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segunda-feira, fevereiro 16, 2009

Matamourisquense 2 - 2 Pedroguense

Pedroguense VS Mata Mourisquense

Local: Campo dos Arneiros

Num tarde agradável para a prática de futebol, entraram duas equipas com ambições distintas. Por um lado, o conjunto de Pedrógão Grande tentava continuar com a sua série de 8 vitória consecutivas. Por outro lado estava o modesto conjunto do Mata Mourisquense que ambicionava conquistar a sua primeira vitória na segunda volta, após o empate conquistado ao Arcuda.

Desde cedo se percebeu que o conjunto da Mata Mourisca queria jogar de igual para igual contra o conjunto do Pedroguense. Nos primeiros minutos do jogo, não existiu nenhum lance digno de ser chamado oportunidade de golo eminente, no entanto, a equipa da Mata Mourisca patenteava um melhor domínio de jogo. Até que a meio da primeira parte a Mata Mourisca chega ao primeiro golo e diga-se, com todo o mérito. Jogada rápida, bola para a esquerda e Cigano, à entrada da área, dispara para o primeiro golo da tarde. No resto da primeira parte o jogo foi repartido, com oportunidades para ambos os lado, no entanto, o Pedroguense tinha maior domínio no jogo.

Já na segunda parte, o conjunto de Pedrógão Grande entrou mais objectivo para dar a volta ao jogo, no entanto, sem criar oportunidades de golo. Até que 10 minutos volvidos da segunda parte após um canto na esquerda, Dani cabeceia para o meio da pequena área e surge um desvio por parte de um segundo jogador do Pedroguense. Engane-se quem pensava que o conjunto de Pedrógão Grande iria levar de vencida o conjunto da Mata Mourisca. Após duas oportunidade de golo para Ricardo Silva, em que o Guarda Redes da Mata Mourisca, com todo o merito, nega-lhe o golo mas com algumas dificuldades, o Mata Mourisquense, num rápido contra-ataque, marca o segundo golo. Alcides recebe a bola à entrada da área, finta o guarda-redes e empurra para golo. O Pedroguense, sem querer perder o jogo, carregou mais, até que novamente passado 5 minutos a Mata Mourisca quase marca através de Marco, num lance em que surge isolado em frente ao guarda-redes. Seria o ponto final neste encontro, no entanto isso não aconteceu. O conjunto de Pedrogão Grande continuou a atacar até que, passados 2 minutos do tempo de compensação, consegue concretizar, pelo inevitável, Ricardo Silva. Despero para o conjunto da Mata Mourisca, pois este foi obtido quando o tempo já passava do tempo dado pelo auxiliar. O resultado acaba por aceitar-se, pelo que as equipas demonstraram dentro de campo, no entanto, o árbitro peca por não acabar o jogo quando devia.

Em relação ao conjunto da Mata Mourisca, um jogo sempre muito aguerrido, sem desistir do jogo e isso valeu-lhes um ponto diante de um candidato à subida.

Em relação ao conjunto de Pedrógão Grande, desiludiu, pois como candidato à subida deveria ter feito mais. Muita bola pelo ar, sem coordenação entre a defesa e o ataque. Talvez a jogar mais com o coração do que com a cabeça, o conjunto do Pedrógão Grande não tratou bem a bola, não jogou um futebol apoiado e, por isso, acabou por perder 2 pontos preciosos.

Em relação à equipa de arbitragem, demonstrou um constante favorecimento da equipa forasteira, havendo sucessivas faltas mal assinaladas a favor do Pedroguense. Teve influência directa no resultado, pois deu 7 minutos de desconto apesar de ter mostrado a placa com 5 minutos, sendo que os dois minutos de desconto a mais não fizeram qualquer sentido, pois não houve razões para tal.

@Rjpinto

in: http://udrcmm.wordpress.com

segunda-feira, novembro 10, 2008

Ricardo Silva e Hélder Vaz selam vitória

Pedroguense 3-Pelariga 1

Campo de São Mateus, em Pedrógão Grande
Árbitro: Márcio Ferreira (AF.Leiria)

Pedroguense: Samuel; Rafael, Toni, Luís António, Fábio; Tátá (“Cap.”) (Edson, 89’), Madeiras (Chinoca, 62’), Dani; João Raposo (Marco Ferreira, 74’), Ricardo Silva e Hélder Vaz.
Treinador: João Almeida

Pelariga: Pedro; Mico (Cenoura, 74’), Fábio, Bruno Ferreira, Mikael; Leandro, Denis, André Junqueira; André, Jomi (“Cap.”) e Fifas.
Treinador: Paulo Jerónimo

Marcadores: Ricardo Silva (25’ e 33’), André Junqueira (45’) e Hélder Vaz (73’)

À partida para este jogo defrontavam-se o líder (Pelariga) e o quinto classificado (Pedroguense). Cedo se percebeu que tal só poderia ser “capricho” de início de época, tal foi a superioridade evidenciada pelo Recreio Pedroguense.O 1-0 apenas surgiu aos 25 minutos mas, até lá, a equipa da casa poderia ter inaugurado o marcador por várias vezes: aos 8’, foi Hélder Vaz que, após excelente abertura de Madeiras, trabalhou bem a bola dentro da área adversária e rematou cisgado junto ao poste mais distante; aos 10, 16 e 17’, foi Ricardo Silva que desperdiçou oportunidades soberanas de abrir o marcador.Aos 25’ surge o primeiro golo através do inevitável Ricardo Silva, após passe de primeira de João Raposo que os visitantes reclamaram em fora-de-jogo. O árbitro deixou seguir e, quanto a nós, bem.E foi com a mesma naturalidade que o Pedroguense chegou ao 2-0, quando eram decorridos 33’, de novo por Ricardo Silva que, entretanto, já tinha enviado uma bola à barra, na cobrança de um livre directo.Foi um golo de grande categoria que nasceu num excelente passe de Tátá a rasgar meio-campo de tal modo que deixou a bola jogável para Ricardo Silva que “apenas” teve que aguardar o melhor momento para, de primeira, fazer um “chapéu” ao guarda-redes Pedro.O Pedroguense sufocava a Pelariga e Samuel não tocava na bola. Mérito, principalmente, para o meio-campo da equipa da casa que montou uma teia tal que não permitia veleidades aos visitantes, ao mesmo tempo que municiava e criava sucessivas oportunidades de golo ao seu ataque.A Pelariga parecia uma equipa vulgaríssima face ao domínio pedroguense. O 1-2 surge aos 45’, após um centro falhado de Denis que deixa o guarda-redes Samuel completamente batido. Um lance caricato, mas que abriu novas perspectivas para a segunda parte.E, assim foi. A Pelariga (re) entrou melhor e foi encostando o Recreio Pedroguense à sua grande área. No entanto, sem criar oportunidades de golo dignas desse nome.Márcio Ferreira, que já na primeira parte tinha demonstrado uma dualidade de critérios que prejudicou a equipa da casa, resolve acentuar – ainda mais – esta sua tendência e começa a admoestar os jogadores da casa com cartões amarelos por tudo e por nada e, em contrapartida, permitindo aos visitantes usar de alguma virilidade excessiva que permitiu, por exemplo, a André Junqueira e Denis chegarem ao fim do jogo quando estes justificaram o “vermelho” directo.E foi perante este cenário que aos 67’ João Almeida teve que “mexer” na equipa. Chinoca que aquecia para entrar para o lugar de João Raposo (em nítida perda de rendimento), teve que entrar para o lugar do seu irmão Madeiras que estava a ser um dos elementos em destaque no meio-campo pedroguense, mas que, entretanto, vira um “amarelo”. Aos 65’, surge um dos “casos do jogo”. André Junqueira agride Chinoca (sem bola), o Árbitro Auxiliar do lado da Bancada apercebe-se e (bem) não baixa a bandeirola até que o árbitro não interrompeu o jogo. Explicada a situação ao árbitro, perante o espanto generalizado e a impotência do Auxiliar, Márcio Ferreira manda prosseguir o jogo sem qualquer sanção disciplinar ao jogador da Redinha.O jogo perdia qualidade e só graças a uma jogada em que ficou bem patente a classe de Ricardo Silva e Hélder Vaz (este em visível crescendo de forma, fez o melhor jogo que lhe vimos no Pedroguense), com estes dois a tabelarem e o último a fazer o 3-1, um golo de belo efeito.Logo de seguida, João Raposo sai, Marco Ferreira entra para o eixo da defesa pedroguense, Toni sobe para trinco. A equipa da casa recupera o comando do jogo e as oportunidades de golo voltam a aparecer, com Ricardo Silva a revelar-se muito perdulário. Já em período de descontos, Samuel é chamado a intervir por duas vezes, numa das quais a negar o golo a Fifas que surgia isolado.Entretanto, mais um “caso do jogo”: Denis, completamente de cabeça perdida, pontapeia Ricardo Silva, mesmo nas “barbas do árbitro” com este, para espanto de todos (até de Denis) a mostrar apenas o “amarelo”.No final, vitória justa do Pedroguense, por números que se aceitam, principalmente pela reacção esboçada pela Pelariga na segunda parte a mostrar que é uma equipa que sabe jogar bom futebol e servida por bons executantes. O “azar” foi que do outro lado morou uma equipa que teve um meio-campo em tarde de grande inspiração – principalmente na primeira parte.No Pedroguense, destaque para o colectivo, principalmente, o meio-campo. Na Pelariga, Bruno Ferreira foi o jogador que mais se destacou.Quanto ao árbitro, foi mau demais, principalmente no capítulo disciplinar, para além de ter ignorado e desautorizado os seus auxiliares em mais que uma situação.

Carlos Santos (Jornal A Comarca)

domingo, outubro 19, 2008

No duelo entre candidatos Ansião merecia mais

Pedroguense 3 - CC Ansião 3


Jogo no Campo de S. Mateus – Pedrógão Grande
Arbitragem: Ricardo Martinho

PEDROGUENSE: Fernando; Rafael, Marco Ferreira, Toni e Sérgito; Caló, Tátá (cap.) e Dani; Hélder Vaz (Tiago, 84’), João Raposo (Chinoca, 60’) e Ricardo Silva.
TR: JOÃO ALMEIDA
Não utilizados: Samuel, Filipe, Fábio, Luís António e Madeiras.

CC ANSIÃO: Quaresma; Linas, Samuel, Zé António e Jorge Fazenda (cap.); Palhais, Pernadas e Pedro Neves; André Silva (Rui Valente, 87’), João Pedro (Rogério Fazenda, 78’) e Bajedas (Ruizito, 66’).
TR: RICARDO SILVA
Não utilizados: Marco, Poquinha, Alexandre e Diogo Neves.

Golos: 0-1, Bajedas (24’); 0-2, João Pedro (32’); 1-2, Marco Ferreira (42’); 2-2, Ricardo Silva (44’, g.p.); 2-3, Bajedas (52’); 3-3, Marco Ferreira (64’).

Disciplina: Cartão amarelo a Chinoca (65’), Marco Ferreira (69’), Rafael (72’), Sérgito (79’) e Tátá (90’); Zé António (43’), Bajedas (43’) e Jorge Fazenda (85’). Vermelho directo a Toni (86’).
Pedroguense e Ansião dividiram os pontos no jogo da jornada da I Distrital Norte. Apontados como os principais candidatos à subida, ambas as formações mostraram argumentos convincentes, mas o conjunto ansianense funcionou melhor.O equilíbrio inicial de forças durou até aos 24 minutos, quando surgiu o golo inaugural. João Pedro ganhou a linha e centrou para a boca da baliza, surgindo Bajedas a encostar facilmente para o fundo das redes.O Pedroguense reagiu e aos 31’ Ricardo Silva rematou para golo, mas há muito havia indicação de fora-de-jogo. Na resposta 2-0 para os visitantes e com os mesmos protagonistas, mas em ‘papéis’ diferentes. O centro é de Bajedas e a conclusão de João Pedro, num bom golpe de cabeça.Estava por cima a equipa de Ricardo Silva, com uma exibição muito segura a nível defensivo e bastante sagaz em termos de finalização, mas dois minutos bastaram para inverter o cenário.Aos 42 minutos Marco Ferreira reduz para 1-2, com um excelente golpe de cabeça. Um golo bastante contestado e que parece ferido de ilegalidade, já que para ganhar posição o central derruba ostensivamente o seu marcador directo.Dois minutos volvidos, novo lance polémico. Ricardo Silva recupera uma bola na área e aparece estatelado no chão, com Ricardo Martinho a assinalar de pronto grande penalidade. Os visitantes protestaram bastante, mas o avançado pombalense, alheio à discussão, acabou por converter o castigo máximo.Na segunda metade voltou a entrar bem o CC Ansião com Bajedas a bisar aos 52 minutos, no melhor golo da tarde. Uma ‘bomba’ de pé esquerdo!Pouco depois o ‘keeper’ local perde a cabeça e depois de agarrar a bola pontapeia André Silva, valendo-lhe a incrível ‘distracção’ do árbitro. Seria expulsão e pénalti.João Almeida retirou um apagado Raposo para colocar um mexido Chinoca e o Pedroguense cresceu, conseguindo nova igualdade aos 64 minutos. Ricardo Silva centra para a área e a bola entra na baliza depois de alguma confusão, parecendo tocada em último lugar por Marco Ferreira.Do outro lado Bajedas saía visivelmente desgastado e o Ansião perdia fôlego, mas no Pedroguense a bola também não chegava ao desequilibrador Ricardo Silva.Até final acabou por ser do Ansião a melhor oportunidade, mas o livre de Samuel saiu ligeiramente ao lado.Ricardo Martinho, que nunca teve a vida facilitada pelos jogadores, acabou por expulsar directamente Toni, numa entrada faltosa rude, mas que não justificaria punição tão pesada.No final de contas a igualdade sabe melhor aos homens da casa, enquanto o CC Ansião pode queixar-se de alguma falta de sorte e de duas decisões muito questionáveis do árbitro da partida.

Marco Marques - Jornal Horizonte

domingo, setembro 21, 2008

Empate justo

Campo de jogos da Ranha
Árbitro: Paulo Marques (AF.Leiria)

AR RANHA: Arlindo; Cordeiro, Carlos Mendes, Carlos Marques e Eurico; Tito, Tiago Dias (Jordão) e Micoud; Bruno Pinto, Mauro e Daniel
Treinador: Paulo Borges

PEDROGUENSE: Samuel; Rafael, Toni, Marco Ferreira e Fábio; Madeiras, Caló (Poeta) e Dany; Hélder Vaz, Chinoca e Ricardo Silva
Treinador: João Almeida

Marcadores: Marco Ferreira e Carlos Mendes

Ranha e Pedroguense proporcionaram a todos os presentes no campo de jogos da Ranha, um jogo muito aguerrido, mas que resultou num fraco espectáculo de futebol. No primeiro jogo da época não se poderia pedir mais a estas duas equipas, embora o encontro tenha tido emoção até ao apito final do árbitro. O resultado é justo, fruto do que ambas as equipas fizeram ao longo dos noventa minutos.O Pedroguense teve mais oportunidades ao longo de todo o encontro e chegou ao golo por intermédio de Marco Ferreira, logo no inicio da partida. No primeiro tempo foi mais perigosa a turma de João Almeida, embora a Ranha também tenha se acercado com perigo da baliza de Samuel.A um minuto do intervalo, livre de Carlos Mendes e Samuel a ser muito mal batido, sofrendo um golo que na gíria é designado de “frango”. No segundo tempo, o Pedroguense entrou melhor e Toni esteve muito perto do golo. Poucos minutos depois, Ricardo Silva proporciona a defesa da noite a Arlindo. A Ranha só por intermédio de Bruno Pinto é que conseguiu criar perigo, mas Samuel desta vez defendeu bem. O Pedroguense detinha o controlo do jogo, enquanto a Ranha tentava explorar o contra-ataque. O Pedroguense dispôs de mais dois lances de perigo, por intermédio de Dany e Madeiras. Já mesmo ao cair do pano, a Ranha poderia ter chegado à vitória, mas Bruno Pinto rematou à barra, quando tinha tudo para fazer o golo.Resultado justo pelo que ambas as equipas trabalharam ao longo dos noventa minutos. O Pedroguense dispôs de mais oportunidades, mas faltou discernimento na hora da finalização. A Ranha defendeu muito e bem, foi uma equipa muito bem organizada do princípio ao fim do encontro e merece a partilha de pontos. No Pedroguense destaque para Toni e Madeiras. Na Ranha destaque para Bruno Pinto e Eurico. Bom trabalho de Paulo Marques e seus auxiliares.

Cid Ramos (O Derbie)

sábado, agosto 02, 2008

Poeta no Pedroguense

O médio Poeta (ex-Alvaiázere é o mais recente reforço do Pedroguense. O jovem jogador esteve a cumprir um período experimental no Sp.Pombal mas não logrou um lugar no plantel às ordens de Tó Sá. Formado no Alvaiázere, Poeta abraça agora uma nova etapa da sua carreira e é mais um reforço de vulto para a equipa de João Almeida, o campeão do defeso.Com a aquisição de Poeta é provável que o plantel do Pedroguense esteja fechado.

O Derbie

domingo, junho 22, 2008

" Foi com agrado que aceitei o convite"

Aos 28 anos Ricardo Silva abandonou o Sp.Pombal devido a motivos profissionais e ingressou no Pedroguense. O jogador natural de Pombal numa pequena entrevista a O Derbie explica os motivos desta transferência e salienta ainda que espera subir à Divisão de Honra. Ricardo Silva foi formado nas escolas do Sp.Pombal e conta ainda com passagens pelo Ansião, Caranguejeira, Sp.Pombal, Santacombadense, U.Coimbra e Marinhense e Sourense. Até ao momento é a contratação mais sonante deste defeso na Primeira distrital

Porque motivos trocou o Sp.Pombal pelo Pedroguense?
- Devem-se essencialmente a motivos profissionais. Eu dou aulas de natação e no próximo ano vou ter um horário ainda mais reforçado, o que não me irá permitir treinar quatro vezes por semana, muito menos às sete da tarde, horário dos treinos do Sp.Pombal.

O Pedroguense foi a melhor proposta que recebeu?
- Foi a única proposta concreta que apareceu. Agradeço a forma como fui abordado pelos responsáveis do Pedroguense e foi com agrado que aceitei o convite para integrar o plantel.

Considera ter dado um passo atrás na sua carreira?
- Não. Tenho 28 anos e como está o futebol actual só com muita sorte podia aspirar a grandes voos. Decidi dar mais atenção à minha vida profissional e acho que tomei a melhor opção

Quais os seus objectivos no Pedroguense?
- Os meus objectivos passam por ajudar o Pedroguense a subir de divisão, quanto aos do clube não sei, mas os meus estão desde já definidos.

Considera possível o Sp.Pombal regressar na próxima época à 2ªdivisão?
- Ainda não posso dizer nada, porque ainda não conheço o plantel. Sei que já contrataram alguns jogadores que conheço e que considero boas opções, mas só quando tiverem o plantel definido é que posso dar uma opinião.

Espera voltar ao Sp.Pombal?
- Claro que sim. O Sp.Pombal é o clube da minha terra e onde me formei como jogador e como homem. Nunca vou esquecer este clube e se deus quiser vou voltar a representar o Sp.Pombal.

Cid Ramos

quarta-feira, dezembro 26, 2007

Desperdício de pontos com espirito natalício

Pedroguense 0 - Fig.Vinhos 0

Jogo da 12ªJornada - Divisão de Honra
Árbitro - João Mendes

RECREIO PEDROGUENSE: Valente; Luís Filipe, Paulo Jorge, Miguel, Ricardo André; Tatá “Capitão”( Luís António, 74’), Tiago, Madeiras, Hélder Vaz, Eléctrico (Chinoca, 69’) e Rabaa.
Suplentes não utilizados: Samuel; Coelho, Ricardo Mendes e Jorge Roldão.
Treinador-Jogador: Miguel Estica

DESPORTIVA DE FIG. DOS VINHOS: Eduardo; Bruno, Renato, Zé Napoleão (“Capitão”), e Joel, Tó Alves, Beto (Rafael, 70’), Ferraz, Camisas, Russo e Paulito (Futre, 75’).
Suplentes não utilizados: Micael, Q. Ângelo, Catrau e Toni.
O principal “derby” da comarca terminou com um empate que se justifica e que, principalmente, premeia a excelente exibição dos guarda-redes.Foi um jogo aberto com muitas oportunidades para ambos os lados. Começou melhor o Recreio, terminou melhor a Desportiva.De salientar a enorme correcção com que o jogo decorreu, não obstante a grande entrega por parte de todos os intervenientes. Uma palavra, também, para o árbitro que “regressou” ao seu melhor nível com um excelente desempenho.Pormenorizando: entrou melhor a equipa de Miguel Estica, instalando-se no meio-campo figueiroense, fazendo muita pressão e criando alguns lances de perigo, principalmente pelo jovem Eléctrico. No entanto, pertenceu a Tiago o lance mais perigoso - à passagem do minuto 12 - quando após uma boa rotação enviou a bola ao poste da baliza à guarda de Eduardo.Este lance parece ter despertado os figueiroenses que começaram a equilibrar a partida e, aos poucos, a conseguir algum ascendente territorial e a explorarem com mestria as costas dos centrais pedroguenses que mostravam alguma dificuldade nestes lances. Por duas vezes, Russo poderia ter feito melhor, valendo sempre a rápida intervenção de Valente.Aos 30’, surge a melhor oportunidade pedroguense de toda a primeira parte: jogada envolvente pela esquerda, com Madeiras a aparecer solto na grande área, mas a permitir excelente defesa de Eduardo para canto. No seguimento deste canto, mais uma excelente defesa de Eduardo a remate de ressaca de Eléctrico, de fora da área.Apenas 2 minutos volvidos, surge a melhor oportunidade visitante: jogada de insistência dos figueiroenses, com o ressalto a premiar Russo que, perfeitamente enquadrado com a baliza de Valente, desperdiça, fruto da intercepção de um defesa contrário, no entanto, para Tó Alves que na marca do penaltie, envia por cima da barra.Aos 44 minutos, Rabaa, bem de fora da área, ainda assusta, com um remate inesperado mas muito intencional a passar junto ao poste. Entretanto, já Russo tinha desperdiçado novo passe de Tó Alves.O empate ao intervalo afigura-se-nos justíssimo, apenas pecando pela ausência de golos, pois oportunidades não faltaram.Para a segunda parte, os técnicos não mexeram nas equipas, fruto do bom desempenho da generalidade dos seus jogadores e da boa qualidade do futebol praticado até ali.Aos 57’, surge a oportunidade mais flagrante, e perdida mais escandalosa: Ferraz com a baliza completamente à sua mercê, à entrada da pequena área envia a bola por cima da barra, desperdiçando o excelente trabalho de Tó Alves.O Recreio Pedroguense ripostou aos 61 minutos, com um remate de cabeça de Tiago, para boa defesa de Eduardo.A Desportiva começava a ganhar ascendente e João Almeida dava mostras de ir apostar ainda mais nesse domínio – Futre e Rafael aqueciam. Entretanto, Miguel Estica refrescava o ataque com a entrada do jovem Chinoca, para o lugar do esgotado Eléctrico.À passagem do minuto 70, João Almeida mexe pela primeira vez na equipa, entrando Rafael para o lugar de Beto. Tó Alves ficava sozinho no seu meio campo para as tarefas defensivas. Miguel Estica, responde com a entrada de um defesa mais fresco e experiente (Luís António), saindo Tátá.Os dados estavam lançados. A Desportiva apostava tudo no ataque (aos 75’ entrou Futre) e o Recreio começava a segurar o empate.Apenas 3 minutos volvidos, Futre flecte para o centro e obriga Valente a mais uma boa defesa. Mais três minutos e mais uma oportunidade soberana para a equipa de João Almeida: excelente abertura de Camisas para Futre que vai á linha, serve Ferraz para o coração da pequena área, onde surge Luís António, providencialmente, a evitar o golo.Mesmo em cima dos 90 minutos, Rafael “descobre” Ferraz no coração da área com um passe de 30 metros mas, mais uma vez, o guarda-redes superioriza-se ao avançado com uma excelente defesa.Já em período de descontos, é a vez do Recreio desperdiçar uma oportunidade soberana para marcar: Hélder Vaz surge solto na esquerda, consegue ultrapassar Renato e já no bico da pequena área vê Eduardo negar-lhe o golo com uma excelente defesa a dois tempos, com a bola ainda a resvalar no poste, para canto. Empate que se ajusta… mas que ambas as equipas mereciam ganhar, como facilmente se depreende dos lances que acabamos de descrever.No Recreio Pedroguense. Destaque para o facto de Miguel Estica, finalmente, ter conseguido encontrar a “sua equipa”, para isso muito contribuindo a existência de uma boa referência lá na frente, Rabaa.Valente foi enorme, Tiago teve uma primeira parte de grande nível, assim como Eléctrico. Gostámos, principalmente, do colectivo - pela primeira vez esta época. Uma exibição que faz os seus adeptos acreditar que é possível a manutenção.Quanto á Desportiva, também Eduardo foi enorme, muito bem secundado por Renato (secou Rabba quase por completo) e, principalmente, por Tó Alves (para nós o melhor em campo). De registar as dificuldades que João Almeida teve para escalonar esta equipa, se bem que ao olharmos para o seu “banco de luxo”, esta pareça uma observação infeliz. O que é facto é que as ausências de Telmo, João Pais, Tendinha e Matine, aliadas aos problemas físicos de Toni, Catrau, Futre e Rafael (daí estarem no banco), obrigaram a grandes mexidas na equipa, como a passagem de Beto e Ferraz para o neio-campo e ao regresso, algo forçado, de Camisas, após complicada lesão.Quanto á equipa de arbitragem, esteve ao nível do jogo. João Mendes esteve muito seguro e ao seu verdadeiro nível: excelente!.

Carlos Santos (Jornal A Comarca)

domingo, dezembro 16, 2007

Rabat factura e Pedroguense segue em frente

Caseirinhos 2 - Pedroguense 4 Campo dos Caseirinhos
Árbitro: Ricardo Martinho (AF.Leiria)



Caseirinhos: Tiago; Vítor Batista, Nuno , Miranda e DD; Zé Luís, Arlindo e João; Tiago Aguiar (Valeira, 45’), Gil e Filipe.
Treinador: Arlindo Martins

Pedroguense: Samuel; Luís Filipe, Miguel (Tata, 70’), Paulão e Ricardo André; Tiago, Godinho e Hélder Vaz; Texas (Ricardo, 85’), Madeiras e Rabat.
Treinador: Miguel “ Estica”

Marcadores: Rabat (10, 65’ e 90’), Paulão (25’), João (80’) e Filipe (83’).

O Pedroguense segue em frente na Taça distrital, mas não ganhou para o susto, dado que, a sete minutos do final do encontro vencia por 3-2. Uma vez mais, a formação de Arlindo Martins deu boa conta de si e vendeu cara a derrota. O encontro começou com maior posse de bola para os Caseirinhos e o Pedroguense na primeira vez que foi à baliza da equipa do concelho de Pombal fez golo, por intermédio de Rabat, a grande figura do encontro. O golo galvanizou o Pedroguense, que tomou conta do jogo e aos 25’ chegou ao segundo golo, da autoria de Paulão.Até ao intervalo, maior domínio do Pedroguense, com a formação de Arlindo Martins a tentar efectuar uma reacção, mas sem resultados práticos.No segundo tempo os Caseirinhos entraram melhor e começaram a criar lances de perigo junto à baliza de Samuel. O médio Zé Luís esteve perto do golo em duas situações, mas a bola passou ao lado. Após estas duas situações o Pedroguense acordou novamente e Rabat voltou a marcar. Com 3-0 aos 65’ pensou-se que o vencedor do encontro estaria encontrado, puro engano, a formação dos Caseirinhos conseguiu num espaço de três minutos, obter dois golos. O primeiro surgiu na transformação de uma grande penalidade, bem convertida por João e o segundo da autoria de Filipe, que beneficiou de alguma displicência do último reduto do Pedroguense. A perder por 3-2, a equipa de Arlindo Martins acreditou que poderia chegar ao golo do empate, mas quem acabou por marcar, foi uma vez mais, o avançado Rabat, que após ultrapassar Tiago, ainda teve forças para obter o seu terceiro golo na partida.Vitória justa do Pedroguense, mas com boa réplica da equipa pombalense. Destaque no Pedroguense para a boa exibição de Rabat, é sem dúvida um jogador acima da média, para esta divisão. No lado dos Caseirinhos elegemos Nuno, um jogador que está a rubricar uma belíssima temporada.Ricardo Martins rubricou um trabalho regular, ficando apenas dúvidas no lance do primeiro golo, em que deixa dúvidas a posição de Rabat. Do resto ajuizou bem.Em termos disciplinares foi algo condescendente, mas esteve bem na expulsão de Godinho.

quinta-feira, novembro 15, 2007

Triunfo suado dos Vidreiros

Depois de ter obtido a primeira vitória da época na Boavista, na noite de Halloween (no encontro a contra para a Taça do Distrito), o GD “Os Vidreiros” somou, no passado domingo, o seu primeiro triunfo na Divisão de Honra, ao derrotar o Pedroguense por duas bolas a uma.
Não foi, porém, um triunfo fácil para os vidreiros que tiveram de suar bastante para garantir a conquista dos três pontos.Após uma primeira parte em que foi claramente superior ao seu adversário, em que se colocou no comando do marcador por intermédio de Ruben aos 35’ (um lance infeliz do guarda-redes Samuel que ao tentar interceptar o cruzamento de Ruben, acabou por introduzir o bola na própria baliza) e desperdiçou, próximo do intervalo, uma oportunidade flagrante de alcançar o golo da tranquilidade, o conjunto de Picassinos sofreu a bom sofrer, na segunda parte, de modo a assegurar o triunfo.O Pedroguemse, que se tinha mostrado inofensivo nos primeiros 45 minutos, entrou para a etapa complementar mais agressivo ofensivamente, aproximando-se com mais frequência da área contrária.A mudança de atitude dos visitantes surpreendeu os locais que passaram por um período de algum desacerto no meio campo, sentindo algumas dificuldades em evitar que o Pedroguense saísse para contra-ataques rápidos, mas sem consequências de maior para a baliza de Nuno Salgueiro.Na resposta, os Vidreiros procuravam chegar também à baliza contrária mas sem o discernimento necessário para sobressaltar Samuel.Até que aos 64’, o Pedroguense subiu no terreno de jogo e igualou a partida por intermédio de Godinho.A partir do golo, o Pedroguense acreditou que poderia levar mais do que um ponto do Tojal e aumentou a pressão sobre os locais que passaram por alguns momentos de sufoco defensivo.No entanto, a sorte do jogo acabou por bafejar os Vidreiros que, depois de terem desperdiçado, na primeira parte algumas oportunidades para “matar” a partida, acabaram por alcançar o golo da vitória já na recta final do encontro.Um lance construído em velocidade e em que Vitinho concluiu da melhor forma uma magnifica assistência de Chico.Espera-se agora que esta primeira vitória na divisão de honra sirva como tónico para os comandados de Armando “Velhinha” para a difícil deslocação a Peniche no próximo domingo, onde irão defrontar o líder da prova que, nesta jornada, perdeu em Pataias por 2-1.

segunda-feira, outubro 29, 2007

Vitória com exibição "quanto baste"

Pedroguense 0 - Peniche 2

6ªJornada da Divisão de Honra da A.F.Leiria
Árbitro: Valter Oliveira
Árbitros Auxiliares: Eduardo Ferreira e André Gaspar
RECREIO PEDROGUENSE: Valente; Ricardo Coelho, Paulo Jorge, Miguel, Luís Filipe; Tatá “Capitão”, Tiago, Madeiras, Hélder Vaz, João Texas (Eléctrico, 84’) e Jeta (Godinho, 69’).
Suplentes não utilizados: Samuel; Coelho, Capitão, Osvaldo.
Treinador-Jogador: Miguel

PENICHE: Hélio; Laranja (Diogo, 91’), Nhau, Silvestre, Rui João, Paulo Neves, Paulinho, Silva (Bábá, 86’), Ruben (Hugo, 92’), Emanuel e Márcio
Suplentes não utilizados: João Miguel; Vasco, Bruno Costa e Magnusson.
Treinador: Alberto Bastos Lopes.
Embora sem acelerar muito, entrou melhor a equipa visitante e, à meia hora de jogo já tinha enviado um remate á barra (Márcio aos 25’) e outro ao poste (Paulo neves, 29’).Apenas aos 31’ surgiu o primeiro remate da equipa da casa, ainda assim sem qualquer perigo para a baliza de Hélio.Nesta altura o Pedroguense começava a reagir ao domínio visitante e, aos 39’, Tiago desfere um potente remate junto ao poste da baliza adversária, quando Hélio já pouco poderia fazer. Passados apenas dois minutos, o mesmo Tiago – com uma excelente abertura - descobriu Texas na área adversária, mas este não teve calma para alvejar a baliza contrária e perdeu-se ali a melhor oportunidade da equipa pedroguense.O empate que se registava ao intervalo aceitava-se pelos derradeiros 15 minutos dos pupilos de Miguel e penalizavam o facilitismo da equipa visitante, demasiado confiante na sua superioridade.Com o início da segunda parte, veio o primeiro golo do Peniche, logo no segundo minuto. Márcio, “estacionado” na pequena área adversária concluiu da melhor maneira um centro falhado de Silva que embateu na barra e ressaltou para o oportuno Márcio – o “homem do jogo”.Os pedroguenses pediram fora de jogo que nós – honestamente, dada a colocação da cabine de imprensa a meio-campo – não podemos ajuizar. Mas, ficaram muitas dúvidas.A equipa da casa acusou o golo e os visitantes, mais pressionantes e a preencherem todo o campo, dada a sua maior mobilidade e colocação no terreno fruto – certamente fruto de um “puxão de orelhas” do seu técnico - dominavam por completo. Valente, era, nesta altura, o jogador mais em destaque com um punhado de excelentes defesas.A partir do primeiro quarto de hora o Recreio Pedroguense equilibrou a partida tendo, inclusive exercido algum domínio, sem – no entanto – criarem oportunidades de golo. Aos 60’, surge a melhor jogada da equipa da casa, com uma excelente abertura de Tiago para Texas que vai á linha centra e o mesmo Tiago surge na área, mas não acreditou que o defesa contrário falhasse o corte, perdendo-se, assim, a oportunidade. Contra a corrente o jogo, surge aos 75’ o 0-2. Um golão de Márcio mas, diga-se, também fruto de uma falha de Paulo Jorge, que até estava a fazer um jogo certinho.Até ao final, os visitantes controlaram sempre o jogo, dando a posse de bola à equipa da casa, mas dispondo sempre das melhores oportunidades, ficando a ideia que terá feito uma exibição “qb” – quanto baste.Na equipa da casa, realce para Valente (sem hipótese nos dois golos) e para Tiago. A defesa, com o Treinador-Jogador Miguel fica mais coesa.Nos visitantes, destaque para Silvestre (um senhor na defesa e na forma como sempre soube transpor o jogo para o ataque), Ruben e Márcio, claro.
Muito boa a arbitragem de Valter Oliveira, se bem que tenham ficado dúvidas no primeiro golo…
Carlos Santos (Jornal A Comarca)

sexta-feira, julho 13, 2007

Pedroguense em risco de não ter equipa

É uma notícia que há muito vem sendo sussurrada entre a tribo do futebol distrital, mas cada vez mais parece certo que dificilmente o Pedroguense vai participar no campeonato da próxima época. Ainda sem ter encontrado uma direcção, o clube do norte do distrito viu já sair grande parte dos seus jogadores, e nos quais se incluem Licas, um dos melhores marcadores da temporada passada.
Assim, é quase que mesmo na remota hipóteses de o Pedroguense apresentar uma equipa, dificilmente conseguirá ter uma equipa competitiva.

terça-feira, maio 29, 2007

Taça Distrital - Final/Júniores

Taça Distrital - Final/Júniores

Jogo no Campo das Cabecinhas , na Guia

Árbitro - Rudy Silva

Assistentes - Carlos Romão e Inês Ferreira

Beneditense 1 - Pedroguense 0

Beneditense - Bruno Ezequiel , Tiago , André Milhinhos , Diogo Silva , Dany , David , Asdrúbal (Cap. , depois Samuel Matias, aos 56 minutos) , Perre ( Serrazina aos 69 minutos) , Alexandre , André Fialho (Castelhano aos 90 + 5 minutos) e Rogério
Suplentes não utilizados - João Cruz , Isac Fialho e João Marques
Treinador - Marcelo Prudêncio

Pedroguense - Luis Rodrigues , Fábio , Jonny , Ricardo Mendes (Cap.) , Tiago Silva , João Gaspar (Pedrito aos 81 minutos) , Chinoca , Ricardo Carvalho , Eletriko , Hugo , Jetta ( Helderzito aos 69 minutos)
Suplentes não utilizados - João Neves , Bruno Dinis
Treinador - Hugo Xavier

Ao intervalo 0-0

Marcador - Perre (g.p) aos 62 minutos

Acção Disciplinar - Cartão Amarelo a Jetta (64 min.) , João Gaspar (70 min.) , Ricardo Carvalho (83 min.) , Pedrito (90 min.) e Helderzito (90 + 4 min.) , do Pedroguense e a Rogério ( 72 min.) do Beneditense

Esta foi uma final ganha pela equipa que apresentou um futebol mais estruturado, que apresentou o melhor lote de jogadores do ponto de vista do tecnicismo, que jogou com maior iniciativa atacante e que criou mais e melhores ocasiões de golo. Ganhou portanto a melhor equipa neste jogo. Ganhou bem, mas ganhou por portas travessas.Ganhou porque um jogador - Alexandre Peralta - enganou o árbitro ao "cavar" uma grande penalidade, num lance em que procurou o contacto com o seu adversário Tiago Silva, que ainda custou o cartão amarelo ao jogador da equipa de Pedrogão Grande. Pelo menos assim pareceu de fora de campo e até dava para jurar que foi assim, mas...

Da grande penalidade nasceu o golo que a equipa da Benedita não conseguira noutros lances que aconteceram antes e depois e que teriam dado bonitos golos, quer fosse por se tratar de bons lances de envolvimento, quer de bons remates, quer de bons contra-atques, ou mesmo boas marcações de livres. Alexandre ilustrou o último destes, levando a bola à barra do Pedroguense com enorme estrondo (84 min.), mas André Lourenço, André Fialho , Asdrúbal , Rogério , Samuel Matias e Serrazina também viram remates seus gorarem-se por motivos diversos, como boas defesas de Luís Rodrigues, desvios de emergência sobre a linha de golo, maus remates...É o sumário de uma equipa de bons valores individuais, com simplicidade de processos, fortes no aspecto técnico, virtuosa no meio-campo (bons alas!) e rápida no ataque.

Mas não se entenda que o Pedroguense foi uma equipa fácil e mole.Não, o Pedroguense sai de cabeça erguida e mostrou porque é que chegou a esta final. Foi uma equipa muito unida, começando pelo eixo da defesa (excelente jogo de Jonny; entre outros), uma equipa que fechou muito bem o meio-campo, dando grande luta e fazendo aquilo a que se costuma apelidar de "irritar o adversário", não deixando de se mostrar traiçoeira no contra-ataque, nos remates de longe ( Ricardo Carvalho é bom exemplo) ou na cobrança de livres de bola parada, onde sobressaíu Eletriko, um jogador habilidoso que meteu na cabeça de Ricardo Mendes a bola que devia acabar dentro da baliza, na melhor ocasião da equipa de Pedrogão Grande.

Artigo publicado por Vasco Assunçao no jorrnal Diário de Leiria de 28 de Maio


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