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sábado, fevereiro 28

segunda-feira, dezembro 1

Courrier Blogosférico

(...) Some things to consider about the current movement and status of asexuality:
-It is newly organized and just beginning to receive publicity, due to the internet people are learning about and coming out as asexual and/or questioning.
-There is a division within the movement over whether asexuality falls under the queer umbrella and whether it should be added on to the LGBTQ acronym.
-Asexuality is not being taught in sex-ed or in books with regards to human sexuality.
-There is a complete lack of resources available for an asexual or questioning asexual person.
-Laws which mandate marriages be consummated are discriminatory against asexual couples.
-The Diagnostic Statistical Manual of the American Psychiatric Association lists asexuality as "Hypoactive Sexual Desire isorder"
-Asexuals who are lesbian, gay, bisexual, transgender, and/or intersex face additional struggles and lack of equal rights.
Those points being noted, do you think that asexuality is the next battle on the civil rights front? Is this a battle for some degree of equal rights and recognition or more a battle for acceptance and understanding?

terça-feira, outubro 14

O aviso foi dado

Os/as nossos/as 9 visitantes (nunca pensei que fossem tantxs!) decidiram: querem ver o filme. A responsabilidade agora é vossa!

E podem gozar o tal bocadito, claro.


Vídeo sobre a flash mob, no Porto, pelo acesso ao casamento civil.

quinta-feira, outubro 9

NÓS PARÁMOS... PARA PODERMOS AVANÇAR.

"Estou capaz de jurar que vi, pelo menos, uma pessoa a sair do metro com a mão na consciência". O tom era jocoso, mas nem por isso a afirmação era menos verdadeira. Se as pessoas que passavam hoje, por volta do meio-dia, na estação de metro da Trindade, no Porto, não saíram com opinião formada acerca do acesso de casais do mesmo sexo ao casamento civil, pelo menos pensaram no assunto. Aproximadamente 30 pessoas estendiam-se pela estação de metro, vindas de Braga, de Aveiro, de Lisboa. Nada de invulgar, num local de passagem. O inusitado era o "congelamento" daquelas pessoas. Como se o tempo simplesmente parasse – como a legislação parada no tempo – chamadas telefónicas pareciam suspensas; o passo interrompido; o olhar preso. Por minutos, a estação estacou perante o congelamento daquelas pessoas. Os pescoços torciam-se admirados; o passo desacelerava para observar aquela gente parada com cartazes na mão; e mesmo os olhares (como os pensamentos) que tentavam escapar à frase que espicaça - "acesso ao casamento civil" – logo embatiam num novo cartaz e a fuga era impossível. Um grupo de estudantes comentava: "não sei se já repararam, mas estamos no meio de uma manifestação pelo casamento homossexual". "Estou capaz de jurar que vi, pelo menos, uma pessoa a sair do metro com a mão na consciência" – a frase ecoa.
A comunicação social também compareceu, ainda que em quantidade tímida. Entrevistavam a Maria José Magalhães quando um fiscal que por ali pairava ameaçou chamar a polícia. Afinal, parece que não é permitido escrever-se uma conversa. O incómodo com a entrevista sublimava o visível incómodo com a acção.
Que possa este incómodo ser extensivo aos deputados e deputadas da Assembleia da República. E que amanhã, no momento da votação dos projectos de lei que aprovam o casamento entre pessoas do mesmo sexo, possam esses deputados e deputadas cadenciar, em consciência e sem qualquer disciplina de voto a deter o movimento, a marcha rumo à igualdade e cidadania plena.
O Porto parou. E agora, senhores deputados e deputadas, podemos avançar?


Pelo acesso ao casamento civil: Parar. Para Portugal Avançar
9 de Outubro_Metro da Trindade_Porto

quarta-feira, outubro 8

Nota de Imprensa da acção da UMAR, no Porto

Dia 9, às 12h na Estação da Trindade, no Porto: “Parar. Para Portugal Avançar”

Durante o Estado Novo, as professoras primárias necessitavam da autorização do Estado para casar. Durante o Estado Novo, as enfermeiras eram, legalmente, impedidas de casar, chegando mesmo uma enfermeira a ser presa por infringir esta lei. Em 2008, o Código Civil português não impede enfermeiras ou professoras de casar, mas continua a não permitir o casamento de pessoas do mesmo sexo, ainda que o artigo 13º da Constituição da República Portuguesa consagre a eliminação da discriminação em função da orientação sexual. Em 2008, apesar da inexistência de prisões reais, lésbicas e gays continuam a ser prisioneiros simbólicos de uma mentalidade retrógrada e discriminatória.

No próximo dia 10 de Outubro, a Assembleia da República tem oportunidade de assumir as suas responsabilidades e aprovar os projectos de lei que prevêem a alteração do Código Civil no que se refere ao acesso ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. As deputadas e deputados portugueses terão oportunidade de, através do seu voto, mostrar que têm dos direitos fundamentais, da cidadania e da democracia uma visão que não discrimina ninguém, que não exclui cidadãos e cidadãs do exercício e do direito à felicidade.

A UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta associa-se e apoia a luta das organizações portuguesas, no sentido de verem reconhecido o direito ao casamento civil para todas as cidadãs e cidadãos, independentemente da sua orientação sexual. Por isso, no próximo dia 9 de Outubro, a UMAR dinamiza uma performance na Estação de Metro da Trindade, Porto, pelas 12h. Como se fossem reflexo ou espelho da legislação portuguesa - estagnada - os e as participantes desta acção vão literalmente parar e manifestar, imóveis, que este é o momento de avançar. Porque todas as vidas são prioritárias, porque motivos de "agenda política" não podem ser justificações para discriminar, porque as leis servem para proteger da discriminação e não quem exerce essa discriminação, dia 9 de Outubro as palavras de ordem são "PARAR, PARA PORTUGAL AVANÇAR".

terça-feira, outubro 7

PARAR. Para Portugal Avançar.

PORTO
9 Outubro _ 12h _ Estação de metro da Trindade

Em véspera de votação, na Assembleia da República, do projecto de lei que permite o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o Porto vai parar para dizer que Portugal tem de avançar e deixar de consagrar, no código civil, a discriminação em função da orientação sexual.

Dia 9 de Outubro, quinta-feira, todas/os à estação de metro da Trindade, às 12h!

Traz uma folha com a frase "ACESSO AO CASAMENTO CIVIL".

Chega um pouco mais cedo e age naturalmente, como se fosses um/a mero/a utente à espera do metro. O objectivo é que estejamos todos/as dispersos/as e não em multidão.

Quando forem exactamente 12h, segura a tua folha. És uma estátua. Não fales nem te mexas. O importante é a tua mensagem.

Passados 2 minutos em que estás completamente estático/a, guarda a tua folha e retoma o teu percurso.

TU SEGUES. A MENSAGEM FICA. PORTUGAL AVANÇA.

Tens dúvidas? Consulta este vídeo. A única diferença é que terás, na mão, a folha onde está escrito "Acesso ao casamento civil".

Por um país mais decente que não discrimine parte da sua população, PARAR. PARA PORTUGAL AVANÇAR!


LISBOA


Aparece. Divulga!

sábado, outubro 4

Um redondo não

ou: cansa-me que isto seja uma "questão"

Não se trata de defender a instituição caduca(da) do casamento - idealmente, é figura a abater; não interessa quantos casais homossexuais vão casar, mudando a lei; nem há qualquer incoerência no facto de se defender a igualdade no acesso ao casamento civil e não querer, para si, que o estado medeie as suas relações afectivas. Não se complique: a lei define cidadãos e cidadãs de segunda; legitima a discriminação - apesar de termos a única constituição na Europa que proíbe a discriminação em função da orientação sexual. A questão é simples: "Concorda que a merda do seu país continue a não reconhecer direitos iguais a parte da sua população?". E a resposta mais simples é.

quarta-feira, setembro 24

Quáse-post

Quáse sobre o festival de cinema


Não sei se foram as gargalhadas no chuecatown (que bom começar com uma história em que o centro não é a miserável vida dos gays que, coitadinhos, só sofrem!), a conversa e a música num pouco agit-ad-o bar do bairro alto, o inusitado de uma bola de berlim regada por cerveja, os pequenos almoços a inaugurar fartamente os dias ou a surpresa do obsceno (sexo explícito com humor, originalidade e - estou capaz de jurar - com a Preciado a espreitar) e a conversa que se seguiu. Não sei se foi o genuíno e caloroso acolhimento de uma casa que não me conhecia ou os cigarros no jardim de inverno. Sei, apenas, que repetiria a overdose (como alguém lhe chamou) de cinema e que quero, com lisboa, cada vez mais queerizar.


ps - com tempo, a ver se cá volto para escrever sobre o obsceno, a pornografia, Preciado e afins. Não vai ser fácil. Há quem diga que dava uma tese ;)

quarta-feira, setembro 17

Role Models

Apresentado por Tyra Banks, America’s Next Top Model é um reality show Americano – what else? – que acompanha as transformações de 14 raparigas (a viverem juntas) para se tornarem modelos. A vencedora ganha um prémio de 100.000 dólares, figurará como capa de uma revista e será agenciada pela Elite Model Management. Até aqui, nada de novo, apenas mais uma baboseira. A diferença está no alarido que o dito tem causado porque uma das suas concorrentes é uma mulher transsexual, Isis. Se a Gay & Lesbian Alliance Against Defamation aplaudiu a decisão de Banks de incluir Isis no concurso, “making this historic visibility of trangender people possible”, outros dedicam-se a espalhar alarvidades pelos noticiários, como no FOX News. Fica aqui o vídeo do tal noticiário e (um)a (das) resposta(s) (desconheço autoria) que levou o apresentador, Greg Jarr, a pedir desculpas.



vídeo via Gender Talk

segunda-feira, agosto 25


Começar, assim, não por um continente, por um país ou por uma casa, mas pela geografia mais próxima – o corpo.

Adrienne Rich

Quem canta (ou peca) consente (12)


"I Kissed a Girl"
Katy Perry

Este é um quem canta consente extra-ordinário. Mai do que a música, valem os comentários da mãe da cantora. Diz ela: "Detesto a canção. Claramente promove a homossexualidade usando uma mensagem indecente e grosseira. A Katy sabe como me sinto. Somos uma família muito aberta no diálogo e ela sabe o desapontados que eu e o pai estamos. Nem consigo ouvi-la. A primeira vez que a escutei fiquei em choque. Quando passa na rádio eu baixo-me e rezo". Oremos, então, irmãs!

quarta-feira, agosto 6

Cinderella on Fire

Coitadinhas das crianças que foram obrigadas a assistir a uma cena destas. Shame on you! Confrontar a inocência com este tipo de sujidades sociais... Andam a brincar com os investimentos das pessoas: compra-se bilhetes para coisas destas para que as criancinhas aprendam quem e como amar, para serem para sempre felizes e afinal a coisa sai des-virtuada. Ainda bem que existem pessoas superiores que se revoltam com estas imundices e protegem a inocência e tornam a vida das crianças mais simples.

quarta-feira, julho 16

Marcha LGBT, Porto

As fotos não estão mal tiradas, não. O vosso ecrã do computador é que está inclinado...

Vídeos no Eyes on the pride

Notícias no Tangas Lésbicas

Foto reportagem no PortugalGay

Vídeo Expresso

quarta-feira, julho 2

Aquela é que bem podia ser uma "notícia" do inimigo público

Uma prova que não basta ser mulher para se fazer uma outra política.
Não basta ter poder, há que exercer esse poder de uma forma diferente dos macho-homo-trans-bi-fóbicos.

E parece que tem desculpa só porque admite que está a discriminar...

Pelo fim desta (e muitas outras) palhaçada(s), orgulhosamente marchar: porto, 12 de Julho, 15h


************ É favor ir a correr ver o genial post de reacção às declarações da MFL, no Gengibre Lilás (vénia, vénia, vénia)

domingo, junho 1

Junho ao rubro: conferir naquela coisita rotativa ali ao lado

Já não bastava o Congresso Feminista, o Colóquio do CES, o Congresso de Sociologia, a Marcha LGBT ou Congresso de História da Educação e ainda teremos a Spivak na Faculdade de Letras da Univ. Coimbra...

segunda-feira, abril 14

Coimbra x2

  • A não te prives - Grupo de defesa dos direitos sexuais e a Rede Ex aequo - Coimbra estão a organizar o III Ciclo de cinema LGBT a decorrer de 14 a 18 de abril, às 21h30 no mini auditório da AAC.

    Dia 14 - Querelle (G) - 21 h30 AAC
    Dia 15 - Amor de Verão (L) - 21h30 AAC
    Dia 16 - Breackfast on Pluto (T) - 21h30 AAC
    Dia 17 - Maurice (G) - 21h30 AAC
    Dia 18 - Henry and June - 21h30 AAC

    Todos os filmes escolhidos são baseados em obras literárias.

    Para podermos conversar/debater sobre a(s) forma(s) como as temáticas LGBT são abordadas pela literatura e pelo cinema, no dia 18 de Abril às 18h da tarde decorrerá uma tertúlia/debate sobre esse tema no foyer do TAGV.

    A entrada livre

quarta-feira, novembro 21

Já viram esta aberração?

Campanha Tagus "Orgulho Hetero"

(...) Que impacto teria na sociedade portuguesa uma campanha publicitária intitulada "orgulho branco", por exemplo? Teria a Tagus o mesmo à vontade em lançar uma campanha semelhante (...) ?


Sara Martinho,

recebido por mail

Adenda 1: Vejam o surpreendente "apoio", à cerveja tagus, por parte das Panteras Rosa - activistas contra a homofobia

Adenda 2: a prova de que vale a pena denunciar: aqui

terça-feira, julho 31

Pela Indiferença

via Perplexidades

terça-feira, julho 10

Marcha do Orgulho

"A marcha gay é uma parada exibicionista e descabida. Que façam o que têm a fazer mas na casa deles! 'gora vir cá para a rua... isso não! Já viram por aí heterossexuais a gritar o seu orgulho?"

Por estas ou por outras palavras, este é um discurso recorrente, quando o assunto é a marcha do orgulho lgbt (lésbicas, gays, bissexuais e trangéneros). E isso acontece porque nos esquecemos que esta é uma manifestação política que reivindica igualdade de direitos ("nem menos, nem mais, direitos iguais"). É uma manifestação de um "orgulho/ respeito", por oposição à vergonha socialmente imposta; por oposição às tentativas de remeter a homossexualidade para o domínio do privado; por oposição a uma educação da invisibilidade homossexual.

Pelo orgulho e com orgulho, que se marche! Que se marche contra a homofobia. E que se celebre ter-se conseguido dizer que se tem direito a ser quem se é.

Imagem: II marcha do orgulho lgbt, Porto
Foto Reportagem:
aqui.