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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A Casa dos Sete Pecados

Título: A Casa dos Sete Pecados
Autor: Mari Pau Domínguez
Título Original: La Casa de Los Siete Pecados
Tradução: Mário Bruno Cruz e Antonella da Silva
N.º de Páginas: 320
Colecção: Grandes Narrativas N.º 477
PVP: 16,90€
Data de Publicação: 2 de Setembro de 2010

Romance espanhol considerado “excelente” por José Saramago

Madrid, 1568. A morte de Isabel de Valois leva o rei Felipe II a aceitar desposar a sobrinha, Ana de Áustria, com o objectivo de garantir ao reino um filho varão. Porém, sinceramente abalado pela morte da rainha, Felipe não encontra consolo nos braços da nova esposa mas sim nos da jovem aia das suas filhas, Elena Méndez. Na sua condição de soberano da monarquia mais poderosa do seu tempo, Felipe sabe que qualquer passo em falso pode ter consequências imprevisíveis, mas, dividido entre o desejo e a culpa, toma uma decisão que acabará por se revelar trágica e por mudar para sempre todos os envolvidos…

Sobre a autora:
Mari Pau Domínguez é escritora e jornalista, tendo ao longo da sua carreira trabalhado, entre outros meios, para a TVE, Telemadrid e para a cadeia SER. Colabora regularmente com a revista Yo Dona. É autora de vários livros, tendo o mais recente, A Casa dos Sete Pecados, sido galardoado com o Prémio Caja Granada de romance histórico.

Citação:
«Um rigor histórico inexcedível, o talento narrativo e o poder de criar atmosferas da autora conduzem o leitor, sem pausas, da primeira à última página. Um romance excelente.» - José Saramago

Consegui, durante as interrupções lectivas, encontrar um tempinho para ler por PRAZER... sem ser todos aqueles livros que tenho de ler por "obrigação" para acabar o meu trabalho...

Pois bem, recebi este Natal, de uma pessoa muito especial, este livro de Mari Pau Domínguez... Interessante, Cativante... No entanto não o achei "excelente"... Gostei o suficiente para conseguir chegar ao fim mas, não será um livro que irei recordar durante muito tempo. Contudo, tenho de lhe dar mérito pelas descrições históricas que enriquecem a cultura geral de qualquer um...

Para os apaixonados por História e Romances de Alcova... Gostei...

Até breve Amigos!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Os Pilares da Terra - Volume I

Sinopse: Na Inglaterra do século XII, Tom, um humilde pedreiro e mestre-de-obras, tem um sonho majestoso – construir uma imponente catedral, dotada de uma beleza sublime, digna de tocar os céus. E é na persecução desse sonho que com ele e a sua família vamos encontrando um colorido mosaico de personagens que se cruzam ao longo de gerações e cujos destinos se entrelaçam de formas misteriosas e surpreendentes, capazes de alterar o curso da história. Recheado de suspense, corrupção, ambição e romance, Os Pilares da Terra é decididamente a obra-prima de um autor que já vendeu 90 milhões de livros em todo o mundo.
 
A minha escolha para iniciar as leituras, em 2010, recaiu sobre um livro que me ofereceram no Natal: Os Pilares da Terra de Ken Follett - Volume I. Em pouco mais de uma semana, devorei este volume com avidez... e fiquei com imensa vontade de me agarrar ao segundo volume, o quanto antes... A história da construção de uma catedral pode não ser exactamente o que, a mim, me interessa no entanto todo o enredo deste romance histórico está construído com muita coerência, muita agilidade e subtileza em torno deste empreendimento. As personagens são, no geral, cativantes com traços relevantes que nos marcam e nos impressionam, tanto pela sua tolerância, pela sua generosidade, pela sua coragem, ou até mesmo pela sua malvadez. Mas isto é apenas o 1º volume... a minha opinião só poderá ser final aquando da leitura do 2º volume.

Estou ansiosa por me deliciar com ao resto da história.  

Data 1ª Edição: 18/07/2007
Nº de Edição: 10ª
ISBN: 978-972-23-3788-5
Nº de Páginas: 504
Dimensões: 150x230mm
País de Origem: Reino Unido

Biografia: Ken Follett, de nacionalidade britânica, é um autor extremamente popular, contando com cerca de 90 milhões de leitores no mundo inteiro. Embora se tenha tornado conhecido pelos seus thrillers – dos quais a Editorial Presença publicou já, na colecção «Minutos Contado», A Ameaça, foi Os Pilares da Terra que se tornou o seu maior bestseller. O Mundo Sem Fim promete, contudo, alcançar o mesmo sucesso. Traduzido em dezenas de línguas, atingiu os lugares cimeiros das tabelas de vendas logo após a sua publicação, tendo registado um total de 26 semanas de permanência entre os mais vendidos do The New York Times.

2010 / Leitura nº 1

domingo, 10 de maio de 2009

A Escriba

Sinopse: "Alemanha, ano 799. Carlos Magno, em vésperas de ser coroado imperador do Ocidente, encarrega Gorgias, um ilustre escriba bizantino, da tradução de um documento de vital importância para o futuro da Cristandade. O trabalho deverá ser executado no mais absoluto segredo. Entretanto, Theresa, filha de Gorgias e aprendiz de escriba, é falsamente acusada de um crime e procura refúgio na cidade alemã de Fulda, perdendo o contacto com o pai. Aí, conhecerá Alcuino de York, um frade britânico que investiga uma terrível epidemia que assola a população. Quando Theresa é informada do desaparecimento misterioso de Gorgias, ela e Alcuino embarcam numa aventura inquietante para o encontrar e infiltram-se numa teia conspirativa de ambição, poder e morte, em que nada nem ninguém é o que parece e da qual depende o futuro do mundo ocidental.Combinando o rigor histórico com uma prosa de ritmo trepidante, este romance de Antonio Garrido conduz o leitor por cidades, claustros e abadias medievais, num thriller apaixonante inspirado em factos reais."
Ler este romance histórico foi um autêntico prazer.
Confesso que não ia com grandes expectativas; ultimamente nem tudo o que se tem escrito neste género literário tem sido de referência.
Todavia a leitura deste romance foi deliciosa, um thiller deveras apaixonante. As personagens são autênticas, sinceras, com defeitos e qualidades. Facilmente entramos na história com paixão. O enredo é fascinante, surpreendente e de difícil previsão... Adorei as descrições sobre os pergaminhos e sobre a árdua tarefa de ser escriba!
Um enigma que temos que decifrar até ao final do romance...
"Um romance histórico deve ser, antes de ser história, um romance. A documentação não é senão a ornamentação, o verniz que dá brilho às personagens, o invólucro que as legitima e as torna verosímeis."
António Garrido - p.552
Nota: 8/10


sábado, 28 de fevereiro de 2009

A Cruzada


Sinopse: "Depois de no livro A Irmandade, Will Campbell ter atingido a maioridade entre conspiração, paixão e intriga, e após anos de derramamento de sangue, a Irmandade ajudou a estabelecer uma trégua entre Cristãos e Muçulmanos. Mas, Will teme agora que tenham sido traídos. O rei Edward de Inglaterra prometeu ao papa que lideraria uma nova Cruzada, enquanto no próprio Acre um conluio implacável de mercadores ocidentais, que especula em escravos e armamento, conspira para reacender as hostilidades na Terra Santa. Entretanto, no Egipto, o sultão Baibars é apanhado numa luta de poderes. À medida que a guerra toma forma, Will fica dividido entre o seu juramento como templário, o seu papel secreto na Irmandade e o seu dever para com Elwen, a amada com quem está proibido de casar. Will fica aprisionado no seio de uma devastadora teia de desilusão e destruição quando ele e os que o rodeiam se precipitam num dos mais dramáticos momentos da história.
Demorei um pouco mais a ler este livro de 526 páginas, do que o habitual. Com várias leituras em simultâneo, é lógico que não se lê com a rapidez desejada.
A autora deste romance histórico, Robyn Young "nasceu em Oxford, em 1975, e cresceu nas Midlands e no Devon. Desde cedo começou a escrever poesia, histórias e artigos para jornais que lhe valeram vários prémios de escrita. Trabalhou como organizadora de festivais, promotora musical, conselheira de investimentos e professora de escrita criativa. Tem um Mestrado em escrita criativa, feito na Universidade de Sussex e vive em Brighton. Aos 25 anos começou a escrever o seu primeiro romance: A Irmandade, que foi bestseller logo na semana do lançamento." (in Wook)
A escrita desta autora é bastante agradável e prende-nos de forma muito subtil; saltando de acção em acção e de espaço em espaço. O segundo romance desta trilogia, A Cruzada, leva-nos para vários mundos ao mesmo tempo: estamos em Acre, em Trípoli, em Inglaterra, em França, no Egipto... É necessário ao leitor uma atenção redobrada, para não se perder na estória, visto que ao mesmo tempo, em lugares bem diferentes e com personagens inimigas umas das outras, acontecem situações em simultâneo que afectam todo o enredo histórico.
O primeiro romance tinha sido uma delícia em termos históricos, este segundo não se ficou atrás. Vivemos no tempo das Cruzadas no século XIII, entre os Templários e a "Anima Templi"; viajamos e combatemos com os mamelucos pelo deserto; sofremos... perdemos e ganhamos nas batalhas entre cristãos, judeus e muçulmanos... todos ansiosos por conquistar e manter em seu poder a Terra Santa: Jerusalém. Sentimos o desejo de entrar para a "Anima Templi" para poder manter a Paz entre todos estes povos...
Ainda me falta ler o último livro desta trilogia Requiem, que espero ser tão bom quanto os dois primeiros volumes. Para quem é amante de romance histórico, A Irmandade e A Cruzada estão muito bem escritos e retratam fielmente acontecimentos que conhecemos muito bem da nossa História Mundial.
Nota: 9/10

sábado, 24 de janeiro de 2009

Grimpow

"Grimpow converteu-se rapidamente num êxito editorial sem precedentes, ao ter alcançado a proeza de, antes mesmo da sua publicação, ver os direitos de tradução vendidos para dez países (incluindo Portugal). Foi a primeira vez, nos anais da história da literatura espanhola, que tal aconteceu com um primeiro romance de um autor desconhecido! Depois da sua publicação, em Outubro de 2005, o êxito consolidou-se. Em Espanha, ocupou os lugares cimeiros dos tops de vendas durante vários meses consecutivos e obteve resultados comerciais verdadeiramente espectaculares: cerca de 100 000 exemplares vendidos em 6 meses! Internacionalmente, originou uma verdadeira corrida por parte de todas as grandes editoras e está neste momento vendido para 17 países: França, Itália, Alemanha, Coreia, Reino Unido, Estados Unidos, Portugal, Grécia, Rússia, Croácia, Eslovénia, Holanda, Lituânia, Polónia, Brasil, Roménia e Sérvia. Que terá GRIMPOW para ter atraído desta forma tantos e tão díspares mercados? É uma pergunta a que só a leitura deste fascinante romance poderá dar resposta cabal. Mas uma coisa é certa; trata-se de uma obra com todos os ingredientes para cativar todos os públicos: a história passa-se na Idade Média, gira em torno de um mítico segredo cobiçado pela Igreja e pela monarquia, e há um eleito – Grimpow. Para ele, uma grande aventura tem início. Uma aventura que se antevê incerta e perigosa, mas que é, em todo o caso, absolutamente maravilhosa."
in contra-capa.
Existem na vida determinados acontecimentos que nos levam a escolher certos livros. Acredito que nada acontece por acaso!
A maneira como este livro me encantou, foi certamente um desses acontecimentos; uma capa enigmática, com um símbolo que é referido noutros romances históricos: a serpente que morde a própria cauda. Qual o seu significado? Dezenas de enigmas a resolver para chegar ao destino. Verdadeiros quebra-cabeças em torno do tema dos Templários...
A vantagem é que este livro é escrito para jovens e como tal de fácil e muito empolgante leitura. O segundo volume já existe noutros países, mas ainda não chegou a Portugal. Vamos aguardar para ver, no entanto acredito que seja tão bom quanto este!:)
Não posso deixar de escrever o que existe ainda como mote para o início do romance:

"Vivemos num mundo desconcertante. Queremos dar sentido ao que vemos à nossa volta e perguntamo-nos: qual a natureza do Universo? Qual o nosso lugar nele e de onde viemos, ele e nós?"
Stephen W. Hawking, História do Tempo.
Nota: 8/10

sábado, 17 de janeiro de 2009

O Ouro dos Cruzados

Sinopse:
"A bordo do Seaquest II, no porto de Istambul, Jack Howard e a sua equipa organizam um mergulho em busca de um tesouro envolto em mistério. Esperam descobrir o fabuloso ouro que os romanos saquearam do Templo de Salomão e de que fazia parte a Menorá, o cobiçado símbolo sagrado do judaísmo, e mais tarde desaparecido em Constantinopla, na época das Cruzadas. O que o explorador vem a descobrir leva-o e à sua equipa numa aventurosa busca, ao mesmo tempo geográfica e cronológica, à volta do mundo, desde a queda do Império à ascensão viquingue e às suas navegações até ao continente americano e até aos tempos do poder Nazi, um périplo onde afloram igualmente os segredos do Vaticano. Entretanto uma obscura seita secreta, atravessa-­se no caminho dos exploradores, determinada a recuperar o ouro dos cruzados a todo o custo."
Ler este romance é viajar por vários mundos à procura de um tesouro; o leitor transforma-se em caçador de tesouros juntamente com arqueólogos experientes, envolve-se em profundas intrigas, descobre momentos da história mundial há muito esquecidos.
Gostei muito deste livro de David Gibbins, consegui manter-me atenta na leitura sempre que este autor deixa mais uma pista para descobrir no capítulo seguinte; não apetece deixar de ler, até conseguir decifrar todas as pistas.
O suspense mantém-se até ao fim!
Nota: 7/10

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

A Invenção de Leonardo

"E se todas as invenções de Da Vinci funcionassem realmente?" in capa do livro.
"Uma combinação deliciosa de romance histórico, mistério e conspiração, que no final ainda nos deixa a pensar." - Publishers Weekly

A leitura deste romance foi demorada, não me cativou como seria de esperar, ao ler as várias críticas na capa e contra-capa do livro.
O romance está muito bem escrito, as personagens e as localidades estão bem retratadas e descritas, no entanto, parece que me faltou algo...
Não é um romance para prender o leitor horas a fio pela noite dentro.
Lê-se bem e ponto final.
Nota: 5/10

sábado, 20 de dezembro de 2008

O Grande Arcano

Sinopse:

"O professor catedrático de História Medieval Armando Dorado desapareceu. Durante anos empenhara-se em encontrar uns bifólios que continham um antigo códice que se referia a um hipotético túmulo onde Maria e Madalena teriam secretamente sepultado Jesus. Quando finalmente parecia tê-los encontrado, o paradeiro do Professor e do códice transforma-se num mistério.
A partir desse momento, os seus colaboradores, Laura e Carlos, empreendem uma corrida contra o tempo para encontrar o Professor e descobrir o mistério que o códice encerra.
A investigação leva-os de Saragoça à Jordânia, passando por Toledo, Burgos, Sul de França e Vaticano, seguindo as pistas que o Professor lhes deixara.
No entanto, essas mesmas pistas lançam-nos nos tentáculos de uma perigosa sociedade secreta que tentará por todos os meios impedi-los de alcançar os seus objectivos e revelar um segredo que abalaria os fundamentos de um dos grandes dogmas da Igreja." in contra-capa.

Este primeiro romance desta autora espanhola não deixa dúvidas, é apaixonante. A escrita é leve e clara, encaminha-nos em enredos tortuosos e fascinantes. Quando se começa a ler, não queremos parar até descobrir o que realmente vai suceder; sempre uma dúvida, sempre um obstáculo que nos encaminha para o próximo capítulo.
Para quem gostou de ler O Código da Vinci, tenho a certeza que este romance também não vai desiludir, principalmente pela óptima oportunidade que se tem de visitar mentalmente vários locais históricos ,sem perder de vista o principal objectivo deste thriller histórico.
Nota: 8/10