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segunda-feira, maio 25, 2020

A subida à 1ª Divisão nacional, um marco na história do Caldas e também da cidade

No início da década de 1950 o Caldas fez uma aposta forte para levar a equipa à 1ª Divisão nacional, o que foi concretizado pela equipa de 1954/55. Um conjunto que tinha como uma das grandes referências António Pedro, fazia do seu espírito combativo e do poder ofensivo as suas principais armas. A presença na 1ª Divisão discutida em três jogos com o Boavista proporcionou um final de temporada épico, que levou milhares de caldenses a acompanhar a equipa no regresso a casa e nos festejos noite dentro na Praça da Fruta.
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“Após cerca de 40 anos de existência, o mais antigo clube desportivo da nossa cidade, excedendo-se a si próprio, enveredou por uma carreira ascencional e, fulgorantemente, atingiu o cume do futebol português”. Foi assim que Gazeta das Caldas abriu a sua edição de 28 de Junho de 1955, dois dias depois do Caldas garantir a subida à 1ª Divisão nacional.
Victor; Piteira e Fragateiro; António Pedro, Leandro e Romero; Orlando, Calicchio, Bispo, Marti e Anacleto. Estes foram os 11 heróis, de entre um grupo de quase 30 jogadores, que naquele dia 26 de Junho no Municipal de Coimbra derrotaram o Boavista e escreveram a página mais importante da história do clube.
Sob a presidência de Artur Capristano, o Caldas vinha num percurso ascendente. Na época 1950/51 chegou à 3ª Divisão, o que era atingido pelo desempenho no distrital na mesma temporada. Dois anos depois estava na 2ª e, após um 4º e um 8º lugares, era feita em 1954 uma aposta séria para levar o clube ao principal escalão do futebol português.
Após uma temporada 1953/54 algo decepcionante, foi contratado o treinador Mariano Amaro, internacional que se notabilizou como “um dos melhores jogadores portugueses”, dizia a página desportiva da Gazeta, ao serviço do Belenenses e que, enquanto treinador, trazia no currículo uma subida à 1ª Divisão. O técnico vinha com um salário de 4 mil escudos, suficientes para se deslocalizar de Lisboa.
 Além do técnico, chegaram ao clube os espanhóis Pavon e Pedro de la Vega, que se juntavam a Martí, e o argentino Romero. Já com o campeonato a decorrer, o avançado argentino Calicchio, com carreira nos campeonatos francês e italiano e passagem em clubes como Empoli, Sampdoria e Stade Rennais, juntou-se também às fileiras onde António Pedro era estrela maior e outros, como Anacleto, Amaro, Orlando, Bispo, Leandro, Fragateiro também brilhavam.
A temporada não se iniciou, contudo, da melhor forma. Ao fim de cinco jornadas na Zona Norte, com adversários como Salgueiros, Gil Vicente, Tirsense, Leixões, Sp. Espinho e o rival de sempre Torreense, o Caldas somava já três derrotas. Só a partir da 6ª ronda a equipa encarrilou numa série de 13 jogos com 11 vitórias, 2 empates e 45 golos marcados para chegar ao 1º lugar. As derrotas com o Leixões e o Torreense e o empate caseiro com o Vianense colocaram o apuramento para a 2ª fase em risco (apuravam-se os três primeiros que se juntavam os três melhores da zona sul), mas a 1ª fase terminava de forma categórica com quatro triunfos seguros e o 2º lugar na série, um ponto atrás do Torreense, o grande rival ao qual os caldenses não conseguiram vencer em toda a época.
 Na segunda fase, os caldenses voltaram a discutir com a equipa de Torres Vedras o 1º lugar, que fugiu após a derrota no Campo da Mata, por 2-3. Novo desaire na penúltima jornada colocou em risco também o 2º lugar, que discutia com o Oriental, mas os caldenses responderam de forma categórica ao vencer o Estoril por 7-2, com Calicchio e Anacleto a bisarem.
 O Boavista, penúltimo da 1ª Divisão, estava agora entre o Caldas e o sonho de subir ao topo do futebol português. Após empates no Porto (2-2) e na Mata (1-1), o Caldas foi muito superior em Coimbra. O bis de Calicchio e o golo de Manuel Anacleto na primeira meia-hora inclinaram o jogo a favor dos caldenses. Os axadrezados ainda reduziram por Amadeu, antes do intervalo, mas Orlando fixou o resultado final na etapa complementar.
 O Caldas estava na 1ª Divisão nacional, onde ficou por quatro temporadas, com um 10º lugar como melhor classificação.

Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

quinta-feira, novembro 24, 2011

Juvenis : Eficácia do GD Peso premiada com a vitória

Quinta da Boneca, Caldas da Rainha
Árbitro: Hélio Simões auxiliado por David Alexandre e David Nicolau, do CA de Leiria

CALDAS SC B 0
João Carrasqueiro; Rafael Soveral, Francisco Gambino, João Ferreira e Fábio Onofre; Diogo Câmara (Alexandre Francisco, 63’), André Branco e Edgar Jacinto (Tiago Duarte, 72’); Rodrigo Costa, Tomás Melo e Tiago Gaspar (Bernardo Susano, 72’)
Suplentes: Rafael Silvestre, Diogo Constantino, David Pereira, Samuel Matos,
Treinador: Luís Martinho

GD PESO 3
Ângelo Raimundo, Rui Pedro, Marco Inácio, Pedro Costa (Fábio Rodrigues, 65’), David Mendes, Francisco Rebelo (João Martins, 80’), Ricardo Ferreira, Rui Subtil, Marcelo Sousa, Rafael Pereira, Ruben Silva (Luís Marques, 74’)
Treinador: Fernando Silva

Ao intervalo: 0-2
Marcadores: Rui Subtil (17’), Francisco Rebelo (25’) e David Mendes (59’ gp)

O Peso venceu nas Caldas por três golos sem resposta, numa partida em que os visitantes foram mais eficazes na frente. O jogo começou com certo equilíbrio, com as duas equipas bem organizadas na zona intermédia, o que fazia com que o jogo se desenrolasse mais nessa zona do campo. No ataque as duas equipas assumiam então um jogo diferente, com o Peso a procurar subir em conjunto, mas organizado, enquanto o Caldas privilegiava os espaços vazios. O equilíbrio foi rompido com um remate de longe de Rui Subtil, bem fora da área mas com força e colocação para um golo de belo efeito. O Caldas procurou reagir e subir mais no terreno em conjunto, mas o Peso controlava bem os ataques e acabava por chegar ao segundo golo num livre bem batido por Francisco Rebelo, com a bola bem chegada ao poste.
A segunda parte começou com o Peso quase a chegar ao terceiro, num canto com um cabeceamento que saiu à figura de Rafael Silvestre. Um lance que marcava uma posição do Peso de não ficar a defender o resultado. Mas o Caldas queria mudar o rumo ao jogo, imprimindo maior dinâmica nas acções de jogo e ganhando ascendente territorial que também permitiu criar algumas situações para marcar. Mas na sequência de um livre o Peso atirou ao poste e na sequência do lance os visitantes conquistam uma grande penalidade, convertida por David Mendes. Este golo sim afectou o Caldas, que perdeu o acerto que vinha tendo até ali, permitindo ao Peso controlar o jogo numa zona mais confortável do campo. Só nos minutos finais o Caldas voltou a subir, atirando por duas vezes com perigo, mas o golo não surgiu.
 
Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

sexta-feira, novembro 11, 2011

Juvenis : Caldas venceu e convenceu

Quinta da Boneca, Caldas da Rainha
Árbitro: Luciano Gonçalves, do CA de Leiria

Joel Várzea; Marcelo Santos (Tiago Silva, 73’), Rafael Pessoa, Pedro Roque e João Santos; Rafael Pereira, Duarte Cardeira, Diogo Clemente (Vítor Hugo, 68’) e Nuno Januário; João Ribeiro e Nelson Pinheiro
Suplentes: Kiko, Ricardo Henriques, João Cruz, João Antunes
Treinador: Zé Simões

SL MARINHA 1
Tiago; Bernardo Nuno, Carvalhais e Pedro Jorge (Samuel, 40’); Tiaguito (David, 52’), Mota, Miguel Pires (Fábio, 40’), Heleno e Nuno; Luís Pedro “cap” e Freitas
Suplentes: Cardoso, Bernardo, Farafel
Treinador: José Coelho

Ao intervalo: 2-1
Marcadores: Diogo Clemente (4’ gp), Nuno Januário (28’ e 55’) e Vítor Hugo (71’), Nuno (13’)

O Caldas venceu o SL Marinha por  4-1, resultado que acaba por pecar por escasso face às oportunidades criadas pela equipa alvinegra.
O Caldas começou bem o jogo, ganhando rapidamente ascendente na zona de meio-campo e chegando com relativa facilidade à área contrária com um futebol bem flanqueado, quer pelos movimentos dos médios, quer pelas subidas dos laterais. Numa dessas subidas o Caldas chegou ao primeiro golo, grade penalidade conseguida por Marcelo cuja subida foi travada por Pedro Jorge com um corte com o braço. Diogo Clemente transformou o castigo e colocou o Caldas na frente, mas a vantagem não durou muito. Se o SL Marinha tinha passado os primeiros 10 minutos sem conseguir sair do seu meio-campo, na primeira saída conseguiu também uma grande penalidade por corte com o braço. Joel defendeu o remate de Nuno, mas na recarga o SL Marinha empatou. Nada que abalasse o futebol confiante e descontraído, mas assertivo do Caldas que continuou a criar oportunidades e marcou, novamente, de bola parada. Desta vez um livre lateral, bom o cabeceamento de João Ribeiro para a defesa incompleta de Tiago, Nuno Januário mais rápido ao ressalto recolocou o Caldas na frente. E dali não mais saiu. Ainda na primeira parte podia ter surgido o terceiro golo. Diz velha máxima que quem não marca por vezes sofre, mas o domínio do Caldas era tão forte que não o permitiu. Apesar do Caldas conseguir furar a defesa marinhense com lances corridos, foi ainda na sequência de bolas paradas, dois cantos, que fechou o marcador. Nuno Januário aproveitou uma sobra ao segundo poste para bisar no jogo e Vítor Hugo, pouco depois de entrar, marcar num belo golpe de cabeça.

Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

quinta-feira, novembro 03, 2011

Juniores : Caldas competente venceu bem

Quinta da Boneca, Caldas da Rainha
Árbitro: Rodolfo Deyllot, auxiliado por Tiago Vicente e Ricardo Morgado, do CA de Leiria
 
CALDAS SC 2
Ruben Gonçalves; Jeffrey Vasques, Rodrigo Coito, Carlos Lopes e André Perdiz (Ruben Fragoso, 80’); André Cruz, André Santos, João Patacho e Ricardo Gonçalves (Bruno Ribeiro, 72’); Jorge Reis (João Gaspar, 61’) e Marcelo Paulo
Suplentes: Carlos Vaz, Flávio, Timóteo, João Duarte
Treinador: Sérgio Vala

AC MARINHENSE 0
André, Alexandre (João Carlos, 74’), Pedro Duarte, Varela, Mica, Modesto (Dany, 45’), Ruben, Filipe, Jojó (João Gomes, 45’), Cristiano, Hugo
Treinador: José Petana

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Marcelo Paulo (32’) e André Perdiz (68’)
 
O Caldas venceu o seu segundo jogo em casa, desta feita frente ao Marinhense, com um golo apontado em cada uma das partes. Os alvinegros começaram bem o jogo, com o conjunto equilibrado, conseguindo um bom compromiss entre solidez defensiva e objectividade no ataque, conseguindo colocar profundidade nas alas apesar de alinhar num sistema de quatro médios interiores. O primeiro golo podia ter chegado ainda antes de esgotados os primeiros 10 minutos numa excelente jogada que fez a bola viajar de um lado ao outro do campo, na área um atraso para o remate de primeira de Ricardo Gonçalves à barra.
O golo chegou pouco depois da meia hora novamente numa jogada bem construída. João Patacho foi avançando pela direita e viu no meio Marcelo bem colocado, o remate de primeira desta vez só parou no fundo das redes. O Marinhense procurou responder, mas só num lance esteve perto de marcar. Depois de uma carga sobre Carlos Lopes, Ruben foi para a área mas Ruben saiu bem da baliza e ganhou o lance, apesar de acabar por ceder falta já fora da área. O lance não deu nada e no contra-ataque foi o Caldas que não conseguiu aproveitar para marcar, novamente Patacho na assistência agora para André Cruz, que não teve frieza para marcar. Na segunda parte o cariz do jogo manteve-se, o Caldas ia gerindo bem o jogo. Teve mais uma bola no poste, num livre de André Santos, e sentenciou a partida ao minuto 68’. Boa incursão do lateral André Perdiz a solicitar um passe comprido, já na área de cabeça fez a bola passar por cima do guarda-redes. Sem reacção do Marinhense, o Caldas terminou à procura do terceiro golo que não surgiu.

Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

quinta-feira, outubro 27, 2011

Juvenis : Penálti e expulsão inclinaram jogo para o Marinhense

Quinta da Boneca, Caldas da Rainha
Árbitro: Pedro Martins, do CA de Leiria

CALDAS SC A 1
Kiko; Tiago Silva, Rafael Pessoa (Pedro Sousa, 55’), Pedro Roque e Marcelo Santos; Vítor Hugo, Duarte Cardeira “cap”, Nuno Januário (Rafael Pereira, 49’) e Diogo Clemente; João Ribeiro e Tiago Cartax (Carlos Vaz, 23’)
Suplentes: David Silva, Ricardo Henriques, João Cruz, André Oliveira
Treinador: Zé Simões
 
Ruben Lopes; Salcedas, Pikê, Gonçalo e Ricardo; Ruben, Sílvio (Francisco, 60’), Marco “cap” e Bernardo (Filipe, 73’); Madruga e Ricky (Xaneca, 73’)
Suplentes: Miguel Santos, Roque, Vitinho, João
Treinador: Paulo Brites

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: João Ribeiro (2’); Ricky (24’ gp), Madruga (45’) e Ricardo (64’)
Disciplina: Cartão amarelo para Duarte Cardeira (65’); Bernardo (12’), Sílvio (35’), Ricky (51’) e Gonçalo (80’). Vermelho directo para Kiko (21’)
 
O Marinhense venceu nas Caldas num jogo que ficou desequilibrado a partir dos 24 minutos, quando os marinhenses beneficiaram de uma grande penalidade e da expulsão do guarda-redes do Caldas. Os marinhenses vinham de duas derrotas e começavam a ver encaminhar-se a terceira quando ao segundo minuto de jogo o Caldas inaugurou o marcador. Ruben Lopes ainda negou o golo num primeiro remate com uma boa defesa, mas na recarga João Ribeiro desviou para o fundo das redes.
O golo dava alguma margem ao Caldas, que conseguiu estabilizar o jogo, controlando a partir do meio campo e procurando aproveitar a velocidade para ampliar a vantagem. Foi um erro do pelicano que permitiu
o empate. Um mau atraso de Pedro Roque deixou Kiko em dificuldades para afastar a bola, Madruga foi rápido e antecipou-se quando o guardião tentava afastar a bola, provocando uma grande penalidade e a expulsão. Ricky empatou o jogo, no Caldas Zé Simões abdicava de um dos avançados para fazer entrar Carlos Vaz para a baliza, procurando manter a equipa equilibrada atrás.
Mas o Caldas ficou intranquilo, enquanto o Marinhense, à procura da primeira vitória, se empolgou, criando algumas situações de perigo que não conseguiu concretizar. O Caldas precisava do intervalo para reagrupar, mas poucos minutos na segunda parte os marinhenses viravam o resultado, num passe de Carvalho que isolou Madruga. O Caldas só a espaços conseguiu responder e teve a melhor oportunidade num lance fortuito, Diogo Clemente forçou o erro do central que quase fez auto golo, mas Marco recuperou e evitou o empate. Zé Simões alargou a frente de ataque, procurando um futebol mais directo, mas as coisas não saíam
bem e foi o Marinhense quem fechou o resultado numa jogada pelo flanco esquerdo com Ricardo a bater Carlos Vaz na recarga.

Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

quarta-feira, maio 18, 2011

Divisão de Honra de Juniores : Segundo lugar é do Caldas SC

Quinta da Boneca, Caldas da Rainha
Árbitro: Luciano Gomes, auxiliado por Alberto Oliveira e Manuel Monteiro, do CA de Leiria

Edu Carmo; Jeffrey Vasques, Vítor Luís, Thomas Militão “cap” e Samuel Pinto; Ruben Morais (Rafael Pereira, 45'), João Barros, André Santos e Flávio Santos; Cláudio Rodrigues (Bruno Ribeiro, 83') e João Horta (Nelson Pinheiro, 45')
Suplentes: Maurício Ballman, Francisco Ferreira, Ricardo Gonçalves, Ruben Fragoso
Treinador: Luís Lopes
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David; Telmo (Bruno, 64'), Ruben, Marques e Barata; Cosme, Ruben e Janeca “cap”; Elton (Flávio, 64'), Miguel (Simão, 72') e Mica
Suplentes: Filipe Silva, Eder, Gonçalo, Martins
Treinador: Filipe Faria
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Ao intervalo: 0-0
Marcador: Thomas Militão (59' gp)
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O Caldas terminou o campeonato com uma vitória sobre o Alcobaça que valeu o segundo lugar na prova. Um golo de grande penalidade e uma série de defesas decisivas do guarda-redes Edu valeram a despedida a ganhar. O guarda-redes do Caldas foi mesmo decisivo na partida, com pelo menos quatro grandes intervenções, quer com o resultado empatado, quer com o Caldas já em vantagem. O jogo começou, precisamente, com o Alcobaça a ser mais competente dentro do campo. O Caldas, num esquema clássico de 4-4-2 bem definido sentia dificuldades em impor-se na zona intermédia e pese embora nenhuma das equipas se conseguisse superiorizar claramente, os visitantes conseguiam chegar mais facilmente à zona de perigo. Foram duas as grandes oportunidades, primeiro num roubo de bola numa transição ofensiva do Caldas que isolou Miguel. A outra foi num canto, com Cosme a surgir ao segundo poste para fazer um golo certo. Valeram em ambas duas grandes intervenções do guarda-redes do Caldas. Só a partir da meia hora o Caldas conseguiu ganhar alguma profundidade ofensiva, beneficiando de dois cantos muito perigosos, um deles ainda levou a bola à barra. Ao intervalo Luís Lopes mexeu na equipa e o Caldas voltou com maior dinâmica, depressa conseguindo por Rafael Pereira dois lances de grande perigo. A melhor fase do Caldas proporcionava ainda uma grande penalidade, que o capitão Thomas Militão cobrou com eficácia. O jogo animou, depois, com a resposta do Alcobaça, o golo esteve perto de acontecer nas duas balizas, mas foram novamente os visitantes a ter as melhores, com Micael duas vezes sozinho só com Edu pela frente, mas o guarda-redes a segurar com estilo a vitória. A equipa de juniores do Caldas vai continuar entretanto a treinar com vista à participação num torneio no norte do país, em Melgaço.
 
Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

quinta-feira, maio 12, 2011

Sub 13 : Felicidade e competência leiriense

Quinta da Boneca, Caldas da Rainha
Árbitros: Bruno Santos e Ricardo Colaço,do CA de Leiria

CALDAS SC 0
Miguel Santos, Miguel Horta, Tiago Nobre, Tiago Sábio, Pedro Costa, Bruno Gomes, Frederico Pascoal, Hugo Galego, Luís Rodriguez, Boamerges Gomes, Gonçalo Marques, André Paulo, João Silva, Roberto Pereira
Treinador: Fernando Azevedo
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U. LEIRIA A 5
Fábio, Leo, João Afonso, Marto, Jordão, Luisinho, Corrécio, João, Rudi, Alex, António, Lourenço, Tony, Botas
Treinador: Zeca
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Ao intervalo: 0-3
Marcadores: Alex (2'), Luisinho (7' e 46'), Jordão (26') e Corrécio (58')
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O Caldas registou a segunda derrota na fase derradeira do campeonato, perante aquela que é a grande favorita à vitória. A U. Leiria sem fazer um jogo espectacular foi muito eficiente em todos os capítulos do jogo, com os alvinegros a acusarem algum nervosismo.
Cedo o rumo do jogo se começou a definir, com os leirienses a gozarem de alguma felicidade no arranque do encontro. O marcador andou pela primeira vez ao minuto dois num canto cobrado por Alex ao primeiro poste e o desvio involuntário de Miguel Horta para a própria baliza.
Arrancava mal um jogo em que os caldenses precisavam de confiança e a partir daí a história do jogo foi-se escrevendo de branco e vermelho. Cinco minutos depois numa jogada que levantou protestos dos caldenses por pretenso fora-de-jogo Luisinho fazia o segundo.
Era uma margem de manobra conquistada pelos leirienses que permitia gerir o jogo, e certo é que os visitantes o fizeram com grande competência, chamando o Caldas a atacar, mas controlando quase sempre essas iniciativas, e atacando depois com precisão cirúrgica. Fábio ainda teve que se aplicar duas vezes para evitar golo do Caldas, mas foram os visitantes que fizeram o terceiro ainda no primeiro tempo, numa boa jogada à direita. Na segunda parte a U. Leiria fez um controlo mais activo do jogo, segurando a posse de bola no meiocampo ofensivo, acabando por fazer mais dois golos. O Caldas perdeu preponderância a meio-campo, foi com dificuldades que chegou com a bola controlada perto da baliza leiriense e demonstrou nervosismo em pormenores simples como o domínio de bola.

Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

quinta-feira, maio 05, 2011

Campeão SCL Marrazes vence nas Caldas

Quinta da Boneca, Caldas da Rainha
Divisão de Honra da AF Leiria - Juniores


Edu Carmo; Jeffrey Vasques, Thomas Militão, Vitor Luís e Bruno Ribeiro (Ruben Morais, 40'); João Barros, Rafael Pereira (João Horta, 81') e André Santos; Ruben Fragoso, Rodrigo Coito (Claudio Rodrigues,61') e Flávio Santos
Suplentes: Fábio Monteiro, Ricardo Gonçalves, Ricardo Gonçalves, Francisco Ferreira, Sérgio Martins
Treinador: Luís Lopes
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Igor; Sousa, Gonçalves, Ricardo (Serra, 80') e João Miguel (Moura, 48'); Filipe, Diogo e Kaique; Cristiano, Ruben e Pedro Grácio
Suplentes: Mané, Almeida
Treinador: Paulo Santos
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Ao intervalo: 0-2
Marcadores: Ruben (9') e Cristiano (35')
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O Caldas não conseguiu reagir à eliminação da Taça e com o campeonato também já perdido e nem a presença nas bancadas do companheiro João Pacheco, a recuperar de um acidente de moto, foi motivação suficiente para conseguir bater o já campeão Marrazes. Os leirienses controlaram o jogo desde o início, deixando o Caldas trocar a bola no sector recuado, mas pressionando à entrada do meio campo e cortando os espaços ao ataque do Caldas, procurando depois transições rápidas quando ganhava a bola. Foi assim a tónica do encontro até aos 80 minutos e deu-se bem assim a equipa visitante. O Caldas não se conseguiu adaptar ao jogo do adversário, não conseguindo impor mudanças de velocidade na zona de ataque e teve ao minuto nove um primeiro momento de desconcentração defensivo que permitiu o primeiro golo ao Marrazes. A equipa trocava a bola na defesa, Ruben foi rápido a pressionar o central Vítor Luís, roubou-lhe a bola e bateu à segunda Edu Carmo. Ao minuto 34 nova desatenção da defesa do Caldas, depois de um alívio que ficou curto Filipe lançou Cristiano que fugiu à marcação, ultrapassou os centrais e marcou de chapéu. O Caldas só respondeu ao minuto 42 com um remate de longe de André Santos, mas Igor estava atento. Na segunda parte, só depois da entrada de João Horta e das alterações na estrutura da equipa o Caldas conseguiu animar o encontro, construindo as três melhores ocasiões nos 10 últimos minutos do desafio por João Horta e Flávio Santos, mas os alvinegros acabaram o jogo em branco.
 
Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

sexta-feira, abril 22, 2011

Sub 13 : Caldas SC está na fase final

Quinta da Boneca, Caldas da Rainha
Árbitros: Bruno Colaço e Ricardo Colaço, do CA de Leiria

CALDAS SC - 5
Miguel Santos, João Gonçalves, Tiago Sábio, Tiago Nobre, Tiago Vasques, Pedro Costa, Francisco Henriques, Bruno Gomes, Frederico Pascoal, Hugo Galego, Luís Rodriguez, Gonçalo Marques, André Paulo, João Dias
Treinador: Fernando Azevedo
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Tiago Filipe, Diogo Ribeiro, João Diogo, Tiago Conde, Francisco Mota, Rui Veríssimo, André Piló, André Vigia, Sandro Pereira, Filipe Matias, Miguel Fernandes
Treinador: Nuno Vasco
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Ao intervalo: 3-0
Marcadores: André Paulo (4’), Pedro Costa (24’, 26’ e 41’) e João Dias (57’); André Piló (36’)
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O Caldas garantiu lugar entre as quatro equipas que vão discutir o título distrital de infantis sub 13. Com o apuramento quase garantido, uma vitória neste encontro acabava com as dúvidas e foi isso que os caldenses fizeram.
O Caldas entrou determinado e logo no primeiro minuto valeu a atenção de Miguel Fernandes a evitar uma entrada forte de Francisco Henriques, que rompeu entre dois defesas mas já não conseguiu bater o terceiro quando parecia já só ter a baliza pela frente. O Nazarenos jogava de forma bastante compacta em termos defensivos, com um bloco muito baixo que complicava aos caldenses a tarefa de produzir jogo no último terço do terreno. Mas de livre o Caldas acabou por quebrar a muralha, belo remate colocado de André Pascoal a inaugurar o marcador. O Caldas era senhor do jogo, com o guarda-redes Miguel Santos a ser mais um espectador. Contudo, apesar do domínio, o Caldas também sentia dificuldades em chegar com perigo à baliza. Mas nos dez minutos finais os alvinegros encontravam a fórmula, com Pedro Costa a surgir duas vezes embalado e a bisar ainda antes do intervalo. Na segunda parte o Nazarenos tentou discutir mais o jogo, alongando-se no terreno e conseguiu reduzir também de bola parada, com um desvio de cabeça ao segundo poste. O Caldas respondeu de pronto com mais um golo para Pedro Costa, aproveitando uma defesa incompleta de Tiago Filipe a remate de Gonçalo Marques. O golo imediato permitiu continuar a gerir o jogo sem grandes sobressaltos, apesar de nos minutos finais João Gonçalves ter sido chamado a intervenções de valor em dois lances. No contra-ataque de um deles, o Caldas selou o resultado final numa boa descida com Luís Rodriguez a assistir João Dias.
O Caldas vai agora medir forças com U. Leiria A, Sp. Pombal e SL Marinha, esta última que substitui o vencedor da zona sul U. Leiria B, dado que a U. Leiria não poderia ter duas equipas a disputa a fase final.

Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

quinta-feira, abril 14, 2011

Resultado podia ter sido mais dilatado

Quinta da Boneca, Caldas da Rainha


Ruben Gonçalves; Duarte Cardeira, Miguel Costa (João Lopes, 40’), Carlos Lopes e Tomás Vieira; André Cruz, Diogo Clemente e João Patacho; João Gaspar, Jorge Reis (Miguel Xavier, 40’) (João Duarte, 65’) e André Perdiz
Suplentes: Tomás Ferreira, Simão Sábio, Diogo Adrega, José Correia
Treinador: Marco Conchinha
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UD CARANGUEJEIRA 0
Humberto; Alexandre (Zé Miguel, 65’), Clóvis, Oliveira e Hugo Pereira; MD, Tiago Santos (Fábio Costa, 51’) e Renato; Tattu, João Carlos e Zica
Suplentes: Pedro
Treinador: André Gameiro
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Ao intervalo: 1-0
Marcadores: André Perdiz (3’) e João Patacho (80’+5)
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Regresso às vitórias do Caldas num jogo em que o resultado podia ter sido mais dilatado, sobretudo pela produção da segunda parte. O Caldas começou lançado, cedo procurando apagar a imagem do resultado na Nazaré e depressa se percebeu que a defesa em linha da Caranguejeira ia sentir dificuldades o ataque alvinegro. Em poucos minutos várias bolas colocadas nas costas da linha recuada dos visitantes e André Perdiz aproveitou bem uma delas para inaugurar o marcador ao minuto três. A Caranguejeira respondeu e instalou-se cerca de dez minutos no ataque, expondo também algumas dificuldades defensivas do lado do Caldas, criando duas situações de golo. Mas rapidamente o Caldas voltou a encaixar no meio e voltaram a surgir lances em quantidade na área visitante, com os defesas da Caranguejeira incapazes de acertar com as movimentações do trio atacante, mas com os avançados também a pecar na finalização. Foi com esta toada que se desenrolou também toda a segunda parte, com o Caldas muito perto do golo mas este a tardar, ou porque o último passe não entrava, ou porque o remate esbarrava em Humberto, que fez, durante todo o jogo, um belo conjunto de intervenções. João Gaspar assumiu, na segunda etapa, papel de destaque, sendo o jogador do Caldas que mais vezes apareceu a tentar o golo que não surgiu, acabou por ser ele, depois um bom arranque para a área, a oferecer o segundo golo já iam longos os minutos de compensação, com João Patacho a aparecer bem na pequena área a encostar.
 
Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

quinta-feira, março 24, 2011

Falta de experiência e de eficácia…

Parque Desportivo Luís Filipe da Gama, Gaeiras
Árbitro: Valter Oliveira, auxiliado por Eloísa Pedrosa e Paulo Papel, do CA de Leiria
 
Fábio; Nelson Cipriano, Garcia “cap”, Rodrigo Botas e Bruno Subtil (Carlos Alves, 45’); Rui Macedo, Nuno Couto e David; Thomas, Pedras e Tiago Mendes
Treinador: Luís Tavares
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Aguiar (Faustino, 85’); Joni, João André, Fábio Ferreira e Fabinho (Leal, 70’); Dani (Tiago Silva,70’), Miguel, Sopas e Félix; Canas e Joel “cap”
Suplente: Zé
Treinador: José Godinho
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Ao intervalo: 0-3
Marcadores: Joel (19’, 36’, 45’ e 48’), Canas (75’), Félix (90’+3) e Leal (90’+4)
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O Gaeirense sofreu o segundo resultado mais pesado da época num jogo em que até teve oportunidades
repartidas até à hora de jogo, mas por norma quem não marca sofre e foi o que aconteceu ao Gaeirense, com a equipa a revelar sobretudo falta de experiência na manobra defensiva.
O jogo começou com o Gaeirense a procurar manter uma boa organização defensiva, partindo daí para a abordagem ao jogo. O Guiense sentia algumas dificuldades para furar o bloco curto do Gaeirense e ficava exposto ao contra-ataque, que começou a revelar- se capaz nos negrorrubros ao minuto 13. Thomas lançado passou pelo guarda-redes Aguiar, que saiu de forma prematura da baliza, restavam ainda dois defesas entre o avançado do Gaeirense e a baliza e talvez isso o tivesse feito também precipitar o remate,
que saiu por cima. Foi um livre que acabou por fazer de abre-latas para os visitantes, e que também expôs pela primeira vez fragilidades na defensiva Gaeirense, que ficou a ver o mergulho de Joel para a bola resultar no golo de abertura.
O ritmo de jogo não era forte quer de um lado quer do outro, mas as equipas foram alternando oportunidades, com Thomas em destaque nos da casa pelos arranques em direcção à baliza e Joel nos visitantes. Só que ao passo que o Gaeirense desperdiçava as oportunidades que construía, a resposta do Guiense era sempre mais eficaz e ao intervalo o resultado já ditava três golos que só se justificavam por inexperiência dos gaeirenses. Para a segunda parte o Gaeirense perdia o lateral esquerdo Bruno Subtil,
mais um lesionado a juntar ao rol. O que não mudava era a eficácia de Joel, que assinava o poker depois de ultrapassar com facilidade os centrais gaeirenses. Na resposta continuava a ineficácia do Gaeirense, com dose de infelicidade para Nelson Cipriano que atirou ao poste depois de assistência de… Thomas.Foi o último grito do Gaeirense, a sexta oportunidade flagrante desperdiçada, depois o jogo arrastou-se até ao fim e o Guiense ainda marcou mais três vezes, por Canas ao minuto 75, e por Félix e Leal já em período de compensação.
 
Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

terça-feira, dezembro 21, 2010

Jogo de afirmação para o Caldas

Campeonato Distrital da Divisão de Honra - Juvenis
Quinta da Boneca, Caldas da Rainha
Árbitro: Domingos Miguel, auxiliado por Márcio Costa e Luís Sacramento, do CA de Leiria
Caldas SC 4 - AC Marinhense A 1

Caldas SC : Fábio Monteiro; Costinha, André Cruz (Diogo Adrega, 70’), João Duarte e Tomás Vieira “cap”; Duarte Cardeira, João Patacho (Jorge Reis, 63’) e Diogo Clemente; João Gaspar, Miguel Xavier (Daniel Belchior, 51’) e André Perdiz
Suplentes: Carlos Vaz, Pedro Aires, Dylan, Rafael
Treinador: Marco Conchinha
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AC Marinhense A : Tiago Amado, Pepê, Hugo Gaspar, Pedro Duarte, Miguel (Vitinho, 63’), Modesto, João Miguel, Ruben, Madruga, Paulo Brites, Jojó
Suplentes: Renato, Rochi, João Gomes, Bruno Guerra
Treinador: José Carlos
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Ao intervalo: 3-1
Marcadores: André Perdiz (2’), João Gaspar (12’ e 55’) e Miguel Xavier (27’); João Miguel (34’)
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O Caldas vinha a recuperar na classificação depois de alguns pontos perdidos de forma inesperada e tinha nesta jornada importante oportunidade para se afirmar como uma das equipas capazes de andar na frente, tendo justamente pela frente um dos líderes, o Marinhense. E responderam de uma forma inequívoca os alvinegros, vencendo o jogo com rigor e oportunismo e ultrapassando a equipa da Marinha Grande na classificação. O jogo não podia ter começado melhor para os caldenses, que na primeira tentativa chegaram ao golo. Patacho meteu a bola na área, Perdiz atacou a baliza com alguma permissividade dos visitantes e bateu Tiago Amado pela primeira vez. Dez minutos depois, a vantagem dobrava, num canto directo apontado por João Gaspar. Era um início atordoante para os marinhenses, que só por volta do minuto 15 chegavam com relativo perigo à baliza do Caldas, mas os caldenses mantinham controlo do jogo na zona do meio-campo e chegavam ao terceiro golo numa fase em que até estavam reduzidos a 10. Gaspar estava fora a receber assistência depois de sofrer uma falta, cujo livre resultaria no terceiro golo. Bola batida ao segundo poste, um jogador do Caldas devolveu ao primeiro poste e Miguel Xavier, oportuno, desviou para golo. O Marinhense reduziu, também de livre, num raro lance de ataque. João Miguel bateu de forma exímia e bateu Fábio Monteiro, que ainda tocou na bola. No segundo tempo, boa contenção feita pela equipa do Caldas, controlando o jogo com consistência defensiva e ataques pela certa. Um deles deu o único golo do segundo tempo, João Gaspar na recarga a um remate de Daniel Belchior, sublinhando uma acima de tudo muito certa da equipa de Marco Conchinha.

Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

quinta-feira, dezembro 02, 2010

Sem complicações foi mais fácil

Divisão de Honra - Juvenis
Campo da Boneca - C.Rainha
Caldas SC 6 - GD Nazarenos 0

Caldas SC - Fábio Monteiro, Pedro Aires, João Duarte, Costinha (Diogo Adrega, 55’) e Tomás Vieira “cap”; André Cruz, Daniel Belchior (Miguel Duarte, 70’) e João Patacho; João Gaspar, José Correia (Dylan, 51’) e Diogo Clemente
Suplente: Ruben
Treinador: Marco Conchinha
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GD Nazarenos - Paulinho; Pedro (Biki, 64’), Bruno, Serra e Miguel; Faneca, Carreira (Afonso, 36’) e Sílvio; Luís, Bozas e Gil
Suplentes: Diogo, Ruben, Limpinhos
Treinador: Rui Codinha
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Ao intervalo: 3-0
Marcadores: Daniel Belchior (6’), Diogo Clemente (29’), João Patacho (39’ e 54’), André Cruz (52’) e João Gaspar (70’)
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O Caldas recebeu o último classificado e num jogo sem complicações, a vitória foi fácil e por números esclarecedores. O Nazarenos chegava a este jogo depois de um empate a dois com a U. Leiria, segundo classificado, o que trazia mais algum interesse a este encontro, também pela dificuldade que os caldenses vinham demonstrando em concretizar as ocasiões de golo criadas no seu recinto. Dois obstáculos ultrapassados ao fim de seis minutos, quando Daniel Belchior inaugurou o marcador, encostando a um cruzamento do flanco direito.
Os nazarenos responderam, aproveitando a defesa larga do Caldas, e a baliza de Fábio Monteiro esteve em perigo em dois ou três lances. O Caldas largos minutos sem conseguir uma jogada no meiocampo do Nazarenos, mas quando foi, foi a sério. À beira da meia hora João Patacho pegou na bola pelo flanco direito, fez um excelente cruzamento para a área e melhor só mesmo o golpe de cabeça de Diogo Clemente para o segundo golo. A partir daí acabaram as dificuldades e o terceiro golo desmoronou por completo a equipa nazarena. João Patacho ficou com uma bola à entrada da área e rematou, a bola saiu fraca e à figura, mas Paulinho deixou escapar e a bola entrou. Na segunda parte, o Caldas só teve que gerir o jogo e selou o triunfo com mais três golos. André Cruz fez o quarto a cruzamento de Daniel Belchior, João Patacho e João Gaspar fecharam os números com dois grandes golos, o primeiro de chapéu, o segundo com um remate forte ainda longe da área, depois de tirar uma defesa do caminho.

Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

quinta-feira, novembro 04, 2010

A-dos-Francos venceu mais um jogo

Campo da Barreira, A-dos-Francos


GDC A-DOS-FRANCOS 6
Sónia Almeida, Rute Marques, Iva Moirinho, Kelly Henriques, Cristiana Garcia, Matilde Figueiras, Maria Jesus, Daniela Sobreira, Ian Moirinho, Liliana Horta, Tânia Félix, Maria Vala “cap”
Treinador: Paulo Sousa
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SCE BOMBARRALENSE 1
Alexandra, Diana, Denise “cap”, Susana, Patrícia, Adriana, Maria, Juscelia, Ana, Rafaela
Treinador: Miguel
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Ao intervalo: 3-1
Marcadoras: Matilde Figueiras (8’ e 44’), Cristiana (8’), Maria Vala (24’ e 35’) e Liliana Horta (44’); Patrícia (6 gp)
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O A-dos-Francos reforçou a liderança ao no Torneio de Abertura de Leiria ao vencer o Bombarralense por 6-1. Foi a equipa do Bombarral quem inaugurou o marcador, mas apenas dois minutos mais tarde já as campeãs distritais estavam na dianteira, que estenderam até ao fim.
O início do encontro trouxe algumas dificuldades à equipa da casa, perante a defesa baixa do Bombarralense que não dava espaços para fazer circular a bola na fase de atacar a baliza. Num contra-ataque, ao minuto seis, o Bombarrelense conquistou uma grande penalidade, que Patrícia converteu em golo.
A equipa do Bombarralense acusou mais estar em vantagem do que A-dos-Francos a perder. A resposta foi rápida e eficaz. Primeiro num lance de insistência Mara Jesus ofereceu o empate a Matilde. Depois foi Cristiana a completar a reviravolta numa boa jogada em tabelas que furou a barreira defensiva visitantes.


A ganhar a formação da casa respirou confiança e foi desenvolvendo o seu futebol, com boa circulação de bola, passes e variações bem executadas, enquanto o Bombarralense se foi encolhendo. O terceiro golo chegou ao minuto 24, à terceira tentativa de longe, a capitã Maria Vala fez o gosto ao pé.Na segunda parte a toada manteve-se: mais bola para o A-dos-Francos que foi aumentando a vantagem a compasso. Maria Vala e Matilde Figueiras fizeram o quarto e o quinto aproveitando sobras de pontapés de canto. Liliana Horta fechou as contas no último minuto com um remate de muito longe.

Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

sexta-feira, setembro 17, 2010

Inaugurado o Sintético que dá nova vida à Fonte da Senhora


Foi no passado sábado inaugurado o tapete de relva sintética do Campo Fonte da Senhora, a casa do Beneditense, perante mais de uma centena de sócios e adeptos do clube. O relvado, que custou perto de 300 mil euros e terá sido custeado quase na totalidade pela Câmara Municipal de Alcobaça, vai permitir ao clube concentrar os treinos e jogos de todos os escalões no mesmo local, acabando com a dispersão que existia no passado. Luís Lopes, presidente do clube, destaca a colaboração entre várias instituições para que a obra se concretizasse, nomeadamente o clube, a Câmara Municipal de Alcobaça, “na pessoa do presidente e do vereador José Vinagre”, e a Junta de Freguesia da Benedita. “Conseguimos esta meta e estou muito satisfeito, estamos numa situação difícil para todos mas conseguimos um investimento destes e estamos contentes e de parabéns”, disse. O valor da participação da Câmara, definida em protocolo, não foi revelada, mas a intenção é que o custo seja todo suportado pela autarquia. O próprio presidente do Beneditense afirmou que à Gazeta das Caldas que “se a participação da Câmara se for 120 por cento, melhor, vamos tentar que seja o máximo possível”. Com o sintético, o clube deixa de suportar a manutenção da relva natural, o que vai libertar verbas para outros fins. Luís Lopes sublinhou que com esta meta atingida é altura de pensar outras, “não estamos aqui para parar, queremos continuar a fazer algo pelo desporto na Benedita e no concelho, mas queremos chegar ao final com as coisas controladas”. No discurso de inauguração, o responsável pelo Beneditense atirou mesmo que o objectivo passa por ter em 2020 um novo estádio numa nova localização com relva natural “capaz de receber as melhores equipas do mundo”. A troca do relvado natural pelo sintético não foi pacífica, segundo revelou Fernando Maurício, director do Beneditense. O que convenceu a autarquia foi a necessidade de reagrupar os escalões do clube, uma vez que treinavam e jogavam dispersos, em campo como Tave, Santana, Vimeiro, Ramalhosa e Rio Maior, o que envolvia custos de transporte avultados e importante desgaste dos recursos humanos do clube. “Estes jovens podiam deixar de ter direito à sua formação desportiva e não podíamos ficar insensíveis a esta questão”, explicou Paulo Inácio, presidente da Câmara de Alcobaça.

PARQUE VAI SER REQUALIFICADO

Para além da relva sintética, a Fonte da Senhora recebeu mais alguns arranjos, nomeadamente um novo bar na bancada geral, que vai permitir a sua reabertura. Foi também construída uma cozinha para servir refeições às equipas e aos associados que assim o queiram.
Para Luís Lopes este é um passo importante, “antigamente tínhamos as duas bancadas cheias e é o que queremos que volte a acontecer este ano, e acho que vamos conseguir”, considera. Apoio que poderá crescer com os resultados desportivos, que este ano o presidente espera mais consistentes. “Os objectivos desde que estou na direcção é ganhar, por isso vamos querer andar na frente”.

RESTAM 10 PELADOS NO DISTRITAL

Quem também marcou presença na cerimónia de inauguração do sintético do Parque Fonte da Senhora foi Júlio Vieira, presidente da AF Leiria, que congratulou a direcção do Beneditense por saber ler o sinal dos tempos. “Enquanto um relvado natural permite dois ou três treinos por semana e um jogo de duas em duas semanas, um sintético permite ter aqui 13 equipas a trabalhar”. Júlio Vieira apontou a grande evolução que o distrito tem tido ao nível das estruturas. Com este sintético, o Beneditense elimina mais um campo pelado que era utilizado para jogos, no caso a Tave, “dos 160 clubes só 10 têm pelado em todo o distrito, é uma grande evolução dos últimos anos e uma sorte para as crianças".

 
Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

quinta-feira, maio 27, 2010

Sub-13 do SL Marinha goleiam Escola Académica

Campo da Quinta da Boneca, Caldas da Rainha
Árbitros: André Duarte e Domingos Miguel, do CA de Leiria

Escola Académica - 2
Pedro Lopes, Miguel Fernandes, David Figueiredo, Filipe Bragança, Hugo Galego, Gonçalo Gouveia, Breno Capitão (1+1 pb), Samuel Marques, Fabian Gabriel, Pedro Martins (1), Daniel Bernardo
Treinador: Pedro Teixeira
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SL Marinha - 7
David Santos, André Sousa, João Duarte, Gonçalo Ribeiro (1), Ricardo Lopez (1), Marcos Santos (1), Luís Gaio (3), Filipe Almeida, Marcos Teixeira, João Cardoso
Treinador: Joaquim Ribeiro
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O SL Marinha saiu da Quinta da Boneca com um resultado confortável, que não espelha um domínio forte dos marinhenses, mas sim um jogo mais simples e mais organizado que o dos caldenses.
Ainda à procura da primeira vitória nesta última fase, que reúne as quatro melhores equipas do distrito, os caldenses começaram bem, logo no primeiro minuto tomando a dianteira com um remate de longe de Breno Capitão a bater o pequeno David Santos. Os caldenses tinham mais bola, atacavam mais, mas de forma pouco organizada, o que permitia aos encarnados defender com relativa facilidade os ataques. Os poucos que passavam esbarraram ainda num guarda-redes com uma (pequena) estatura discrepante da sua qualidade. Mais concentrada na acção ofensiva, a equipa visitante era depois rápida na saída em contra-ataque, aproveitando o adiantamento da equipa caldense, o que rendeu a reviravolta no espaço de quatro minutos. Breno teve a infelicidade de marcar na própria baliza o golo do empate. A Escola Académica teve grande oportunidade num lance em que Lopes tirou em cima da linha o golo a Miguel Fernandes, no contra-ataque Gonçalo Ribeiro saiu rápido e marcou com um remate de longe que ainda desviou num academista. O terceiro chegou já perto do intervalo e novamente em contra-ataque. Na segunda parte, a toada manteve- se, mais bola para os academistas, mas poucas oportunidades de golo, ao passo que cada descida do SL Marinha ia dando golo, até ao 7-1. Foi novamente de meia distância que os caldenses reduziram para o resultado final, agora com um remate de Pedro Martins.

Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

segunda-feira, março 01, 2010

Empate justo no meio do vendaval

Divisão de Honra - Juvenis
Campo da Qta da Boneca, Caldas da Rainha
Árbitro: Paulo Pereira, auxiliado por Ricardo
Pereira e André Moreira, do CA de Leiria


Caldas SC - 1
Maurício; Rodrigo Coito, Vítor Luís,Leonardo (Márcio Policarpo, 65’) e Daniel Madruga; Rafael Pereira e Ricardo Gonçalves (Miguel Travinca, 40’); Ruben Fragoso (Diogo Carvalho, 77’), Ruben Morais e Bruno Ribeiro; João Pacheco
Suplente: Fábio Monteiro
Treinador: Marco Conchinha
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GD Peniche - 1
Daniel, Silva, Nuno, Telmo, Codinha, Vítor, Zé, Fernando, Bruno (Jacinto, 66’), Tiago, Francisco
Suplentes: Cardoso, Neto
Treinador: Carlos Pejapes
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Marcadores : João Pacheco (79’); Tiago (13’)
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Os juvenis do Caldas e do Peniche empataram a um golo num jogo marcado pelo forte temporal que tornou praticamente impossível que as equi- pas praticassem um futebol agradável. O Caldas tentou aproveitar isso mesmo na fase inicial do encontro recorrendo a remates de longe, tentando aproveitar o rumo incerto do vento para surpreender o guarda-redes do Peniche. Sem sucesso, contudo, com o guardião Daniel a mostrar- se sempre muito atento. O Peniche adoptou uma abordagem diferente, jogando com a linha de meio-campo mais próxima da defesa e procurando servir os avançados com passes compridos para as costas da defesa do Caldas. Dos três lances em que conseguiu assim criar grande perigo para a baliza do Caldas, um deles entrou mesmo, Tiago a bater em velocidade Rodrigo Coito e com um toque ligeiro evitou também a saída de Maurício para inaugurar o marcador. A vantagem do Peniche durou mais que uma hora. Apesar das mexidas no Caldas para um sistema mais ofensivo, o jogo continuou repartido e com
oportunidades quer para o Caldas empatar, quer para o Peniche dilatar a vantagem. Mas foram mesmo os alvinegros a conseguirem, em cima do tempo regulamentar, um empate que acabou por se ajustar. O golo acabou por surgir através da fórmula que o Peniche utilizava, uma bola metida na frente para a área, Bruno Ribeiro amorteceu de cabeça, já na área, para a entrada de João Pacheco que marcou com um remate bem colocado. A acabar o Peniche teve ainda nova oportunidade para voltar à vantagem, mas só com Maurício pela frente o Tiago não conseguiu repetir o que tinha feito na primeira parte e o jogo acabou mesmo empatado.

Joel Ribeiro - Gazeta das Caldas

quarta-feira, maio 27, 2009

Guiense vence Taça distrital de Juniores

Campo da Mata, Caldas da Rainha
Árbitro: Carlos Brites, auxiliado por Rui Alexandre e António Nunes, do CA de Leiria

Alcobaça 2
Fábio Santos; Bráulio Bernardes, Diogo Duarte, Diogo Feliciano e Diogo Alexandre; Bruno Lopes (André Romão, 57’), Bruno Cunha e Bruno Quitério; Pedro Moiteiro (Michael Matias, 77’), Roberto Santos e Hélder Landim (Guilherme Efe, 84’)
Suplentes: Tiago Santos, Tomás Pereira, André Teodósio, Filipe Faustino
Treinador: Filipe Faria
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Guiense 2
Ricky; João Silva, Ruben, Duarte Simões e Audin (Christophe, 82’); André Almeida, Cardoso, Joni e Joel Silva (Jota, 65’); Fábio Barca (Vasco, 69’) e Mauro
Suplentes: Tiago Costa, Gil Novo
Treinador: Rui Franco
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Ao intervalo: 1-2
Marcadores: Pedro Moiteiro (34’) e Diogo Feliciano (63’); Fábio Barca (1’) e Joni (36’)
Disciplina: cartão amarelo para bruno Quitério (55’) e Pedro Moiteiro (60’)*2-3 nas grandes penalidades
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O Guiense sucedeu no Campo da Mata ao Caldas como vencedor da Taça do Distrito de Leiria de juniores. Numa final tão dramática como a do ano passado, decidida nos pontapés da marca de grande penalidade. O guarda-redes Ricky foi heróis, ao defender dois pontapés depois de ter estado em risco de sair ao sofrer uma toque duro na clavícula.Foi merecida a vitória da equipa da Guia, que teve mais tempo o comando do jogo, obrigando o Alcobaça a correr atrás quase todo o tempo.O Guiense abriu o marcador logo no primeiro minuto, Fábio Barca aproveitou uma bola perdida para marcar com um pontapé bem colocado.A formação de Rui Franco era mais aguerrida na disputa da posse de bola e impunha-se, obrigando o Alcobaça a recuar muitos elementos para proteger a baliza, o que também limitava a equipa em termos ofensivos, forçando uma aposta clara no contra-ataque.Foi num deles que chegou que chegou ao empate, por Pedro Moiteiro, mas na resposta Joni, num canto, voltou a dar vantagem ao Guiense.Na segunda parte o Alcobaça entrou forte e Roberto Santos obrigou Ricky a uma defesa aparatosa, mas o Guiense voltou a impor-se até ao minuto 63, quando o Alcobaça cobrou rapidamente um livre ainda no meio-campo defensivo, apanhando a defensiva contrária desprevenida, Bruno Quitério levou a bola e ofereceu o golo do empate a Diogo Feliciano.O Alcobaça galvanizou-se e aproveitando um período de algum desnorte do Guiense, em que também perdeu dois elementos por lesão, podia ter chegado à vitória, mas a equipa que viajou de Pombal recompôs-se na parte final e também esteve perto de garantir o triunfo no tempo regulamentar.Tal não aconteceu e o jogo foi para as grandes penalidades, onde os dois guarda-redes tiveram papel fundamental, defendendo dois pontapés cada um, acabando por fazer a diferença o remate à barra na primeira tentativa do Alcobaça.

Joel Ribeiro

terça-feira, janeiro 13, 2009

Vitória justa dos da casa

Gaeirense 4 - AD Figueiró dos Vinhos 1 Parque de Jogos Luis Filipe da Gama, Gaeiras
Árbitro: Pedro Martins, auxiliado por Luis Sacramento e Luis Dionisio do CA Leiria

GAEIRENSE : Marco, Gonzaga, Hermes, Rosário, Sony (Slavic, 82’), Dani, Rui Ferreira, Aguiar Zé Simões (Viola, 76’), Vilaça (Ricardo, 68’), João Silva.
Suplentes não utilizados: André, Rijo, Rui Henriques, Leo.
Treinador: Eduardo Silva.
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FIG. VINHOS : João Pedro, Bruno Rafael (Futre, 45’), Renato, Tó Alves, Beto, Rafael, Alexandre, Marco Paulo, Tendinha, Paulo César, Palmeira.
Suplentes não utilizados: Michael, Paulo Nunes, Ivo, Mika, Japão.
Treinador: Fernando Silva
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Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Sony (23’), Rui Ferreira (43’ g.p.), Vilaça (65’), Tendinha (79’).
Disciplina: cartões amarelos a Aguiar (39’), Tendinha (26’), João Pedro (41’), Tó Alves (66’), Renato (82’).
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Tarde fria e soalheira para mais uma partida no Luís Filipe da Gama, tendo como intervenientes equipas com posições diferentes na tabela classificativa. O Gaeirense a entrar a todo gás na partida e logo na sua bola de saída, Rui Ferreira lança em profundidade João Silva este isola-se e dentro da área remata forte, mas o esférico sai ligeiramente ao lado do poste direito de João Pedro. Estava dado o mote para os visitados continuarem a procurar o golo, e ao minuto 2,`depois de aparecer bem desmarcado na área Vilaça tenta um chapéu a João Pedro mas o esférico a bater na barra, na recarga Dany perde oportunidade para inaugurar o marcador. A entrada inicial em jogo dos visitados era de tal forma que não dava para os visitantes se recompusessem, e novamente ao minuto11´Vilaça cruza para o 2º poste e Dany a cabecear ao lado. Foi ao minuto 23` depois de um cruzamento de Rosário pelo lado esquerdo, a bola sai para o segundo poste e Sony a saltar mais alto que Renato e faz funcionar o marcador. Estava lançado o encontro, 7 minutos depois foi o quebra-cabeças João Silva a fazer uma bela assistência para Rui Ferreira, mas este remata forte por cima da barra. Era a pressão insistente por parte dos Gaeirenses com uma boa posse e circulação de bola e com os automatismos simplificados, o golo já justificava por completo a boa movimentação dos anfitriões. Após o golo, o Figueiró reage e cria perigo por intermédio de Paulo César ao minuto 37` que consegue criar perigo para Marco, mas este a responder com determinação. Na resposta e ao minuto 43` num ataque rápido por João Silva este aparece na zona de finalização e quando se preparava para desfeitear João Pedro é derrubado, Pedro Martins em cima do lance sem hesitações aponta para a respectiva grande penalidade. Rui Ferreira é chamado e consegue estabelecer o segundo golo para os visitados. Punha-se ainda mais justiça no desenrolar do encontro com os jogadores das Gaeiras a terem mais maturidade e serem melhores tecnicamente, jogando ao seu belo prazer e continuando a criar sucessivas ocasiões de golo. O Figueiró limitava-se a jogar no erro caseiro. Na 2ª parte os visitados iniciavam com o controlo da partida e Vilaça teve nova ocasião de golo a seus pés com um pontapé forte mas pouco colocado com a bola a perder-se por cima da barra. João Silva com a sua velocidade consegue ultrapassar dois adversários e assiste da melhor maneira Vilaça oferecendo-lhe o golo. Estava feito o 3-0 mas os locais permitiram que aos 70`minutos o Figueiró teve uma ligeira reacção aproveitando algum desacerto da equipa local e conseguiram reduzir a marcha do marcador por intermédio de Tendinha. Os donos do terreno sentiram esse crescer do Figueiró e foram novamente à procura do golo e ao minuto 87`após Dany servir bem Ricardo dentro da área este remata forte e colocado não dando hipóteses a João Pedro. Foi o mote final para os visitantes já com défice físico e anímico. Os restantes minutos os Gaeirenses geriram a partida como bem entenderam e foi Ricardo a desperdiçar mais duas boas oportunidades para avolumar o resultado. Vitória justa dos donos do terreno, não deixando dúvidas sobre a conquista dos três pontos. Pedro Martins em bom plano e sempre bem auxiliado por Luís Sacramento e Luís Dionísio.

GAZETA DAS CALDAS

domingo, agosto 24, 2008

Nazarenos aponta baterias para a subida

O Grupo Desportivo “Os Nazarenos” apresentou-se no passado sábado numa festa popular que contou com actuação do rancho infantil Tá Mar. O clube comandado por José Carlos não se atemoriza com a concorrência forte e aponta baterias ao título e respectiva subida à III Divisão.“Vamos enfrentar um campeonato extremamente competitivo, mas o Nazarenos tem um estatuto e uma ambição diferente, preparámos bem a equipa e vamos trabalhá-la para dar resposta domingo a domingo e estou plenamente convicto que a matéria humana que temos nos permite fazer um bom campeonato”, diz José Carlos, treinador da equipa, reforçando que “não nos vamos esconder atrás de ninguém, sabemos bem o que queremos e o que queremos é ganhar”.Sintonia perfeita com o presidente, António Absalão, “este campeonato faz-nos lembrar a III Divisão, mas o Nazarenos, como é seu apanágio, vai lutar por subir de divisão, no ano passado fizemos segundo, este ano vamos querer ser primeiros”.A equipa mantém a estrutura da época passada, o que é um dado positivo em termos de consolidação do grupo, o Nazarenos tem ainda outro trunfo, “95 por cento dos jogadores foram formados nas camadas jovens do Nazarenos, são jovens da Nazaré que sentem o clube de uma forma diferente e isso pode ajudar-nos”, sustenta o presidente.

Joel Ribeiro (www.gazetacaldas.com)

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