A verdade tem sido traspassada. É vista como apenas mais uma coisa a dizer ou ser, mais uma opção e não como a única possível. Prefere-se a mentira quando se pensa magoar outros ou quando esta traz responsabilidade, consequências, desconforto. Rodeia-se a verdade, esconde-se metade dela e segue-se adiante com consciências torpecidas, que se julgam a salvo. Podemos dar muitas voltas, mas fugir à verdade é não fugir ao pecado. É afastar-se portanto da verdade de Deus. É suposto a verdade triunfar. É suposto ser sempre dita. Não como quem reclama qualquer triunfo de razão nessa verdade, mas simplesmente porque é a verdade e quando esta não é afirmada, tudo cai e nada faz sentido. Não é o nosso Deus um Deus de verdade? Melhor, não é Ele a própria Verdade? Tenho notado que até a evitamos com os nossos amigos, com aqueles que amamos. Ser verdadeiro com o outro não será mais uma prova de amor? Um indicador que queremos guiá-lo no caminho certo, que glorifica a Deus? Não é nesse caminho que devemos encorajar os nossos amigos e irmãos a andar? A melhor coisa não é glorificar a Deus e andar nEle e com Ele? E o contrário, não é o pior que nos pode acontecer? Obedecer deixou de ser uma coisa boa?
Que Deus nos ajude a ser sinceros perante o pecado do nosso irmão, amando, sempre. Mostrando o pecado e levando pela mão. Quando é que o pecado deixou de o ser? Quando deixou de ser grave aos nossos olhos? Não foi devido ao pecado que Jesus foi à cruz? É coisa séria.