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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Jornalista, breve definição


Ser jornalista é vida sem meio-termo. É ter diploma de bipolaridade. Ou não ter diploma. É amor e é dor. Entusiasmo e apatia no mesmo dia. É querer salvar o mundo sabendo que essa merda não tem mais jeito, não. É ter muitas ideias para o futuro e não ter a menor ideia do futuro. É bater e é apanhar. É ser seguramente inseguro. É ter ora uma vontade louca de viajar o planeta ora de ficar quietinho no seu canto. É ir do Inferno ao Céu numa única pauta. É odiar Matemática, mas encher a matéria de números. É querer fazer tanta coisa e ter uma preguiça danada. É ser livre sem ser livre. É se achar mesmo quando se está perdido. É ter porra nenhuma para celebrar e, ainda assim, ir ao bar. Um brinde à porra nenhuma! É fazer graça da desgraça. É dormir cheio de aflição e acordar cheio de excitação. Ser jornalista é ser tudo isso e não ser. Eis a confusão.


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sexta-feira, 5 de abril de 2013

10 motivos para celebrar o Dia do Jornalista


Porque eu mereço, afinal é o ano inteiro ralando, sofrendo bullying, comendo a coxinha de frango com pouco recheio que o Diabo amassou.

Porque eu tenho o maior orgulho de ser jornalista.

Porque nós, jornalistas, adoramos datas comemorativas. Todo mês tem um Dia do Jornalista, nunca reparou, não? Morram de inveja, publicitários.

Porque é o que eu tenho pra comemorar. Vou comemorar o quê? Os cinco textos que vou escrever hoje?

Porque eu vou poder beber todas, embora eu não precise de uma razão especial para beber todas.

Porque parece um pouco aniversário de namoro, sabe? Tipo mais um ano junto, ainda tá rolando uma química, apesar das crises e DRs sem fim.

Porque, segundo a minha avó, tem uma simpatia que diz que se todo mundo celebrar junto o Dia do Jornalista e acender umas velas e misturar umas pétalas de rosas a uma foto do William Bonner, vai... vai acontecer o que mesmo, vó?

Porque eu quero mais é subir nos Trend Topics.

Porque pode ser o meu último Dia do Jornalista e eu tenho que aproveitar. Vai que amanhã eu ganho na Mega-Sena.

Porra, porque eu amo a minha profissão. Precisa de outros motivos?


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quinta-feira, 5 de abril de 2012

A arte de ser jornalista


Ser jornalista é uma arte.

Mas arte daquelas que a gente faz quando é criança.

Travessura.

É isso: ser jornalista é fazer travessura.

Mamãe fica maluca com a gente.

Bota de castigo.

Mas fazer arte é gostoso. A gente quebra regras, se diverte.

O jornalista também quebra regras, também se diverte.

E vive de castigo.

Papai do Céu, não me leve a mal, mas nunca fui um bom menino.

Bons meninos, tadinhos, não viram jornalista.

(Duda Rangel)


Dia 7 de abril é Dia do Jornalista.

Parabéns, meus amigos. E muitas travessuras.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O jornalismo é cosa nostra


Evoco Jorge, para cantar mais um Dia do Jornalista.


A vaidade é cosa nostra.

Ganhar merreca é cosa nostra.

Folgar na terça é cosa nostra.

A boca-livre é cosa nostra.

Mas o que vai vai, o que vem vem.


A ilusão é cosa nostra.

Dar carteirada é cosa nostra.

Dizer verdades é cosa nostra.

Contar mentiras é cosa nostra.

Mas o que vai vai, o que vem vem.


O cafezinho é cosa nostra.

Achar que é independente é cosa nostra.

Queimar um beck é cosa nostra.

E a desgracença é cosa nostra.

Mas o que vai vai, o que vem vem.


Ser assessor é cosa nostra.

Desunião é cosa nostra.

Adrenalina é cosa nostra.

Levar na bunda é cosa nostra.

Mas o que vai vai, o que vem vem.


A República Livre do Copo-Sujo é cosa nostra.

Ser curioso é cosa nostra.

Rotina louca é cosa nostra.

Viver em crise é cosa nostra.

Mas o que vai vai, o que vai vem.

Mas o que vai vai, o que vai vem.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

5 razões para você não desistir de ser jornalista


1. Convença-se de que ser milionário não é tudo. Pouca gente acumula uma fortuna só trabalhando. O lance é não ser escravo do dinheiro e lembrar que vida de milionário também tem suas chatices. Já imaginou como é foda só poder ir à praia cercado de seguranças, como a filha da Xuxa? Viver a neurose de dirigir um carro blindado? Nada como a liberdade do pobre. Posso ser feliz com a pouca grana dos meus frilas. É possível ter dignidade mesmo bebendo Kaiser e com plano de saúde do sindicato.

2. Saiba que o fim da exigência do diploma não é o fim do mundo. Agora que você já malhou o boneco do Gilmar Mendes no sábado de Aleluia e extravasou toda a sua raiva, respire fundo e comece uma nova etapa em sua carreira. Invista em você, seja diferenciado no mercado e desbanque a concorrência descanudada. Não lamente o tempo que você passou na faculdade. Quem não a cursou jamais saberá o que é uma festinha numa república ou uma partida de truco durante a aula de Sociologia.

3. Perceba quando você não saberia ou odiaria fazer outra coisa na vida. Você acha que vai fazer sucesso como garoto de programa com essa barriga ridícula de chope? Você acha que vai abrir a sua assessoria de imprensa e se tornar um magnata da comunicação com essa sua vocação empreendedora de bosta? Você acha que vai ser feliz como corretor imobiliário se detesta tal profissão? Quando você descobre que o jornalismo está no seu sangue, doe-se a ele, apesar de todos os perrengues.

4. Acredite que ninguém morre de tanto trabalhar. Taí o Silvio Santos que não me deixa mentir. O homem do Baú já passou dos 80 anos, cuida de suas empresas, grava programas na TV, interage com as colegas de trabalho, vai ao Jassa e, quando chega em casa à noite, ainda dá um pega na dona Íris. Ops, acho que exagerei nesta última parte! E jornalista, mesmo com os plantões, tem o privilégio de viver uma rotina sempre nova e muito mais excitante do que a de um burocrata do mercado financeiro.

5. Descubra que ser jornalista tem lá suas vantagens. Quem não adoraria viver e construir a História, saborear experiências reservadas a poucos, ter o poder da palavra, ganhar o elogio de um leitor que adorou a sua matéria? E, principalmente, quem não curtiria um jabazinho, uma viagemzinha, um convite vip e uma boca-livre aqui e ali?


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