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terça-feira, dezembro 07, 2010

ALCINDO CARVALHO - "Vielas de Alfama"

VÍDEO DE HOMENAGEM

Soube, há um par de horas, que Alcindo de Carvalho foi hoje a enterrar; é uma das vozes fadistas que sempre muito apreciei, e que ouvi em vários espectáculos e casas de fado, particularmente em Alfama; talvez por isso, tenha escolhido este fado, que tão bem interpreta, para lhe prestar mais esta homenagem.

domingo, fevereiro 21, 2010

OH!, MADEIRA...

Este tema, de F. Carvalho e de N. de Barros, interpretado por Max, é, nesta hora amarga, o meu abraço à nossa Pérola do Atlântico que, muito em breve, estará de novo em todo o seu esplendor. Coragem!

quarta-feira, setembro 30, 2009

ARTUR RIBEIRO - "Fiz leilão de mim"

VÍDEO DE HOMENAGEM
Talvez de razão perdida / Quis fazer leilão da vida / Disse ao leiloeiro / Venda ao desbarato / Venda o lote inteiro / Que ando de mim farto / Meus versos que não são versos / Atirei ao chão dispersos / A ver se algum dia / O mundo pateta / Por analogia / Diz que sou poeta
Fiz leilão de mim / E fui por fim apregoado / Mas de mau que sou / Ninguém gritou arrematado / Fiz leilão de mim / Tinhas razão minha almofada / Com lances a esmo / Provei a mim mesmo / Que não valho mais que nada
Também quis vender meu fado / Meu modo de ser errado / Leiloei ternura / Chamaram-me louco / Mostrei amargura / E o mundo fez pouco / Depois leiloei carinho / E em praça fiquei sozinho / Diz-me a pouca sorte / Que para castigo / Até vir a morte / Vou ficar comigo.

"Um dos casos raros de artista que não se limitava a interpretar mas igualmente compunha - e muito! - Artur Ribeiro escreveu alguns dos maiores clássicos da música ligeira portuguesa, como A Rosinha dos Limões, Nem às Paredes Confesso ou A Fonte das Sete Bicas.Natural do Porto, onde nascera em 1924, Artur Ribeiro gostava de cantar em miúdo mas o seu temperamento tímido fazia-o cantar escondido atrás de uma cortina. Em 1940, a família muda-se para Lisboa e é aqui que o seu talento é descoberto: num baile organizado pelo Clube Radiofónico de Portugal, Artur Ribeiro começa a trautear enquanto dança com uma jovem que queria impressionar, sendo imediatamente notado pelo director de programas da estação, que o convida a actuar numa festa em honra do Cônsul do Brasil. Nessa festa, por seu lado, Ribeiro é abordado por um dos responsáveis da Rádio Peninsular para se juntar ao elenco daquela emissora como tenor lírico. Empregando-se para não sobrecarregar o orçamento familiar, Artur Ribeiro vai subindo profissionalmente, passando inclusive a produtor de emissões e começando a compor as suas primeiras canções. Em 1944, estreia-se profissionalmente num espectáculo da Esplanada da Voz do Operário, ao lado de Amália Rodrigues, e em seguida estreia-se no teatro na Revista Internacional de 1945 no Coliseu dos Recreios, partindo em seguida para o Porto para substituir Luiz Piçarra na opereta A Chave do Paraíso. Em 1946 estreia-se na Emissora Nacional e, no ano seguinte, enfrentando um mau momento profissional, aceita ser cantor da Orquestra do Casino Estoril, iniciando uma nova fase da sua carreira. Modulando a sua voz para a canção ligeira, torna-se um aplaudido vocalista da noite lisboeta, transferindo-se do Casino para o Conjunto de Mário Teixeira, pianista com quem começa a compor regularmente. Em 1948 conhece Max, para quem virá a escrever alguns dos seus maiores sucessos -como Ilha da Madeira - e, em 1949, ganha o seu primeiro prémio como compositor com Canção da Beira.A par com a sua carreira de cantor, impõe-se como compositor, com êxitos como Rosinha dos Limões (que originará em 1954, uma opereta de grande êxito), Maria da Graça, Adeus Mouraria, Pauliteiros do Douro ou A Fonte das Sete Bicas. Em 1965, contabilizava 300 canções de sua autoria exclusiva e 700 letras feitas para melodias suas e de outros. Max, António Calvário, Rui de Mascarenhas, Madalena Iglesias, Júlia Barroso, Tristão da Silva, Simone de Oliveira ou Maria José Valério gravaram canções de Artur Ribeiro. Presença regular nos programas radiofónicos da APA, grava os primeiros discos em 1953 e passa igualmente pela televisão (onde se estreia em 1957) e pelo cinema (escrevendo a música de O Miúdo da Bica, com Fernando Farinha, onde participou igualmente como actor). Participou igualmente em muitos programas de variedades em Espanha. Faleceu em 1982." ( in http://www.macua.org/biografias/arturribeiro.html)

Este tema da sua autoria, que poderemos classificar como fado musicado, tal como o "Adeus Mouraria", é uma das suas letras mais emblemáticas e, quiçá, representativa da sua personalidade, como afirmam alguns dos que o conheceram.
Para lembrar este notável autor, compositor e intérprete, cuja carreira foi interrompida por questões de saúde, o seu "Fiz leilão de mim" (criação de Tony de Matos), com música de Max, letra e interpretação do próprio Artur Ribeiro, acompanhado pela Orquestra de Rocha Oliveira .

D.L.68

quarta-feira, outubro 01, 2008

ANTÓNIO MOURÃO - "A Noite"

À noite é que o Fado mais acontece!...
De Vasco de Lima Couto e Maximiano de Sousa(Max), letra e música, respectivamente, este fado na voz inconfundível de António Mourão

VÍDEO DE HOMENAGEM

Notas biográficas do fadista:
http://www.macua.org/biografias/antoniomourao.html

http://lisboanoguiness.blogs.sapo.pt/79373.html

Plat.

sexta-feira, junho 20, 2008

MAX - "Ilha da Madeira"


Natural do Funchal, Maximiano de Sousa (1918-1980), que ficou conhecido por Max, compositor e cantador, interpreta esta "pérola", da autoria de Artur Ribeiro e de M. Gonçalves Teixeira, que alude a outra "pérola", igualmente preciosa e do nosso património - a Madeira. Uma voz pequenina, mas tão grande no fado!
VÍDEO DE HOMENAGEM
Nota biográfica:
Foi uma das mais populares vedetas da rádio, do teatro e da televisão portuguesas, desde os anos quarenta até à sua morte em 1980. A ele se devem êxitos como Noites da Madeira, Bailinho da Madeira ou A Mula da Cooperativa. E nada faria prever que este jovem madeirense, que sonhava ser barbeiro e fora alfaiate, viria a ser um dos mais populares artistas portugueses.Maximiano de Sousa, de todos conhecido como Max, era madeirense, nascido no Funchal em 1918. Foi aí que iniciou a sua carreira artística. Sonhara ser barbeiro e violinista, tinha ouvido para a música mas pouca paciência para aprender o solfejo, e acabou por aprender o ofício de alfaiate. Contudo, o bichinho da música que sempre tivera tornou-se numa carreira em 1936, quando começa a actuar no bar de um hotel do Funchal: cantor à noite, alfaiate de dia. Em 1942, é um dos fundadores - como cantor e baterista - do Conjunto de Tony Amaral, que se torna numa sensação nas noites madeirenses e que, em 1946, vem conquistar Lisboa. O trabalho é muito e o conjunto assenta arraiais no night-club Nina, interpretando os ritmos do momento - boleros, slows, fados-canções. E é o Fado Mayerúe de Armandinho e Linhares Barbosa, mais conhecido como Não Digas Mal Dela, que populariza a voz de Max e leva à sua saída do Conjunto de Tony Amaral, iniciando finalmente a carreira a solo que desejava em 1948.Agora actuando sozinho, Max dispara para o estrelato através da rádio e das suas presenças no Passatempo APA do Rádio Clube Português, em parceria com Humberto Madeira. Em 1949, assina contrato com a Valentim de Carvalho e grava o seu primeiro disco: um 78 rotações com Noites da Madeira e Bailinho da Madeira.É o primeiro de uma longa lista de sucessos como A Mula da Cooperativa, Porto Santo, 31 ou Sinal da Cruz. Em entrevista ao jornal Se7e, em 1978, referia que eram os discos que lhe davam mais dinheiro, pois "os direitos de autor estavam sempre a pingar".Depois da rádio, Max conquista o teatro, participando a convite de Eugênio Salvador na revista Saias Curtas, em 1952. Será apenas a primeira de uma longa série de revistas que confirmarão também os seus dotes de actor e humorista.Em 1957, parte para os EUA para uma digressão de cinco anos interrompida por uma súbita doença de coração ao fim de dois. Viajará em seguida por Angola, Moçambique, África do Sul, Brasil e Argentina.Regressado a Portugal, embora continue a ser um dos artistas mais queridos do público, encontrará alguma dificuldade de trabalho, sobrevivendo à conta dos discos que continuava a gravar. Um dos seus maiores êxitos surgirá aliás neste período, Pomba Branca. Faleceu em 1980.


Plat.

domingo, abril 15, 2007

As Bordadoras

Imagem retirada de http://www.madeiraislands.travel/pls/madeira/wsmwhom0.home

Porque hoje é Domingo, o tema do meu post volta a ser a Ilha da Madeira, aqui lembrada através da magnífica canção "As Bordadeiras", interpretada por Max, como só ele o sabia fazer.
Esta "jóia" da canção nacional deve-se à inspirada co-autoria protagonizada pelo próprio Maximiano de Sousa, por Fernando Carvalho e Nelson de Barros.

Minha Madeira, ó meu encanto!
P'ra te cantar, eu sou profano
Jóia que Deus, num dia santo,
Deixou cair no oceano.

Como tu, não há nenhuma
E, nas noites sonhadoras,
Bordam das ondas a espuma
Os dedos das bordadoras. Posted by Picasa

terça-feira, abril 10, 2007

Ilha de encanto e beleza

FUNCHAL - Imagem retirada de
http://www.pbase.com/image/36789275

A minha cyberamiga, amaliana, docente e fadista Valéria Mendez, editora do blog http://www.fadista-valeria-mendez.weblog.com.pt/ encontra-se, há algum tempo, no Continente e, como é de calcular, cheiinha de saudades da sua querida Madeira, motivo bastante para aqui recordar, mesmo sem som, a acariciante voz de Maximiano de Sousa, que ficou conhecido por Max, e o tema Ilha da Madeira, da autoria de Artur Ribeiro e de Mário Gonçalves Teixeira.

Quando te deixei, Madeira
Eu trouxe como bagagem
Saudades p'rá vida inteira
E um beijo teu p'rá viagem
Agora moro ao abrigo
Desta Lisboa encantada
Que, quando sonho contigo,
Parece cantar comigo
Esta canção magoada

Minha Madeira querida
Tão pequenina e garrida
Cheia de luz e de cor
Ilha de encanto e beleza
Linda terra portuguesa
Por quem quis ser trovador

Minha Madeira velhinha
És um ninho de andorinha
Vogando no mar sem fim

No meu cantar de saudade
Eu peço a Deus que te guarde
Inteirinha para mim. Posted by Picasa

Desculpem-me a liberdade do sublinhado, mas acho que, quanto mais não fosse, só a imagem contida nesses dois versos valem o poema.
Difícil é escrever coisas simples!... Complexa é a Simplicidade!...

sábado, março 11, 2006

UM FADO














JÁ ERA TARDE

Já era tarde quando o fado conheci
E sem alarde quis falar-lhe da saudade
Mas na verdade para me lembrar de ti
Do grande amor que vivi
Era tarde, muito tarde.

Pedi ao fado que me desse outro caminho
Ficasse ele com a saudade
Que eu queria ficar sozinho
Ele respondeu
Que o pedido era escusado
Porque o fado e a saudade andavam de braço dado

(letra de Aníbal Nazaré - música de Max) Posted by Picasa