Rui Tavares
Sebastião José de Carvalho e Melo, Conde de Oeiras e Marquês de Pombal é uma das figuras mais proeminentes e discutidas da nossa história e um dos autores que constituem a Constelação das Luzes escolhidas neste projecto para reflectir sobre o pensamento setecentista europeu.
Homem de estado, tanto admirado como odiado, continua a ser motivo de investigação histórica, em pleno século XXI, mais de duzentos anos depois…
Este interesse pela figura do grande estadista revela que ainda existem aspectos da sua governação relacionados com a política, a ciência, a cultura, a economia, entre outros, desenvolvidos e introduzidos no Portugal do Antigo Regime, em pleno absolutismo iluminado, que vêm suscitando a investigação quer de portugueses ou estrangeiros quer de historiadores ou estudiosos da época pombalina.
Para além da sua inegável marca histórica no Concelho de Oeiras, as razões anteriormente apontadas são mais do que suficientes para incluir e convocar a reflexão em torno da figura de um homem que representa um nome cimeiro do séc. XVIII português e cuja actuação se enquadra no espírito do tempo, esse que foi o das Luzes…
Nota Curricular do conferencista
Escritor e historiador, nascido em Lisboa em 1972, Rui Tavares dedica-se à história e crítica da arte e da literatura, bem como das relações entre cultura, política e ciência no Iluminismo. Na blogosfera é mais conhecido por ter sido fundador e um dos mentores (com alguns dos seus melhores amigos) do Barnabé.
Licenciado em História, variante de História da Arte, pela Universidade Nova de Lisboa. Mestre em Ciências Sociais pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa. Doutorando em Histoire et Civilisation na École des Hautes Études en Sciences Sociales [EHESS], de Paris. Os seus trabalhos têm sido apresentados em colóquios – e publicados em revistas académicas – nacionais e internacionais. Mais recentemente tem sido o responsável pelas secções de Museus e Monumentos da Agenda LX. Autor de textos como O pequeno livro do grande terramoto, A Real Mesa Censória ou o Regicídio é, ainda, tradutor e organizador de edições de Molière, Voltaire, Balzac, pseudo-Séneca [e Paulo de Tarso], Giordano Bruno, entre outros.
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