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31/03/2022

Para quando dignificar a Zona Envolvente do Palácio Nacional da Ajuda?

Exmo. Sr. Ministro da Cultura
Dr. Pedro Adão e Silva
Exmo. Sr. Presidente da Junta de Freguesia da Ajuda
Dr. Jorge Manuel Marques


C.C. Senhor Primeiro-Ministro, Senhor Presidente da CML, 12ª comissão da AR, AML, DGPC, ATL e Agência LUSA

Dada a proximidade da abertura do novo pólo do Palácio Nacional da Ajuda (PNA), designada Museu do Tesouro Real, e considerando que toda a área daquele sítio monumental irá ser (re)descoberta por um número crescente de público,

Constatando o evidente impasse em que se encontra a zona envolvente do Palácio da Ajuda, mesmo sabendo da intenção, várias vezes expressa pelas entidades oficiais, de intervir nesse conjunto urbano,

E considerando as notícias animadoras que dão conta da inscrição da referida zona na “componente 4” do Plano de Recuperação e Resiliência,

É imperativo perguntar-se:

1 – Torre do Galo

Qual a entidade que tem efectivamente a responsabilidade da consolidação, restauro e valorização da Torre do Galo, incluindo o mecanismo do relógio e os sinos?
Lembramos a V. Exas. que a Junta de Freguesia (sob eventual protocolo com MC/DGPC) terá já reunido a verba necessária para a empreitada de conservação e restauro da torre, excluindo, contudo, o restauro (reconstrução) do mecanismo do relógio e dos sinos, o que nos parece grave.
Há algum calendário previsto para eventual abertura ao público e/ou conclusão das obras?

2 – Sala dos Serenins

O projecto/estudo pensado para toda a área contempla a abertura ao público da Sala dos Serenins, devidamente restaurada e incluída num percurso museográfico?

3 – Jardim das Damas

De acordo com as imagens conhecidas do projecto para o remate da ala poente do PNA, a fachada norte estaria recuperada, dado abrir para o Jardim das Damas. Mantém-se em aberto essa possibilidade?
O Jardim das Damas é, em conjunto com a Torre do Galo, um dos pontos fulcrais de qualquer valorização do sítio monumental da Ajuda. Lamentavelmente, encontra-se num avançado estado de degradação. Lamentavelmente, também, o protocolo DGPC/CML nunca foi cumprido por esta última, tendo a manutenção do espaço sido delegada na Junta de Freguesia, ainda que se desconhecendo a que título o foi. Pelo que se questiona:
Qual a entidade que tem a responsabilidade da recuperação do Jardim das Damas nos moldes protocolizados há 10 anos com a CML?
Prevê o Ministério da Cultura a sua recuperação a tempo da abertura do Museu do Tesouro Real?

Melhores cumprimentos


Paulo Ferrero, Miguel de Sepúlveda Velloso, Bernardo Ferreira de Carvalho, Virgílio Marques, Pedro Malheiros Fonseca, Ana Alves de Sousa, Inês Beleza Barreiros, Luís Mascarenhas Gaivão, Ana Celeste Glória, Pedro Cassiano Neves, Carlos Boavida, João Oliveira Leonardo, Beatriz Empis, Jorge Pinto, Miguel Jorge, José Maria Amador, Maria do Rosário Reiche

16/07/2019

Torre do Galo e Largo respectivo/pedido de esclarecimentos à DGPC


Exma. Senhora
Directora-Geral do Património Cultural
Arq. Paula Silva


C.C. Ministra da Cultura, PCML, AML, JF Ajuda e media

Considerando a necessidade urgente em se requalificar paisagisticamente o largo da Torre Sineira da Real Capela da Ajuda, vulgo “Torre do Galo”, transformado que está, há tempo demasiado e de forma completamente inglória, em parque de estacionamento automóvel, como se se tratasse de uma zona afecta a alguma grande superfície comercial;

Considerando as notícias que dão conta de uma operação de limpeza da “Torre do Galo” por parte da Junta de Freguesia da Ajuda, em cuja página online, aliás, se refere ser este o “primeiro passa que visa reactivar este monumento emblemático da Ajuda”, “equipamento da responsabilidade do Ministério das Finanças”;

E considerando que as chaves da porta de acesso à “Torre do Galo” sempre estiveram à guarda da Direcção-Geral do Património Cultural;

Serve o presente para solicitarmos a V. Exa., que nos esclareça sobre:

* Qual a tutela exacta da Torre Sineira da Real Capela da Ajuda?

* Quais os termos desta eventual cedência da “Torre do Galo” à Junta de Freguesia, quais os planos exactos previstos para a "reativação" da Torre, se a mesma prevê a recuperação do mecanismo do seu relógio histórico e dos sinos, e se a Direcção-Geral do Património Cultural irá acompanhar/fiscalizar a implementação da mesma?e se a anunciada “reactivação” da mesma prevê a recuperação do mecanismo do seu relógio histórico e dos sinos?

* Quais os eventuais planos da Direcção-Geral do Património Cultural para uma requalificação paisagística do Largo da Torre, por via do ordenamento da circulação automóvel, plantação de árvores, acessos dignos ao Palácio Nacional da Ajuda e, obrigatoriamente, da criação de uma área desafogada em redor da Torre (contextualizando-a, por exemplo, refazendo no pavimento de uma área devidamente ajardinada a planta da antiga igreja - Patriarcal da Ajuda - conforme os desenhos resultantes da escavação arqueológica ali efectuada em 1994-95, sob orientação da arqueóloga Maria Ramalho), que permita a interligação coerente e harmoniosa com o Largo da Ajuda.

Com os melhores cumprimentos

Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Bruno Palma, Luís Mascarenhas Gaivão, Júlio Amorim, Filipe Teixeira, Beatriz Empis, Virgílio Marques, Ana Alves de Sousa, Helena Espvall, João Oliveira Leonardo, Rui Pedro Martins, Maria do Rosário Reiche, Pedro de Souza, Pedro Jordão, Fátima Castanheira, António Araújo, Rui Pedro Barbosa, Jozhe Fonseca, Jorge Pinto, Pedro Henrique Aparício