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Vale da Veiga

Foto: Foz Côa Friends

Estação e Foz do Côa

30 de Junho de 2012

Foto: Foz Côa Friends

Paisagem avistada junto ao Castelo Velho - Freixo de Numão

26 de Maio de 2012

Foto: Foz Côa Friends

II Passeio pedonal pela Linha do Douro

Quinta abandonada - Almendra

Foto: Foz Côa Friends

II Passeio pedonal pela Linha do Douro

Rebanho nas proximidades da Srª do Campo - Almendra

Foto: Foz Côa Friends

Terrincas

Amêndoas verdes

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Rio Douro próximo da estação de Freixo de Numão / Mós do Douro

Foto: Foz Côa Friends

Linha do Douro

Viaduto da Linha do Douro no Vale Canivães entre o Pocinho e a foz do Côa.

Foto: Foz Côa Friends

Pocinho

Vista geral sobre o Pocinho a partir do santuário da Srª da Veiga.

Foto: Foz Côa Friends

Pocinho

Um dos muitos pombais existentes na região.

Foto: Foz Côa Friends

Foz do Côa

Onde o Côa e o Douro se abraçam.

Foto: Pedro Pego

Foz do Côa

Onde o Côa e o Douro se abraçam.

Foto: Foz Côa Friends

Foz Côa

Lagoa

Foto: Foto Felizes

Flor de Amendoeira

Foto: Foz Côa Friends

Igreja matriz de Almendra.

Templo do séc. XVI em estilo manuelino e maneirista.

Foto: Fernando Peneiras

Pelourinho de Almendra

De acordo com a sua feição quinhentista, o pelourinho datará dos anos seguintes à atribuição do foral manuelino em 1510.

Foto: Fernando Peneiras

Foz Côa

Câmara Municipal e Pelourinho

Foto: Foz Côa Friends

Pocinho e Cortes da Veiga

Vista geral

Foto: Adriano Ferreira

Quinta da Ervamoira

Foto: Adriano Ferreira

Foz Côa

Amendoeiras floridas

Foto: Adriano Ferreira

Foz Côa

Floração da amendoeira.

Foto: Adriano Ferreira

Túnel das Pariças

Linha do Douro - Castelo Melhor

Foto: Foz Côa Friends

Foz do Côa

Nevoeiro sobre a foz do Côa.

Foto: Foz Côa Friends

Quinta da Granja

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Quinta da Granja

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Próximo da Quinta das Tulhas

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Próximo da Quinta das Tulhas

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Próximo da Quinta das Tulhas

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Saião (Pocinho)

Foto: Foz Côa Friends

Douro

Próximo da Quinta das Tulhas

Foto: Foz Côa Friends

Linha do Douro - Caseta

Próximo do Côa

Foto: Foz Côa Friends

Foz Ribeira Aguiar

Próximo da estação de Castelo Melhor

Azulejos

Estação de CF do Pocinho

Manifestação pela reabertura da Linha

Porto

Foto: Foz Côa Friends

Castelo de Numão

Foto: Foz Côa Friends

Capela do Anjo S. Gabriel

Castelo Melhor

Foto: Foz Côa Friends

Castelo Melhor

Foto: Foz Côa Friends

Castelo Melhor

Foto: Foz Côa Friends

Quinta da Granja

Foto: Foz Côa Friends

Quinta da Granja

Foto: Foz Côa Friends

Concerto no Museu do Côa

Foto: Foz Côa Friends

Figos e Amêndoas

Foto: Foz Côa Friends

Foz do Côa

Foto: Filipe Inteiro

Orgal

Foto: Foz Côa Friends

31 janeiro 2011

XXX FESTA da AMENDOEIRA em FLOR e dos Patrimónios Mundiais


Vila Nova de Foz Côa vai estar ao rubro, entre os dias 25 de Fevereiro e 13 de Março

O concelho de Vila Nova de Foz Côa vai receber, como todos os anos, a Festa da Amendoeira em Flor. A XXX edição decorre de 25 de Fevereiro a 13 de Março e inclui diversas actividades como, feiras variadas, exposições, oficinas de arqueologia, torneios de futebol, xadrez, karaté, I raid TT, montaria ao javali, passeios pedestres, motos TT, cicloturismo, festivais e muitas mais vertentes das quais não faltarão os espectáculos musicais.
Uma festa imperdível!!!
O programa poderá ser consultado do sítio da Internet da CM (aqui)

30 janeiro 2011

O MUSEU DO CÔA À ESPERA…


A ACÔA (Associação dos amigos do Museu e do Parque) emitiu recentemente um comunicado referente à cessação de funções da ex-directora do Parque/Museu, dra. Alexandra Cerveira Lima. Nele a ACÔA reafirma a importância, a determinação e a criatividade que a dra. Alexandra sempre colocou na gestão e na resolução dos problemas do Côa, em condições de trabalho e em circunstâncias que nada dignificam o IGESPAR e o Ministério da Cultura.

A saída da dra. Alexandra Lima é uma perda significativa para o Côa e “não se entendem” as razões que estiveram na base do seu “afastamento”, porque, de facto, é disto que se trata.

Este comunicado da ACÔA exemplifica “ad litteram” a falta de responsabilidade e de descontrolo que propala pelo Ministério da Cultura. Não é admissível que o Museu do Côa seja inaugurado em finais de Julho do ano passado e, nesta data, ainda não exista uma gestão definitiva e racional para o seu pleno funcionamento! Ou seja, o Museu vem sendo gerido ao sabor da corrente, praticamente sem verbas para tomar qualquer iniciativa cultural e, muito menos, para definir o seu plano de actividades. E, se até à data presente, o Museu tem funcionado no limite, deve-se exclusivamente às qualidades de trabalho e empenhamento da agora ex-directora e do pessoal afectado ao Parque Arqueológico.

Passados que estão seis meses desde a sua inauguração, o Museu do Côa, considerado por especialistas como um dos melhores da Europa, continua à espera que o poder político resolva dignar-se criar as condições indispensáveis para a prossecução dos grandes objectivos estratégicos: - defesa e investigação do património e desenvolvimento regional!

Os excelentes serviços de restauração (de que dispõe) não funcionam, as actividades culturais resumem-se às exposições com que abriu em Julho passado, as visitas ao Parque estão confinadas quase a zero por falta de pessoal, as investigações encontram-se paradas, exceptuando as que vão sendo executadas por iniciativa própria, designadamente pelo dr. António Martinho Batista! Tal como acontece ao país, gere-se a crise, à moda lusitana, acreditando que o milagre do desenvolvimento surja por milagre celestial!

O Conselho de Ministros decidiu unilateralmente a criação da Fundação Côa/Parque (mais uma) e aprovou os seus estatutos no passado dia 23 de Dezembro; trata-se de um documento confidencial (não se sabe porquê?) que espera ainda a promulgação do Presidente da República. Fazendo fé na prática governativa, teremos de esperar mais alguns meses para vermos nomeados os seus órgãos sociais, provavelmente estranhos à comunidade fozcoense, e um início de actividade ainda mais longínquo no tempo e na coesão regional e local!

Até lá, “as coisas vão correndo” como no resto do país, por isso não deixaremos de ficar extremamente preocupados: - é que o povo português sabe muito bem que o “que nasce torto dificilmente se endireita!”

Por José Ribeiro

(membro da direcção da ACÔA)

29 janeiro 2011

Encontro de Fozcoenses - Suíça 2010


Realizou-se no sábado, dia 11 de Dezembro, um excelente encontro dos Fozcoenses da Suíça, no restaurante «O Basilic» em Marly - FR
Este encontro contou com a presença, de muitos fozcoenses radicados no cantão de Fribourg, região onde mais residem.
Foi um evento muito divertido, realizado pelo Jorge Sadio e sua esposa Ilda, o Amândio e o Filipe, que estão de parabéns pela organização, e no qual se fizeram projectos para um novo encontro já para o próximo ano de 2011.
Bonito convívio, onde se cantou o fado, com a participação da prata da casa: O Zé Jaime, a Orquídia, Melhorado, Milú e Guilherme. Foram acompanhados pelo guitarrista: Celestino Mendes e viola: Carlos Nogueira, ambos de Viseu.
Comeu-se muito  bem, beberam-se uns copitos, e conversou-se entre conterrâneos, pondo a conversa em dia…
Agradecemos à nossa Câmara o envio duma bandeira de Foz Côa que ficou muito bem repimpada ao lado da badeira Portuguesa numa das paredes do restaurante.
Vamos fazer um esforço para manter destes eventos no futuro, contando com as gerações passadas e transmiti-las aos mais jovens, (que eram muitos a participar) de forma a não deixar "morrer" esta iniciativa que muito nos une.
No próximo ano há mais… vá apresentando as suas ideias!


Longe da terra distante,
Também há gente de Foz Côa.
Na Suíça, ficam a montante,
Razão porque Foz Côa ecoa!

São sempre bem divertidos,
Estes encontros distantes,
Apuramos nossos sentidos,  
Recordamos por instantes.

Põe-se a conversa em dia,
Canta-se um fado ao azar,
Começa sempre ao meio dia,
Finda à noite o mais tardar.

Serve p’ra matar saudades,
Da terra que nos viu nascer
Renovam-se amizades,
Juntos, não a vamos esquecer.

Vendo as novas gerações,
Talvez com menos emoções
Mas ficam nos seus corações,
Todas estas recordações.

De: Jorge Vicente

28 janeiro 2011

Como este, queremos mais…







"O Projecto AJUDART (Disponibilização de Ajudas e Recursos Técnicos - ART) é uma iniciativa do Município de Vila Nova de Foz Côa e tem por principal objectivo colmatar as necessidades de vida diárias da comunidade fozcoense com défices motores ou que sejam dependentes temporária ou definitivamente de ART.
Para dar seguimento a este projecto, o Município contou com a colaboração da AGAPE FOUNDATION, uma organização não governamental da Suécia, que doou cerca de 9 toneladas de ajudas técnicas.
O referido material foi entregue no passado dia 20 de Setembro, contando com a presença do Presidente da Câmara, Eng. Gustavo Duarte, do Sr. Vice-Presidente, Dr. João Paulo Sousa, da Sra. Vereadora, Dra. Andreia Polido de Almeida e do Sr. José Augusto Pinto Almeida, representante do Eng. Carlos Quaresma, director-geral da fundação sueca.
O Presidente da Câmara, Eng. Gustavo Duarte, considera que “este projecto se constitui como um vector fundamental na minoração das dificuldades de mobilidade dos idosos do nosso concelho, promovendo uma maior autonomia e, consequentemente, uma melhor qualidade de vida”.
As ajudas técnicas destinam-se a utentes com deficiência, idosos ou pessoas que necessitam do referido equipamento de forma temporária ou definitiva, residentes no Concelho de Vila Nova de Foz Côa, bem como às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) ou outras entidades cuja população alvo sejam utentes dependentes deste tipo de ajudas técnicas.
O material doado contempla cadeiras de rodas manuais e eléctricas, andarilhos manuais e eléctrico, canadianas, camas articuladas, entre outras ART, as quais, ao serem disponibilizadas aos utentes com estas especificidades, contribuirão para o impedimento do agravamento clínico da pessoa e permitir o desempenho das actividades de vida diárias, promover a diminuição do recurso de dependência face a terceiros e envolver a família e a comunidade através da participação de donativos de ART, cuja utilização deixou de ser uma necessidade.
Brevemente, o Município receberá mais 5 toneladas de ART provenientes da referida fundação."

Comentário:
Iniciativa meritória, que muito terá contribuído para melhorar a qualidade de vida de alguns fozcoenses.
A comunidade que se preocupa com os seus pares mais frágeis, nomeadamente os idosos, dá um grande contributo na formação dos jovens, garantindo assim, um futuro mais humano e promissor.

Parabéns

27 janeiro 2011

Arte Rupestre atrai visitantes.

Parece, ninguém ter dúvidas de que o Museu do Côa é um verdadeiro sucesso. Obra magnífica, museologicamente bens estruturado, com numero de visitas acima das expectativa, enfim, um Museu de visita obrigatória.

Eu, que vivo no Porto, posso testemunhar que o Museu do Côa já foi visitado por grande parte das pessoas que conheço e aqueles que ainda não o visitaram evidenciam uma grande vontade em o fazer.

Sou também testemunha, de que nenhuma dessas pessoas pernoitou em Foz Côa, a maioria nem tampouco fez uma refeição nessa cidade. Ora, esta situação tem que ser imediatamente invertida, tornando-se um objectivo prioritário na estratégia do turismo e desenvolvimento de Foz Côa.

Estou convencido que este é um dos principais problemas e necessidade do Concelho.

Aproveite-se este fenómeno para promover as muitas potencialidades turísticas do nosso concelho, as oportunidades perdidas não se repetem.

Enquanto continuarmos a ser uma região de “feudos”, dado primazia ao interesse individual em detrimento do colectivo, enquanto não houver imaginação e vontade politica para inverter certas situações, o futuro não é risonho.





Foz Côa: Um Concelho dos Patrimónios Mundiais from Slaven Bilic on Vimeo.

26 janeiro 2011

ARTESANATO (moribundo? NÃO!!!)

Esta é a “mensagem” que o Município de Foz Côa transmite no seu sítio da Internet (http://www.cm-fozcoa.pt/concelho/Paginas/artesanato.aspx).

“O artesanato, se outrora teve um papel marcante no quotidiano destas gentes hoje encontra-se quase extinto e não restam senão meras recordações da cordoaria, olaria, fiação e tecelagem. Recomenda-se uma visita ao núcleo de Etnografia no Museu da Casa Grande de Freixo de Numão.

Latoaria

Subsiste apenas em Freixo de Numão e Foz Côa.

Albardeiros

Têm-se mantido pelo atraso da mecanização agrícola.

Trabalhos de renda

Apesar da ausência de circuitos comerciais, estes lavores continuam a resistir ao tempo e ás inovações.”

Eu não encontraria melhores palavras para desmotivar qualquer pessoa a visitar a nossa cidade.

O artesanato, se outrora teve um papel marcante no quotidiano destas gentes, hoje é obrigação dos responsáveis, tudo fazerem no sentido de o incentivarem para que retome o lugar que merece (marcante e preponderante).

Pelo que me é dado saber, esta cidade contínua recheada de gente com imaginação, “saber” e “saber fazer”, faltará apenas e só, algum apoio para que lhes seja possível “pôr em marcha” as suas competências/apetências.

Por artesãos entende-se também, todas as pessoas fazedoras de produtos regionais, que sentem sempre muita dificuldade em escoar os seus artigos no mercado, motivo que os leva muitas vezes a desistir.

Eis um exemplo de como uma Câmara Municipal, de um Concelho também do interior, resolveu este assunto:

O Posto de Turismo disponibilizou um espaço onde os artesãos podem colocar os seus produtos à consignação. Os próprios funcionários do posto de Turismo ficaram responsáveis pela comercialização (dando sempre uma explicação sobre a sua elaboração) dos produtos que ali são colocados pelos diversos artesãos.

Responsabilidades do artesão:

1.Indicação do valor do seu produto

2.Reposição de stock

3.Levantamento da mercadoria (caso seja perecível), quando esta já não cumprir as condições exigíveis para ser comercializada.

4.Garantir a qualidade do produto que pretende comercializar.

Responsabilidades do Município:

1.Divulgar e apoiar o artesanato e os artesãos.

2.À semelhança do que já se faz, com as publicações municipais e de autores do concelho, disponibilizar uma área para a divulgação e comercialização do artesanato.

3.Pagar aos artesãos o valor respeitante aos produtos vendidos.

4.Garantir apoio técnico, quanto à rotulagem ou outras formalidades sanitárias exigidas por lei.

Esta forma de proceder, não acarretaria qualquer custo adicional ao Município e tornar-se-ia naturalmente um grande incentivo aos artesãos.

Este é apenas um exemplo de como se podem fazer “coisas” com poucos ou mesmo nenhuns custos.

Obviamente, que muitas outras formas haverá para que o artesanato fozcoense retome o lugar a que tem direito, diria mais, para que Foz Côa recupere um bem precioso, que lhe foi sonegado, por cegueira e incompetência – O SEU ARTESANATO.

Não aceito esta actual passividade e exijo que algo seja feito.

Para que tenhamos a noção de como o Município pode ou não influir nesta questão, aqui fica o que se pode ler no sítio da Internet (http://www.cm-meda.pt/turismo/Paginas/Artesanato.aspx) da Câmara da Meda:

“O concelho da Meda constitui, nas suas 16 freguesias, um verdadeiro painel onde se patenteia um artesanato variado e de qualidade. Entre os medenses há artistas de apreço e, como artistas que são, não repetem os seus objectos ou lavores, recriando-os em cada momento.

CESTARIA

Elegantes cestos, capachos e outros artigos que perduram durante os tempos.

MARCENARIA

Torneando colunas, decorando frisos, criando ou reparando móveis.

OLARIA

Cujos artífices nos proporcionam bonitos vasos, cântaros e outros utensílios.

SAPATARIA

Criando sapatos, botas de atanado, chinelas ou tamancos à vontade e gosto do cliente.

TECELAGEM

Numa variedade de cores e feitios são produzidos bordados, rendas, colchas de linho, de tecidos variados e mantas de vários feitios.

TRABALHOS DE ESCULTURA

Entre os medenses há artistas de apreço e, como artistas que são, não repetem os seus objectos ou lavores, recriando-os em cada momento, de que sobressaem figuras de santos, bonecos e outros.

PRODUTOS REGIONAIS

Fabrico artesanal de queijo, enchidos, azeite e azeitona de conserva.

CANTONARIA

Preciosos trabalhos de cantaria, onde tudo se torna possível, uma vez que há canteiros-artistas na Meda que do granito fazem o que querem (janelas, caixas de correio, sepulturas, varandas, etc.).

LATOARIA

Utensílios Domésticos e miniaturas, cântaros, caleiras, regadores, almotolias, e outros objectos.”

Algum Concelho do interior crescerá/sobreviverá, sem que se valorize o que de mais precioso tem?

Mãos à obra, por uma cidade mais viva, próspera e atractiva.

24 janeiro 2011

Vila Nova de Foz Côa

Situada na região do Alto Douro, numa área de terras xistosas também conhecidas como “Terra Quente”, Vila Nova de Foz Côa é uma cidade, sede de concelho, que viu o seu nome correr fronteiras pela descoberta e classificação como Património Mundial da Humanidade pela UNESCO das suas gravuras rupestres paleolíticas ao ar livre no vale do Rio Côa, um dos maiores centros arqueológicos de arte rupestre da Europa. Região maioritariamente agrícola, é também conhecida como a “Capital da Amendoeira”, devido à grande densidade desta árvore no concelho, em parte derivada do especial microclima de cariz mediterrânico que aqui se faz sentir, permitindo paisagens sem igual quando estas amendoeiras florescem e vestem os campos de branco e rosa, normalmente na segunda semana de Fevereiro prosseguindo até aos primeiros dias de Março. Este mundo agrícola molda a paisagem de vinha, olivais e das referidas amendoeiras, permitindo panoramas únicos de grande beleza, por entre montes e vales, onde cursos de água abundam. Por todo o concelho existem Aldeias Rurais, xistosas, onde a tradição e costumes ainda imperam. Perto de Vila Nova de Foz Côa, está a localidade de Numão, um importante bastião aquando da ocupação romana, e onde se encontram ainda as ruínas de um castelo do século X, bem como interessantes casas Judaicas. O valor Patrimonial do concelho de Foz Côa é grande, numa zona de grande interesse arqueológico, tendo mesmo sido descobertos e classificados cerca de 195 sítios. Por estas paragens se encontram castelos, castros, igrejas, capelas, pelourinhos, solares, pontes e estradas romanas, que demonstram o marco das populações que aqui habitaram e escreveram a história durante séculos. Na cidade de Vila Nova de Foz Côa atesta-se o fervor religioso na sua bonita Igreja Matriz, de fachada Manuelina, e nas muitas Capelas, como a de Santa Quitéria (que se pensa ter sido outrora uma sinagoga), a de São Pedro e Santa Bárbara ou a barroca Capela de Santo António. Algumas casas senhoriais e brasonadas enriquecem o património arquitectónico da cidade, como a Casa dos Andrades. A Torre do Relógio, no sítio do Castelo, demonstra a arquitectura militar de outros tempos. A gastronomia fozcoense é bastante apaladada e rica em pratos variados, entre os produtos vindos dos férteis solos locais, como vegetais e fruta bem fresca, e o afamado vinho, com o famoso “Barca Velha”. O Azeite da região é igualmente afamado, baseando-se os pratos no principal ingrediente presente na boa mesa Portuguesa: o Pão. O Peixe fresco do Rio Douro, o Cabrito assado, pratos de caça e a carne de porco, são presenças habituais na cozinha da região.
Este texto foi integralmente retirado do "Guiadacidade" (Guarda), onde poderá ver diversas fotografias desta lindíssima cidade.
Em complemento desta informação, aqui fica “um olhar sobre a minha cidade”:


"No Outono, as vinhas das encostas dos rios Douro e Côa, em Vila Nova de Foz Côa são de uma beleza impar. Nas viagens de barco ou de comboio entre as barragens do Pocinho e da Valeira é possível desfrutar destas paisagens maravilhosas reconhecidas pela Unesco como património da humanidade desde 2001."
Video e comentário de Adriano Ferreira

A política de acesso às gravuras do Vale do Côa e o merchandizing Vale do Côa.


1 - Historial da polémica gerada em torno das gravuras do Vale do Côa

a) A descoberta

b) O Combate

c) A criação do Parque Arqueológico Vale do Côa e a classificação como património mundial pela UNESCO

2 – A política de acesso às gravuras

3 – Os produtos de merchandizing Vale do Côa

O Instituto Português de Arqueologia - IPA - registou a marca Vale do Côa, sendo conjuntamente com o Parque Arqueológico da Vale do Côa - PAVC - as únicas entidades a poderem utilizar esta marca.

Os produtos com a marca Vale do Côa são somente comercializados pelo Ministério da Cultura de Portugal, pelo IPA e nos três locais de venda ao público existentes no PAVC. Para além destes locais, só pontualmente alguns produtos estão disponíveis noutros locais no âmbito de parcerias e/ou protocolos com outras empresas e/ou instituições.”


O documento completo pode ser lido (aqui)


Apesar deste documento ser datado de 2001, continua a ser um documento importante, pois, relata um pouco da história das gravuras do vale do Côa.

Chamo a vossa especial atenção para o ponto 3, que propositadamente transcrevi. A marca VALE DO CÔA é pertença das gentes deste concelho e jamais poderá ser permitido, que ela passe para “mãos privadas”.

23 janeiro 2011

Vale do Côa

20 janeiro 2011

Memórias

Com a sequência de fotos utilizada neste pequeno filme pretendi, para além de homenagear um ente que me foi...e ainda é, muito querido, do qual  sinto um enorme orgulho pelo(s) trabalho(s) que realizou ao longo de sua vida, quis também dedicá-lo a todos os Foscoenses para que, ausentes ou não da sua Terra Natal, pudessem recordar tempos/espaços que nos são muito queridos e pelos quais nutrimos uma enorme saudade e nostalgia.




... e assim se faz política neste País!

18 janeiro 2011

Festas da Amendoeira em Flor 2011



Vila Nova de Foz Côa vai estar ao rubro, entre os dias 25 de Fevereiro e 13 de Março

Aproveitando o período de floração da amendoeira, que marca a beleza da paisagem já por si deslumbrante, o cenário de festa não podia ser melhor.
Desde a 1ª edição, a sua realização tem vindo a ser assegurada, não fosse esta iniciativa encarada como um dos pontos altos da vida sócio-cultural do Concelho.
O programa conjuga na quinzena de festa, a Feira Franca, a Expocôa, Feira de Stocks e muitas mais vertentes das quais não faltarão os espectáculos musicais.

Uma festa imperdível !!!”

Fonte: Guiadacidade (Guarda)

17 janeiro 2011

(….) infelizmente é esta a verdade...porquê?

Depois de ler os comentários ao “post” “Por onde pode começar?”, lembrei-me de imediato de um comentário que fiz no blogue coa-breca em 12/02/2010 a propósito da cheia do rio Douro, que (infelizmente) arrastou uma “coisa” orçada em cerca de 700.000 euros.
Naturalmente, que este “artigo de opinião” está desajustado no tempo, mas não estará quanto ao seu conteúdo, por isso, não resisti em o partilhar (na integra e sem alterações).


“ECLIPSE DA RAZÃO”
(Frieiras) 700.000 euros foram por água abaixo!


O que os fozcoenses ambicionam para as “FRIEIRAS”?

A resposta que terá a concordância da maioria da população não será muito divergente desta:
Transformar o lugar aprazível, com bons acessos; um amplo parque de estacionamento; uma ou duas infra-estruturas de cafetaria e se exequível de restauração (se possível, com peixinhos do rio – barbos ou bogas); um parque infantil; actividades lúdicas, nomeadamente os habituais barquinhos e outras que porventura alguém com mais imaginação do que eu possa alvitrar; manter o lugar vigiado, tratado e limpo.
Considero, que pouco mais do que isto é necessário para transformar as “Frieiras” num lugar mais atraente e confortável, dando-lhe a decência e utilidade por todos desejada.

A resposta dos “MEGALÓMANOS” é a que está à vista (se ainda está?).

Quero acreditar, que os tempos de ausência, sem ideias próprias, de esbanjamento de dinheiros de todos nós, aplicados em “pequenos/grandes” luxos, nas festas de modelos importados e em eventos caríssimos que nada deixaram, tenham terminado.

Quem ama verdadeiramente Foz Côa, obriga-se a traçar outro rumo.
Não é necessário um “iluminado(a)” para saber, que a aposta no turismo deve ser essencialmente focalizada nas singularidades da região e não em surrealismos de autênticos “marcianos”. O turismo da região só tem a ganhar se estiver ligado às gravuras, ao vinho, à amendoeira, à gastronomia (tão rica e tão injustamente desamparada), aos rios (Douro e Côa) e tantos outros recursos naturais do Concelho. É isto, que constitui um dos eixos fundamentais para o desenvolvimento do Concelho.
Há que dotar urgentemente a cidade com uma infra-estrutura hoteleira capaz. Tenho a certeza que qualquer investidor que tivesse uma ajuda de € 700.000 teria arriscado de imediato nesta cidade.
Saliento ainda, a necessidade de desenvolver um protocolo entre a Câmara e o Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC), para que as visitas aos vários sítios com gravuras, não se limite apenas e só à “visita das gravuras” (os visitantes chegam de manhã, entram nos jeeps, visitam as gravura, saem dos jeeps, entram nos seu carros e regressam às suas casas), este serviço tem que ter necessariamente uma complementaridade, a criação de uma oferta turística mais abrangente, para que “obrigue” os visitantes a permanecer algum tempo no concelho, dinamizando o comércio e deixando alguma mais-valia nesta cidade.
Apesar de Foz Côa ser uma terra que gosta e sabe receber quem a visita, tem que se tornar mais “ambiciosa”, tornando-se uma cidade atractiva, repito, fixando o mais tempo possível os seus visitantes, pois, só assim conseguirá que o dinheiro circule por estas bandas.
Se criarmos as condições para que possamos oferecemos o que temos de melhor, o resto surgirá espontaneamente.
Apenas um “pretenso” contributo, peço desculpa se estiver errado.
Um abraço
João Pala
A fotografia foi “retirada” do blogue coa-breca, espero que o seu autor (que desconheço), não veja qualquer inconveniente nesta “usurpação”.

12 janeiro 2011

Por onde começar?

Ontem alguém dizia "num passado recente em conversa com alguns fozcoenses,inclusive,o Zé Lebreiro era necessario construir-se algo que tivesse o poder de intervençao na sociedade civil, e longe dos partidos politicos,com o fim de alargar o leque de opiniões e contestar quando fosse necessário.Trago novamente á baila a barragem do Côa,.na altura um orçamento brutal,para a sua construção,que graças á mobilizaçao geral das pessoas ela parou.Neste momento construi-se o museu do côa,para complementar e justificar os achados arqueologicos,até aqui tudo bem,mas continua a faltar para mim o primordial da questão,é nada mais nada menos que uma falcudade de arqueologia ou algo parecido,vocacionado,para essa area,onde este pobre conselho do interior,onde o envelhecimento da população se acentua cada vez mais e onde a juventude não tem prespectivas de sobrevivencia.Com grande pesar meu, nunca a autarquia teve tomates para bater o pé quando devia,perdendo tempo com protocolos com universidade privadas sem pestilho,quando deveria reeidivincar o restante dinheiro para esse fim e exigir uma universidade publica.Pois a barragem foi orçada em 70milhões de contos e o museu só custou dez milhões de contos,perdendo este conselho a possibilidade de trazer juventude nacional e estrangeira onde poderiam licenciar-se nesta area,ou não serão as gravuras do cõa património mundial,e não será nesta terra,onde pouca coisa se descobriu,e onde á muita coisa desconhecida,ou será Foz-Coa apenas uma fábrica de cultura,para a cultura ser vendida noutras paragens?"

De: Jose Constanço in " Foz-Côa Friends -Fozcoenses em Portugal e no Mundo"