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domingo, 20 de maio de 2018

Soneto sem noção

Mas o Planeta guarda seu segredo,
talvez nos sombrios abismos do mar;
para o homem resta respeito e medo,
no interior da mente a vicejar.

Na verdade pode ser um tesouro,
que vale muito, talvez mais que a vida;
e do qual todo o futuro vindouro,
resgatará a dignidade perdida.

Mas o mundo outro segredo contém,
que interfere na existência nossa,
adultos, vemos moços com desdém.

Enquanto deles nós fazemos troça,
esquecendo que fomos jovens também,
e que sequer tínhamos a voz grossa.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Nossas almas

E lembremos que as almas têm segredos
Como se esqueletos em seus armários
São pérfidos, esconsos e arbitrários
Que contraem nossas entranhas em medos.

Lembremos: as almas não são rochedos
Sucumbem aos cavilosos cenários
Frente a adversidades? sem comentários
Pasmas, seus movimentos ficam quedos.

Porquanto, esses entes transcendentais
Comunicam-se apenas com iguais
E a nós não dão nenhuma explicação.

Conduzimos as almas nessa jornada
Apesar delas não nos dizerem nada
Perguntando, a resposta será não.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Cartas são como ostras, só quem as come deverá abri-las.


E lembremos que bisbilhotar cartas
Nos coloca no reino dos abelhudos
Porque quando esse interesse nos farta
Enxeridos, queremos saber tudo.

Carta, meio que leva intimidade
Que em certas horas abrimos mão
Poderá abarcar alguma verdade
Sobre o íntimo de nosso coração.

E não deve ser lida por xereta
Tampouco andar livre pelo Planeta
Pois tem endereço conhecido, certo

Não será anunciada por trombeta
Ou marcada com crachá ou plaqueta
Pra ter entranha livre, a céu aberto.