Chegado por e-mail:
«Por ocasião de uma prova de atletismo desloquei-me à zona de Belém no domingo passado.
Posteriormente aproveitei e passeei por lá. Vi muita coisa bonita, mas, helás, também vi, o que me parecem ser uns cabos telefónicos, suspensos, e que ligam à torre de Belém.
O que será aquilo?
Muito atenciosamente.
António Pedro»
07/07/2015
Torre de Belém
06/01/2015
António Lamas quer convencer instituições do eixo Belém-Ajuda a partilhar recursos
[...]»
11/12/2013
Acesso à Torre de Belém melhorado com novo passadiço
Por ANDRÉ VIDAL
«Estrutura é feita de madeira e substitui antigo passadiço de metal.»
22/09/2010
Conta da reconstrução do relvado de Belém será enviada a Sócrates
Por Carlos Filipe
«Quase um ano depois da cerimónia dos chefes de Estado e de Governo no âmbito da Cimeira Ibero-Americana, o que era verde é agora um deserto
Hoteleiros contra taxa de entrada e dormida a cobrar a turistas
A Assembleia Municipal de Lisboa votou, ontem, favoravelmente um pedido de explicações ao executivo camarário e uma eventual assunção de responsabilidade do gabinete do primeiro-ministro José Sócrates pelo pagamento das obras de requalificação do jardim e relvado fronteiros à Torre de Belém, em Lisboa. Aquele espaço ficou irremediavelmente danificado na sequência da cerimónia nocturna realizada numa tenda gigante que ali acolheu os chefes de Estado e de Governo, durante a Cimeira Ibero-Americana, a 1 de Dezembro de 2009.
A recomendação do Grupo Municipal do CDS-PP, que invoca a notoriedade do espaço fronteiro ao monumento classificado pela UNESCO como património mundial, expressa também "estupefacção" por a Câmara Municipal de Lisboa (CML) pretender levar a concurso a requalificação do espaço, sem que esteja definido se o Governo respeitou todas as normas de utilização do espaço público.
Aos centristas juntaram-se os deputados municipais do PSD, que, numa moção, manifestaram desagrado pelo "estado de degradação e abandono a que a CML votou os jardins da Torre de Belém", exigindo ao mesmo tempo uma intervenção urgente. O próprio Grupo Municipal do PS votou favoravelmente os dois documentos.
Não foi a primeira vez que foram pedidas explicações ao executivo camarário sobre esta questão. Em reuniões realizadas em Fevereiro, Maio e Setembro, o vereador centrista António Carlos Monteiro já tinha interpelado José Sá Fernandes, responsável do Espaço Público, para o estado de degradação ali patente. "Pantanal", "batatal" e "deserto" foram as sucessivas expressões utilizadas por Monteiro para classificar o estado do relvado. Sá Fernandes invocou os rigores do Inverno e alegou que não havia milagres para uma resolução célere do problema. Já a 8 de Setembro admitiu que o seu gabinete tem insistido junto de São Bento para o acerto de contas, pois já existe projecto de requalificação, estando para breve o lançamento do concurso da obra. [...]»
04/08/2010
Jardim da Torre de Belém
«Num destes fins de semana passei pelo jardim da Torre de Belém e fiquei desagradavelmente impressionada com o estado degradado da relva, inexistente nus sítios ou seca noutros, restando aqui ou ali umas manchas verdes.
Não sei o que está a acontecer com este espaço, será excesso de carga com feiras, eventos? Não sei, mas que está num estado desolador é bem visível e é pena, é um espaço muito bonito e muito visitado pelos turistas também. Por isso deixo aqui a minha chamada de atenção.
Maria Albina Martinho»
10/06/2010
Torre de Belém.
Categoria: Ambiente, Intervenções no Espaço Público
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) está a preparar uma intervenção de requalificação do Jardim da Torre de Belém.
Nos últimos anos, o Jardim da Torre de Belém tem sido palco de múltiplos eventos os quais têm colocado em causa a sua sustentabilidade. Por esse motivo, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) está a preparar uma intervenção que irá requalificar, e dotar, o jardim da Torre de Belém com as condições de carga e mobilidade técnica necessárias a realização destas actividades.
O projecto de arquitectura paisagista está em conclusão e foi sujeito avaliação prévia de intenções pelo IGESPAR que não levantou objecções ao proposto pela CML. O início da intervenção está previsto para os próximos meses.
O projecto contempla o reforço das zonas de atravessamento dos veículos dedicados à montagem de espectáculos, a instalação de placas alveolares para relva nas zonas onde, recorrentemente, são localizados os palcos e outras estruturas acessórias ligadas aos eventos. Esta solução permitirá proteger as zonas verdes de serem danificadas durante as manobras de veículos pesados e será repetida nas faixas marginais aos caminhos onde se prevê, durante os espectáculos, a possibilidade de instalação de equipamento, e o acesso para cargas e descargas. Serão ainda colocados dois pontos centrais de distribuição de electricidade, em dispositivos retrácteis, que só serão visíveis e acessíveis enquanto decorrerem os eventos.
O projecto prevê ainda que os caminhos interiores do jardim mantenham a mesma estrutura e largura e a substituição do pavimento betuminoso por uma calçada de calcário. A calçada que delimita o jardim será alargada junto ao Restaurante Vela Latina e rebaixada junto da estátua dedicada a Gago Coutinho e Sacadura Cabral de forma a salvaguardar a circulação de utentes de mobilidade reduzida. As árvores existentes serão mantidas, estando prevista a plantação de dois contínuos arbustivos, um na frente que confina com a Av. Brasília e outro a delimitar o passeio existente em calçada. A zona relvada central será melhorada através duma mobilização geral e aligeiramento da textura do solo e pelo estabelecimento de um novo revestimento relvado.
Os bancos propostos na intervenção são iguais aos já existentes na zona central do jardim, que serão substituídos por se encontrarem muito degradados, sendo reforçados com três novos elementos. O lago existente será limpo.”
In Lisboa verde-CML 7-6-2010
No dia 6 de junho (e já mais algumas vezes anteriormente) foi aqui colocado um post sobre o estado do relvado e do jardim em geral. No dia 7 a CML colocou esta noticia no seu site. Ainda bem e esperemos que esta requalificação seja rápida, para bem do local e da cidade. Relembro que a cimeira, que danificou irremediavelmente parte do relvado já ocorreu há 8 meses e que entretanto praticamente todo o restante relvado está a morrer por falta de rega e tratamento.
06/06/2010
Relvado da Torre de Belém.8 Meses depois.
27/02/2010
Relvado da Torre de Belém continua sem data para reposição
In Público (27/2/2010)
Por Carlos Filipe
«Vereador José Sá Fernandes responde a críticas do CDS dizendo que será o mais depressa possível, mas defende que nesta matéria não há milagres
Foi ainda no final de Novembro de 2009 que o Governo português acolheu, numa grande tenda instalada no relvado dos jardins fronteiros à Torre de Belém, em Lisboa, os chefes de Estado e de governo para a realização do acto inaugural da cimeira ibero-americana. Três meses depois, aqueles mesmos terrenos continuam em muito mau estado após a retirada da estrutura de acolhimento, e continua a não haver data para a reposição do relvado, o que valeu reparos ao executivo camarário na última reunião municipal.
Os terrenos, que apresentam uma enorme pelada, já terão sofrido uma primeira intervenção dos funcionários dos serviços camarários, quer para a remoção do lixo, quer para o necessário arejamento da terra, mas segundo o vereador do Ambiente Urbano, José Sá Fernandes, nestas coisas não há milagres: "Os serviços estão a agir o mais rapidamente possível e temos tudo preparado para intervirmos logo que possível."
O autarca respondeu assim ao vereador do CDS, António Carlos Monteiro, que na reunião de quarta-feira do executivo fez reparos ao actual estado de manutenção daquele relvado: "Uma das principais salas de visitas de Lisboa está num estado indigno de uma capital europeia. Não é possível aquele lamaçal continuar assim."
O vereador centrista admite também que as actuais condições climatéricas têm sido muito adversas, mas não aceita que não haja uma forma de remediar a situação. "Apesar do estado climatérico, a sala de visitas por excelência da cidade não pode continuar assim. É indigno como se deixou degradar aquele espaço."
A crítica não comoveu o vereador responsável pelos Espaços Verdes, que não revelou uma data para a reposição do relvado: "Não é assim que se fazem as coisas, pois os terrenos têm que ser preparados, e há que ter boas condições para os trabalhos. Estamos atentos e a intervenção será o mais expedita possível. É que nestas coisas não há milagres."»
...
Que seja bem claro: a culpa daquilo estar assim é de quem organizou, realizou, compareceu e levou até nós aquela produção, cujo efeito prático, aliás, foi zero. Foi uma produção tipicamente lusa: a gente chega, faz o piquenique, deixa o lixo, ainda parte umas árvores e colhe umas flores. Depois, há-de haver alguém que limpa. Neste caso a CML está completamente isenta de culpas, e devia era pedir uma indemnização a quem deixou aquilo naquele lindo estado.
19/02/2010
Torre de Belém - O jardim foi-se há dois meses, agora há lixo e lamaçal
In Público (19/2/2010)
«Não deixou boa memória a passagem da Cimeira Ibero-Americana pelo jardim em frente àquele que é um dos ex-líbris do património cultural português: a Torre de Belém, em Lisboa. Ou, melhor dizendo, por aquilo que até à cerimónia de abertura da cimeira era um jardim, mas depois disso acabou transformado em depósito de lixo, monte de areia e lamaçal. Conta quem por lá passou logo após a presença dos chefes de Estado e de Governo, em Dezembro de 2009, que a zona "foi deixada completamente ao abandono, coberta de detritos". Hoje o cenário é um pouco melhor, porque a Câmara de Lisboa já iniciou a limpeza do terreno, mas este continua a ser um péssimo cartão de visita. A recuperação do espaço ainda vai demorar. Lá para a Primavera poderá voltar a ser utilizado pelos turistas e pelas muitas famílias que por ali passeiam. I.B.»
07/02/2010
24/11/2009
Respeito
Chegado por e-mail:
Anexo fotografia do que andam a montar em frente à Torre de Belém. Bem sei que o espaço ainda não está na jurisdição do Município de Lisboa, mas é inqualificável que a APL deixe montar estas estruturas tapando a vista mais monumental da Torre.
Não há respeito pelo Património...
Cumprimentos,
José S. C. Gomes
(Lisboeta)