07/06/2017
22/05/2017
Salvaguarda de três Choupos-negros existentes na Rua João de Oliveira Miguens.
Vimos chamar a atenção de Vexa. para os três Choupos-negros existentes na Rua João de Oliveira Miguens, árvores adultas que pela sua idade e porte fazem parte integrante do património natural da Freguesia de Alcântara e da cidade de Lisboa.
As obras em curso para a construção do parque de estacionamento de superfície das Fontainhas e a requalificação da zona envolvente, nomeadamente o novo desenho dos passeios, podem por em causa a sobrevivência das árvores em apreço, se a sua existência não for considerada por parte dos autores do projeto.
Certos de que Vexa. Estará atento a esta situação, gostaríamos de ter uma confirmação de que a sobrevivência das referidas árvores está assegurada e poder contar com o envolvimento de Vexa. Na sua defesa.
Desde já gratos pela atenção de Vexa.
Com os nossos melhores cumprimentos.
Pela Associação Lisboa Verde
João Pinto Soares
07/07/2016
11/05/2015
20/08/2014
A MORTE ANUNCIADA DE UM CHOUPO CUJO ÚNICO “CRIME” FOI TER CRESCIDO DEMASIADO
Realmente a pequenez do nosso país não comporta a grandeza e majestade do exemplar a abater.
A propósito, e para reflexão, gostaria de deixar aqui expresso o poema de Luís Filipe Maçarico,
REQUIEM POR UM CHOUPO
Era uma cidade com aromas de viagem,
aquela onde um dia fui criança.
Esta noite estrangularam outra árvore habituada
a ver-me passar,
e ninguém se importou com o assunto.
E eu que varri muitas folhas derramadas
dessa farta cabeleira num Outono já distante
estremeci
com o ruído seco do velho choupo ao morrer.
Aconselharam-me a ficar calado: “Não há tempo
para escutar canções de melros entre ramagens”.
Mas sou teimoso ! Ridículo é aceitar
que o alcatrão vença
e os anestesiados se dirijam
cada vez mais velozes
para a sua verdade infeliz !
Então peguei no meu caderno de emoções
e escrevi com uma lágrima de raiva :
quando a cidade não ama as suas árvores, que medalha
deverá um Poeta pôr ao peito
dos que a governam ?
Luís Filipe Maçarico
“A Essência” (1993)
Que pena haver tão poucos poetas em Portugal ....... !
Choupo no Logradouro nas traseiras da Avenida de Madrid, Freguesia do Areeiro, condenado à morte com mais 19 companheiros de infortúnio, a quase totalidade sem razão aparente. Oxalá possam os moradores do local, em tempo, alterar uma decisão precipitada.
Pinto Soares