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segunda-feira, 23 de abril de 2012

Exposição “Bloquinhos de jornalista”


O garrancho, 1997 – obra impressionista do repórter mineiro Aristides Gonçalves. O que mais impressiona é que nem ele entende a própria caligrafia. A folha do bloquinho registra entrevista de Gonçalves com promotor de Belo Horizonte, com técnica de escrita “pressa sobre papel”.


A reunião de pauta e o vazio, 2005 – obra sintetiza a angústia e a revolta de um foca (autor desconhecido) que não recebe do pauteiro nenhuma matéria para fazer durante a reunião semanal. Há elementos do dadaísmo e do saco-cheismo nesta obra.


Moça à espera de entrevista, 2007 – obra realista da repórter paulistana Isabelle Tudor revela fragmentos de seu pensamento nas duas horas em que aguardou para falar com o entrevistado. A riqueza dos detalhes da “agenda” é elogiada pelos críticos.


Bilhete de amor, 2010 – Durante coletiva de artista plástico vanguardista, o repórter Valdomiro Seabra tenta seduzir a estagiária de uma publicação concorrente. O bilhete, que passou de mãos em mãos, inclusive pelas mãos do artista – que imaginou se tratar de uma pergunta sobre seu trabalho –, causou grande
polêmica, pelo deboche ao artista e pelo elogio sem pudor ao jabá.


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quinta-feira, 5 de abril de 2012

A arte de ser jornalista


Ser jornalista é uma arte.

Mas arte daquelas que a gente faz quando é criança.

Travessura.

É isso: ser jornalista é fazer travessura.

Mamãe fica maluca com a gente.

Bota de castigo.

Mas fazer arte é gostoso. A gente quebra regras, se diverte.

O jornalista também quebra regras, também se diverte.

E vive de castigo.

Papai do Céu, não me leve a mal, mas nunca fui um bom menino.

Bons meninos, tadinhos, não viram jornalista.

(Duda Rangel)


Dia 7 de abril é Dia do Jornalista.

Parabéns, meus amigos. E muitas travessuras.