Já pensou que nome dar ao seu filho?
Que tal Ana, Pedro, Felipe?
A maioria dos brasileiros não pensa assim. Parece que na hora do que-nome-vou-dar-ao-meu-filho eles colocam letra por letra do alfabeto num saco, sacodem e vão tirando uma a uma até formar um nome. De preferência incompreensível.
Também não deixa de ser hilário as corruptelas que se formam oriundas da interpretação errônea dos nomes como Einstein, o jogador italiano Autobelli e o jogador brasileiro Carpeggiani, gerando pérolas como Eanstain, Haltobelly e Cartegeane.
Garimpei estas e outras pérolas nas listas por aí:
Agvanderson
Alicharlison
Artaxerxes
Bonyeck
Brucyley
Carsoberto
Chardiane
Dalzell rates
Dekson
Dempsey de sevilha
Deyguid
Engracio
Guedisvaldo
Joquebede
Jurucehy
Lycurgo
Sinoe
Wollas
Yardmackson
Zique
Com tanta criatividade em dar nome aos bois aos filhos, o brasileiro deveria registrar a patente da criação. Melhor ainda, cada nome deste deveria vir com aquele c minúculo de copyright. Haja imaginação.
Acho que o cidadão já batiza o filho com o nome artístico imaginando que ele vai ser estrela por um dia num BBB destes da vida ou jogador de futebol. Nesse último caso, já fantasia até a cena: as nuvens se abrindo e a voz celestial de Galvão Bueno narrando: " e completando o ataque da seleção Robinho, Ronaldo e Cirdeklay.
Cirdeklay? Parece nome de antibiótico tarja preta.
Agora junte-se ao inédito nome internacional um poderoso sobrenome brasileiro como DOS SANTOS.
Ou o mais brasileiro de todos: DA SILVA.
Tá feita a globalização.