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Aquele que foi considerado como "o pai de todos nós", tanto por Picasso como por Matisse, o pintor Cézanne, morreu no dia 22 de Outubro de 1906. Quando os críticos de arte britânicos Roger Fry e Clive Bell inauguraram a exposição dos "pós-impressionistas", assumindo claramente os ideais do modernismo, o seu ponto de referência era Cézanne. Inicialmente, desejava ser músico, tendo estabelecido uma relação de profunda amizade com o escritor naturalista Zola (o autor do
Germinal). No entanto, quando Zola publicou o romance
A Obra, Cézanne ficou profundamente magoado com este livro, pois sentiu-se retratado na história de um pintor ("Claude Lamier") que tinha enlouquecido. Cézanne amava profundamente a Natureza e o seu desejo de estar perto dela e de a pintar, mesmo muito doente, conduziu-o à morte.