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sábado, 16 de novembro de 2019

ESPERANÇA E PROMESSAS NÃO SUSTENTAM

Esperança e promessas não sustentam
(Publicao em O DIABO nº 2237 de 15-11-2019, pág. 16)

Tenho escrito sobre a esperança num amanhã melhor e um amigo já me disse que sou um sonhador, lunático, filósofo, etc. Porém, a minha intenção não é iludir mas, apenas, mostrar que o futuro só será melhor se cada um agir em conformidade com objectivos socialmente positivos e construtivos. Não podemos nem devemos viver de esperanças, nem de promessas nem de ilusões, embora o optimismo controlado nos amenize a vida.

A esperança que esbocei no artigo anterior não é um dado adquirido, mas apenas um conjunto de indícios que podem vir a tornar-se realidade se houver pessoas com posição de decisão que tenham o bom senso de agir nesse sentido. Os grandes prémios da lotaria não nos caem no regaço se nada fizermos para isso.

Mas há decisões que parecem anedotas, como a formação do actual Governo que tem quase uma dezena de secretários de Estado de administração interna, descentralização e da administração local, conservação da natureza, das florestas e do ordenamento do território, planeamento, infra-estruturas, mobilidade, desenvolvimento regional, valorização do interior, agricultura e do desenvolvimento rural.

Será uma complicada tarefa para os cidadãos e autarquias fazer a separação das diversas áreas de “responsabilidade”, gerando uma complexa burocracia e problemas de comunicação com devoluções de assuntos que deveriam ter sido enviados para outro destinatário. Há quem se interrogue se, com esta generosidade, à custa do contribuinte, o PS conseguiu dar cargo no Governo a todos os seus amigos. Mas há quem responda que o PM fez um bom aproveitamento desta oportunidade para combater o desemprego dos amigos que não têm a mínima capacidade para viver de trabalho honesto. E essa luta contra o desemprego vai, certamente, abranger dezenas de ‘boys’ para lugares de assessores, etc. E há quem preveja que, tal como outros jovens semelhantes, vão passar o tempo agarrados aos seus telemóveis em gabinetes luxuosos sem perigo de serem atropelados na rua.

E também surge quem se interrogue: qual será a reacção da UE? Para que serve a UE que não vê este desaforo irracional de saque aos bolsos dos contribuintes?

Mas quando pensei no tema deste trabalho pretendia que não fosse dado significado exagerado aos sinais de esperança da Humanidade, porque há muitas situações concretas e a esperança e as promessas não sustentam a vida, embora todos devamos fazer o máximo para haver melhor harmonia colectiva. Infelizmente, a racionalidade nem sempre coloca o ser humano acima dos ditos irracionais cujas vidas nos dão lições muito válidas.

Sinais preocupantes e pouco animadores chegam das crises políticas, na Venezuela, na Guiné-Bissau, na Argentina e até aqui perto, na Espanha. No Reino Unido, a falta de entendimento do Brexit fruto do referendo de 5 de Janeiro de 2016 promete agora ser solucionado até 31 de Janeiro próximo, passados mais de quatro anos. Para haver esperança real e confiante no futuro harmonioso da Humanidade, é indispensável um respeito religioso pelos valores éticos e pela moral social de forma mais do que nunca. Mas, infelizmente, actualmente a humanidade está mais degradada do que em qualquer época histórica. Hoje não se respeita nada nem ninguém, a não ser o vil metal, essa droga diabólica que é tão ilimitada que nem provoca overdose. O seu efeito exterioriza-se na vaidade, na inveja, na arrogância, na corrupção, no roubo, na prepotência, enfim, em tudo o que há de pior no relacionamento entre as pessoas.

A esperança apenas ajuda a suportar as agruras da vida, embora mereçam consideração aqueles que à sombra dele procurem que os seres humanos mereçam mais o adjectivo de racionais, como superioridade aos ditos “irracionais”. ■

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terça-feira, 6 de março de 2018

ACÇÕES PRECISAM-SE. PROMESSAS COM PALAVRAS BALOFAS DISPENSAM-SE

Acções precisam-se. Promessas com palavras balofas dispensam-se
(Publicado no semanário O DIABO em 6-03-2018)

Portugal precisa de acções concretas e não de promessas falaciosas, com palavras encantadoras mas vazias de conteúdo prático e concretizável.

Já em 18 de outubro de 2016, em Artigo no semanário O DIABO, referia os inconvenientes de «promessas e decisões anunciadas precocemente», mas a propaganda destinada a obscurecer as realidades e a enganar e iludir o povo continua a ser uma ferramenta diabólica nas mãos de governantes. Jogam com o adormecimento e a ilusão do povo, esquecendo que ele acabará por despertar da anestesia e modorra a que o submetem e, em consequência, perderá a confiança e o respeito por quem o governa.

A Comunicação Social vem colaborando com o Governo mas não pode evitar que as suas notícias sejam interpretadas por quem esteja com alguma atenção e interesse sobre a gestão dos interesses nacionais. Com efeito, no passado dia 18 de Fevereiro, o MAI em demorada entrevista, apresentou medidas, projectos e planos que não passaram de intenções ou promessas enganadoras (os próximos meses o dirão) sobre a prevenção de fogos florestais e preparação de um combate eficaz daqueles que não tenham sido evitados. Três dias depois, em 21 de Fevereiro, veio notícia de medidas (ou simplesmente promessas) tomadas pelo Ministério da Agricultura para fazer face à seca que parece aproximar-se de forma persistente. Ficou, desde logo, claro que a concretização dessas promessas ou medidas, mesmo que realizada, apareceria daqui a muito tempo.

Entretanto, no dia 24, segundo dados da Protecção Civil, estavam em curso pelas 13H45, no norte e centro do País, nove incêndios rurais, três em povoamento florestal e os restantes em zona de mato e terrenos agrícolas. Isto passa-se cerca de oito meses após a tragédia de Pedrógão Grande, o que faz perguntar: que medidas preventivas e de reforço do sistema de combate foram implementadas neste período de tempo? Se em oito meses nada parece ter sido feito, que esperança pode haver para a próxima temporada que iniciará daqui a cerca de 3 meses, ou que já começou como mostram os incêndios do passado dia 24? Que confiança podemos depositar em quem nos governa e que nos sobrecarrega com tantos impostos taxas e taxinhas? Mas a falta de confiança não surge apenas daqui. Após os oito meses decorridos sobre Pedrógão Grande e os fracassos do SIRESPE, como explicar a falta de telefone fixo, em Vale da Ameixoeira, concelho da Sertã, um morador de 79 anos, com problemas de visão e cardíacos, teve de percorrer dois quilómetros a pé para poder ligar ao INEM, depois da mulher se ter sentido mal. Com esse esforço, o idoso conseguiu contactar os serviços de emergência, mas foi em vão porque quando os bombeiros chegaram, uma hora depois, já a doente Maria dos Santos tinha morrido.

Mas, oito meses depois da tragédia de Pedrógão Grande, aparece a notícia de que a «Anacom está a fiscalizar falhas nos telefones nas zonas afetadas pelos fogos»!!! Até quando durará esta fiscalização? Quando terminará a reparação das falhas verificadas? E que garantia temos de haver medidas preventivas para que elas não se repitam, sem apelo nem agravo? No entanto o ministro do Planeamento e das Infraestruturas afirmou a sua confiança na Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), que está no terreno a fiscalizar as condições de reposição do funcionamento dos serviços e sublinho que estes serviços são essenciais "para coesão territorial e para a vida das populações". Pois!!!

Pensar no futuro é prevenir acontecimentos como os que têm sido verificados. O verão que se aproxima pode ser seco e quente, propício para incêndios florestais. Prevenir é indispensável, e próprio de pessoas inteligentes e com sentido de responsabilidade e respeito pelas populações. Não é com promessas incumpridas que se melhora a qualidade de vida dos cidadãos.

António João Soares
27 de Fevereiro de 2018

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quarta-feira, 19 de outubro de 2016

PROMESSAS E DECISÔES ANUNCIADAS PRECOCEMENTE

Promessas e decisões anunciadas precocemente
(Publicado em O DIABO de 18 de Outubro de 2016)

Por vezes, deparam-se situações em que, talvez, a ansiedade de transmitir esperança, afecto e apoio espiritual, leve pessoas, ocupando cargos de grande responsabilidade, a cometer erros gravíssimos de difusão de promessas que «garantem» e «asseguram» mas que não são mais do que impulsos, caprichos, intenções, que não passaram pelo estudo e análise como preconiza a metodologia referida no texto «preparar a decisão» publicado em O Diabo de 27 de Setembro. Aquela ou outra metodologia parecida mostra que a elaboração da decisão é um processo mental sem rigor suficiente para garantir seja o que for, mas com a consistência necessária para procurar a melhor solução, sem desprezar apoios de opiniões, sugestões e propostas de quem conheça a complexidade do problema e possa contribuir para que a decisão seja inteligente, racional, lógica e realmente bem adequada ao assunto a resolver. Recordo que, na fase da elaboração da lista de soluções possíveis, o falecido General Betencourt Rodrigues costumava dizer «agora, durante cinco minutos, a asneira é livre».

Em fases do estudo, como esta, não convém que saia a público uma das «asneiras» do gosto do orador e que a prometa, assegure e garanta. Houve recentemente, acerca da preparação do orçamento, afirmações contraditórias de membros do Governo com alta responsabilidade sobre medidas que iriam ser tomadas. Isto descredibiliza as pessoas que, depois, dificilmente se podem fazer acreditar.

No texto «amar Portugal sem submissão a partido» publicado em O Diabo de 4 de outubro, sugeria-se a colaboração de grupos de pessoas esclarecidas, de diversas cores, para, em gabinete fechado, procederem a análises imparciais, centradas no interesse nacional, a fim de procurar as melhores estratégias e tácticas para construir o futuro do Pais. Nenhuma afirmação proferida em tal ambiente deve ser afirmada em público por um governante, como promessa garantida, para que depois não venha outro membro do mesmo governo afirmar coisa diferente sobre o mesmo assunto.

Perante tal linguajar, o povo, se tal hipótese o beneficia, reagirá com apoio e cria uma esperança, mais ou menos eufórica que, no caso de não vir a concretizar-se pode dar para o outro lado, dar para o torto. Também os insatisfeitos com a hipótese desenvolverão pressões que, depois, dificultarão a vida de quem tem que governar todos. Por isso, há que evitar referir aquilo que ainda está em estudo, como sendo uma coisa garantida e segura.

Não é oportuno listar todos os casos de contradições e negações recentes, porque entretanto tudo consta já no projecto de Orçamento, aprovado por Conselho de Ministros depois de todos os retoques que foram julgados convenientes. Mas, atenção, que nunca agradará a todos.

E há uma reflexão que já foi referida algumas vezes. Se o orçamento é um programa de gestão em que constam as despesas e investimentos a realizar com as receitas disponíveis, em que a diferença entre as somas de umas e de outras deve ser ZERO, porque se prevê antecipadamente que haja um défice? Seria preferível que houvesse um superávite. Essa é a regra das contas familiares em que deve procurar-se, sempre que possível, uma poupança. O défice que a própria UE aceita e ao qual estabelece limite, é um gerador de dívida que crescerá até a um momento impossível de tolerar. Triste herança se está a preparar para os vindouros. Que ideia terão, acerca do défice e da dívida, os altos ocupantes da liderança da UE?

A João Soares
12-10-2016

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sábado, 30 de maio de 2015

PASSOS COELHO - BEST OF 2010 - 2011




Compare-se com aquilo que tem sido a realidade. As promessas vs comportamento posterior. E as palavras com que ataca António Costa. Haja um psiquiatra e um psicólogo que analise este caso patológico.

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segunda-feira, 20 de abril de 2015

MENTIRAS DE QUEM DEVIA FALAR VERDADE


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quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

OPTIMISMO ERA APENAS FANTASIA DE UM MÁGICO

Em resposta a um e-mail que encontrei na caixa de entradas, esta manhã, saiu esta reflexão:
(do e-mail para D R F em 150101 às 07h16)

Espero que já estejas recuperado da «grande trabalheira». As tuas desculpas são exageradas e desnecessárias entre amigos. Falhar nas intenções e promessas é demasiado usual na nossa vida actual, como bem demonstra o PM que não se dá ao trabalho de se desculpar com as «grandes trabalheiras». Mas estou à espera que justifique as desilusões que nos causa, alegando, como nos tem habituado há mais de três anos, à má governação anterior, desde 2011, que, com uma austeridade incurável, nos tem obrigado a abrir, sucessivamente, mais furos no cinto, ao ponto de o sentirmos já amarrado às vértebras.

Há dias, fez um discurso que veio em notícias com títulos de OPTIMISMO. Foi puro malabarismo passista ou passado de que hoje começamos a ver a fantasia desaparecer com aumento dos preços da electricidade, da água, do gás e dos combustíveis. Grande mágico este OPTIMISTA. Já tem um longo treino de promessas fantasiosas não cumpridas e o percurso tem vindo a ser muito regular no empobrecimento de quem ainda não era pobre e no enriquecimento de quem ainda não era tão rico como desejava mas tem vivido sob a protecção do Poder. Quem beneficia com a nova versão da austeridade? Certamente os milionários já existentes e os muitos que pendularmente aparecem a aumentar a lista. Mas a culpa é do passado, com o Passos a gerir o leme, com a sua determinação desajustadamente orientada.

E apesar de tanta determinação anunciada, interrogamo-nos sobre o que impediu que fizesse a prometida REFORMA ESTRUTURAL DO ESTADO que, se tivesse sido cumprida com competência e rigor, teria cortado a burocracia para o mínimo indispensável e dado uma machadada na corrupção. Mas isso não convinha aos seus «boys» de quem ele é «determinado» protector e simultaneamente subordinado, numa ininterrupta troca de favores.

Agradeço-te os votos e desejo que tenhamos um ANO MELHOR, usando o conceito realista do nosso amigo Caniné
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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

O MAIOR ATRACTIVO SERÁ A EXPLICAÇÃO DOS RESULTADOS


O artigo «Discurso de Passos marcado por uma palavra até agora proibida: "Optimismo"»  de Susete Francisco, publicado no Ionline, em 25 de Dezembro, pode suscitar reflexões parecidas com as seguintes:

NUM DISCURSO NESTA QUADRA DO ANO E A POUCOS MESES DE ELEIÇÕES, é difícil a um líder partidário, na função de PM e candidato à continuação nas funções, não adornar as suas palavras com ramos floridos de optimismo, esperança e confiança.

Mas, como tais promessas fantasiosas já foram, durante cerca de 4 anos, proferidas em vão e anuladas poucos dias depois, será melhor desistir de fazer promessas e, em contrapartida, falar dos RESULTADOS obtidos durante este mandato na MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO, nos sectores de Saúde, Educação, Justiça, Ordem Pública, Emprego, apoio a crianças, a idosos, reformados e deficientes, etc. O povo sacrificado pela austeridade, que ainda não parou de se agravar, deve ser informado dos dividendos obtidos do investimento de sacrifício que foi obrigado a fazer, ou saber se do seu sofrimento apenas resultou a produção de mais milionários, mais corrupção, etc, para benefício sempre dos mesmos.

Mas essas explicações dos resultados devem despir-se de habilidades de linguagem e ser claras, verdadeiras, para todos os portugueses compreenderem e poderem tirar as suas conclusões. Cada um vive com as conclusões que tira da informação que obtém e já não confia nas conclusões tiradas por pessoas que são parte do processo. Por lei, o arguido está autorizado a mentir e, por isso, a sua palavra não constitui prova da sua inocência.

Por favor, Sr PM mostre os resultados reais, bem visíveis e inequivocamente demonstráveis das medidas que tomou com o dinheiro que nos sacou em cortes diversos, supressão de subsídios e outros apoios, aumentos de impostos, etc, etc. Qual a melhoria da QUALIDADE DE VIDA dos mais pobres e desfavorecidos?

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segunda-feira, 18 de agosto de 2014

PASSOS COM AS MELHORES INTENÇÕES !!!




Passos Coelho, tem tido o dom de frequentemente «informar» os cidadãos de que tem boas intenções e ainda não deixou essa actividade prazerosa. Das promessas contidas nas intenções de há três anos a esta parte já conhecemos, ou não, os resultados para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Essa constatação permite-nos avaliar quais serão os resultados das intenções agora confessadas, quer no Pontal quer noutros locais e ocasiões. E agora, tal como antes das eleições de 2011, muita esperança ilusória vai ser fomentada nas mentes menos esclarecidas e mais inocentes.

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segunda-feira, 28 de julho de 2014

CONVÉM NÃO ESQUECER


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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

ENGANOS COM PROMESSAS E ESPERANÇAS


Neste momento em que se recomeça a abusar das PROMESSAS e da ESPERANÇA é bom reflectir sobre tais manobras de embrutecimento das pessoas menos prevenidas.

Como parece não haver informação a dar acerca de realizações efectuadas para bem de Portugal e como se aproximam variadas eleições – dentro do PSD, para o Parlamento Europeu, para PR e para a AR – os governantes colocam de lado os verdadeiros interesses nacionais e ocupam-se com os interesses dos partidos e dos que pretendem ser candidatos.

Para isso, sem factos realizados para bem dos portugueses, abusam de promessas e esperanças. Foi o PM a «esperar» que até fins de Julho recomecem os trabalhos no túnel do Marão e agora o MAI a dizer que «quer» ter o dispositivo operacional de combate aos incêndios do verão deste ano aprovado em meados de março, daqui a cerca de dois meses. Para quê fazer tal alusão com tanta antecedência?

Como portugueses interessados, devemos procurar compreender estas manifestações de vontade e de esperança. Mas a realidade é que os funcionários e os reformados públicos recebem hoje, de facto, sem falsas esperanças nem ilusões, muito menos do que recebiam no Governo anterior. Contra factos não há argumentos. E a vida destas pessoas não se gere com a vontade e as esperanças dos governantes, mas sim com decisões e medidas correctas e socialmente adequadas. Os lesados concretamente não estão muito interessados em fantasiosas vontades de ministro para daqui a dois meses ou a esperança do PM para de hoje a seis meses

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domingo, 19 de janeiro de 2014

PM NÃO PROMETE, TEM ESPERANÇA

Passos Coelho, em visita a Bragança na campanha de candidato a líder do seu partido, disse, na qualidade de PM, que espera retomar as obras do túnel do Marão no primeiro semestre de 2014.

Não devemos deixar de reparar que há dois anos, ao fazer promessas, usava a ênfase «garantir», «assegurar» acerca de afirmações que pouco depois evidenciavam ser pura falácia. Agora, Governo perdeu a bússola e revela estar "perdido e desnorteado". E, o que é gritante é que não consegue anunciar o reinício das obras TÚNEL DO MARÃO, mas quer ganhar trunfos falando disso e, como já não tem força anímica para prometer, só consegue dizer que ESPERA. Depois de tantos incumprimentos, quem será que o acompanha nessa fé? Continuamos à espera de uma real Reforma do Estado, com profundos cortes nas gorduras da máquina administrativa, limitação de apoios a fundações que tenham utilidade para os portugueses em geral, eliminação de instituições e empresas públicas e municipais que não tenham efectiva utilidade pública, redução da burocracia ao mínimo indispensável, agilização da Justiça para processar todas as decisões que não contribuam para o Bem Público, combate a à corrupção, ao tráfico de influências, ao enriquecimento ilícito, às negociatas, à promiscuidade de interesses públicos e privados, ao compadrio, ao exagerado número de assessores, às mordomias e aos gastos de dinheiro público, etc, etc.

Por outro lado, manifesta tal esperança numa regiãoa em que as pessoas estão interessadas na rápida conclusão da obra e estão convictas de que Rui Rio é o mais bem preparado para governar o país e, portanto, para ser eleito presidente do partido.

As coisas não estão a correr bem para Passos como se vê pela polémica levantada no Parlamento pela «jota» acerca da qual o seu camarada de partido Marques Mendes disse que o referendo à co-adopção “é uma golpada”. E, curiosamente, Passos apressou-se a dizer que não deu qualquer indicação sobre referendo à co-adopção.

Enfim, constata-se que a meteorologia do PSD está, realmente, pouco animadora.

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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

MARCELO FALA DO GUIÃO DA REFORMA DO ESTADO


O guião da reforma do Estado apresentado na quarta-feira pelo vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, fica bastante aquém da "refundação do Estado" que o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, prometeu no início da legislatura. (…) "Isto é uma espécie de cardápio, de ementa, para futuros governos escolherem o que querem comer"

 Sobre este tema, ver o post Portas e o guião «irrevogável» e abrir os links nele constantes

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sábado, 5 de outubro de 2013

QUE PERSPECTIVAS PARA PORTUGAL ?

O primeiro-ministro fez ontem um balanço positivo da evolução da economia e adiantou que os dados do crescimento no 3º trimestre apontam também para valores positivos. No entanto, sublinhou que “ainda não temos por garantido que seremos bem sucedidos” e deixou recados à oposição e, nas entrelinhas, ao Tribunal Constitucional, sublinhando que estamos “a chegar ao momento da verdade”.

Porém, há muitos sinais preocupantes por contrariarem esse optimismo. Vejamos os títulos de algumas notícias:

- Conselho Económico e Social demarca-se do optimismo do Governo nas Grandes Opções do Plano
- Conselho Económico e Social critica falta de estratégia e de soluções para a crise das GOP
- Bruxelas avisa. Sem cortes não há mercados, há um segundo resgate
- Consumo de combustíveis cai mais de 7% em Julho
- Empresas públicas. Mais dívidas, mais prejuízos e menos trabalhadores 
- O sinuoso caminho do futuro
- Quase mil funcionários públicos pediram rescisão
- Guilherme Silva. 'Passos não será necessariamente recandidato a primeiro-ministro'
- Líder da CGTP não acredita que crescimento previsto para 2014 crie emprego

Perante estes sinais contraditórios não se apresenta fácil acreditar num prognóstico, mas as previsões de cortes e agravamento da austeridade em 2014 não são de bom agoiro.

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terça-feira, 2 de julho de 2013

E A REFORMA DO ESTADO, Sr. PRIMEIRO – MINISTRO???


Para meditar sobre a preocupação expressa no título, sugere-se a leitura do artigo que se transcreve:

Deviam revistar a mala de Vítor Gaspar antes dele sair do seu gabinete
Económico.02/07/2013- 00:31Por| Pedro Sousa Carvalho

Vítor Gaspar abandona hoje o seu gabinete no Terreiro do Paço. Vai despedir-se de todos, com a sua postura de sempre, devagar devagarinho.

No pulso leva o seu famoso relógio que marca as horas de Frankfurt que é para onde, muito provavelmente, rumará para junto dos seus colegas tecnocratas. Mas a sua famosa pasta, que ostenta o símbolo da Comissão Europeia, deveria ser revistada antes de Gaspar sair do gabinete. Não é que ele tenha roubado algum material do economato do ministério das Finanças. Mas suspeito que nessa mala Vítor Gaspar levará algo que nos fará bastante falta: a reforma do Estado.

Na carta de demissão que escreveu a Passos Coelho, pelos vistos a terceira, Vítor Gaspar teve a humildade de reconhecer que a sua política de austeridade falhou. Diz que a repetição dos desvios do défice e da dívida face às metas iniciais estabelecidas pela ‘troika' "minou" a sua credibilidade enquanto ministro das Finanças.

Mas esta está longe de ser a razão pela qual Vítor Gaspar saiu. Gaspar elenca seis motivos que o levaram a bater com a porta:
- o chumbo do TC ao corte dos subsídios em Julho de 2012;
- a erosão no apoio da opinião pública à austeridade;
- os protestos e o chumbo da subida da TSU;
- o segundo chumbo do TC ao corte dos subsídios em Abril;
- o facto de não ter tido um mandato claro e atempado para concluir a sétima avaliação e, finalmente,
- a falta de coesão política.

Gaspar sai porque percebeu que já não tem condições para implementar a reforma do Estado. Nem o apoio dos portugueses, nem apoio dentro do próprio Governo. E com as eleições autárquicas à porta, e com promessas, mais ou menos veladas e extemporâneas, de descida de impostos, e ameaças, mesmo dentro da coligação, de boicotar e protelar a reforma do Estado, Gaspar percebeu que já não tinha condições para continuar. E se Gaspar, que era um ministro forte e mandatado, não tem condições para executar a reforma do Estado, quem vai ter?

Conta-se que, certa vez, num conselho de Ministros, Álvaro Santos Pereira pedinchava por mais dinheiro para espevitar o crescimento. Ao que Gaspar terá respondido: "Não há dinheiro. Qual das três palavras não percebeu?!" A frase de Gaspar tem tanto de deselegante como de verdadeira. Mas, infelizmente, Álvaro não é o único dentro do Governo a não perceber que o País está falido.

Vítor Gaspar vai deixar saudades? Muito provavelmente não. Quem cortou metade do subsídio de Natal aos portugueses, quem aumentou brutalmente o IVA no gás e na electricidade, quem teve de recorrer ao fundo de pensões da banca e à concessão da ANA para mascarar o défice, quem cortou os dois subsídios aos pensionistas e aos funcionários públicos, quem fez um "enorme aumento de impostos" não vai deixar saudades. Se ao menos tivesse conseguido cumprir as metas da ‘troika'. Mas nem isso conseguiu.

Mas uma coisa Gaspar conseguiu. Conseguiu que Portugal voltasse a ganhar a credibilidade externa e o acesso, ainda que condicionado, aos mercados. Afinal de contas, esse era o objectivo principal do memorando da ‘troika'. E essa credibilidade só será mantida se o Governo conseguir a reforma do Estado, condição essencial para baixar os impostos. Esperemos que essa credibilidade, que tanto nos custou a conseguir, não seja despachada juntamente com a mala de Gaspar.

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quarta-feira, 26 de junho de 2013

JOGOS DE PALAVRAS


Há jogos que servem de passa-tempo, ou para passar o tempo, há os culturais e há os infantis, há os de azar e sorte e há os de interesse, para ganhar uma taça, um título, um negócio, etc. E há outros que são difíceis de classificar e, com inocência e credulidade poderemos crer que servem apenas para passar o tempo, à espera que haja um milagre.

Por exemplo, Gaspar admite reduzir impostos assim que possível, o que nem parece ser jogo de palavras, pois Monsieur de La Palisse não ousaria dizer coisa de maior ciência ou intelectualidade. Isto nem sequer pode ser considerado promessa, mas apenas um punhado de areia lançado aos olhos dos inocentes e incautos. Não diz quando nem quanto nem como, enfim, não diz nada. E, por tal razão, seria preferível estar calado.

Mas não está sozinho, pois o seu chefe de Governo, talvez para não perder a cartada no referido jogo, sugere algo parecido, com efeito semelhante, quando diz que Governo trabalha para baixar IRS mas não faz "promessa".

Que brilhantismo, que genialidade, o destas tiradas de grande efeito, que mereceriam elogios dos nossos escritores consagrados como Eça de Queiroz ou outros da grande família lusíada!

Como a minha modesta condição não me permite sondar tão altos desígnios, sinto-me forçado a partilhar a «ignorância» de Constança Cunha e Sá pois não percebo do que o Governo fala.

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sexta-feira, 14 de junho de 2013

PASSOS QUERERÁ MESMO CONTINUAR POR MAIS SEIS ANOS??


Da notícia FMI alerta para perda de apoio político e social ao programa de ajustamento  transcreve-se o seguinte parágrafo:

«O Fundo Monetário Internacional (FMI) reconhece que o consenso social e político que tem permitido implementar o programa de ajustamento em Portugal “enfraqueceu de forma significativa”. No relatório da sétima avaliação, o Fundo avisa que esta situação conjugada com a melhoria do ambiente nos mercados internacionais está a fragilizar a vontade de realizar reformas. O organismo reconhece que a retoma económica está a demorar mais do que o previsto, o que levou à flexibilização das metas orçamentais. No entanto, assinala que a falta de iniciativas com impacto no aumento da competitividade no curto prazo, aumenta o risco do ajustamento continuar a ser feito através de mais medidas recessivas.»

Este alerta e as preocupações nele referidas condizem com as seguintes notícias:

FMI avisa que dívida pública poderá chegar aos 140% do PIB
Défice em contabilidade pública vai poder atingir os 8,9 mil milhões de euros este ano
Pensões no Estado reduzidas para 80% do último salário a partir de 2014
Eduardo Catroga: 'Surpreenderam-me os erros políticos de Passos'

Mas tais notícias deixam confuso qualquer português de cultura média e grande empenho em observar os passos que estamos a dar para amanhã, e os sinais vindos dos timoneiros, ao comparar este cenário pouco animador com as seguintes notícias recentes

Passos Coelho: “Tenho muito orgulho no trabalho que estou a fazer”
Passos Coelho não tem medo de eleições nem dos portugueses
Passos quer mais seis anos. Pois...
Passos quer dar a cara em 2015
Querer (nem sempre) é Poder !!!

Depois de uma curta meditação sobre tanta confusão, surge a perplexidade: Qual seria a finalidade e os fundamentos da declaração do PM em 08-06-2013 de que pensa candidatar-se a novo mandato em 2015? A quem se dirigia tal mensagem? Queria ameaçar quem? Será que pensa que tais palavras levantam o moral e a confiança num futuro melhor da maioria dos portugueses? Depois de tantos projectos fantasiosos não materializados, o povo jã perdeu a confiança em promessas que mais se parecem com cortinas de fumo, de camuflagens destinadas a desviar as atenções de casos graves que mostram a inutilidade da austeridade que tem «esmagado» as populações distante dos gabinetes do Poder como se vê quando a dívida, em vez de diminuir, está a aumentar até aos 140% do PIB.

Quem poderá ajudar o espírito dos portugueses a obter alguma tranquilidade e confiança?

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sábado, 4 de maio de 2013

PASSOS COELHO «GARANTE», MAIS UMA VEZ!!


Depois de muitas «afirmações» do tipo «garanto que», «asseguro que», «custe o que custar», surge a notícia Passos Coelho garante que “não haverá pântano em Portugal enquanto for primeiro-ministro”.

Como não concretizou promessas «garantidas» e «asseguradas» esta afirmação não traz alívio nem esperança, até porque o «bom caminho» que está a ser seguido, não é de bom augúrio. Mas, dada a parte final da afirmação, pode ser que esteja a planear sair em breve de primeiro-ministro.

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quarta-feira, 1 de maio de 2013

ESPIRAL RECESSIVA NÃO INFLECTE


Apesar de sucessivas previsões falhadas por excessivo optimismo e de promessas não cumpridas por terem sido irreais e tendentes a criar infundadas esperanças, as notícias mostram que a nível das realidades palpáveis, a «espiral recessiva» não evidenciam sinais de inflexão.

Não é animador saber que 21 falências entram por dia em tribunal, e que os casos de insolvências de pessoas singulares continuaram a aumentar. O próprio ministro Gaspar diz que cortes ascendem a 4700 milhões entre 2014 e 2016, o que, como a experiência de dois anos aconselha, devemos acrescentar uma percentagem de segurança ao volume dos cortes e ao prazo que ele indica. Por outro lado, empresas públicas agravam prejuízos, o que é compreensível por os seus gestores serem escolhidos pelo poder e não por concursos públicos honestos na apreciação dos currículos.

Mas o mais significativo, do ponto de vista da opinião pública, poderá ser o caso de VMER (Viatura Médica de Emergência e Reanimação) e profissionais terem ficado retidos por falta de crédito para pagar combustível, durante demasiado tempo, de que poderia ter resultado perda de vidas de pessoas à espera de socorro.

E não deixa de ser grave que, apesar da austeridade e dos cortes já com muito tempo de funcionamento, em vez de a dívida pública ter sido reduzida, consta que aumenta 131 milhões de euros por mês, o que leva a concluir que não há motivo para esperar a paragem da «espiral recessiva» e muito menos da sua inflexão. Certamente, não há vontade ou coragem para fazer parar o esbanjamento de dinheiro público, referido no post austeridade em 2013 e 2014 ??? e nos elementos nela linkados.

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terça-feira, 26 de março de 2013

Governo já viu o mar !!!


O secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, defendeu que o mar «ainda não é» um «fator determinante» na economia nacional e que há que «inverter esta situação».

Declarou que se pretende com a Estratégia Nacional para o Mar (ENM) promover a «valorização» económica, social e ambiental com «benefícios de prosperidade« para «todos os portugueses».


Disse que está em fase de discussão pública, a pesquisa e conhecimento, exploração dos recursos que o meio ambiente do mar oferece e a preservação.

Destacou que se pretende que sejam criados uma série de projetos para estes vetores da ENM.


Um governo, depois de 21 meses de actividade, devia ter vergonha de, em vez de mostrar medidas já decididas e acções já em desenvolvimento, se limitar a vir com desejos, intenções e promessas vagas como se ainda estivesse em campanha eleitoral.
As palavras do secretário de Estado do Mar, ficariam bem num elemento da oposição a fazer crítica ao Governo e a mostrar o que já devia ter sido feito.
Palavras vagas como estas e a meio do mandato são impróprias de um Governo que devia procurar merecer a confiança dos cidadãos, através de melhoramentos realizados e em curso.

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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Promessas e mais promessas !!!



Não é bem uma «peste grisalha», mas sim uma «peste política», com sintomas de obsessão de aparecimento e discurso em público e como, apesar dos sacrifícios impostos à população ao fim de 20 meses, não há resultados visíveis na melhoria de vida das pessoas, faz-se propaganda de ideias e de projectos que, quando, eventualmente, são decididos, terão de recuar, por não terem sido bem preparados com realismo e conhecimento correcto do País e dos dados do problema.

Quase ao mesmo tempo que é noticiado um recuo em várias questões do Ensino Especial, aparece o ministro Miguel Relvas a prometer que, sem dizer quando nem como, o “Estado irá facilitar o regresso dos jovens à agricultura”, falou de algo a que chamou «orientações estratégicas para as políticas de juventude» de que não referiu a mínima característica, referiu também, sem nada de concreto dizer, de «um plano nacional de acção na área da juventude». Também se referiu a uma «estratégia global» e disse que «em breve será também concluído o Livro Branco». Nada mais que promessas e ideias vagas sem sinal de concretização.

Afirmou que «muitos jovens querem regressar à agricultura e o Estado pode e vai ter um papel para facilitar esse regresso”», não disse a qualidade de tal papel, nem referiu a quota-parte que se espera ser representada pela agricultura na nova economia nacional em que se possa apoiar a modernização do País. Quererão convencer-nos de que venha a ser a agricultura o factor decisivo no desenvolvimento nacional?

Resumindo e apesar de muito boa vontade, não foi possível descortinar propostas concretas, as quais irão aparecer! E que poderão ser tão concretas como as promessas que temos vindo a ouvir há mais de dois anos e, das poucas que foram decididas, muitas foram sujeitas a recuos ou anuladas por impraticáveis.

O ministro referiu o programa Impulso Jovem que, como ele afirmou, constitui uma promessas tão pouco aliciante que «a sua própria filha de 21 anos não sabe o que é tal impulso»!!! Enfim, o que é ponto forte na actividade dos governantes é fazer promessas e falar de ideias que poderão nunca ser tornadas acções.

Reconhece que as condições que vêm sendo oferecidas aos jovens desempregados são de tal forma insignificantes que eles recorrem aceleradamente à emigração o que «representa uma fuga de cérebros (e de mão de obra qualificada) com prejuízos para o país». Quanto à emigração de mão de «obra especializada, a TAP sofre com a sua fuga para outras companhias aéreas.

Sobre a quantidade de promessas e de palavras vazias de conteúdo ao lado de ausência de resultados de medidas concretas levadas a cabo, traduzidas em benefício para as populações não pertencentes à «elite» política, sugere-se a leitura do penúltimo post.

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