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Mostrando postagens de 2009

Divulgando ciências cientificamente (6)

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Espero que o título desta série esteja claro: avaliar a divulgação científica usando estudos de ciências sociais e argumentos baseados em evidências, em vez de apenas reciclar nossos preconceitos sobre o tema. Um dos preconceitos mas renitentes é o "modelo de deficit" de conhecimento, que a esta altura do campeonato já deveria estar superado e aposentado, dada toda a discussão e refutação do mesmo realizadas durante a década de 90 e anos 00. Infelizmente, quase toda a literatura que Roberto e eu temos discutido neste debate se baseia no modelo de deficit. Mas se o modelo já foi refutado, qual o valor dessa literatura? Para uma visão mais aprofundada da questão da popularização da ciência, eu começaria com este artigo, e o report a ele associado: Public understanding of science: lessons from the UK experience Jane Gregory 3 December 2001 | EN This paper offers an analysis of trends in policy on the public understanding of science in the UK over the last 15 years. It traces the...

Metáforas científicas

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Mais uma referência para a bibliografia do paper sobre Metáforas Científicas: Paper Conceptual Metaphor Meets Conceptual Change Tamer G. Amin American University of Beirut, Beirut, Lebanon Address of Corresponding Author Human Development 2009;52:165-197 (DOI: 10.1159/000213891) Key Words Concept of energy Conceptual change Conceptual metaphor Language in cognitive development Science education Abstract This paper argues that the metaphorical representation of concepts and the appropriation of language-based construals can be hypothesized as additional sources of conceptual change alongside those previously proposed. Analyses of construals implicit in the lay and scientific use of the noun energy from the perspective of the theory of conceptual metaphor are summarized. The experientially grounded metaphorical construals identified in both uses help conceptualize the shift from the concrete, naïve to the abstract, scientific understanding of energy. The case of the concept of ener...

Divulgando ciências cientificamente (5)

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Juntando material para o paper sobre ficção científica e divulgação científica: J Med Ethics 2009; 35 : 398-399 doi:10.1136/jme.2009.031252 Editorial More than cautionary tales: the role of fiction in bioethics Sarah Chan + Author Affiliations Institute for Science, Ethics and Innovation, University of Manchester, Manchester, UK Ms S Chan, Institute for Science, Ethics and Innovation, School of Law, Williamson Building, University of Manchester, Oxford Rd, Manchester M13 9PL, UK; sarah.chan@manchester.ac.uk Accepted 22 May 2009 “Why should I struggle through hundreds of pages of fabrication to reach half a dozen very little truths? …Words are for truth. For facts. Not fiction.”—Conchis in The Magus, John Fowles. 1 Is there a role for fiction in explorations of ethics? Are words, as Conchis says, only for truth, for facts? Or is it perhaps the case that words can be used to help us reach a deeper truth—through fiction? This month the Journal of Medical Ethics features a form of public...

Divulgando ciências cientificamente (4)

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Como eu disse no post anterior, acredito que o pomo da discórdia desta série de n-réplicas entre o Gene Repórter e o SEMCIÊNCIA é a relação entre entretenimento e divulgação científica. Em vez de ficar repetindo argumentos, vou trazer primeiro uma reflexão sobre brincadeira, aprendizado e entretenimento, e em seguida uma análise simples de um veículo popular de Divulgação Científica que poderia ser (muito) incrementado. Antes disso, também um disclaimer: eu não disse que Roberto Takata disse que "99% da Ficção Científica é lixo". Esta foi apenas uma referência à Lei de Sturgeon : “Ninety percent of everything is crud” The first written reference to this appears in the March 1958 issue of Venture , where Sturgeon wrote: “I repeat Sturgeon’s Revelation, which was wrung out of me after twenty years of wearying defense of science fiction against attacks of people who used the worst examples of the field for ammunition, and whose conclusion was that ninety percent of SF is crud”....

Divulgação Científica e Música

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Scientists aim for musical impact By Pallab Ghosh Science correspondent, BBC News The Large Hadron Collider will have a song dedicated to it. The official choir of the European Organization for Nuclear Research (better known by its French acronym Cern) is to record a song dedicated to the Large Hadron Collider (LHC). The LHC is the vast physics experiment built in a 27km-long underground tunnel, which runs in a circle under the French-Swiss border. The ditty written by clinical psychologist Danuta Orlowska has been set to the tune of the Hippopotamus song by Flanders and Swann and its chorus celebrates the Higgs boson - a sub-atomic particle that the LHC is designed to detect: "Higgs, Higgs glorious Higgs," the tune goes, "the theory told them these thingamijigs, were so fundamental." But this isn't Cern's first ode to particle physics. Staff members once wrote a rap song that was praised for its scientific accuracy - if little else. "You see particles ...

Divulgando ciências cientificamente (3)

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Pois é, acho que esqueci de mandar um neutro "Boas Festas" para todos os meus amigos religiosos, semi-religiosos e não-religiosos, mas envio hoje aqui, junto com um Feliz Ano Novo! A cada dia que passa eu fico sinceramente admirado com a paciência, a lógica e o tempo livre do Takata (por falar nisso, Roberto, eu sei que sou velhinho mas você pode me chamar simplesmente de Osame, não precisa escrever "prof. Kinouchi", OK?). Ele compilou toda a nossa discussão e os comentários recebido em uma única página, que pode ser acessada aqui . Uma questão que me surgiu é se esse debate sobre a relação entre mídias de entretenimento e divulgação científica já ocorreu entre o pessoal mais escolado em Divulgação/difusão Científica (DC) em nosso país, ou seja, nos diversos encontros e livros publicados sobre a área. Imagino que o Roberto vai descobri um simpósio sobre o tema com uma ou duas Googladas... Em todo caso, acho que com o desenrolar dos debates e comentários dos outros p...

Meu comentário sobre as previsões do Rainha Vermelha para gripe suína

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Átila do blog Rainha Vermelha fez suas "previsões" para a gripe suína em 2010 . Coloquei o seguinte comentário no post: Ótimas previsões. Precisariamos agora considerar se a concentração populacional (na 25 de março e no metro, por exemplo) e os transportes aéreos, não conhecidos em 1918, poderiam compensar a questão da I Guerra e da falta de antibióticos. Afinal, se a causa de morte principal é pneumonia viral (e não pneumonia bacteriana), então antibióticos são inúteis. Além disso, a gripe de 1918 matou no mundo todo, enquanto que o conflito basicamente se deu na Europa. Assim, enquanto possibilidade teórica, imagino que uma onda de gripe suína mutante com letalidade de 1% não seja tão implausível assim. A questão seria: em um mundo hipertecnológico e interconectado como o nosso, qual seria o impacto social e econômico de uma gripe com letalidade de 1% ? Em especial, qual seria o impacto sobre o sistema de saúde brasileiro? Acho que isso seria um bom trabalho para estatísti...