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terça-feira, 23 de outubro de 2018

O incognicível

Harmoniosamente na amplidão do espaço,
onde nenhum humano jamais deixou traço;
movimenta-se o chamado planeta Terra,
numa órbita quase circular que nunca erra.

Nas profundezas deste tenebroso breu.
onde até mesmo a luz ao longe se perdeu;
desaparece distinção entre mal e virtude,
e nada indica que este paradigma mude.

Embora pareça oco, o espaço é cheio,
bilhões de astros giram naquele meio,
uns pedras menores, outros rochas robustas.

Numa roda viva, cada um as suas custas,
existe de tudo, desde gelo até chamas,
contudo, todos eivados de sombrios dramas.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

No espaço sideral

A Terra, pequena rocha viva no espaço,
tímida, rodando num cosmos iracundo;
vai perdida naquele negror tão profundo,
onde as leis mecânicas nada deixam lasso.

Mas, vaidosa, por ser o único vivo mundo,
estende Gaia, às criações, amplo abraço;
acolhendo cada ser vivo em seu regaço,
dando a todos um acolhimento fecundo.

Planeta sóbrio de extremada solidez,
ao longe seu azul cerúleo, sincero brilha,
a causar inveja em outros astros talvez.

Vai sem nem ligar seguindo uma velha trilha,
pouco se importando com sua pequenez,
dentro de regra estrita de certa cartilha.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Os mistérios do universo

A contemplar o infinito, fico parado,
então, mesmerizado no solo me vejo;
imaginando certo desfecho adequado,
o qual abarque a definição de sobejo.

Pois universo é maior do que contado,
e entende-lo é apenas o que desejo;
neste mecanismo lógico e delicado,
que desafia nossa mente e traz ensejo.

E, desde sempre, tais mistérios nos consomem,
talvez, por envergarem tamanha grandeza,
sólida, elevada a tão alto patamar.

De modo a tornar-se um objetivo do homem,
medir e calcular com exata presteza,
só que os olhos não conseguem desvendar.

quarta-feira, 18 de julho de 2018

Leis da natureza

A vida deve ser um aprender constante,
o puro observar o que se encontra ao lado;
ter a mente focada no saber errante,
captar seriamente o que te for ensinado.

Porquanto este Planeta muda a todo instante,
portanto, nada é igual ao que fora sonhado;
mas lei natural das coisas não é dissonante,
porque, se existe, nosso deus não joga dados.

Pois com leis férreas universo foi feito,
cada menor detalhe no exato lugar,
repousando no arranjo final a seu jeito.

E certamente não existe modo de mudar,
porque toda conjuntura é certo conceito,
a qual um dia veio pra sempre ficar.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Viagem no tempo

Planeta girava enquanto o mundo dormia,
porquanto é assim que acontece mormente;
e continua assim em plena luz do dia,
enquanto quem vive aqui, nada, nada sente.

Mesmo que seja aquele homem consciente,
um homem que não ligado em fantasia;
não fará a conexão exata, pertinente,
que o informe o que este universo faria.

Pois Einstein nos propõe um cosmos encurvado,
assim perfurado por furos de minhoca,
que futura viagem no tempo permite.

Portanto, se a viagem for o nosso fado,
homem do futuro por certo se desloca,
sem nem ao menos esperar algum convite.

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Sobre minha cabeça

Contemplo a abóbada desta praia escura,
enquanto a Selene seus véus de nuvens veste;
e meus olhos estão simplesmente a procura,
de algum imenso aglomerado celeste.

Deste firmamento estou, portanto, aqui a seus pés,
como todos os entes submissos ao seu poder;
a mercê de possível e telúrico revés,
sobre o qual, nós nada poderemos fazer.

O cosmos é dominante nesta tardia hora,
impondo-se de maneira a nos esmagar,
imensidão de hoje como desde outrora.

Então esse espaço de imensidão estelar,
detém toda verdade do que há lá fora,
e, dele, só temos visão rudimentar.


quarta-feira, 13 de junho de 2018

O Universo

Se o maravilhoso universo te arrebata,
preenche de visões tua mente sedenta;
transformando suas convicções em tormenta,
sejas bem vindo! fazes parte duma nata.

Porquanto o cosmos nosso cérebro retrata,
reprodução é, mas assim mais violenta;
é natureza negra nos tons de magenta,
as vezes clara, argêntea como prata.

Entenda, sobre o cosmos não temos ação,
ele somente nos contém e nos carrega,
mas, deixa-nos livres na nossa presunção.

E mais, seus segredos ele jamais entrega,
pois estes, as estrelas os carregarão,
e cada estrela falar conosco se nega.

domingo, 10 de dezembro de 2017

Somos poeira de estrelas

Este Cosmos profundo e curvilíneo
Que não sabemos de suas raízes
Mas nos abriga em globais marquises
Está presente no fluxo sanguíneo.

Das estrelas, um filho ferrugíneo
É a criação de todas as matizes
Sejam seres tristonhos ou felizes
Uma prova de qualquer escrutínio,

Das estrelas evoluímos, sem saltos
Tanto nós, como os baixios e altos
Nesses transcendentes éons tão longos.

De bactérias a primatas risonhos
De musgo a seres que tem sonhos
E capazes de construir ditongos.

sábado, 9 de dezembro de 2017

Nós no cosmos

Onde o horizonte de eventos existe
Contudo, a distância real encobre
Então há muito pouca luz que sobre
Quando pensamos, parece bem triste.

Nem aos telescópios alguém assiste
Aquela ocorrência, digamos, nobre
Mesmo que Hubble sua nitidez dobre
A fenomenal distância resiste.

Então, apenas cogitações sombrias
Turvadas por solares ventanias
Tornam uma lucubração tão forte.

O cosmos não é imensa avenida
Antes, é um nascedouro de vida
No qual vivemos apenas por sorte.

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Nosso Universo

Cosmos, onde estrela se constela
Resplandece todo astro luminoso
Envolto no éter fátuo e poroso
Numa Via Láctea envolvente e bela.

Cometas que aos planetas não dão trela
Buracos negros que são misteriosos
Quasares e pulsares furiosos
Onde fatal força bruta revela.

Numa atmosfera um tanto transida
Este universo criou nossa vida
Que lota este Planetinha agora.

Somos seres premiados, portanto
E vivendo tranquilos neste canto
Até quando partirmos embora.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Renovação


No espaço, uma anã branca explode
Se ninguém a vê, isso ocorreu de fato?
Mudou, assim, o magnífico extrato?
Ou apenas é prenúncio duma ode?

O universo transcende seus riscos
Porquanto a cada átimo ele muda
É, para nós, brutal mudança aguda
Mas pro cosmos, uma varrida de ciscos.

Esse cataclismo não nos enluta
Morte da anã, é mera convulsão
Logo lhe vem uma substituta.

Por isso o universo nunca pára
Se refaz a cada dia, cada explosão
Então surge novo, com nova cara.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Desconhecido universo

O cosmos, o exemplo de harmonia
Constitui entidade bem espaçosa
Que os vates descrevem em fantasia
Mesmerizado em aura luminosa.

E tem ele um potencial latente
O qual sequer poderá ser descrito.
Somente se vê, ou apenas sente
Supondo que vai além do infinito.

Sobre ele tudo é dedução, porém
Pois pode ser que se projete além
Algo incansável pra humanidade.

Um dia talvez, um Homo arrojado
Deixa toda sua timidez de lado
Então o esconso universo invade.

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Besta do apocalípse


Desse universo perene e ingente
De galáxias, estrelas e aglomerados
Dessa poeira da qual fomos formados
Do nosso sol prolífero e ardente.

Dessa humanidade inconsequente
De seus pensamentos vis e açodados
Do barro com o qual foram criados
Da bestialidade de tanta gente.

De sua vontade autodestrutiva
Da marginalidade extravasando
Da natureza ruim e vingativa.

Dos graus de maldade, mas até quando?
Do extermínio de toda coisa viva
De tudo isso é que eu estou falando.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Homem no universo

O universo com seus vastos espaços
Que nossa imaginação aos céus guia
Dá lugar ao sonho e à fantasia
Pois nossos conhecimentos são escassos.

Nesse negro breu seu brilho resplende
Mesmerizando lúbricos olhares
Encantados pelos sóis singulares
E que o mortal comum não compreende.

Apesar de tudo, o cosmos eu adoro
Leio uma mensagem no meteoro
Que dizem, vocês não estão sozinhos.

Será que da vida somos só traços?
Neste Planeta perdidos sem laços
Em busca de verdadeiros caminhos?

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Insondável

Universo na sua invejável constância
Sem arestas descontínuas e esquinas
Surpreende as nossas vítreas retinas
Por aquelas magnitudes e distância.

Olho do Hubble a mirar essa estância
Vai abrindo ao mundo suas cortinas
Cientistas pois no interior das oficinas
Mantêm-se em atividade e vigilância.

E, embora o salto dado na sapiência
Aumento fantástico nalgum poderio
Ainda falta muito para nossa ciência
Deste mistério descobrir ponta do fio.

Portanto, há que ter muita paciência
Pra preencher na mente esse vazio.

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Quase nada sabemos

E ntre nós e o universo, o mistério
N ada, amigo, por acaso acontece
A contecimento, leve muito a sério
D eixe prá lá se vida é sua messe.

A penas os mecanismos do sitema
É que darão todas as cartas, afinal
P arece que eles o têm como lema
O nde podem fazem o bem e o mal.

R ealmente, sabemos quase nada
A ssim, desse conluio somos cisco
C omo tal, apenas dados da jogada.

A penas, nas pedras, um marisco
S obre o qual, o mar arma a cilada
O u, no fim da sentença, asterisco.

sábado, 19 de agosto de 2017

Poesia

Pra fazer versos não precisa ser asceta
Porém, precisa as pestanas ter queimado
E mais: ter em mente certa aceitável meta
Então, todo o universo ouvirá seu brado.

Eis que, ao morrer, a sua obra se completa
Pois senso dos leitores a terá filtrado
E ganha força, mesmo criação discreta
Mas os seus erros? Apagam-nos o passado.

Versar é ensacar temores e sensações
Embrulhados em transparentes versos
É externar variadas perguntas e senões
Criar estranhos singulares universos.

Dosar muito bem as pitadas e porções
Para não cair nos tais caminhos transversos.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

Vida

Nosso universo é pejado de  mistérios
Talvez aguardando serem elucidados
Que vão encantando os cientistas sérios
Que pra soluciona-los necessitam dados.

Mas nem pensar que existam refrigérios
Se assim fosse não teríamos malogrado
Todos os estudiosos de dois hemisférios
Que suas pesquisas não haviam parado.

E, confortáveis, envoltos pela atmosfera
Cá vivendo como se o futuro certo fosse
Não nos interessa se tudo um dia já era.

Aproveitar a vida enquanto esta for doce
Pois nunca a coisa vem como se espera
E, viver confortavelmente não é precoce.

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

Caçador e caça

Dual, o Homo se tornou caçador e fera
Mas não bicho pacífico, uma onça irada
De manchas nebulosas como uma pantera
Assim, ainda não prescinde duma espada.

Quem ao homem deseja dominar, já era
Porquanto, este sempre de baioneta calada
De prontidão, dum imprevisto na espera
E quando não vencer na mão, vai na dentada.

Porém, poderia o homem, ser mais suave
Outros com amor e humanidade tratar
Ser bondoso tripulante desta astronave.

E, lembrar-se que somos poeira estelar
Mais que isso não, e por melhor que se cave
Se algo seremos só em outro patamar.

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Eternidade é isso...

No esconso da eternidade, só pensamentos
Estes que, certamente, de lá hão saído
Porém, absolutamente, ninguém está isento
De, num buraco negro ser submergido.

No incognoscível vivem nossos desalentos
E sonhos daquele Homo sapiens vencido
Também é provável que se ouçam lamentos
Daquele que deseja se tornar remido

Mas, a tal eternidade é muito escusa
Não se mostra graciosamente pra ninguém
E, pra isso, a transcendentaridade ela usa.

E não há fim do tempo e do espaço também
Porquanto da obscuridade o universo abusa
Mas se quisermos encontrar deuses, lá tem.