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26/02/2019

Azulejos do séc. XIX na Feira da Ladra: 4 por 10 €


Com o fenómeno do turismo de massas aumentou o roubo e a venda de azulejos para servir o apetite dos turistas...

Fotos do Sábado passado, de Fernando Jorge.

25/05/2016

SOS Azulejo distingue Câmara de Lisboa


In Site da CML (24.5.2016)

«A Câmara Municipal de Lisboa foi distinguida com o Prémio SOS Azulejo 2015, na categoria de Boas Práticas, pela sua intervenção de salvaguarda do património azulejar, do Miradouro de Santa Luzia. A reabilitação dos azulejos do Miradouro de Santa Luzia valeu à Câmara Municipal de Lisboa a atribuição do Prémio de Boas Práticas, no âmbito do Projeto SOS Azulejo, uma iniciativa do Museu da Polícia Judiciária, da Escola de Polícia Judiciária.

A entrega do prémio, que decorreu no Palácio Marquês da Fronteira, dia 23 de maio, é o reconhecimento pela intervenção de salvaguarda do património azulejar do Miradouro de Santa Luzia, realizada durante o ano de 2015, por iniciativa da Unidade de Intervenção Territorial Centro Histórico (UITCH) da Unidade de Coordenação Territorial (UCT), da Câmara de Lisboa.

Isabel Maciel, diretora da Unidade de Intervenção Territorial do Centro Histórico, e os historiadores Rui Matos e Helena Lopes, receberam o prémio. Um galardão que distingue “os trabalhos de conservação e restauro dos azulejos de revestimento dos panos murários dos bancos do miradouro (Fábrica Viúva Lamego), do painel de enquadramento do pequeno fontanário (padrão em esfera armilar) e do grande painel com a vista panorâmica da Lisboa nos anos 30 do século XX (desenho de Jaime Martins Barata, pintura de José Vitória Pereira, 1939). Trabalhos que foram desenvolvidos pela equipa de conservadores restauradores do Atelier Samthiago.

Mais painéis em requalificação

O projeto da UCT/ UITCH teve por objetivo “assegurar a preservação de património azulejar do século XX, no contexto da memória histórica do Miradouro de Santa Luzia e da sua valorização no âmbito das ações de reabilitação, promovidas pelo município, no edificado da Rua Norberto de Araújo e do espaço público na envolvente do miradouro, que englobou também a melhoria das acessibilidade à Colina do Castelo”, com a instalação de um elevador.

Esta intervenção é “a primeira etapa de um trabalho que se pretende tenha continuidade com a requalificação do espaço público, correspondente à plataforma superior do Miradouro de Santa Luzia, que incluirá, entre outras componentes técnicas, a conservação e restauro de painéis de azulejos do séc. XVII e XVIII e a conservação e restauro do troço de Cerca Velha de Lisboa das Escadinhas e Rua Norberto de Araújo.”

Em paralelo, indica a UCT/ UITCH, foram iniciados já em Abril deste ano os trabalhos de reabilitação de “cinco painéis sinaléticos em azulejo, da autoria de Fred Kradolfer, situados nos miradouros de São Pedro de Alcântara, Nossa Senhora do Monte, Monte Agudo e Castelo de São Jorge, tendo em vista a requalificação dos espaços públicos das respetivas freguesias”. Estima-se que estas intervenções possam estar concluídas até final do verão. [..]»

15/04/2014

Um mimo raro:


Rua Álvaro de Castro, nº 51, Bairro de Santos. Friso lindo. Está à venda. Alguém chama a atenção da CML para o facto desta moradia ser um mimo raro em Lisboa e, então, ali é coisa que não se vê mais? (foto: JJoaquim)


(fotos: Fernando Jorge)

23/04/2013

28/02/2013

LISBOA, Capital do Azulejo? PISAL? SOS AZULEJO!







Rua da Palma nº 288: um "exemplo" de como Lisboa trata do seu património azulejar, a 50 metros do novo gabinete do Senhor Presidente da CML... Imaginemos agora o que se passa a 500m ou 5000m de distância do Sr. Presidente da Câmara.

Parabéns, S.O.S. AZULEJO! 5 Anos em defesa do Património Azulejar


Exmos. Senhores


No dia em que o projecto S.O.S. AZULEJO celebra 5 anos de existência, o Fórum Cidadania Lx não podia deixar de vos dar os parabéns pelo trabalho desenvolvido em defesa do nosso património azulejar.

Como sabemos, ainda há muito a fazer para que a sociedade portuguesa esteja preparada para, técnica e culturalmente, saber como salvaguardar, cuidar e apreciar o Azulejo.

Nesta data simbólica escolhemos, de entre os inúmeros atentados ao azulejo que observamos diariamente por toda a capital, um caso paradigmático dos desafios que temos pela frente:

Na RUA DA PALMA, nº 288, foram aplicados, com parafusos, 3 grandes painéis publicitários sobre a fachada de azulejo do prédio (registado na Carta Municipal do Património anexa ao PDM). Os referidos reclames foram, certamente, colocados sem licença da CML, como já vai sendo habitual. O facto deste tipo de situação ainda ocorrer, em pleno centro da capital - e apenas a 50 metros do Gabinete do Sr. Presidente da Câmara Municipal - é prova mais do que suficiente da desconsideração por que passa este tipo de património. Esperamos que este nosso alerta contribua para a reposição da legalidade e a redução dos danos patrimoniais já causados a estes azulejos.

Fazemos votos de continuação do bom trabalho em defesa desta forma de arte tão intimamente ligada à identidade cultural de Portugal, e de Lisboa em particular.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Fernando Jorge, Bernardo Ferreira de Carvalho, João Mineiro, Luís Marques da Silva, Virgílio Marques, Júlio Amorim, Ana Alves de Sousa, Nuno Caiado

CC: CML, AML, PISAL, DGPC

08/02/2013

SE VIR AZULEJOS SEMELHANTES A ESTES, CONTACTE O SOS AZULEJO!


«A partir de um alerta que nos chegou aqui no facebook de alguém que de noite viu remover azulejos na Av.5 de Outubro nº 15, aqui vão imagens das lacunas, bastante elucidativas relativamente ao desenho que os azulejos retirados terão e que portanto poderão levar ao seu reconhecimento em qualquer feira ou estabelecimento comercial. VER IMAGENS COM + PORMENORES em www.sosazulejo.com»

24/05/2012

O furto de azulejos na região de Lisboa baixou sete vezes desde o início do projeto SOS Azulejo

In Lusa (24/5/2012)

«O furto de azulejos na região de Lisboa baixou sete vezes desde o início do projeto SOS Azulejo da Polícia Judiciária, informou hoje Leonor Sá, mentora e coordenadora da iniciativa da Polícia Judiciária.

Quando passam quatro anos sobre o início do projeto, Leonor Sá disse “há uma era antes e uma era pós” o SOS Azulejo.

“A partir do momento em que se iniciou o projeto, em 2007-2008, deu-se um decréscimo muito grande: há sete vezes menos furtos do que anteriormente”, disse a responsável à agência Lusa. Segundo a coordenadora, as queixas centram-se na região da capital e inferiu que, no resto do país, talvez não se dê “importância suficiente” aos azulejos como património histórico e cultural.

Escusando-se a fazer uma “relação direta de causa-efeito” entre a diminuição e a criação do projeto, Leonor Sá sublinhou, porém, que os dados são “muito encorajadores” embora não tenha quantificado o número de furtos. “Os dados mostram que estaremos no caminho certo, a fazer mossa dos amigos do alheio” notou a responsável, acrescentando que na Internet passaram a estar imagens dos azulejos figurativos cujo furto foi registado.

As imagens podem ser encontradas no endereço http://www.sosazulejo.com/ e na rede social Facebook https://www.facebook.com/projectososazulejo. A consulta na Internet e o pedido de informações ao vendedor sobre a origem dos azulejos foram conselhos deixados a quem pretende comprar de forma legal. Em relação a azulejos com padrão, Leonor Sá explicou ser difícil definir a sua origem por não serem peças únicas.

“Há painéis de azulejos que valem milhares e milhares de euros e há uma discrepância entre a sobrevalorização dos azulejos no mercado de Arte e pelos antiquários, e a desvalorização por parte de proprietários e do cidadão comum. Por isso, há lucros fabulosos”, disse à Lusa.

Na quarta-feira, o projeto, em parceria com outras entidades, atribuiu os seus prémios anuais, nomeadamente a projetos de investigação, a iniciativas das câmaras municipais de Aveiro e do Montijo, assim como à obra de Catarina e Rita de Almada Negreiros feita para a Estação Fluvial Sul Sueste, em Lisboa. Extra concurso foram distinguidos Feliciano David, Isabel Almasqué e Barros Veloso e como “Obra de Vida” Maria Keil.»

13/01/2011

Rua de São Mamede 1: Propriedade da CML


Imóvel municipal na Rua de São Mamede nº 1. Da fachada deste edifício municipal, que se encontra devoluto, cairam hoje azulejos como se pode ver pelas fotografias. A projecção de materiais para a via pública, nomeadamente vidros e azulejos, está a pôr em risco a segurança de pessoas. A CML foi ontem alertada para esta situação. Porque é que a CML, em vez de andar tão preocupada em vender os seus palácios e grandes terrenos (que actualmente poucos ou ninguém parece querer comprar) não vende as dezenas (serão centenas?) de pequenos imóveis municipais devolutos como este?

10/03/2010

SOS AZULEJO: Visitas Guiadas


Terminado o 1º ciclo de passeios SOS azulejo dedicados aos hospitais de Lisboa (em breve o SOS Azulejo divulgará um documento em prol da protecção destes edifícios, devolutos a médio prazo), vamos dar início a outros circuitos dedicados a palácios, conventos e ruas de Lisboa.

1º destes passeios terá como destino o Palácio do Marquês de Tancos e a Igreja de S. Cristóvão, na Mouraria e realizar-se-á no próximo dia 20 de Março, sábado, pelas 15.30h. A visita será guiada pelos eminentes especialistas Prof. Dra Ana Paula Correia e Dr. José Meco. Como habitualmente, a inscrição é gratuita mas obrigatória (com nome, instituição, contacto telefónico e se possível e-mail) para: museu.pj@pj.pt ou telef.: 219844232.

Foto: Palácio na R. de S. Tomé, furto de paineis de azulejo

06/12/2009

Azulejos antigos cada vez mais alvo de furto

In Jornal de Notícias (5/12/2009)http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?
CRISTIANO PEREIRA


«Futura venda de hospitais públicos deixa edifícios mais vulneráveis.

O furto de painéis de azulejos em locais públicos da capital tem subido em flecha desde a década de 90, alertam os responsáveis do projecto SOS Azulejo. Ontem, especialistas e interessados debateram o tema no Hospital de Santa Marta, em Lisboa.

"O cidadão não liga muito aos azulejos porque vive rodeado deles mas no mercado de arte os painéis de azulejos são muitíssimos valorizados, sobretudo quando passam para o estrangeiro", apontou, ao JN, Leonor Sá, do Museu da Polícia Judiciária, e coordenadora do SOS Azulejo. O projecto nasceu da "necessidade imperiosa de combater a grave delapidação do património azulejar português que se verifica actualmente, de modo crescente e alarmante, sobretudo por furto, mas também por vandalismo e incúria", explica a responsável.

Nas últimas semanas, especialistas portugueses têm organizado passeios guiados em vários locais de Lisboa com património assinalável. Ontem, reuniram-se no Hospital de Santa Marta juntamente com várias dezenas de interessados no assunto.

Segundo Leonor Sá, o edifício, do antigo Convento de Santa Marta, fundado no século XVII, corre o risco de ser vendido. "A experiência diz-nos que estes edifícios passam por um período de extrema vulnerabilidade quando ficam vazios, sem vigilância, tornando-se alvos fáceis de pilhagem e furto". "Estas visitas têm uma perspectiva de prevenção para que tal não venha a acontecer", prosseguiu.

O historiador de arte e especialista em azulejaria, José Meco, apontou, por seu turno, que "quem vem a estes locais é por motivos de saúde e tem dificuldade em olhar à volta porque a situação é aflitiva" mas ali reside "um património muito rico".

"A sala do capítulo está revestida de azulejos da época de D. João V que é um conjunto notável de azulejaria barroca e de leitura difícil porque tem temas e iconografia que não são comuns", explicou. Todavia, o especialista sublinhou ter detectado "espaços mal aproveitados como um canto dos claustros que tem uma mesa a tapar um recanto de azulejos do século XVII ".

José Meco partilha as preocupações de Leonor Sá: "Os hospitais civis vão em breve mudar-se para edifícios novos e temos que pensar o que devemos fazer a este património", alertou. Na sua óptica, "é nos períodos de transição e indefinição em que os edifícios estão fechados que há roubos, destruições e delapidações".»