sexta-feira, janeiro 23, 2015
sexta-feira, junho 17, 2011
"Maria da Conceição" - JOÃO CASANOVA
Ilust.1934
Aqui está a letra do fado que o João Casanova gravou com o título de "Aquela Maria" e interpreta numa música de Frei Hermano da Câmara, com direito à fotografia da poetisa e tudo... p'ra que se não diga... É certo que não tem sido preocupação minha divulgar sistematicamente as letras dos fados que edito e isto por duas razões fundamentais, a primeira das quais é a de que já há outros bloguistas a dedicarem-se a isso, de entre os quais quero realçar o incansável J.F.Castro, do Fados do Fado, a quem daqui saúdo, e a segunda, mas não menos importante razão, fica para vos confessar mais tarde... De resto, li por aí que a equipe do Portal do Fado vai também dedicar-se a essa "ciclópica tarefa", pelo que já aqui fica o meu bem haja, mas, já agora, um desejo, o de que, sempre que possível, seja indicada a fonte documental, por este, aquele e aqueloutro motivo de que aqui fica bom exemplo... Sem mais, vamos ao Fado
segunda-feira, fevereiro 28, 2011
ZÉ FREIRE - "Meio-dia da Vida"
quinta-feira, dezembro 30, 2010
VARINAS
I.P. 1906
http://fadocravo.blogspot.com/2008/12/manuel-calixto-varinas.html
http://fadocravo.blogspot.com/2010/08/varinas.html
assim perpetuando a memória dessas mulheres que embelezavam todas as "Ribeiras" -
"A cadência sensual das suas ancas / Tem a forma das ondas no mar alto"
e que têm como paradigma possível "A Rosa da Madragoa", esta numa castiça interpretação de Raquel Tavares
estoutra, de J.Frederico de Brito, que Fernanda Maria magistralmente interpreta no Fado Seixal
E é com este cheirinho a maresia, que encerro a minha actividade de 2010, neste blogue, e desejo a todos os amigos e aos inimigos também (que bem precisam) uma muito boa onda para o difícil ano que se aproxima; porém, se tiverem que "mostrar quem manda" não hesitem em fazer uma enorme peixeirada (que muito alivia o stress) e até, porque não, "amandem c'uma chaputa" à tromba de qualquer um ... É mesmo a única linguagem que muitos deles ainda entendem e respeitam... Se persistirem em ser, como eu, very polite, verão como vos enrolam a torto e a direito com doces palavrinhas... Mas, p'ró ano, tudo vai ser diferente, aposto; sou até capaz de arriar a giga nas mais improváveis ocasiões e nos mais very refined places... Nestes tempos, uma lady também se passa, ora essa! Tal como um gentleman... lembram-se do rei de Espanha? Ora bem!...
sábado, agosto 28, 2010
VARINAS
"Varinas", um poema de Fernanda de Castro, publicado em 1922 na I.P.,
musicado e interpretado por Frei Hermano da Câmara
domingo, setembro 07, 2008
FREI HERMANO DA CÂMARA - "Minha mãe, nasci fadista"
"...mora fado no meu peito / não se canse, não insista / não há ninguém que desista / quando vive satisfeito..."
Autores da letra e música- Hermano Sobral e Hermano da Câmara
Nota biográfica
"...fado é triste solidão / fado existe em todos nós / cantar fado é um condão / é dar fala ao coração / e viver com essa voz..."
Vídeo de Homenagem
domingo, janeiro 13, 2008
FREI HERMANO DA CÂMARA - "Mãe"
terça-feira, agosto 01, 2006
FADO DE LISBOA
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acrílico s/ tela, Pedro Charters d'Azevedo
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Minha mãe nasci fadista
(H. da Câmara - H. Sobral)
Minha mãe nasci fadista
Mora fado no meu peito
Não se canse, não insista,
Não há ninguém que desista
Quando vive satisfeito.
Não lhe dê maior cuidado
Este modo de cantar
É um destino marcado
Quando sofro canto o fado
Antes isso que chorar
Quem chora dá a saber
A má sorte que lhe cabe
Neste meu jeito de ser
Posso cantar por sofrer
Não o digo e ninguém sabe.
Fado é triste solidão
Fado existe em todos nós
Cantar fado é um condão
É dar fala ao coração
E viver com essa voz.
A cantar vivo contente
Tenho a sorte que Deus quis
Quando o fado é permanente
Dá tristeza a quem o sente
Mas quem o canta é feliz.
Minha mãe, nasci fadista
Mora fado no meu peito
Não se canse, não insista,
Não há ninguém que desista
Quando vive satisfeito.
No sítio http://www.industrias-culturais.blogspot.com/, uma reportagem acerca do Museu do Fado e da exposição temporária que lá se encontra, sobre Berta Cardoso.