CC Ansião 2 - GD Peniche 6
Jogo no Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria. Árbitro: Luciano Gonçalves.
Assistentes: Gracindo Vieira e Luís Calado.
4º árbitro: Romão Santos.
GD Peniche - Hélio; Nhau, Laranja e Rui João; Silvestre (Marinho, 80 m); Ruben, Vasco (cap.) e Emanuel (Silva, 68 m); Paulinho (Babá, 75 m) e Márcio.
Jogadores não utilizados: João Miguel, Diogo, Bruno Costa e Vando.
Treinador: Alberto Bastos Lopes.
CC Ansião - Aguiar; Poquinha, Rogério, Samuel e Jorge Fazenda (cap.- Ruizito, 63 m); Zé António; Paulo Neves, Bajedas, Pernadas (Bispo, 52 m) e Edu; Robson (João Pedro, 77 m).
Jogadores não utilizados: Marco, Telmo, Rui Valente e Linas.
Treinador: Ricardo Silva.
Ao intervalo: 1-0.Golos: 1-0, por Márcio, aos 40 m; 2-0, por Rogério (p.b.), aos 56 m; 3-0, por Márcio, aos 60 m; 4-0, por Ruben, aos 66 m; 5-0, por Márcio, aos 68 m; 5-1, por Bajedas, aos 83 m; 6-1, por Nhau, aos 86 m; 6-2, por Pedro Neves (g.p.), aos 90+3 m.
Acção disciplinar: cartão amarelo a Silvestre (60 m), Paulinho (71 m), Nhau (86 m) e Hélio (90+2 m).
O Grupo Desportivo de Peniche (GDP), um histórico do futebol distrital e mesmo nacional, que regressou esta época ao terceiro escalão do futebol português, encontrou na pela frente na final o Clube Caçadores de Ansião (CCA), colectividade mui nobre da zona norte do distrito de Leiria, que, infelizmente, desceu à I Divisão Distrital.O resultado final pendeu naturalmente para a equipa da cidade piscatória, havendo a registar o hat-tric de Márcio, o melhor marcador do campeonato com mais de três dezenas de golos marcados e, ainda, outros tentos de antologia que aconteceram no Municipal de Leiria.Cedo deu para entender que as forças eram diferentes, com o Peniche mais senhorial, com o seus jogadores a movimentarem-se com maestria, fazendo passes que confundiam os seus adversários, que optavam por um futebol mais directo, procurando tirar partido da velocidade de Robson.Aos oito e 20 minutos, Emanuel podia ter aberto o activo, mas no primeiro remate Aguiar defendeu, já no segundo a bola passou a rasar o poste direito da baliza do nº 1 ansianense.Márcio aos 22 minutos podia ter também inaugurado o marcador mas a bola enviada de cabeça foi às malhas laterais.Curiosamente, aos 23 minutos, num passe longo, Robson isolou-se, contornou Hélio, mas Laranja evitou o golo. Também aos 38 minutos, num centro vinda da direita causou alguns calafrios, mas Silvestre de cabeça tirou o ´pão da boca` a um atacante ansianense, enviando a bola para canto.Até que aos 40 minutos, a centro do ´maestro` Vasco, Márcio numa rotação perfeita, de cabeça obteve um golo de bandeira.No segundo tempo foi até o Ansião que criou um lance de perigo aos 46 minutos, mas um defensor da casa resolveu da melhor maneira pontapeando a bola para longe.Um minuto depois surgiu o lance crucial do jogo, Laranja centrou para a área adversária, Rogério com grande infelicidade introduziu a bola na sua própria baliza, devido ao terreno já estar muito encharcado pois choveu em todo o segundo tempo.Ricardo Silva, faz duas alterações na tentativa da reviravolta do resultado, mas o cobertor era curto e se tapou a cabeça deixou os pés de fora.Os pupilos de Alberto Bastos Lopes, ficaram como ´peixe na água` desenvolveram o seu futebol de alto nível e os golos surgiram com naturalidade, alguns de antologia, como foi o 3º, 5º com excelente jogada de Silva, recém entrado e o 6º de Nhau num livre directo, superiormente executado.Paulinho também aos 57 minutos enviou uma bola ao poste, quando havia 2-0.O Ansião marcou aos 83 minutos através de Bajedas e aos 88 podia ter marcado, mas obteve o segundo golo numa grane penalidade que não chegámos a compreender.Excelente arbitragem com o senão da grande penalidade através referida.
A opinião dos técnicos:Bastos Lopes (Peniche): “O Ansião bateu-se bem, com grande brio só que o Peniche foi superior. Houve boas jogadas e bons golos”, declara.
Ricardo Silva (Ansião): “Não esperava ser goleado, mas o Peniche é a melhor equipa de sempre dos distritais da AFL e provou isso neste jogo. O 2º golo que sofremos quebrou animicamente a minha equipa”, remata.
Tuna Caranguejeiro (Diário Leria)