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Mostrando postagens com o rótulo journalism

Pânico ajuda a evitar epidemias

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the physics arXiv blog How Media Reports Influence Pandemics Posted: 01 Jul 2010 09:10 PM PDT Up-to-data media reports about the way an infectious disease is spreading could dramatically reduce the severity of an outbreak, according to a new mathematical model The widespread fear that various pandemics are set to devastate the human race has led to another kind of outbreak: a rash of models predicting how various diseases will spread through society. These models are valuable. They allow governments to estimate how badly their society will be influenced and to make emergency plans accordingly. They also allow authorities to test the efficacy of various strategies for controlling an outbreak, such as restricting travel and closing down social meeting places like restaurants and schools. Now Anna Mummert at Marshall University and Howard Weiss at Georgia Tech examine the effectiveness of another tool: the media. They point out that announcements in the media have a powerful effect on th

Metáforas científicas (3)

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Acho que essa versão 3 é a (quase) definitiva: Scientific Metaphors in the journalistic discourse Osame Kinouchi , Angélica A. Mandrá (Submitted on 6 Jun 2010 ( v1 ), last revised 23 Jun 2010 (this version, v3)) Scientific education and divulgation not only amplify people's vocabulary and repertory of scientific concepts but, at the same time, promote the diffusion of certain conceptual and cognitive metaphors. Here we make some hypothesis about this process, proposing a classification in terms of visible, invisible, basic and derived metaphors. We focus our attention in contemporary and classical physics metaphors applied to psychological and socio-economical phenomena, and we study two exemplar cases through an exhaustive exam of the online content of large Brazilian journalistic portals. Finally, we present implications and suggestions from the cognitive metaphor theory for the scientific education and divulgation process. Comments: In portuguese, 20 pages, 2 figures, new versio

Gripe Suína: editorial da Nature

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Editorial Nature 463, 135-136 (14 January 2010) doi:10.1038/463135b; Published online 13 January 2010 Lessons from a pandemic It is time to assess what worked, and what didn't, in the global efforts to cope with swine flu. The world's response to the H1N1 flu pandemic over the past ten months suggests that the lessons learned from dealing with severe acute respiratory syndrome (SARS) and the threat of H5N1 avian flu have paid off. Researchers worldwide freely shared and published data covering the genetics, virology and epidemiology of the H1N1 virus in almost real time. Most national and international health agencies reacted swiftly and generally communicated openly with the media and the public. But the response also revealed serious weaknesses. The sobering fact is that humans were lucky with this pandemic. Most cases have been mild, yet health services were still often stretched to capacity. And the fact that vaccines were too few, too late, would have been catastrophic if

A principal diferença entre gripe suína e gripe comum

15/01/10 - 16h27 - Atualizado em 15/01/10 - 17h03 EUA estimam que nova gripe adoeceu 39 milhões a 80 milhões de americanos Números referem-se ao período entre abril e 12 de dezembro de 2009. Hospitalizações causadas pelo vírus H1N1 foram 173 mil a 362 mil. O Centro para Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) divulgou nesta sexta-feira (15) seu boletim de avaliação do quadro epidemiológico da nova gripe. O órgão estimou que o vírus H1N1 adoeceu entre 39 milhões a 80 milhões de americanos e levou a 173 mil a 362 mil hospitalizações. O total de mortes causadas pela influenza foi de no mínimo 7.880 e no máximo 16.460. O boletim do CDC confirma que pessoas com menos de 65 anos são mais gravemente afetadas pela doença. Cerca de 90% das hospitalizações estimadas e 88% das mortes foram de americanos com menos de 65 anos . No caso da gripe comum, a situação é inversa: 60% das hospitalizações e 90% das mortes são de pessoas com 65 anos de idade ou mais. Referencia para o pa

Meu comentário sobre as previsões do Rainha Vermelha para gripe suína

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Átila do blog Rainha Vermelha fez suas "previsões" para a gripe suína em 2010 . Coloquei o seguinte comentário no post: Ótimas previsões. Precisariamos agora considerar se a concentração populacional (na 25 de março e no metro, por exemplo) e os transportes aéreos, não conhecidos em 1918, poderiam compensar a questão da I Guerra e da falta de antibióticos. Afinal, se a causa de morte principal é pneumonia viral (e não pneumonia bacteriana), então antibióticos são inúteis. Além disso, a gripe de 1918 matou no mundo todo, enquanto que o conflito basicamente se deu na Europa. Assim, enquanto possibilidade teórica, imagino que uma onda de gripe suína mutante com letalidade de 1% não seja tão implausível assim. A questão seria: em um mundo hipertecnológico e interconectado como o nosso, qual seria o impacto social e econômico de uma gripe com letalidade de 1% ? Em especial, qual seria o impacto sobre o sistema de saúde brasileiro? Acho que isso seria um bom trabalho para estatísti

Taxas de rejeição ou erro metodológico?

Um dos dados que não foi comentado pela mídia após a divulgação da última pesquisa Datafolha é que Marina Silva obteve a menor taxa de rejeição entre os (pré-)candidatos. Isso contrasta fortemente com as pesquisas anteriores. O que será que está acontecendo? Na pesquisa CNT/Sensus de 23/novembro temos: LIMITE DE VOTO A Pesquisa CNT Sensus mediu, ainda, o limite de voto dos potenciais candidatos à Presidência da República: Para 7,7% dos entrevistados, Aécio Neves é o único candidato em quem votariam; para 29,6%, um candidato em quem poderiam votar; 22,8% disseram que não votariam de jeito nenhum e 29,6% não conhecem/não sabem quem é. Para 10,6%, Ciro Gomes é o único candidato em quem votariam; para 45,9%, um candidato em quem poderiam votar; 25,3% disseram que não votariam de jeito nenhum e 9,1% não conhecem/não sabem quem é. Para 13,5%, Dilma Rousseff é a única candidata em quem votariam; já para 29,7%, Dilma é uma candidata em quem poderiam votar; 34,4% disseram que não votariam de

Autópsias mostram que H1N1 lesiona o pulmão

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SÃO PAULO - Os resultados das primeiras autópsias de brasileiros que morreram por causa da gripe suína mostram um cenário de danos ao organismo que remonta às epidemias de influenza de 1918, 1954 e 1968: destruição dos alvéolos pulmonares, hemorragia alveolar, inflamação necrótica dos bronquíolos e sinais de falência múltipla dos órgãos. Os exames indicam também ter havido uma resposta exagerada do sistema imunológico contra o vírus, o que acabou por prejudicar os pulmões das vítimas. No trabalho inédito de análise dos tecidos de 21 pessoas mortas pelo H1N1, cientistas do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) apontam ainda que os piores danos pulmonares ocorreram na única paciente grávida analisada, o que confirma a importância da priorização dada a essas pacientes durante a epidemia. O estudo foi publicado em outubro na revista científica "American Journal of Respiratory and Critical Care Medicine" e é um dos primeiros a revelar o

Gripe suína favorece José Serra

OK, OK, cada blog com suas idiosincrasias. Enquanto todo mundo fala em COP-15 (que é Conferência das Partes 15 e não Copenhagen-15), Climagate etc (assuntos que provavelmente estarão esquecidos dentro de três meses) eu me adianto na agenda: o blog fala daquilo que será notícia daqui a seis meses. Até agora, nos EUA, tivemos 50 milhões de casos, 200 mil internações e 10 mil mortos (ver reportagem do NYT aqui ) . O Brasil tem mais da metade da população dos EUA, logo teremos após a segunda onda números similares. Eu não consigo acreditar que o nosso sistema de saúde consiga evitar um colapso. Além disso, o Ministério da Saúde está fazendo algumas apostas que podem não se concretizar: 1. A aposta de que a doença não se torne mais letal. 2. A aposta de que o vírus não sofra mutações suficientes para invalidar a atual vacina. 3. A aposta de que haverá vacinas em número suficiente na época certa (o que não ocorreu nos EUA). 4. A aposta de que a segunda onda chegará em meados do inverno (em v