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27/05/2013

SOS Azulejo: Proteger a azulejaria portuguesa


In Sol Online (27/5/2013)
Por Sónia Balasteiro

«Foi em Fevereiro de 2008 que o Museu de Polícia Judiciária (MPJ) lançou a campanha SOS Azulejo, com o firme objectivo de combater a delapidação daquela que é considerada uma das maiores artes lusas: a azulejaria.

No final de Março do corrente ano, chegou o reconhecimento internacional, com o prémio Europa Nostra 2013, na categoria de Educação, Formação e Sensibilização, atribuído pela rede com o mesmo nome (que inclui a UNESCO, o Conselho da Europa e a União Europeia), para os melhores projectos de salvaguarda do património cultural europeu. Dentro de portas, o sucesso da campanha é visível em números. Mas voltemos ao início da história.

A SOS Azulejo começou a desenhar-se na mente da directora do MPJ, Leonor Sá, na viragem do milénio. Assistia-se então «à delapidação vertiginosa deste património arquitectónico português, que é também da humanidade», como sublinha a coordenadora do projecto, devido ao vandalismo gratuito e aos «furtos de painéis por redes criminosas altamente profissionais que os vendiam no estrangeiro» ou de pequenos ‘larápios’ que «se desfaziam da mercadoria no mercado nacional, em feiras de artesanato ou respondendo a encomendas de particulares»....»

24/05/2012

O furto de azulejos na região de Lisboa baixou sete vezes desde o início do projeto SOS Azulejo

In Lusa (24/5/2012)

«O furto de azulejos na região de Lisboa baixou sete vezes desde o início do projeto SOS Azulejo da Polícia Judiciária, informou hoje Leonor Sá, mentora e coordenadora da iniciativa da Polícia Judiciária.

Quando passam quatro anos sobre o início do projeto, Leonor Sá disse “há uma era antes e uma era pós” o SOS Azulejo.

“A partir do momento em que se iniciou o projeto, em 2007-2008, deu-se um decréscimo muito grande: há sete vezes menos furtos do que anteriormente”, disse a responsável à agência Lusa. Segundo a coordenadora, as queixas centram-se na região da capital e inferiu que, no resto do país, talvez não se dê “importância suficiente” aos azulejos como património histórico e cultural.

Escusando-se a fazer uma “relação direta de causa-efeito” entre a diminuição e a criação do projeto, Leonor Sá sublinhou, porém, que os dados são “muito encorajadores” embora não tenha quantificado o número de furtos. “Os dados mostram que estaremos no caminho certo, a fazer mossa dos amigos do alheio” notou a responsável, acrescentando que na Internet passaram a estar imagens dos azulejos figurativos cujo furto foi registado.

As imagens podem ser encontradas no endereço http://www.sosazulejo.com/ e na rede social Facebook https://www.facebook.com/projectososazulejo. A consulta na Internet e o pedido de informações ao vendedor sobre a origem dos azulejos foram conselhos deixados a quem pretende comprar de forma legal. Em relação a azulejos com padrão, Leonor Sá explicou ser difícil definir a sua origem por não serem peças únicas.

“Há painéis de azulejos que valem milhares e milhares de euros e há uma discrepância entre a sobrevalorização dos azulejos no mercado de Arte e pelos antiquários, e a desvalorização por parte de proprietários e do cidadão comum. Por isso, há lucros fabulosos”, disse à Lusa.

Na quarta-feira, o projeto, em parceria com outras entidades, atribuiu os seus prémios anuais, nomeadamente a projetos de investigação, a iniciativas das câmaras municipais de Aveiro e do Montijo, assim como à obra de Catarina e Rita de Almada Negreiros feita para a Estação Fluvial Sul Sueste, em Lisboa. Extra concurso foram distinguidos Feliciano David, Isabel Almasqué e Barros Veloso e como “Obra de Vida” Maria Keil.»

14/06/2011

Para quando uma legislação que defenda as árvores em Lisboa?


ANTES !!!


DEPOIS !!!


Encontramo-nos na Rua Gomes Freire, na antiga escola de Medicina Veterinária, onde irão funcionar as futuras instalações da Polícia Judiciária. Neste recinto foram sacrificadas todas as árvores que embelezavam aquele espaço, inclusivamente o Pinheiro-manso que a fotografia documenta, demonstrando, uma vez mais, um total desrespeito pela Natureza e pelos seres vivos que a constituem, o que vem sendo uma característica dos responsáveis políticos pelo governo da cidade de Lisboa.

“O nível cultural de um povo avalia-se, também, pela forma como ele trata os animais e as plantas.”

Como pôde chegar a este estado o relacionamento com a Natureza de uma cidade que se diz de vanguarda e assina todos os acordos internacionais em sua defesa, bem como em defesa da biodiversidade?

Face ao exposto, perguntamos:

Que levantamento e estudos foram feitos em relação ao coberto vegetal existente na zona agora intervencionada?

Quem autorizou e, portanto, é o responsável pelo abate de todas as árvores?

Se o departamento de Ambiente e Espaços verdes foi consultado e se pronunciou sobre a acção praticada.

Se os lisboetas foram informados.

Teria sido necessário o “massacre” verificado, ou teria sido possível e até aconselhável a manutenção de algumas espécies existentes como é o caso do pinheiro monumental recolhido num canto e que provavelmente não constituiria obstáculo à realização das obras em curso.

O que está previsto em matéria de área verde permeável para o local, em substituição da agora subtraída à cidade de Lisboa.

Para terminar, e fazendo referência ao título deste artigo, para quando a implementação, na prática, da proposta 102/2009, PROPOSTA DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE PROTECÇÂO DE ESPECÌMENES ARBÓREOS E ARBUSTIVOS, aprovada por maioria em reunião de Câmara Municipal de Lisboa de 11 de Março de 2009?

É que, as árvores em Lisboa, precisam mesmo, urgentemente, de protecção !!!


João Pinto Soares

27/12/2010

Polícia Judiciária investiga fogos em prédios devolutos


In Diário de Notícias (27/12/2010)
por SÓNIA SIMÕES

«Em menos de 24 horas deflagraram dois incêndios em edifícios em risco de Lisboa. A Associação Nacional de Bombeiros Profissionais diz que o frio faz disparar os fogos urbanos.

A Polícia Judiciária vai investigar os fogos, ocorridos em menos de 24 horas, que deflagraram em dois prédios devolutos de Lisboa colocando em risco os ocupantes dos edifícios vizinhos. Para a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, os proprietários dos prédios sem condições e desabitados deviam ser devidamente identificados e obrigados a pagar a taxa de protecção civil - que as autarquias vão passar a cobrar.

O edifício onde ontem, pelas 11.00, deflagrou um incêndio foi desocupado há um ano. Era ali que funcionava a esquadra da PSP do Rego, mas a falta de condições do edifício conduziu ao seu encerramento. Segundo fonte dos Sapadores Bombeiros, as chamas consumiram a cobertura do edifício na Rua da Beneficência. Por segurança, os prédios mais próximos e habitados foram evacuados e o trânsito cortado.

No dia anterior, os bombeiros tinham sido chamados a um edifício localizado na Travessa dos Pescadores, junto à Avenida D. Carlos I. Em nenhum dos episódios houve feridos a registar.

De acordo com Fernando Curto, presidente da Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, o número de incêndios urbanos aumenta no Inverno. E o risco é maior em prédios com poucas condições ou devolutos. "O grande problema que existe nas cidades são os prédios antigos e a sua habitabilidade", denuncia Fernando Curto ao DN.

Segundo o responsável, "nas zonas históricas" há prédios sem condições ocupados por idosos "que usam aquecedores com resistência, altamente incendiáveis", diz. Outros, completamente devolutos, "albergam sem- -abrigo e toxicodependentes que fazem fogueiras para se aquecerem", diz. Consequência: podem originar focos de incêndio que, não sendo detectados a tempo, "podem atingir graves proporções". Poderá ter sido este o caso nos últimos dois fogos ocorridos na capital e que agora deverão ser investigados.

Há uma semana, as maiores câmaras do País, Lisboa e Porto, anunciaram que vão começar a cobrar uma taxa para a protecção civil. Para Fernando Curto, esta taxa não deve ser apenas exigida aos moradores, mas a todos "os proprietários dos prédios devolutos, que devem ser responsabilizados pelo perigo e por isso até devem pagar mais", explica. A proposta já passou para papel, entregue às autarquias em forma de parecer e vai seguir agora para o Ministério da Administração Interna.

No caso de não serem localizados os respectivos proprietários, "deve a câmara emparedar as janelas e as portas do edifício para evitar que seja ocupado", defende Fernando Curto.

De acordo com um estudo feito em 2008 pela Associação Nacional de Bombeiros Profissionais, a maior parte dos cerca de 4600 prédios devolutos de Lisboa pertence ao Estado e à Santa Casa da Misericórdia. "Esta é uma situação ainda mais anormal, porque o Estado devia preservar o seu património", critica Fernando Curto.

O responsável refere que devia apostar-se mais em campanhas de sensibilização mal o tempo arrefeça. "Nós actuamos no combate e não há investimento na prevenção", refere. E lança conselhos: usar aquecedores a óleo e não com resistência. Não recorrer a cobertores eléctricos.»

16/12/2010

Azulejos/Hospitais Civis Lx/Resposta do IGESPAR a n/pedido de "luz verde"

No seguimento deste nosso apelo ao IGESPAR, recebemos do seu Director a seguinte resposta:


«Exmos Senhores,

Acuso a recepção do vosso e-mail que agradeço e mereceu a minha maior atenção e do qual foi tomada a devida nota.

O Igespar, ciente do valor que a azulejaria tem no Património Nacional (em que se incluem os azulejos da vossa epígrafe, assinou em 7 de Março de 2007, como parceiro, um protocolo com o Instituto Superior de Ciências Criminais, no sentido da preservação e protecção, conforme se obriga nas alíneas a) e b) do mesmo.


Com os melhores cumprimentos,

Gonçalo Couceiro
Director
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