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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

A ÁGUA FLUVIAL É GRANDE MESTRE


Durante longa parte da minha já longa vida estive em contacto directo com a Natureza e aprendi a compreendê-la e a respeitar as suas regras. Tenho como lição de vida, que muitas vezes cito nos meus blogues, o comportamento das águas fluviais. Elas mostram a importância de ter um objectivo, uma missão, uma finalidade, bem clara, definida e sem dar aso a más interpretações.

A água escolhe sempre o caminho de maior declive. Esta regra, leva-a a não se bater teimosamente pela linha recta, contra um obstáculo e, em vez disso, contorna-o.

Se isso não for possível, espera para ganhar força e, depois de ter o reforço de mais água que veio em seu apoio, ou derruba o obstáculo ou lhe passa por cima. E, por vezes, nenhuma dessas duas soluções é possível e, então, é a morte, o pântano, por vezes de odor pestilento, putrefacto.

É pena o homem que se auto-intitula de racional, não actue com racionalidade e não consiga interrogar-se a cada momento se está no bom caminho para atingir o objectivo fixado. Sem isso perdem-se recursos, de que o tempo é o mais importante por ser irrecuperável, e os resultados são fracos, inferiores ao desejável e possível.

Devemos seguir as boas lições da Natureza a cada momento na vida privada, familiar, profissional e, principalmente, na política porque nesta estão em causa interesses e recursos nacionais, de todos os cidadãos.

Atenção, senhores políticos sigam as lições da Natureza...

Imagem de arquivo

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domingo, 20 de maio de 2012

Portugal de amanhã ???!!!

Os portugueses que desejam vislumbrar os caminhos que estão a ser preparados para avançar para o tão falado «crescimento» de Portugal devem ficar surpreendidos com a notícia Pescas e caça são novas apostas do ensino profissional vinda a público no Jornal de Notícias.

Tratar-se-á de uma«Brilhante» ideia ???!!!
Será com estas profissões que se espera criar «crescimento»?
Será isto que irá aumentar as exportações e colocar Portugal ao nível dos mais desenvolvidos parceiros europeus e do mundo???
Para onde queremos ir?
Que objectivos pretendemos atingir com esta estratégia?
Porque não preferiram o futebol e o golf ????
Em que local remoto residirá a eventual pouca lógica que os governantes possuem???

Mas, felizmente, fora dos gabinetes ministeriais, alguns portugueses mostram mais sensatez, maior sentido das realidades e tomam decisões mais adequadas ao crescimento concreto, evidenciando inteligência prática. É o caso da notícia do mesmo jornal Transportes para turistas são negócio dourado no Porto, muito coerente com as perspectivas, há muito enunciadas, de que o Turismo poderá ser uma via prioritária para o crescimento.
Como será o Portugal de amanhã? Para onde querem levar o nosso País?

Imagem de Joana Gândara Reis, do JN

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sexta-feira, 18 de maio de 2012

Racionalidade é indispensável

O título da notícia de que se transcreve o início exige meditação e, nesse sentido, acrescenta-se uma NOTA.

Reformas educativas. Política dominante tem sido “mudar porque sim”
Ionline. Por Kátia Catulo, publicado em 18 Maio 2012 - 03:10

Num momento em que o Ministério da Educação prepara mais reformas, especialistas avisam que as decisões políticas por tradição não são avaliadas nem suportadas por estudos.

Na educação, as reformas têm de ser lentas e precisam de tempo para amadurecer. Parece quase um lugar-comum, mas não é isso que acontece em Portugal, avisa a especialista em ciências da educação Helena Peralta. Bastará recuar no tempo para concluir que nas últimas seis décadas o país atravessou três reformas curriculares e ainda duas reorganizações dos currículos do ensino básico e secundário. Muitas mudanças com consequências que ninguém conhece, já que “os efeitos nunca foram avaliados”, conta a investigadora do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa. (…)
Para ler até ao fim faça clic aqui.

NOTA:
Seria desejável que o critério conducente a esta decisão, como a todas, não fosse o indicado no título da notícia mas, sim, resultante de um estudo segundo o método indicado em Pensar antes de decidir.

Imagem de arquivo

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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Tenho 74 anos e estou cansado

Texto de William Henry "Bill" Cosby, Jr. (nascido em 12 de Julho de 1937) Humorista americano, actor, autor, produtor de televisão, educador, músico e activista.


Este deveria ser leitura obrigatória para cada homem, mulher e criança na Jamaica, Reino Unido, Estados Unidos da América, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Portugal… de todo o mundo...

"Tenho 74 anos e estou cansado"

Tenho 74 anos. Excepto num breve período na década de 50 quando fiz o meu serviço militar, tenho trabalhado duro desde que eu tinha 17 anos, excepto por alguns graves desafios de saúde. Tinha 50 horas por semana e não caí de doente em quase 40 anos. Tinha um salário razoável, mas eu não herdei o meu trabalho ou o meu rendimento, e trabalhei para chegar onde estou. Dado o estado da economia, parece que a reforma foi uma má ideia. E estou cansado. Muito cansado.

Estou cansado de que me digam que eu tenho que "espalhar a riqueza" para as pessoas que não tenham a minha ética de trabalho. Estou cansado de que me digam que o governo fica com o dinheiro que eu ganho, pela força se necessário, para dá-lo a pessoas com preguiça para ganhá-lo.

Estou cansado de que digam que o Islão é uma "religião da paz", quando todos os dias eu leio dezenas de histórias de homens muçulmanos matar as suas irmãs, esposas e filhas para "honra" da família; de tumultos de muçulmanos sobre alguma ligeira infracção; de muçulmanos a assassinar cristãos e judeus porque não são "crentes"; de muçulmanos queimando escolas para meninas; de muçulmanos apedrejando adolescentes vítimas de estupro, até a morte, por "adultério"; de muçulmanos a mutilar o genital das meninas, tudo em nome de Alá, porque o Alcorão e a lei Shari diz para eles o fazerem.

Estou cansado de que me digam que em nome da "tolerância para com outras culturas" devemos deixar a Arábia Saudita e outros países árabes usarem o nosso dinheiro do petróleo para financiar mesquitas e escolas 'madrassa' islâmicas para pregar o ódio na Austrália, Nova Zelândia, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá, enquanto que ninguém desses países está autorizado a fundar uma sinagoga, igreja ou escola religiosa na Arábia Saudita ou qualquer outro país árabe, para ensinar amor e tolerância...

Estou cansado de que me digam para eu baixar o meu padrão de vida para lutar contra o aquecimento global, o qual não é sequer permitido debater...

Estou cansado de que me digam que os toxicodependentes têm uma doença, e eu tenho que ajudar no apoio e tratá-los, pagar pelos danos que eles fazem. Acaso foi um germe gigante, a sair correndo de um beco escuro, agarrá-los, e enchê-los de pó branco pelo seu nariz ou enfiar uma agulha em seu braço enquanto eles tentavam combatê-lo?!

Estou cansado de ouvir ricos atletas, artistas e políticos de todas os partidos falarem sobre os seus erros inocentes, erros estúpidos ou erros da juventude, quando todos sabemos que o que eles pensam é que os seus únicos erros foi terem sido apanhados.

Estou realmente cansado de pessoas que não assumem a responsabilidade pelas suas vidas e acções. Estou cansado de ouvi-los culpar o governo, a discriminação, a economia e a falta de equidade social - de facto, eles não durariam muito mais numa sociedade de verdadeira equidade social...

Eu também estou cansado e farto de ver homens e mulheres jovens e adolescentes serem "doca" de tatuagens e pregos na face, tornando-se não-empregáveis e reivindicando dinheiro do governo, como se de um direito se tratasse.

Sim, estou muito cansado. Mas também estou feliz por ter 74 anos .. Porque não vou ter de ver o mundo nojento que essas pessoas estão preparando. Eu só estou triste por minha neta e os seus filhos.

Graças a Deus, estou no caminho de saída e não no caminho de entrada...

Imagem do Google

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quarta-feira, 2 de março de 2011

Sinais de trânsito enigmáticos

Seria desejável que as instituições do poder, tanto central como local e como os serviços públicos, tivessem bem definidos os objectivos a atingir, os interesses nacionais a defender e as linhas estratégicas para levar a cabo as suas funções em benefício de Portugal , dos portugueses.

Mas, infelizmente, tudo evidencia a ausência de tais definições e a existência de decisões pontuais, por palpite, sem critério, descoordenadas e incoerentes. Além de serem contraproducentes, delas resultam despesas e adiamentos até se acertar na solução correcta.

A barafunda dos sinais de trânsito são um exemplo disso. Muitas vezes mais valia não estarem ali. Não me refiro à questão polémica do excesso de velocidade e da velocidade excessiva, mas a sinais colocados por sorteio que, pela sua irracionalidade, incitam à infracção e só podem servir para a «caça à multa».

A imagem mostra, na marginal Lisboa-Cascais, uma via com duas faixas em cada sentido que pode dar um bom escoamento de trânsito, onde a velocidade está limitada a 60 Km/h, aparece um sinal de 30, inesperadamente, sem nada que o justifique, mas que só é válido durante pouco mais de uma dezena de metros que o separa do sinal de 50«velocidade controlada» que então aparece.

Pergunto: alguém poderá explicar a razão da existência do 30? Será que houve obras que levaram à sua colocação e depois se esqueceram de o retirar? Mesmo o de 50 que se lhe segue é discutível, porque para avisar do semáforo próximo não é aquele o melhor método.

Mas para sofrimento dos automobilistas, há muitos outros casos parecidos, alguns já referidos neste espaço, que demonstram um deficiente raciocínio sobre a segurança rodoviária e sobre o efeito esperado dos sinais que, muitas vezes têm uma intenção penalizante em vez de contribuírem para uma circulação fluida e segura para veículos e peões.

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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Políticos com personalidade e coragem

Há dias apareceu a notícia de que «o ex-vice-presidente do PSD Manuel Castro Almeida esteve isolado na reunião do Conselho Nacional social-democrata, votando contra um eventual aumento de impostos». Depois, António José Seguro mostrou mais uma vez a sua coragem de raciocínio e «avisou que PS vai ter de discutir governação».

Agora surge a notícia de que Paulo Pedroso dis se que a subida do IVA é "decisão insensível". «O ex-ministro do Trabalho e da Solidariedade lembra que, "no cabaz de compras das famílias de menores recursos, há mais produtos de IVA de 5%". "Se tivéssemos mantido a taxa de 5% e subido a de 20% para 22%, teríamos a mesma receita fiscal, mas estaríamos a taxar mais os consumos mais típicos da classe média e média alta, e menos típicos das classes média baixa e mais desfavorecida"».

Até os notáveis do PS já se manifestam abertamente contra as medidas pouco sensatas do executivo. Já não é apenas o Presidente da Cáritas, o candidato a Belém Fernando Nobre, ou Manuel Castro Almeida ou o deputado António José Seguro. A coragem e a sensatez começam a sobrepor-se à obediência ovina e à fidelidade canina. Já aparecem seres humanos racionais, inteligentes e com personalidade, o que deve constituir uma esperança para o Portugal de amanhã.

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sexta-feira, 16 de abril de 2010

Estado incentiva o ócio?

A notícia do JN de hoje «Ofertas de salário são 9€ mais baixas que subsídio» traz à luz uma situação que parece irreal, por traduzir um incentivo à ociosidade, à recusa em trabalhar. É simples de ver, embora pareça que os governantes não conseguem compreender.

Ora vejamos: O salário mínimo nacional (remuneração por um mês de trabalho) é de 450€, mas o subsídio de desemprego (pago a quem não trabalha) é de 532€ (mais 18% do que recebem os que vencem o salário mínimo nacional!!!).

A notícia refere que em 2009, em média, as entidades patronais propunham aos candidatos inscritos em centros de emprego, para um trabalho a tempo inteiro, 523€ que, embora seja 16% acima do salário mínimo nacional, acaba por não ser aceite pelos candidatos porque continuando com o subsídio de desemprego recebem mais 9€. E como há situações em que a recusa faz perder o subsídio, alguns aceitam ir trabalhar durante um mês e depois entram novamente no desemprego, para ganharem mais e sem terem de cumprir horário, de aturar patrão e de trabalhar um pouco.

Parece que não há falta de oferta de emprego, mas há um atractivo subsídio de desemprego que é ofensivo para quem ganha o salário mínimo e que dificulta a satisfação da procura de trabalhadores por parte dos empresários.

Sugere-se a leitura da notícia para ter a noção do erro do sistema e dos brandos costumes, conivências e aproveitamentos, ligados à falta de rigor e de clareza das manhas praticadas pelos interessados e pelos tolerantes.

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quarta-feira, 24 de junho de 2009

Fazer contas na era da calculadora

O professor iniciou a aula distribuindo uma folha com um problema: Tês amigos lancharam na pastelaria do seu bairro. Ao pedirem a conta o empregado disse quee eram 30 euros. Cada entregou uma nota de 10 euros. O empregado entregou o dinheiro ao patrão que estava junto da caixa registadora e este disse que , por aqueles clientes serem antigos e com bons consumos, a conta ficava nos 25 euros, e entregou 5 euros aos empregado para lhes devolver Perante isso, o empregado, para facilitar as contas de divisão por três, ficou com 2 euros e entregou 3 aos clientes.

Fazendo as contas, verifica-se que depois da conta de 30 euros ser reduzida para 25, e da devolução dos 3 euros, cada cliente pagou 9 euros o que perfaz 27 euros, a somar a isso, o empregado ficou com 2 o que perfaz 29 euros e pergunta-se onde está o euro que falta para os 30.

Ao fim da aula nenhuma aluno tinha respondido à pergunta. O professor disse que pensassem nisso em casa e, se precisassem, pedissem ajuda a familiares e amigos. No dia seguinte voltariam ao problema.

E você, sabe responder?


No dia seguinte, não havia resposta e, então, o professor explicou.

O problema é simples. Não falta nada. Houve apenas um mau emprego da calculadora, porque ela faz contas depressa, mas não pensa que contas devem se r feitas. Não sabe se deve somar ou subtrair, se deve multiplicar ou dividir.

Vejamos: cada cliente pagou 9 € o que multiplicado por 3 perfaz 27€, dos quais, 25€ foram destinados ao patrão da pastelaria e os restantes 2€ ficaram nas mãos do empregado. Portanto, ficou tudo certo.

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segunda-feira, 8 de junho de 2009

Dê valor ao seu dinheiro

O post anterior, «cliente inteligente» faz pensar sobre a propaganda aliciadora para preferir produtos nacionais, com 560 no código de barras. Penso que o melhor conselho que contribui para uma boa gestão do nosso dinheiro e para o desenvolvimento da economia de Portugal, é darmos preferência ao produto que mais nos interessa em preço/qualidade.

Se uma indústria nacional não pode competir com a estrangeirara que tem de pagar transportes para trazer o produto até nós, algo está errado na sua forma de agir e não se deve alimentar o erro ou a incompetência, mas sim, incentivar o seu aperfeiçoamento.

Uma empresa que empregou mal os subsídios vindos da CEE para modernizar a produção a fim de poder competir com a europeia, que em vez de melhorar os equipamentos e a organização laboral, comprou casa e carros de topo de gama e fez piscinas e outros consumos de ostentação, se apenas quis enriquecer, desprezando os interesses da mão-de-obra e esperando explorar a credulidade do cliente, não deve esperar deste preferências injustificadas.

Se não conseguir organizar-se para suportar a concorrência, a única solução será mudar de ramo.

Não se deve explorar o patriotismo de cada um para o prejudicar. Cada um deve saber dar valor ao seu dinheiro e não o esbanjar. Compreendo o conselho PREFIRA PRODUTOS NACIONAIS e sigo-o, em todas as circunstâncias, em que haja iguais condições de preço/qualidade. Quando estas condições não existirem, não há lugar para preferências, mas apenas para a lógica, a racionalidade.

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Referendo ao tratado de Lisboa?

O que valem as palavras
Por Manuel António Pina, jornalista do JN

Vários eurodeputados receberam Sócrates com vaias e apupos durante a proclamação da Carta dos Direitos Fundamentais no Parlamento Europeu. Sócrates teve que interromper várias vezes o discurso e, por um momento, o hemiciclo de Estrasburgo mais parecia uma final Porto-Benfica.

Pelos vistos, o "hooliganismo" pegou no PE, o que não surpreenderá sabendo-se que grande parte dos arruaceiros, que exigiam que o Tratado de Lisboa fosse referendado, pertence à selecta claque "eurocéptica" britânica (talvez seja altura de, como nos estádios, os plenários do PE serem vigiados por câmaras e os eurodeputados obrigados a soprar no balão).

No final, Sócrates desvalorizou o incidente, classificando-o de "folclore democrático".

Convenhamos, no entanto, que prometer uma coisa e fazer outra não deixa igualmente de caber na lamentável e comum categoria do "folclore democrático". "O PS - diz o Programa de Governo com que Sócrates se apresentou aos portugueses e com base no qual foi eleito - entende que é necessário reforçar a legitimação democrática do processo de construção europeia, pelo que defende que a aprovação e ratificação do Tratado deve ser precedido de referendo popular".

Já não falta muito para descobrirmos (mais uma vez) o que valem as palavras em política.

NOTA: Considero muito interessante este texto, embora já tivesse expressado a minha opinião contrária ao referendo como a seguir transcrevo:

O referendo ainda poderá ser decidido. Mas não tem significado, porque...
Para exprimir a vontade real do povo, não devia haver campanha de mentalização pelos partidos e cada um votaria segundo os seus sentimentos e conhecimentos sobre a matéria. Com campanhas dos partidos, a maior parte das pessoas vota em quem o seu partido aconselha.
A maior anedota em caso de referendos, foi com o da IVG. Os políticos disseram que, por ser um problema de grande sensibilidade, não o decidiam na AR e deixavam a decisão ao povo. Parecia uma posição séria, honesta, democrática. Mas não passou de um logro, porque esses mesmos partidos, fizeram uma campanha que foi uma terrível pressão nas consciências do povo para votar em quem eles (políticos) queriam. Houve muitas abstenções porque as pessoas mais desconfiadas em relação aos políticos não quiseram fazer o jogo de uns ou de outros. Essa falta de confiança nos políticos tem sido notada em muitas eleições. Os políticos deixaram de representar a vontade dos eleitores e estes respondem com a abstenção ou votando em independentes, que embora sejam do mesmo naipe, não estão a jogar pelo partido. É uma atitude do povo, que não é tão burro como os políticos pensam.

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