GD Guiense quer continuar a apostar na melhoria de infraestruturas

Nesta época desportiva o Grupo Desportivo Guiense viu concretizada algumas melhorias nas infraestruturas, algo que era muito desejado. O dirigente assume que ” era uma necessidade antiga que conseguimos ultrapassar. As infra-estruturas, nomeadamente, a nível de balneários eram muito antigas e havia necessidade de mudar, no sentido de oferecer melhores condições”.

O novo bar situado por cima dos balneários é outra das novidades que o clube apresenta. Durante a obras, Carlos Mota Carvalho destaca o contributo de Carlos Duarte, chefe do departamento de futebol. ” Ter alguém com conhecimentos nesta área foi muito importante e, durante a obra, foi uma clara mais-valia”.

Para o futuro, o desejo passa pela construção de uma bancada, um sonho antigo da colectividade. ” É algo em que estamos a trabalhar. Acredito que brevemente será uma realidade. Corta-me o coração ver os adeptos mais antigos do clube a não terem as condições ideais para puderem ver um jogo, afirma o presidente do Guiense.

A terminar, Carlos Mota Carvalho, refere que as prioridades do clube passam neste momento pela construção de uma bancada, de um campo de futebol de 7 e a mudança do piso do campo sintético. Para estas obras, o clube já apresentou candidaturas a programas de apoio a clubes amadores por parte da Federação Portuguesa de Futebol.

O Guiense, que já esteve nos campeonatos nacionais, quer voltar a voar. O futuro parece risonho.

Cid Ramos - O Derbie

Seniores : GD Peniche, GD Guiense e GC Alcobaça recusam subir de divisão

Clubes foram convidados pela Federação Portuguesa de Futebol para ocuparem vagas no Campeonato Nacional de Seniores, mas declinaram.

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O Grupo Desportivo de Peniche, o Grupo Desportivo Guiense e o Ginásio Clube de Alcobaça foram convidados para ascender ao Campeonato Nacional de Seniores (CNS) na próxima época, mas os três emblemas do distrito de Leiria recusaram o convite da Associação Futebol de Leiria.

Tal como o Diário de Leiria já tinha anunciado, o GD Peniche, segundo classificado da Divisão de Honra Distrital, poderia vir a receber um convite para integrar o CNS no sentido de completar o número de equipas necessário para o desenrolar da competição. Contudo, as Associações de Futebol de Lisboa, Porto, Braga e Aveiro, sendo aquelas que mais tem clubes inscritos, tinham primazia nos convites a endereçar aos seus clubes filiados.

No entanto, houve um dado novo que acabou por alterar esta ordem de ideias, já que o Torre de Moncorvo, campeão distrital de Bragança, não aceitou subir de divisão e, como tal, passou para Leiria a possibilidade de fazer asceder uma equipa ao Campeonato Nacional de Seniores. Nesse sentido, a Associação de Futebol de Leiria (AFL) fez um convite inicial ao GD Peniche, segundo classificado da Divisão de Honra, mas após reunião da direcção, o clube decidiu por unanimidade recusar o convite,

"Recebemos formalmente o convite da AFL e na quinta-feira à noite a direcção reuniu. Debatemos o assunto, ponderamos os prós e contras e decidimos que não tem pernas para andar", disse o presidente do GD Peniche, João Viola. O responsável directivo acrescentou ainda que "os clubes não são marionetas da associação" e admitiu já ter a próxima época "planificada" e que "não ia estragar tudo o que já está feito".

Para além da componente desportiva, João Viola revelou que em termos financeiros a participação no CNS é muito onerosa. "A taxa de jogo no CNS é 835 euros, enquanto na Divisão de Honra é 135. É uma diferença muito grande e se multiplicarmos essa diferença pelos 15 jogos que temos em casa, estamos a falar de 10.500 euros só para taxas de jogo. Antes prefiro ser rei na distrital do que mendigo na nacional", concluiu.
Depois da recusa do GD Peniche, a AFL virou para os clubes classificados  imediatamente a seguir, com o GD Guiense a surgir à cabeça. Contudo, mais uma vez as portas estão fechadas para a subida. "Muitas pessoas dizem que o Guiense tem uma obsessão pela subida de divisão, mas mais uma vez fica provado o contrário. Recebemos o convite na quinta-feira, falei com os restantes elementos da direcção e decidimos recusar. Há uma diferença económica muito grande entre uma divisão e outra, nomeadamente no que diz respeito às taxas de jogo. Além disso, o clube tem falta de infra-estruturas. Temos um projecto de novos balneários e uma bancada e estamos em conversações com o actual executivo camarário para podermos viabilizar o projecto", revelou o presidente do GD Guiense, Mota Carvalho.
Com mais uma nega, a AFL virou-se para o GC Alcobaça, mas também aqui a resposta foi negativa. Segundo o vice-presidente da direcção, Mário Pereira, o clube ainda não tinha recebido nenhum convite formal, apesar de estar ao corrente de toda a situação. Contudo, o responsável garante que até hoje, data limite para a AFL comunicar à Federação as respostas dos clubes associados, o GC Alcobaça "não vai tomar nenhuma decisão" porque na quinta-feira terá lugar a eleição dos órgão sociais do clube. "A actual direcção não pode assumir nada em relação a essa matéria, já que nas eleições pode haver uma mudança de direcção", concluiu.
Perante este cenário, a FPF poderá ser obrigada a recorrer á AF de Viseu para suprimir o número de equipas no CNS.

José Roque - Diário de Leiria