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quinta-feira, 29 de setembro de 2016
terça-feira, 26 de julho de 2016
entre acampamentos.
Ter o filho do meio uma semana num acampamento. Aproveitar todos os minutos quando regressa numa sexta à noite e torna a ir embora no sábado, ao início da tarde, desta vez com os manos, novamente para um acampamento. [Esta coisa de ver as camas deles compostas todos os dias é sempre um bocadinho estranha.] Ouvir acerca da primeira semana e sobre o que mais o comoveu. Ficar emocionada ao saber que foi a história da Corie Ten Boom, uma das vidas que mais me inspirou e com a qual gostava de ter tido o privilégio de conversar. Deus é bom.
sexta-feira, 17 de junho de 2016
ABS
Primeiro, aquele cheiro familiar que conforta. Depois, os recantos que ganham vida por si só. As vozes que sussurram. As histórias. As vidas partilhadas. As orações. Os sorrisos. Os abraços sentidos. A música que chega por entre as folhas das árvores conhecidas. Os pinheiros que se erguem marcantes. Tudo isto e muito mais, num acampamento que mesmo quando vazio, está cheio.
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quinta-feira, 16 de junho de 2016
a barragem
O primeiro sinal em como estávamos perto do acampamento era chegar à barragem. O ritual era sempre o mesmo. Respirar o ar, olhar pela janela para ver se estava cheia ou não. Admirá-la com um sorriso feliz.
No tempo em que a ída à piscina de Ponte de Sor era coisa inexistente. Íamos três vezes por semana à barragem nas semanas de acampamento. Isto, se não contarmos com algumas escapadelas noturnas que aconteciam volta e meia. Malta rebelde, aquela. Os carros eram escassos. O caminho era feito a pé, entre cantorias, guitarradas e toalha em volta do pescoço e chinelos nos pés. Numa dessas caminhadas, caí em cima das amoras, após o primo João me fazer voar para cima delas numa brincadeira. Autch! O João Pedro marchava enquanto cantava "Ó meu sargento, ó meu sargento, p`ra esquerda, p`ra a direita, p`ra trás e p`ra frente!" Seguiamos-lhe o passo com entusiasmo. A paragem na fonte, escondida entre os arbustos, era quase obrigatória. Lá, bebíamos água, fazíamos rodas, cantávamos mais. Havia carros que faziam várias viagens. Os mais fortes íam o caminho todo a pé, com grande orgulho.
Às sextas feiras a ída para a barragem era um desafio maior. Passávamos o dia na "Shell". À hora do almoço abria-se o porta bagagem da carrinha e saltava o frango assado. Ao lanche, o pão com manteiga e os cantis azuis com água. Fazíamos fila, sempre com apetite. Juntávamo-nos na grande mesa de pedra, perto da fonte ou debaixo de uma árvore junto á água. À tarde cantávamos juntos. Nadava-se até à ilha. Alguns davam um salto às comportas. As idas à fonte sucediam-se. A rampa, onde tantas vezes estendíamos a toalha, parecia maior na altura. Jogava-se vollei e construíam-se pirâmides humanas dentro de água. Comprava-se gelados no café, de vez em quando. Alguns de nós fazíamos o caminho de volta a correr até ao ABS. Um dia, fiquei esquecida com mais 4 amigos. Os chinelos eram a menos e o chão escaldava. Rimos muito, enquanto os mesmos chinelos passavam ora por uns pés, ora por outros. Apanhámos boleia e chegámos inteiros. Uma aventura!
Foi no tempo em que os carros cabiam dentro dos muros do acampamento, os portões não existiam, a piscina não era um destino, andar a pé era um prazer necessário e todas as fontes jorravam água.
As que seguem, alguns anos antes.
quarta-feira, 29 de julho de 2015
o estranho silêncio de uma casa sem filhos.
Não me entendam mal. Gosto do silêncio. E sim, sabe bem estar sozinha de vez em quando, especialmente quando sabemos que os nossos filhos estão muito bem, num local que amam, rodeados de quem também os ama. Mas não deixa de ser estranho passar um dia sem ouvir: "Mamã!"
sábado, 26 de julho de 2014
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