Cada instante de ausência abotoa silêncio, carência e insónias... Nesses momentos este será o Espaço onde a ausência será traduzida em fragmentos de palavras (Letra), a Palavra em Texto e este em interlúdios que preenchem os vácuos que pontuam a grande composição que é a vida.
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sábado, 23 de janeiro de 2010
ÚLTIMA HORA: Novo Director Desportivo do Sporting C. P.
Depois da demissão de Ricardo Sá Pinto, os dirigentes leoninos contrataram Michael Gerard Tyson, mais conhecido por Iron Mike, The Baddest Man on the Planet.
O novo director desportivo do Sporting irá iniciar funções na próxima segunda-feira.
Segundo José Eduardo Bettencourt, Myke Tyson tem o perfil adequado e um curriculum que fala por si:
Idade - 43 anos
Categoria - Peso-Pesado
Nacionalidade - Americana
Boxing Record
Lutas - 58
Vitórias - 50
Vitórias por KO - 44
Derrotas - 6
Empates - 0
Desistências - 2
A razão da força em vez da força da razão
http://desporto.sapo.pt/multimedia/fotos/cartoon/
A contratação de Ricardo Sá Pinto para a função de director desportivo do Sporting, além de ser um erro de casting, demonstrou a displicência dos dirigentes leoninos.
José Eduardo Bettencourt não teve em consideração a delicada situação em que se encontrava o seu clube e agravou-a ao resolver contratar uma pessoa com um perfil demasiado emotivo, em vez de alguém capaz de dirigir o futebol de forma mais racional.
Na altura da contratação de Sá Pinto, pareceu-me que o seu nome era demasiado consensual e que não foi calculado o risco de o colocar como director de uma estrutura algo periclitante.
Como é que Sá Pinto poderia exercer uma autoridade reconhecida pelos jogadores do Sporting, quando ele próprio enquanto jogador agrediu o seleccionador nacional (Artur Jorge) e envolveu-se em cenas de pancadaria com outros elementos da equipa técnica (Rui Águas)? Como é que alguém que é caracterizado pelo seu temperamento intempestivo poderia ter êxito na tarefa de negociar a resolução de conflitos e gerir relações interpessoais no seio de um grupo fragilizado?
Concordo que o Sá Pinto seja um simbolo do clube, lugar que conquistou pela forma como se entregava nos jogos e pelo seu temperamento e carisma. Ao mesmo tempo, consta que fez um mestrado em marketing e desporto, uma licenciatura em comunicação empresarial e um curso de direcção desportiva.
Contudo, a noticia que relata o confronto físico entre Sá Pinto e Liedson, após o último jogo do Sporting, demonstra que os conhecimentos e as técnicas que aprendeu na sala de aula não mudaram o seu temperamento e comprova a tese de que nunca esteve apto para desempenhar funções como director desportivo de um clube profissional.
O Sporting precisava de um relojoeiro competente para acertar um relógio muito frágil, alguém que conhecesse bem o seu mecanismo de funcionamento e que fosse hábil no uso minucioso das pinças. No entanto, contratou alguém que o tentou arranjar com o vigor do martelo. O resultado foi o estrago que se adivinhava.
A contratação de Ricardo Sá Pinto para a função de director desportivo do Sporting, além de ser um erro de casting, demonstrou a displicência dos dirigentes leoninos.
José Eduardo Bettencourt não teve em consideração a delicada situação em que se encontrava o seu clube e agravou-a ao resolver contratar uma pessoa com um perfil demasiado emotivo, em vez de alguém capaz de dirigir o futebol de forma mais racional.
Na altura da contratação de Sá Pinto, pareceu-me que o seu nome era demasiado consensual e que não foi calculado o risco de o colocar como director de uma estrutura algo periclitante.
Como é que Sá Pinto poderia exercer uma autoridade reconhecida pelos jogadores do Sporting, quando ele próprio enquanto jogador agrediu o seleccionador nacional (Artur Jorge) e envolveu-se em cenas de pancadaria com outros elementos da equipa técnica (Rui Águas)? Como é que alguém que é caracterizado pelo seu temperamento intempestivo poderia ter êxito na tarefa de negociar a resolução de conflitos e gerir relações interpessoais no seio de um grupo fragilizado?
Concordo que o Sá Pinto seja um simbolo do clube, lugar que conquistou pela forma como se entregava nos jogos e pelo seu temperamento e carisma. Ao mesmo tempo, consta que fez um mestrado em marketing e desporto, uma licenciatura em comunicação empresarial e um curso de direcção desportiva.
Contudo, a noticia que relata o confronto físico entre Sá Pinto e Liedson, após o último jogo do Sporting, demonstra que os conhecimentos e as técnicas que aprendeu na sala de aula não mudaram o seu temperamento e comprova a tese de que nunca esteve apto para desempenhar funções como director desportivo de um clube profissional.
O Sporting precisava de um relojoeiro competente para acertar um relógio muito frágil, alguém que conhecesse bem o seu mecanismo de funcionamento e que fosse hábil no uso minucioso das pinças. No entanto, contratou alguém que o tentou arranjar com o vigor do martelo. O resultado foi o estrago que se adivinhava.
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