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segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Criando, mas nem tanto!

Defino nos poemas criações que faço,
e seja uma criação caprichosa ou morna;
será poema que do interior entorna,
e traz nas entranhas aquilo que traço.

Como acontece, meu talento é escasso,
então, criar é como carregar bigorna;
e cada rima muito pesada se torna,
mas, paulatinamente preencho meu espaço.

Se posso, produzo favorável da paz,
para tanto, apelo ao meu mísero talento,
porquanto, pretendo saber como se faz.

E, as vezes, espalho meus versos ao vento,
ó maldito! Que me parece um incapaz,
nem sei porque confio nesse lazarento!

terça-feira, 17 de julho de 2018

Criar é...

As vezes, me acode apenas o termo brando,
que no tecer inconsútil, sequer é fio;
mas há palavras que sem convite vão entrando,
então aquecem o texto que antes era frio.

Mas o texto me convida de vez em quando,
a não pensar, somente curtir um estio;
e, mesmo assim, algum teor vou bolando,
em que pese sair desvairado ou sombrio.

Ah! contudo, por vezes acode-me o pranto,
cobrando-me sentimento na minha veia,
do tipo que no mundo cause certo espanto.

E não importa se a palavra pareça feia,
porquanto criar é produzir algo enquanto,
a mente se encanta com canto da sereia.

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Ser poeta

Se há um poeta em mim eu não sei
Pois são seres especiais os poetas
E jamais se comportam como rei.
E suas manifestações são quietas.

Brincam com sílaba, palavra e frase,
Costumam conjugar mesmo, adjetivo
São definidos, definentes ou quase.
Admirando suas criações eu vivo.

Os vates grávidos de calor e luz
Como um sol vivaz e incandescente.
Cuja obra o tédio do mundo reduz.

Com versátil e uma afiada mente
Criador bardo este mundo seduz
Falando a verdade enquanto mente.

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Homo

O homo ignora natureza que o gerou
A qual lhe deu boas condições de crescer
E que criou este Planeta que o embalou
Planeta que certo dia o verá fenecer.

Local que criou canção que o acalentou
Avor da resplandecência do alvorecer
E o sol cuja luz o Planeta iluminou
De maneira que essas belezas possa ver.

Depois fez outros seres para se amarem
Para então em perfeita comunhão ficarem
Em conluio formidável deles somente.

E liberdade pra fazer o que quiser
Pra companhia do macho fez a Mulher
Na sequência mandou-os seguir para frente.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Poemar

Esta arte de escrever é mui estranha
Sem caneta, sem lápis cresce a obra
Tanto melhor quando ali talento sobra
E criação na cuca do autor se entranha.

Um teclado pejado de letras aqui basta
Na sua frente lesto iluminado monitor
Alguma experiência, talvez alguma dor
E certa concentração que ruído afasta.

Poesia não é matemática, meu querido
Nada tem a ver com qualquer teorema,
E mais trânsito tem num coração ferido.

Depois é tão somente seguir esquema,
Passar ao texto algo que tenha sentido
Então, do nada, talvez brote um poema.

sábado, 7 de junho de 2014

Explicar o quê?

Porque poema é criação assexual
Não lhe podemos atribuir um par
Veio num átimo, talvez sem igual
E quem sabe na solidão do cagar.

Órfão, não tem mãe ou mesmo pai
Ele se auto criou em algum lugar
E até ignora por qual caminho vai
Sua origem como vamos explicar?

Pois é, poema se explica ou não
Então querer explica-lo será julgar
Algo que por si só já é explicação.

Porquanto toda criação é peculiar
E sujeira a variada especulação
Ainda querem o poeta incomodar?

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Limerique



Se há uma verdade, e uma só
Não contrária à ciência, porém pró
Está até nas escrituras
Que nós como criaturas
Dele viemos e voltaremos ao pó. 

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Limerique




Criar pelo simples ato da criação
Criar pelo ato em si, sem intenção
Contrário ao arrivista
Aí se revela o artista
O qual dá sem esperar retribuição.

sexta-feira, 6 de abril de 2012