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13/05/2021

Projecto de Requalificação Paço da Rainha e Largo do Mitelo - pedido ao autor arq. Bruno Soares

Exmo. Senhor
Arq. Bruno Soares


C.C. PCML, AML, JF Arroios, Vereador R Veludo, Vereador JP Saraiva e media

Constatámos que no decorrer das obras em curso relativas ao projecto de requalificação do espaço público no Paço da Rainha e Largo do Mitelo, desenvolvido no quadro do Programa “Uma Praça em Cada Bairro” e em boa hora anunciado pela CML, foram já retirados do local os vários bancos antigos que ali existiam até há poucos anos, de assento duplo e feitos em madeira e ferro (foto antiga, in Arquivo Municipal de Lisboa), que são património da cidade.

Considerando algumas más experiências recentes, que são do conhecimento de todos, desenvolvidas, ou não, sob o referido Programa da CML, em que, ao abrigo de projectos de requalificação os mais variados e na cidade histórica, foi feito desaparecer do espaço público da cidade de Lisboa muito do seu mobiliário urbano histórico, como candeeiros (colunas de iluminação finais século XIX-XX com lanterna lisbonense, colunas com luminária em “nabo”, século XX, candeeiros e consolas de iluminação em ferro, anos 30-40, candeeiros em marmorite, etc.), bancos em madeira e ferro fundido, e bebedouros em pedra, passando o mesmo a apodrecer em depósitos da CML ou a embelezar propriedades privadas

Serve o presente para solicitarmos a V. Exa. que tenha estes argumentos em consideração e reveja alguns aspectos da obra em curso de modo a que:

- Os bancos agora retirados do Paço da Rainha e do Largo do Mitelo sejam integralmente re-colocados e, em caso de necessidade, sejam requisitados e restaurados os bancos ainda existentes em depósito camarário, ou mandadas executar réplicas fidedignas.
- Sejam removidos os banalíssimos candeeiros baixos e modernos existentes, dissonantes com o local histórico em apreço, e, em sua substituição, sejam colocadas colunas de iluminação históricas, de modelo “lanterna lisbonense”, de modo a que esta bela e histórica artéria da cidade de Lisboa, composta pelo Paço da Rainha e pelo Largo do Mitelo, recupere o espírito há muito perdido. Acresce que consideramos ser muito estranho como que, anunciando-se desde há vários anos uma intervenção de fundo da CML no Paço da Rainha, se tenha colocado iluminação pública nova nem há 3 anos!
- Não sejam usados blocos de granito cinzento como lancis de passeios, como parece ser a intenção de V. Exa., dado os inúmeros blocos que se observam na via pública.
- A artéria seja re-pavimentada com paralelepípedos por forma a fazer reduzir a velocidade de circulação dos automóveis e não o seu contrário, e valorizar esteticamente aquela artéria nobre da cidade.
- Não seja criada, como parece ser o caso, uma grande zona de estacionamento em espinha mesmo em frente da fachada principal do Palácio do Mitelo, em vez de libertar esse espaço para os peões, interferindo negativamente na fruição daquela fachada de aparato barroca, onde se inclui a capela do palácio. Acresce que existe um grande parque de estacionamento a poucas dezenas de metros, no Campo Mártires da Pátria, pelo que a solução lógica seria a supressão desse estacionamento em espinha.
Por fim, não podemos deixar de lamentar que esta intervenção não se estenda, no mínimo, à Calçada do Pombeiro, dado que há uma relação de harmonia estética óbvia entre o Paço da Rainha e o Palácio Pombeiro, que importa reforçar.

Recorde-se que o Paço da Rainha é um dos já raros exemplos de praça barroca em forma trapezoidal, que remete para uma cenografia teatral urbana muito rara. É, pois, fundamental, cremos, que não se desvirtue a sua geometria e forma, pervertendo-a com novos alinhamentos de árvores e/ou passeios.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, Pedro Jordão, Pedro Fonseca, Virgílio Marques, Ana Alves de Sousa, Júlio Amorim, Fernando Jorge, Carlos Boavida, Bárbara e Filipe Lopes, Gonçalo Cornélio da Silva e Nelson e Sousa

11/05/2021

Uma Praça em Cada Bairro - Obras Paço da Rainha e Largo do Mitelo - pedido à CML

Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina,
Exmo. Senhor Vereador
Eng. Ricardo Veludo


C.C. AML, JF Arroios e media

Constatámos que no decorrer das obras em curso relativas ao projecto de requalificação do espaço público no Paço da Rainha e Largo do Mitelo, desenvolvido no quadro do Programa “Uma Praça em Cada Bairro” e em boa hora anunciado pela CML, foram já retirados do local os vários bancos antigos que ali existiam até há poucos anos, de assento duplo e feitos em madeira e ferro (foto), que são património da cidade.

Considerando algumas más experiências recentes, que são do conhecimento de todos, desenvolvidas, ou não, sob o referido Programa da CML, em que, ao abrigo de projectos de requalificação os mais variados e na cidade histórica, foi feito desaparecer do espaço público da cidade de Lisboa muito do seu mobiliário urbano histórico, como candeeiros (colunas de iluminação com lanterna “lisbonense” e em forma de nabo, consolas de iluminação), bancos em madeira e ferro fundido, e bebedouros em pedra, passando o mesmo a apodrecer em depósitos da CML ou a embelezar propriedades privadas; serve o presente para solicitarmos a V. Exas. que os bancos agora retirados do Paço da Rainha e do Largo do Mitelo sejam integralmente re-colocados e, em caso de necessidade, sejam requisitados e restaurados os bancos ainda existentes em depósito camarário, ou mandadas executar réplicas fidedignas.

Segue fotografia antiga (fonte: Arquivo Municipal de Lisboa) sobre o Paço da Rainha, em que só aí são perfeitamente visíveis 4 bancos no passeio Norte.

Igualmente, solicitamos a V. Exas. que, aproveitando a empreitada em curso, sejam removidos os candeeiros baixos e modernos existentes, e colocadas colunas de iluminação históricas, de modelo “lanterna lisbonense” ou com luminária em forma de nabo, de modo a que esta bela e histórica artéria da cidade de Lisboa, composta pelo Paço da Rainha e pelo Largo do Mitelo, recupere o espírito há muito perdido.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Virgílio Marques, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro Jordão, Júlio Amorim, Fátima Castanheira, Miguel Atanásio Carvalho, Beatriz Empis, Ana Alves de Sousa, Gustavo da Cunha, Helena Espvall, Pedro Ribeiro, João Oliveira Leonardo, António Araújo, Pedro Fonseca, Luís Carvalho e Rêgo, Sofia de Vasconcelos Casimiro, Marta Saraiva, Carlos Boavida, Fernando Jorge, Nuno Caiado, Jorge Pinto, Teresa Silva Carvalho, Pedro Machado, Pedro Cassiano Neves

10/01/2019

Novos projectos Uma Praça em Cada Bairro - Sugestões à CML


Exmo. Senhor Presidente
Dr. Fernando Medina
Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


C.C. AML e media

No seguimento da abertura pela CML do período de recolha de contributos da população para uma série de intervenções no espaço público, sob a égide do programa Uma Praça em Cada Bairro, nomeadamente no Beato, São Sebastião da Pedreira, São Vicente de Fora, Amoreiras (Alto das Amoreiras), Campo Grande (entrada Norte), Santa Apolónia (extensivo à zona do Museu Militar e do Museu do Lactário) e Estrela (Domingos Sequeira e Jardim da Burra);

E aplaudindo a iniciativa da CML, aproveitamos a oportunidade para solicitar a V. Exas, Senhores Presidente e Vereador, para a necessidade de alguns ajustamentos em termos conceptuais, face aos resultados obtidos em algumas intervenções já completadas, como, por exemplo, corrigindo a trajetória das intervenções ao abrigo do programa cima citado.

Assim, apelamos à Vossa melhor reflexão sobre o seguinte:

a) O piso dito confortável é importante, mas em faixas de circulação e não em zonas de estadia. A CML ao promover praças inteiras de cimento está a descaraterizar a cidade (ex. Sete-Rios, Graça, Calvário, Fonte Nova, Arco do Cego). Apelamos a que haja um compromisso entre calçada e piso confortável, pelo que nenhum deles deve anular o outro.

b) Por outro lado, colocar-se piso escuro (mesmo que calçada) em toda a extensão do largo (como parece ser a vontade anunciada para o Beato) parece-nos contraproducente pois absorve o calor. Quanto ao piso claro, o reflexo é desconfortável. Por alguma razão, a calçada preta e branca tem vantagens.

c) Numa cidade que se deseja preparada para as alterações climáticas, parece-nos imperdoável insistir-se em praças áridas, sem árvores, na maior parte dos casos nem sequer integrando as árvores pré-existentes ou, quando as tem, com elas concentradas a um canto.

d) Ao mesmo tempo, fazer-se praças que se pretendem zonas de encontro entre as pessoas dos bairros, é imperdoável não haver zonas de estadia ou, quando elas existem, tê-las com bancos colocados num canto ou defronte para paredes.

e) Também não cremos faça sentido a falta de uniformização evidente quanto ao tipo de piso aplicado em zonas de acentuada inclinação ou históricas, já que ora se coloca calçada anti-derrapante (ex. Calçada do Sacramento) ora se coloca cimento (ex. passeios em São Pedro de Alcântara e ao longo de toda a Rua das Taipas!)

Concluindo, a cidade histórica já tem um vocabulário de materiais e soluções para o espaço público - uma identidade desenvolvida e amadurecida ao longo de mais de um século - e como tal as presentes gerações devem considerar de forma responsável essa identidade sempre que se decide intervir.

Na expectativa, apresentamos os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, João Leitão, Helena Espvall, Rui Pedro Barbosa, José Maria Amador, Júlio Amorim, Rosa Casimiro, António Araújo, Ana Alves de Sousa, Miguel Atanásio Carvalho, Filipe Teixeira, Paulo Lopes, Miguel de Sepúlveda Velloso, Jorge Pinto, Bruno Palma, Fernando Jorge, Fátima Castanheira, Rui Sousa Lopes

18/12/2018

Participação online - Uma Praça em cada Bairro

Até 31 de janeiro dê a sua opinião online sobre a requalificação do Largo de São Sebastião da Pedreira, Largo do Rilvas, parte da Estrada da Luz, Largo Rodrigues de Freitas e Largo de São Vicente, aqui: http://www.cm-lisboa.pt/noticias/detalhe/article/questionario-uma-praca-em-cada-bairro

23/05/2018

Sete-Rios ... secos


Olha que pracinha de Sete Rios tão quentinha :-) Retirar carros para isto?! Cimentar uma espaço público, sem árvores, sem verde, sem bancos, sem sombras?? O objetivo não era criar praças que fossem ponto de encontro dos bairros? Quem é que se encontra aqui, seja no inverno, seja no verão?

Foto: CML

13/10/2017

Outra boa notícia, e obrigado à CML pela reposição do chafariz (completo, ou quase) e pela manutenção da nespereira :-)


«Largo do Calvário de cara lavada

In O Corvo (13.10.2017)
Texto e fotografias: Samuel Alemão

Ainda há operários de carrinho de mão a circular de um lado para o outro, mas o essencial da obra de reabilitação do Largo do Calvário e também do vizinho Largo das Fontaínhas está terminado. A inauguração deverá ocorrer em breve. Iniciada no inverno passado, a empreitada inserida no programa municipal Uma Praça em Cada Bairro aplicou ali a fórmula já conhecida de outras intervenções realizadas em vários pontos da cidade: mais espaço e conforto para os peões, renovado mobiliário urbano, incluindo bancos e candeeiros, mais árvores e o privilégio concedido aos transportes públicos e aos meios ligeiros de locomoção, em detrimento do automóvel, que ainda assim acaba por beneficiar com esta operação de reordenamento do espaço público. A circulação parece ser agora menos confusa. As árvores, plantadas há pouco, ainda terão de esperar pela próxima primavera para singrarem e assumirem uma folhagem de dimensão suficiente para oferecerem sombra. Por agora, o chafariz ali recolocado, após uma ausência de décadas, assume-se como o novo ex-libris de um dos pontos centrais da zona ocidental da capital – que, com esta intervenção, ganha uma outra dignidade. [...]»

14/02/2017

Estes aqui são bonitos mas os da placa central são debruados (?) a azul * e por isso são pimba!


In Público (13.2.2017)
Por João Pedro Pincha

«Ai, Cais do Sodré, já todo o sapato te serve no pé?

Estão quase a acabar as obras de requalificação do Cais do Sodré, que segundo a câmara serviram para abrir a frente ribeirinha à “fruição pública”. Há mais passeios, mais árvores, menos carros, muitos elogios. A má fama do Cais vai desaparecer de vez?»

...

Além de que há muros e murinhos a mais no jardim e o quiosque antigo foi-se e aterrou um novel bem gordo para comes e bebes mais calóricos. Para onde e para quem foi o antigo, podemos saber?

* Correcção: as risquinhas azuis são protecções ao banco, em plástico, ufa :-)

30/01/2017

Atraso a aprovar acesso único a garagens compromete Praça da Alegria “sem carros”


In O Corvo (30.1.2017)
Por Samuel Alemão

«Os donos de três prédios, em construção ou em reconstrução, naquela praça junto à Avenida da Liberdade querem um acesso comum aos seus parques subterrâneos, através da Rua da Conceição da Glória. Poupar-se-ia nos custos, mas também se eliminaria a entrada e a saída constante de automóveis numa praça cuja requalificação passa por mais espaço para peões e esplanadas. Os atrasos na aprovação do projecto por parte da Câmara Municipal de Lisboa (CML), porém, podem comprometer a solução. A autarquia diz que o processo é complexo, está suspenso e não avança sem o aval do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas. Em causa, diz a CML, está a preservação do arvoredo. Se a luz verde não vier em breve, o projecto pode ir para o lixo. Resultado: os pisos térreos terão portões de garagem em vez de lojas.

Apresenta um aspecto decadente, quase como que adormecida num esquecimento nada condizente com a sua centralidade, ali mesmo ao lado da Avenida da Liberdade. A Praça da Alegria está na lista daquelas que a Câmara Municipal de Lisboa (CML) promete reabilitar, no âmbito do programa Uma Praça em Cada Bairro, com o início das obras previsto só para depois de 2017, ou seja, já no decurso do próximo mandato autárquico. Mas o cumprimento integral do principal propósito da intervenção, a prevalência do uso pedonal, poderá ficar seriamente comprometido devido ao atraso da CML na aprovação de uma solução de acesso comum às garagens de três prédios situados no topo nascente da praça. Sem ela, em vez de comércio, de esplanadas e do desfrute total do espaço público por peões e ciclistas, os pisos térreos desses imóveis serão ocupados por portões de garagem. [...]»

11/01/2017

As barcas começam a desembarcar no Saldanha:


Fotos de Gonçalo Gouveia

Largos do Calvário e das Fontaínhas ganham nova cara até ao início do verão



In O Corvo (11.1.2017)
Por Samuel Alemão

«Começaram há poucos dias e, se tudo correr como o planeado, deverão estar terminadas em julho próximo as obras que conferirão um aspecto completamente diferente ao Largo do Calvário, em Alcântara. Parte do programa municipal “Uma Praça em Cada Bairro”, aprovado em maio de 2014, com o intuito de revolucionar o espaço público em três dezenas de praças da capital, criando com isso novas centralidades locais, a intervenção agora iniciada aplicará a mesma receita que está prevista para os outros sítios: maior e melhor espaço para os peões, plantação de árvores, redução ou desvio do tráfego automóvel particular, privilégio dos transportes colectivos e das formas de mobilidade suave, como as bicicletas. A requalificação naquela zona de Alcântara, que deveria ter arrancado no ano passado, permitirá assim criar ali mais zonas de estar e esplanadas.

Além dessa intervenção comum a todo o programa, no Largo do Calvário assistir-se-á ainda à reinstalação de um chafariz que já ali havia estado há muitos anos. O arranjo deste arruamento será feito em paralelo com a intervenção do mesmo cariz planeada para o vizinho Largo das Fontaínhas – a partir do qual se tem acesso à Rua Rodrigues Faria, que permite entrar no espaço Lx Factory. Na primeira fase das obras no Largo do Calvário, que durarão até março, a circulação automóvel será ali fortemente condicionada, bem como nos arruamentos adjacentes. O trânsito será vedado no sentido poente-nascente do largo, excepto aos transportes públicos. A segunda fase dos trabalhos, que corresponderá a obras de vulto na Rua José Dias Coelho, acarretará um maior transtorno na circulação, disse ao Corvo o presidente da Junta de Freguesia de Alcântara, Davide Amado (PS)»

...

Obra bem-vinda e que deixe de ser o calvário terceiro-mundista, o Largo do Calvário, são os meus votos!

10/01/2017

O novel Largo do Leão:


Gosto embora devesse e pudesse ter mais árvores, muito mais árvores, e, contrariamente, há piso "confortável" a mais. Adeus calçada :-(

Página da JF Arroios, in Facebook

12/07/2016

Programa "Uma Praça em Cada Bairro" - Proposta por um Campo dos Mártires da Pátria uno e indivisível


Exmo. Senhor Vereador
Arq. Manuel Salgado


C.c. PCML, AML, JF Arroios e media

No seguimento das várias propostas por nós enviadas ao Programa “Uma Praça em Cada Bairro”, somos a sugerir a V. Exa. e à equipa da CML uma nova proposta de inclusão naquele programa, desta feita sobre o Campo dos Mártires da Pátria.

Assim, sugerimos que, no âmbito do referido Programa, a CML proceda à reformulação do troço do Campo dos Mártires da Pátria que vai do Largo do Mitelo ao topo sul da Alameda Santo António dos Capuchos, de modo a permitir que todo o Jardim Braancamp Freire seja um contínuo verde de traçado orgânico, um verdadeiro jardim uno e indivisível, ligando-se a placa a Norte, onde existe um parque infantil e um recinto de jogos, ao jardim propriamente dito, a Sul.

Esta proposta implicará o reordenamento do trânsito automóvel e das carreiras da Carris, o que a nosso ver poderá ser implementado com relativa facilidade, passando o mesmo a circular em torno do Jardim, em vez de o fazer cortando o jardim praticamente ao meio, como acontece actualmente com as 6 faixas de rodagem, uma verdadeira anomalia urbana nos dias de hoje. Deveria também ser contemplada a reposição dos canteiros e passeios originais em volta do jardim, que foram reduzidos drasticamente na década de 80 para a criação de lugares de estacionamento - esta cintura de automóveis, que separa e dificulta a entrada das pessoas no espaço verde, deve ser removida em nome do bem comum. Deste modo, com o fim do atravessamento por veículos automóveis, deixará da haver uma barreira física e uma bolsa de poluição num espaço central da cidade que se deseja seja cada vez mais o “pulmão verde” da Colina de Sant’Anna.

Com os melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Luís Serpa, Miguel Atanásio Carvalho, Beatriz Empis, Miguel de Sepúlveda Velloso, Nuno Caiado, José Amador, Fátima Castanheira, João Pinto Soares, Fernando Jorge, Luís Marques da Silva, Júlio Amorim, Nuno Vasco Franco, Jorge Lima