamente,
Até sempre, Sporting Sempre!...

Mais uma "pequena distracção" de Jorge Jesus!...


As notícias trouxeram-me hoje duas alegrias que partilho com todos os sportinguistas que ainda não tiveram a felicidade de as conhecer.

O nosso capitão Adrien Silva fez hoje o primeiro treino de 15 minutos sem qualquer limitação física. As lesões estarão ultrapassadas e isso será música da mais bela que os meus ouvidos poderiam ouvir. Agora Adrien terá pela frente a recuperação dos seus habituais e fantásticos níveis físicos. Sem pressas e sem pressões, sejam elas de que ordem for. Assim o impõem a sua extraordinária qualidade e importância no colectivo leonino.

A outra alegria deve-se a Matheus Pereira, considerado o melhor em campo na deslocação do Sporting B a Olhão, onde permitiu o empate da equipa algarvia ao cair do pano, quando a vitória tinha sido assegurada aos 84 minutos por intermédio de Nasyrov Budag depois de assistido por - quem havia de ser? - Matheus Pereira.

Sobre o regresso de Adrien Silva, deverá dormir a preocupação de Jorge Jesus em cada noite que ainda demorar a ser uma realidade. Sobre o jovem talento esquerdino, oxalá não represente... 

Mais uma "pequena distracção" de Jorge Jesus!...

Leoninamente,
Até sempre, Sporting Sempre!...

Estaria a trabalhar para a "nota artística"?!...


Porto alivia carga a Jesus

Os dois pontos perdidos em Setúbal são mais graves do que os dois pontos perdidos em Tondela


«1 - Um campeonato de futebol é, com frequência, como uma peça de teatro. Os momentos psicológicos marcam o guião e, depois, as equipas estão condenadas a seguir o que fica escrito, até as de arbitragem. Ontem, o Porto falhou o seu momento psicológico (e o árbitro João Pinheiro também). Os dois pontos perdidos em Setúbal são mais graves do que os dois pontos perdidos em Tondela, porque atraiçoam o clássico da semana que vem com o Benfica e, pior, põem a equipa de Nuno Espírito Santo no mesmo saco em que está o Sporting, aliviando-o do azedume dos críticos. A poucos dias de jogar em Dortmund, Jesus agradece que desviem dele as atenções ou até que se relativize o colapso sportinguista, à luz da trajectória do Porto. Foi uma bênção. Por outro lado, o Benfica está dispensado de jogar na roleta. Ter sorte no Dragão significará esticar para oito pontos o colchão de penas em que o primeiro lugar já parece instalado; ter azar não trará nada de irremediável. Este momento psicológico é só para o Porto. Se provar que o Benfica sangra como toda a gente, será mais fácil acreditar quando lhe estiver nos calcanhares, a partir da semana seguinte. 

2 - Antes do Nacional-Sporting, William Carvalho contava dois penáltis convertidos em quatro tentativas. Bas Dost tem sete em sete e Bryan Ruiz dez em doze. Ambos estavam no relvado, anteontem, quando Jesus mandou o capitão chutar o quinto penálti. Às vezes, a estatística não é só uma lista de números aborrecidos que distorcem os factos e beliscam a experiência das velhas ratazanas de balneário. Jesus saberia qual é a taxa de Bas Dost (100%) ou decidiu a "olhómetro", como costuma dizer? Adrien nunca seria fácil de substituir, nem de fotocopiar, mas o Sporting comprou três médios neste defeso para se pôr a salvo de uma dependência que já era bem evidente na época passada. A mesma estatística que desaconselharia optar por William para marcar um penálti em pleno terramoto também diria, a tempo, que Elias é tão parecido com Adrien como Jesus com António Guterres.»
(José Manuel Ribeiro, Opinião, in O Jogo)

Às vezes esquecemo-nos do guarda-chuva em casa e, se chove, outro remédio não teremos que apanhar a chuva com as costas. Deve ter sido isso que aconteceu, simultaneamente, tanto a NES quanto a JJ!...

Claro que quando nos acontece apanhar a chuva com as costas, quem ficará a ganhar imediatamente a seguir, será a loja chinesa mais próxima. Na última jornada da Liga, a "loja dos chineses" que colheu o benefício fica por ali, bem próxima daquela outra loja onde partiram os dentes a um gajo qualquer de que já nem me lembro o nome.

Mas bem pior do que Jorge Jesus ter regressado da Madeira todo encharcadinho, será o facto de os adeptos sportinguistas não terem culpa nenhuma do esquecimento dele e terem ficado "mais amarrotados que o chapéu de um pobre"!...

Na realidade, só JJ para ir ao fundo da escala dos marcadores dos penáltis e escolher o último que todos nós escolheríamos! Até parece que não queria aquele golo tão cedo!...

Estaria a trabalhar para a "nota artística"?!...

Leoninamente,
Até sempre, Sporting Sempre!...

Com Gelson sozinho, é muito difícil!...


Esforço, dedicação, depressão e...

«A verdade é que já está toda a gente farta destas crises recorrentes do Sporting, que aparecem sabe-se lá porquê e vindas sabe-se lá de onde. Ainda mais fartos estão os adeptos que continuam a conseguir encher estádios mesmo com a carreira medíocre das últimas décadas. Não é de certeza por eles que as crises aparecem. O treinador e os jogadores estão com a neura? Estão deprimidos? Então é melhor tratarem-se. Quando passar, avisem.»
(Luciano Amaral, in "És a nossa Fé")

Então ficamos todos à espera que depois do tratamento, mais 10 "gelsons" se juntem ao grupo!...

Com Gelson sozinho, é muito difícil!... 

Leoninamente,
Até sempre, Sporting Sempre!...

Sem respeito e à revelia de José Saramago!...


Desde  Fernando Peyroteo a José Travassos, passando por Eusébio, Paulo Futre e Luís Figo, até chegar a Cristiano Ronaldo, nenhum jogador português d'aquém e d'além mar, alguma vez terá sido alvo de tamanha, intensa, repetitiva, eterna e quase patológica campanha promocional.

Pesem embora todas as potencialidades que lhe possam ser atribuídas, o rapaz pouco mais fez que meia dúzia de arrancadas irreverentes e desenquadradas dos preceitos tácticos do seu treinador e um par de golos interessantes em metade da época passada. Pouco contribuiu para que Portugal se sagrasse Campeão Europeu em França. E o seu trajecto de até agora no colosso de Munique, pouco mais representará que uma gota de água na produção do imenso oceano de categoria patenteado pelo campeoníssimo alemão.

Mas enquanto não forem descobertos outros cornos e sem que ninguém seja capaz de compreender as razões, uma boa parte de comunicação social portuguesa continua a colocar Renato Sanches nos "cornos da Lua"!...

Hoje destacou-se o jornal Record, caindo de joelhos por terra perante este "novo deus"! Como se não bastasse recordar a efeméride daquele que será - para o dito jornal como se torna óbvio! -, muito provavelmente o maior feito do futebol português dos últimos 50 anos (LINK1), avança para uma produção que os "deuses do olimpo" não desdenhariam (LINK2), para que não se perca um único lúmen da aura celestial que colocaram sobre a cabeça entrançada do rapaz...

Mais um "ensaio bacôco e estúpido sobre a cegueira"... 

Sem respeito e à revelia de José Saramago!...

Leoninamente,
Até sempre, Sporting Sempre!...

Jorge Jesus não come "caldos de galinha"?!...


Falhar um penálti acontece aos melhores! É verdade. Mas há quanto tempo... 

Jorge Jesus não come "caldos de galinha"?!...

Leoninamente,
Até sempre, Sporting Sempre!...

Cá para mim foi poupança!...


Cá para mim foi poupança!... 

Leoninamente.
Até sempre, Sporting Sempre!...

Querem mais "fair play" do que este?!...



Se aparecer algum dirigente, técnico ou jogador do Porto, a acusar a equipa do V. de Setúbal de ter praticado anti-jogo, com absoluta e grosseira falta de "fair play"... É MENTIROSO!...


Querem mais "fair play" do que este?!...

Leoninamente,
Até sempre, Sporting Sempre!...

sábado, 29 de outubro de 2016

Com Rui Vitória na cátedra!...


Pela reacção de Jorge Jesus viu-se logo no que iriam dar em Setúbal, as "tácticas avançadas" do  NES!...

E tenho para mim como forte convicção, de que o que o amadorense de 62 anos - é assim que lhe chama a "nova vaga" da CS! -, andará em pulgas para assistir, será a uma "palestra" do género, mas...

Com Rui Vitória na cátedra!...

Leoninamente,
Até sempre

Ainda hei-de estilhaçar todos os espelhos de Alvalade!...


Um dia destes vou preso! Não sem antes levar um valente arraial de porrada!...

Ainda hei-de estilhaçar todos os espelhos de Alvalade!...

Leoninamente,
Até sempre

"Não gosto de ser sequestrado! É uma coisa que me chateia, pôrra"!...


"Não gosto de ser sequestrado! É uma coisa que me chateia, pôrra"!...

Leoninamente,
Até sempre

Estupidamente parvos!...


«... Estamos a sete pontos do Benfica. Estamos onde o Jorge Jesus pensava estar por esta altura. Estes resultados e esta classificação só se explicam se se admitir que existe um plano. Um plano que transforme o Jorge Jesus num Rui Vitória ao quadrado. Na época passada, o Benfica precisou de recuperar sete pontos com a APAF para ser campeão. Esta época, vamos ser campeões, depois de recuperarmos sete pontos contra a APAF. É o desafio de uma vida!»
(Rui Monteiro, in A insustentável leveza de Liedson)

Maluco, Rui Monteiro?! Se calhar será o único sportinguista com juízo! Nós, os outros sportinguistas todos, além de malucos, seremos...

Estupidamente parvos!...

Leoninamente,
Até à próxima, se houver próxima

Até na toalha do homem tropeçam!!!...



Se calhar nem JJ, nem "sus muchachos", alguma vez mais vão conseguir ser mesmo ser capazes de... "dar a volta a isto"!...

Até na toalha do homem tropeçam!!!...


Leoninamente,
Até à próxima

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Palavras para quê?!...



PALAVRAS PARA QUÊ???!!!...

Leoninamente,
Até à próxima

É uma pena que não possamos mandar no tempo!...


"Uma coisa é ter 25 anos, outra é ter 35 anos. É a lógica das coisas, não se pode fazer muito em relação a isso. Mas a única coisa que posso disser sobre Carrick, é que é fenomenal! Não tenho dúvidas em relação a isso. Tenho de geri-lo da melhor maneira? Sim. Não posso esperar tanto de Carrick como de Rashford ou Herrera, que podem fazer três, quatro, cinco ou sete jogos consecutivos. Carrick é fantástico, por isso percebo quando destacam o facto de quando ele joga o Manchester United ganha. Dá-nos estabilidade e força mental. Ele não é apenas um jogador... é uma pessoa que tem grande conhecimento sobre o jogo e é uma pena que não possamos parar o tempo"
(José Mourinho, in Record)

Dou comigo a pensar quantas vezes algo parecido passará pela mente de Jorge Jesus logo mais à noite na Choupana!...

E a quantos sportinguistas atravessará a mente exactamente o mesmo pensamento?!...

É uma pena que não possamos mandar no tempo!...

Leoninamente,
Até à próxima

"O leão sedutor certamente voltará depois"!...



SEM DESCULPAS MAS SEM DRAMAS

«Jesus fez o diagnóstico ao momento do Sporting e mais do que uma vez recorreu à expressão "não há desculpas" no sentido de deixar claro que não sacode as responsabilidades que ele e os jogadores têm nos resultados negativos dos últimos jogos. Os árbitros, o antijogo dos adversários, o azar, o desgaste, a rotatividade, os erros individuais não foram valorizados, o que é um bom ponto de partida para encarar (e resolver) os problemas.

O problema imediato chama-se Nacional e na Madeira, onde o Sporting obrigatoriamente terá de vencer, não apenas para ‘afugentar’ os seus fantasmas mas sobretudo para se manter a uma distância recuperável que alimente o sonho do título. O Sporting precisa de tempo. Jesus precisa de tempo. O treinador arrancou para a nova época com o desejo de decalcar a matriz que estava consolidada, mas o que davam João Mário, Teo e Slimani à equipa e ao jogo não é o mesmo que dão os reforços desta temporada. Acresce que, segundo o próprio Jesus, esses jogadores estão numa fase de ‘pré-época’, necessitando de ganhar rotinas para construírem a ‘nova máquina’. 

Tempo, todavia, é bem que começa a escassear. Em face dos últimos resultados, a margem de manobra do Sporting é muito curta e a tolerância baixou ao nível zero. Mas não é hora para entrar em desespero, nem fazer dramas. Antes, é preciso ter ponderação e reclamar, em vez de um leão mandrião, um leão devorador. Depois, a seu tempo, certamente voltará o leão sedutor...» 

Embora nada me garanta que o senhor director do jornal Record não venha a apresentar confrangedora recidiva na próxima crónica, vejo-me obrigado a reconhecer, finalmente, o restabelecimento de algum equilíbrio na focagem dos temas seleccionados: 16 linhas verdes contra 3 vermelhas, já amenizará a quase exclusividade que nos últimos tempos tem vindo a patentear. Claro que apenas trouxe para aqui as linhas verdes. Quero lá saber do que entendeu dizer nas três linhas vermelhas! Estou saturado de tanto escarlate! Por mais voltas que o senhor director procure dar aos seus textos, será sempre um atentado à inteligência dos leitores, fazer render em exclusividade, o pargo vermelho, com tanto outro peixe de valor sobre a banca!...

A crónica vale sobretudo pelo último parágrafo, com o qual concordo em absoluto: para já, "é preciso reclamar, em vez de um leão mandrião, um leão devorador"!

"O leão sedutor certamente voltará depois"!...

Leoninamente,
Até à próxima

quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Cavalgaduras!...


Vieira é ingrato com a loucura

Benfica não saiu da depressão por ter cuidado com o dinheiro que gastava

«O Benfica não entra em loucuras, jura o presidente Luís Filipe Vieira. As loucuras pareciam três, mas são duas. Fica de fora a "loucura" de tentar segurar Telma Monteiro (eu não experimentaria, até por sofrer da coluna), porque essa foi uma encenação à Sporting: no dia em que Vieira fechava a campanha eleitoral, veio oportunamente a público a notícia do assédio sportinguista à judoca e a revelação dramática (à noite e em pessoa) de que ela decidira não trair o coração benfiquista. Na véspera, por coincidência, soubera-se que Nelson Évora decidira o oposto, ou seja, traíra coração, fígado, pâncreas, os miúdos todos. As duas outras loucuras em que o Benfica não entra são loucuras em que o Benfica já entrou. Vieira não chegou ao maior passivo financeiro dos clubes nacionais por ser o São Francisco de Assis do futebol português e por manter a equipa de futebol vestida de serapilheira. Na última década, houve várias épocas loucas na Luz e algumas delas (2013/14, por exemplo) fundamentais para que agora o presidente possa ter este discurso de cónego do FMI. Fica mal renegá-las. Como também é feio fazer de conta que o Benfica não passou anos a experimentar tácticas monopolistas e de rapina nas modalidades extra-futebol semelhantes às que o Sporting decidiu pôr em prática agora. Experimentou, inclusive, o estrangulamento financeiro dos adversários, opondo-lhes orçamentos inatingíveis. E, mais uma vez, não devia branquear essas acções, até por interesse próprio. Foi por ter decidido correr esses riscos que deu a volta a um tempo em que o Porto conseguia ser campeão simultâneo em todas as modalidades colectivas.»

Claro que seria impensável que qualquer dos desportivos de Lisboa publicasse uma crónica como esta que o director de O Jogo fez publicar já lá irão mais de três horas! A única tinta que na capital será permitido usar aos directores, adjuntos e jornalistas de cada um deles é o vermelho e depois de muito bem mastigado. E cada vez mais se radicaliza nos leitores portugueses a ideia de que terá sido hasteada na capital, que alguém já terá tido a ousadia de designar de mourama, a bandeira negra do "estado lampiânico", exibindo ao centro o círculo branco onde se destaca uma arrogante e jactante águia negra:



Claro que só com tinta azul nos poderia chegar lá do Norte a desmontagem arguta, coerente e arrasadora da encenação "telma monteiro", a que a própria, com a inocência e o "fair play" oriental do desporto que pratica, acabou por dar cobertura...

Claro que a cada um dos directores, adjuntos e jornalistas da "pasquinada lampiânica" está vedada a desmontagem das outras "duas loucuras" do "kadafi dos pneus", condenado por roubo nos tribunais e de novo reeleito pelos 14 milhões.

Claro que os únicos que irão com o passo certo serão os lampiões, restando a todos os outros o epíteto de...

Cavalgaduras!...

Leoninamente,
Até à próxima

Ninguém é infalível, quanto mais o pobre umbigo de cada um!...



O POVO É SERENO

«As fortes convicções de Jorge Jesus, que o protegem do ziguezague dos humores dos adeptos e da imprensa, podem por vezes ser prejudiciais para os jogadores, não os protegendo nos seus piores momentos. Insiste em alguns jogadores ‘ad nauseam’ e só depois deles estarem com a sua autoconfiança arrasada pela consciência dos seus falhanços e pela desaprovação dos adeptos é que lhes dá descanso. Por vezes tarde demais. Temo que Markovic e Elias venham a ser vítimas desse processo. Foram duas contratações duvidosas, mas, tendo sido feitas, devem ser rentabilizadas. Não tem de ser primeiro tudo, quando obviamente não está a resultar, e depois nada, quando os jogadores estão esgotados na sua resistência ao erro.

Um tal de Rui Barreiro, que foi presidente da Câmara de Santarém e secretário de Estado das Florestas, com um historial de conflito de interesses como inspector do Ministério da Agricultura e de pagamentos indevidos como autarca, tem, como muitos políticos menores, o sonho de ser presidente de um grande clube. E por isso decidiu falar em nome dos sportinguistas, dizendo que eles não tolerarão estes resultados. Parece-me mais que há quem não tolere o anonimato e espere por cada derrota para se pôr em bicos de pé. Não se pede que o Sporting seja como o Porto, cujo treinador, depois de vencer o Arouca, parecia que tinha goleado o Barcelona e já se sentia um Mourinho, com direito a uma palestra teórica sobre filosofia futebolística avançada. Não se exige tão injustificada autoconfiança. Só é preciso não regressar à tradicional autoflagelação sportinguista, minando tudo por dentro e criando, ainda o campeonato vai no início, focos de instabilidade na equipa. Não o digo em nome dos adeptos. Ao contrário do tal Barreiro, não me julgo seu porta-voz. É mesmo em meu nome que apelo: organizem-se, que o povo é sereno.»

Enquanto avançava na leitura da crónica de Daniel Oliveira, que há muito nos habituou pela inteligência, argúcia, frontalidade, transparência e dignidade leonina que empresta aos seus textos, não fui capaz de resistir a estabelecer um paralelo com os antepenúltimo (LINK1) e último (LINK2) posts que aqui publiquei, dado o simples facto de ambos os textos envolverem conhecidos sportinguistas, sem que tal implique uma qualquer posição acrítica da minha parte ou de DO em relação à postura evidenciada por aqueles, relativamente ao Sporting.

Carlos Barbosa da Cruz, Bernardo Ribeiro e Rui Barreiro, cada um ao seu jeito e por caminhos aparentemente diferentes, perseguirão objectivos pouco claros e límpidos, bem longe da sintonia que a sua condição de sportinguistas levaria a supôr, senão mesmo, a desejar. 

Não julguem esses sportinguistas, que o meu coração me levaria, naturalmente, a apelidar de ilustres e respeitáveis, mas que a minha razão, concludentemente, me proíbe de sequer o admitir, que serão eles a levar o passo certo. Decididamente, não levam. Como alguns outros que por aí andarão pendurados nas árvores, disfarçados de leões. Uma coisa será o direito, natural, legítimo e democrático de discordar da linha "ideológica" e da praxis "política" do actual poder em Alvalade, outra coisa muito diferente será fazer oposição segundo os métodos usados pelos dois partidos da direita parlamentar mais retrógrada, estúpida e anti-patriótica da Europa, depois de também se verem, democraticamente, apeados do poder. A única coisa que conseguirão, para além do natural descrédito, será estabelecerem uma cada vez maior e abissal fractura com o "povo anónimo"!...

Mas recentrando-me no tema que despoletou a crónica de DO, comungo inteiramente a análise crítica que faz a Jorge Jesus, que melhor andaria se humildemente reconhecesse uma boa parte das culpas que lhe cabem no processo "ziguezagueante" do Sporting, em vez de, supostamente, ir tentando camuflar as suas "fortes convicções", sob a sombra do um infalível umbigo. 

Ninguém é infalível, quanto mais o pobre umbigo de cada um!...

Leoninamente,
Até à próxima  

O "farelo", mesmo o "gume da selva" ou a "morsa raivosa", não fariam melhor!...


PRESIDENTES COM OBRA FEITA

«Luís Filipe Vieira será hoje reeleito presidente do Benfica. Um prémio mais do que merecido para um homem que mudou a face do clube que encontrou quando chegou de Alverca. Soube vencer as adversidades do início, moldar a equipa que o acompanha à sua imagem e aniquilar até a oposição, concorrendo hoje sozinho à liderança. Sinal de que tudo foi bem feito? Não. Mas de maestria na condução de processos, de enorme atenção aos focos de instabilidade, de extraordinária capacidade para silenciar inimigos, trazendo-os para o seu lado, juntando a esta enorme habilidade política a conquista de títulos desportivos, a mola-real de qualquer emblema, principalmente quando se fala de futebol.

É verdade que financeiramente o Benfica pode não ser um mar de rosas. Mas quem se preocupa com isso quando se é tricampeão? Quando se substitui Jesus por Vitória e os recordes vão caindo um atrás do outro? Os portugueses gostam de líderes com obra feita. E que ganhem. Vieira é tudo isto. E mais alguma coisa.

Em Braga, longe dos holofotes destinados a qualquer presidente de clube grande, principalmente se for da capital, mora António Salvador. É também ele, à imagem de Vieira, um homem com obra feita. Mais, que junta neste momento aos resultados desportivos contas que podem orgulhar qualquer clube. Passivo abatido, lucro e futebol estabilizado como o ‘quarto grande’, por muito que a questão doa a tanta gente.

Salvador tem sabido manter o Sp. Braga na crista da onda, com todas as dificuldades inerentes a um clube sem a mole humana à disposição dos três grandes. Mas há uma capacidade negocial quase infinita e uma política desportiva impressionante, que vai substituindo craques com apostas de milhares, longe dos milhões gastos noutras paragens. E os guerreiros aí estão, na luta.»


O "farelo", mesmo o "gume da selva" ou a "morsa raivosa", não fariam melhor!...


Leoninamente,
Até à próxima

Olha p'ró qu'eu digo, não olhes p'ró qu'eu faço!...


Olha p´ró qu'eu digo, não olhes p'ró qu'eu faço!...

Leoninamente,
Até à próxima

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Talvez não fosse preciso mais nada até Março!!!...



SILÊNCIO ENSURDECEDOR

«Respeito muito o estilo das pessoas, mas há estilos que podem acabar por revelar-se nocivos à própria função.

Explico melhor.

Sempre discordei que o Presidente fosse, no final dos jogos, com a equipa e o treinador, agradecer, em pleno campo, aos sócios; por uma razão elementar, as vitórias são dos jogadores e da equipa técnica, eles é que são as estrelas e a eles é que são devidos os encómios.

O Presidente não tem que ir a reboque de uma celebração que não é a sua, assumindo os louros de um protagonismo que não é, nesse caso – noutros será com certeza – merecido, nem justificado.

Os sucessos são dos jogadores; nos insucessos e nos momentos difíceis, quem tem de dar o peito às balas é o Presidente e só ele, as vezes que for preciso.

Não faz sentido ir recolher, mesmo que por tabela, os aplausos dos sócios e adeptos, quando as coisas correm bem, e, quando correm mal, guardar silêncio, condescender que outros arquem com o embaraço da explicação, ou pior, desabafar no facebook.

O empate com o Tondela em Alvalade, provocou uma legítima desilusão dos sócios, concretizada numa assobiadela, como há muito não se via; no ano anterior verificou-se igual resultado, mas não houve essa reacção.

A explicação é simples: o primeiro empate caiu do céu ao Tondela, nos últimos minutos de um jogo, mal arbitrado, em que o Sporting tinha, com muito empenho, dado a volta ao marcador; neste empate, em minha opinião, não se viu esse empenho, daí o compreensível desagrado.

Ora, com tantos canais de comunicação que o clube tem, em nenhum deles o Presidente se acha devedor de uma palavra, de um gesto que serene a ansiedade, que, como se sabe, nesta emoção colectiva que é o futebol, facilmente assenta arraiais? Será que os sócios têm de digerir estas frustrações sozinhos?

A qualidade dos dirigentes vê-se sobretudo quando as coisas não correm bem.»
(Carlos Barbosa da Cruz, O canto do Morais, in Record)

Com o natural aplauso, da justa excepção daquela insignificante franja melada verde lima, que a grande maioria dos sportinguistas, de forma tolerante, indulgente e contemporizadora, remeteram para o desprezível gueto de párias da grande nação leonina, Carlos Barbosa da Cruz não necessitaria de vir a terreiro vomitar o ódio, a azia ou mesmo o asco que o novo poder em Alvalade lhe provoca.

Há quase quatro longos anos que todos aprendemos a conhecê-lo. Não passará de um insignificante e reles esporo de cogumelo venenoso que o vento arrasta pelos ares, sempre à espera que a "mãe natureza" lhe proporcione as condições ideiais para germinar, reproduzir-se e... desaparecer.

"A qualidade da oposição dentro de qualquer instituição, vê-se sobretudo quando as coisas correm mal"!...

Mas, porém, todavia, contudo, os termos em que a sua pretensiosa crónica foi colocada, terão tido o condão de reforçar a sensação que me ficou no final do último jogo em Alvalade: teria preferido ver Bruno de Carvalho a enfrentar sózinho a "curva sul", depois de ordenar o regresso de técnicos e jogadores ao balneário!...

Talvez os apupos e assobios se  tivessem transformado, quiçá "milagrosamente"... em aplausos!...

Talvez não fosse preciso mais nada até Março!!!...

Leoninamente,
Até à próxima