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06/01/2015
António Lamas quer convencer instituições do eixo Belém-Ajuda a partilhar recursos
28/10/2010
Não à destruição!!
E PRONTO, PARECE QUE SE FOI ...
Aviso n.º 17140/2008, D.R. n.º 105, Série II de 2008-06-02
Câmara Municipal de Lisboa
Discussão pública para aprovação do pedido de licenciamento da operação de loteamento (emparcelamento) para o prédio sito na Rua da Junqueira, 33.
Este prédio situa-se na ZEP da Capela de Santo Amaro, Palácio Burnay, etc. Fica igualmente na zona especial de protecção ao Palacete da Ribeira Grande (em vias de classificação).
Quem de direito fecha os olhos à demolição porque 'embora possuam algum interesse arquitectónico, os edifícios se encontram descaracterizados e desenquadrados pelo que a sua substituição tem luz verde. Parece incrível mas é real.
Post publicado em Junho de 2008
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Lx Deprimente
18/04/2009
A solução ideal para o antigo Palácio dos Condes da Ribeira Grande?
Por detrás deste palacete, antigo Liceu Raínha Dona Amélia e hoje prova dos nove do estado de abandono e destruição a que o Estado costuma votar o seu património), vais nascer isto, sob o nome pomposo de Museu-Hotel Palacio Condes Ribeira Grande:
O projecto está incluído no chamado "Plano de Pormenor em modalidade simplificada de projecto urbano para o Centro de Congressos de Lisboa" (o que, a meu ver, é uma aberração, porque, primeiro, a figura de PP em regime simplificado já não existe; segundo, este palacete fica completamente fora da zona afecta à antiga FIL, do lado de dentro da Rua da Junqueira, dando assim a ideia que é um 'PP à medida').
Estranhezas à parte, a verdade é que o estado do palacete é uma lástima completa. Os interiores já foram. E a sua transformação em espaço nobre de um hotel de categoria superior, misto de museu e galeria de exposições da Fundação A.Martins é uma boa solução.
Já o desenho dos corpos novos para o logradouro me parece excessivamente ... excessivos. Porquê tanta construção? E porquê tanta dissonância? Aceito que o que lá esteja hoje (pavilhões anexos e ... ilegais) seja de substituir por corpos novos, para, ao fim e ao cabo, fazer ... quartos, mas podia ser uma coisa com mais bom gosto e, sobretudo, mais comedido, ou não?
Este projecto vai a reunião de CML no próximo dia 15.
...
No resto do PP é de estranhar, ainda, a ausência de lotes significativos entre a AIP e a OML, esses sim no enfiamento da zona do PP (por contraposição à inclusão estapafúrdia do Pal. Cdes. Ribeira Grande); à remoção de parte significativa dos passeios na Rua da Junqueira e defronte à clínica vizinha à AIP para inclusão de mais estacionamento à superfície; e (já é hábito) à inusitada projecção virtual de árvores de grande e belo porte em cima dos parques de estacionamento subterrâneo existentes e a construir.
Fotos: Metrourbe e blogue Suggia
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Aprovada com maioria com 8 votos a favor (6PS e 2LCC) e 7 abstenções (2PPD/PSD, 2CPL, 2 PCP e 1 Indep.)
Texto editado
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plano de pormenor
16/04/2009
Lisboa: câmara «aprova» dois hotéis para Alcântara
In IOL Portugal Diário
«A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira o plano de pormenor do Centro de Congressos, que prevê a criação de dois hotéis, um no Palácio dos Condes da Ribeira e outro junto à antiga FIL, escreve a Lusa.
A proposta foi aprovada com a abstenção do movimento Cidadãos por Lisboa, PSD, PCP e o vereador José Sá Fernandes, e os votos favoráveis do PS e movimento Lisboa com Carmona.
Segundo o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado (PS), o plano de pormenor prevê «três grandes intervenções»: a construção de um hotel como complemento ao Centro de Congressos, a instalação de um hotel no palácio dos Condes da Ribeira, antigo liceu, e o arranjo do espaço público.
Hotéis são viáveis?
O vereador independente Carmona Rodrigues lamentou que as queixas e sugestões feitas durante o período de discussão pública não tenham sido anexadas ao processo, não tendo assim os vereadores da oposição conhecimento desses documentos. Na sequência desta intervenção os documentos foram distribuídos a todos os vereadores.
Pedro Feist, do movimento Lisboa com Carmona, questionou a viabilidade económica dos hotéis previstos no plano, sendo que já existe um hotel naquela área.
A vereadora social-democrata Margarida Saavedra apontou os «acessos complicados» às unidades hoteleiras e questionou a classificação da zona como «histórica habitacional», quando «não há uma única habitação no sentido tradicional do termo».
Margarida Saavedra criticou a ocupação do logradouro do palácio dos Condes da Ribeira, bem como a lotação da futura unidade, que terá 90 quartos, apesar de classificada de hotel de charme, um género hoteleiro que se caracteriza por ter poucos quartos.
«Sobreequipamento em termos hoteleiros»
A vereadora do movimento Cidadãos por Lisboa Helena Roseta também considerou discutível a instalação de um hotel no edifício.
Helena Roseta lamentou que os dois quarteirões por detrás da antiga Standard Eléctrica, onde funciona uma clínica e um lar, não tenham sido abrangidos pelo plano.
O vereador comunista Ruben de Carvalho condenou o «sobreequipamento em termos hoteleiros» da zona e a escassez de espaços verdes.
Ruben de Carvalho manifestou também «preocupação» quanto à falta de espaço no acesso à plataforma ribeirinha para pessoas com deficiência.
O vereador do Urbanismo recordou que os termos de referência deste plano foram aprovados em 2004 e argumentou relativamente à classificação da zona, que a área histórica habitacional é a «mais exigente, nomeadamente, em termos de percentagem de solo permeável».
«A Câmara de Lisboa aprovou esta quarta-feira o plano de pormenor do Centro de Congressos, que prevê a criação de dois hotéis, um no Palácio dos Condes da Ribeira e outro junto à antiga FIL, escreve a Lusa.
A proposta foi aprovada com a abstenção do movimento Cidadãos por Lisboa, PSD, PCP e o vereador José Sá Fernandes, e os votos favoráveis do PS e movimento Lisboa com Carmona.
Segundo o vereador do Urbanismo, Manuel Salgado (PS), o plano de pormenor prevê «três grandes intervenções»: a construção de um hotel como complemento ao Centro de Congressos, a instalação de um hotel no palácio dos Condes da Ribeira, antigo liceu, e o arranjo do espaço público.
Hotéis são viáveis?
O vereador independente Carmona Rodrigues lamentou que as queixas e sugestões feitas durante o período de discussão pública não tenham sido anexadas ao processo, não tendo assim os vereadores da oposição conhecimento desses documentos. Na sequência desta intervenção os documentos foram distribuídos a todos os vereadores.
Pedro Feist, do movimento Lisboa com Carmona, questionou a viabilidade económica dos hotéis previstos no plano, sendo que já existe um hotel naquela área.
A vereadora social-democrata Margarida Saavedra apontou os «acessos complicados» às unidades hoteleiras e questionou a classificação da zona como «histórica habitacional», quando «não há uma única habitação no sentido tradicional do termo».
Margarida Saavedra criticou a ocupação do logradouro do palácio dos Condes da Ribeira, bem como a lotação da futura unidade, que terá 90 quartos, apesar de classificada de hotel de charme, um género hoteleiro que se caracteriza por ter poucos quartos.
«Sobreequipamento em termos hoteleiros»
A vereadora do movimento Cidadãos por Lisboa Helena Roseta também considerou discutível a instalação de um hotel no edifício.
Helena Roseta lamentou que os dois quarteirões por detrás da antiga Standard Eléctrica, onde funciona uma clínica e um lar, não tenham sido abrangidos pelo plano.
O vereador comunista Ruben de Carvalho condenou o «sobreequipamento em termos hoteleiros» da zona e a escassez de espaços verdes.
Ruben de Carvalho manifestou também «preocupação» quanto à falta de espaço no acesso à plataforma ribeirinha para pessoas com deficiência.
O vereador do Urbanismo recordou que os termos de referência deste plano foram aprovados em 2004 e argumentou relativamente à classificação da zona, que a área histórica habitacional é a «mais exigente, nomeadamente, em termos de percentagem de solo permeável».
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plano de pormenor
13/02/2009
LISBOA É...
...uma cidade com uma obsessão por sinais verticais de trânsito?
- há demasiados, a sua presença é frequentemente excessiva no ambiente urbano;
- muitas vezes estão mal instalados pois não têm consideração nem pela mobilidade pedonal nem pelo património arquitectónico;
- são grandes de mais quando comparados com os de outras capitais da UE;
- etc., etc. (aceitam-se mais evidências)
E muitas vezes são completamente inúteis, particularmente os sinais de estacionamento proibido! Talvez que esta obsessão esconda, afinal, uma crónica incapacidade de ordenamento e comportamento cívico dos portugueses.
Foto: interessante «par» de sinais de trânsito junto à FIL na Junqueira. Qual será a mensagem deste «par»? «Não tenha medo, siga e estacione em cima dos passeios»? A avaliar pelo número de viaturas estacionadas nos passeios, parece ser essa a interpretação mais popular da parte dos automobilistas que procuram o local. Tudo isto se passa, literalmente, em cima de um parque de estacionamento subterrâneo... Lisboa não parece ter emenda.
- há demasiados, a sua presença é frequentemente excessiva no ambiente urbano;
- muitas vezes estão mal instalados pois não têm consideração nem pela mobilidade pedonal nem pelo património arquitectónico;
- são grandes de mais quando comparados com os de outras capitais da UE;
- etc., etc. (aceitam-se mais evidências)
E muitas vezes são completamente inúteis, particularmente os sinais de estacionamento proibido! Talvez que esta obsessão esconda, afinal, uma crónica incapacidade de ordenamento e comportamento cívico dos portugueses.
Foto: interessante «par» de sinais de trânsito junto à FIL na Junqueira. Qual será a mensagem deste «par»? «Não tenha medo, siga e estacione em cima dos passeios»? A avaliar pelo número de viaturas estacionadas nos passeios, parece ser essa a interpretação mais popular da parte dos automobilistas que procuram o local. Tudo isto se passa, literalmente, em cima de um parque de estacionamento subterrâneo... Lisboa não parece ter emenda.
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25/11/2008
Palácio Condes da Ribeira Grande vai acolher hotel de cinco estrelas
Plano sugere, na Praça das Indústrias, o fim do parque de estacionamento à superfície e a transformação da área numa grande zona arborizada
O Palácio dos Condes da Ribeira Grande, na Junqueira, vai acolher um hotel de cinco estrelas, segundo o projecto urbano para aquela zona que o vereador Manuel Salgado levará amanhã à reunião da Câmara de Lisboa.De acordo com o Plano de Pormenor do Projecto Urbano para o Centro de Congressos - que deverá ser objecto de discussão pública -, o palácio acolherá ainda uma área de exposições, o viaduto pedonal provisório existente naquela zona será substituído e a rede viária alterada. O projecto, segundo a agência noticiosa Lusa, abrange uma área superior a 96 mil metros quadrados entre o edifício da Cordoaria Nacional e o da antiga Standard Eléctrica, que passará a ser classificada como área histórica habitacional.
Após a ampliação do centro de congressos foi criada uma nova praça, a sul, que permitiu o acesso de autocarros através da Avenida da Índia e a criação de estacionamento subterrâneo, com ligação directa àquele centro. Nesta zona está prevista igualmente a construção de um novo edifício, para extensão do hotel, que servirá de "charneira" entre o palácio e a unidade de equipamento.
No palácio ficarão instalados a recepção, os principais quartos, as áreas de estar e de exposição. No segundo edifício serão instaladas as zonas de restaurante e cafetaria, bem como mais quartos. Na unidade de equipamento ficará a extensão das áreas de exposição do palácio, sendo a interligação entre as duas zonas, feitas através do jardim a criar no logradouro.
O palácio está em vias de classificação. Na zona sul da área do plano, foram realizadas várias intervenções para salvaguardar a Cordoaria e ordenar o trânsito de pessoas e veículos, com a duplicação da largura da faixa de rodagem e o alargamento dos passeios. O projecto prevê a demolição de uma construção ali existente para garantir uma zona de transição entre os edifícios ligados ao centro de congressos (hotel, Pavilhão Keil do Amaral e novo módulo de congressos) e a Cordoaria. Na área situada entre o hotel e a Rua de Mécia Mouzinho de Albuquerque é proposta a criação de uma zona verde que permitirá construir um viaduto pedonal, sem barreiras arquitectónicas, como ligação privilegiada à zona ribeirinha.
In Publico
Um viaduto pedonal em frente do centro de congressos, do plano de actividades para 2009 consta a criação de um viaduto pedonal na zona de Santos, mais a passagem superior prevista para o novo museu dos Coches a juntar a todos as passagens superiores que já existem e não tarda nada a Av. da Índia parece o IC19
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24/11/2008
Vem aí o Plano de Pormenor do Centro de Congressos da AIP
Já sei que a modalidade simplificada significa, na prática, furar o PDM a pedido do freguês, mas que faz o Palacete dos Cdes. da Ribeira Grande, na Rua da Junqueira, nesse Plano de Pormenor em Regime Simplificado? A coisa até é boa, porque permite resgatar do abandono esse importante palacete, outrora Liceu Raínha D. Amélia, para um uso nobre, embora falte saber o que vai ser o novo corpo moderno, nas traseiras, quantos andares e em que termos; mas, realmente, o que não se entende mesmo é qual a razão dele ali estar. É propriedade da CML? Não. Do Estado? Também não. É privado, e de quem? Da AIP? Quem é que quer abrir o hotel ali? Porque não chega à CML pelas vias normais, isto é, por via da apresentação de um projecto de alterações para abertura de hotel?
Mais duas perguntas, quase marginais: o novo hotel, no terreno devoluto junto à Cordoaria, quantos andares tem? Quem assina o projecto? Qual o boneco? E o estacionamento subterrâneo na praça da FIL vai manter-se pago ... à AIP?
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29/07/2008
Palácio Burnay
Em contrapartida, e enquanto os poderes que nos regem se deslumbram, a expensas do erário público, com as produções do star system da arquitectura nacional e internacional, as jóias de que deveriam (ajudar a) cuidar vão-se esboroando paulatinamente. Até final do ano, há a possibilidade, rara, de visitar uma delas – o Palácio Burnay, na Junqueira, no âmbito de uma exposição fotográfica alusiva, que o Instituto de Investigação Científica Tropical (IICT) organizou (segunda a sexta-feira, das 10.00 às 17.00, até 31 de Dezembro). As imagens, dispersas pelas principais dependências, recordam o auge da casa, que continua bela, mesmo que há muito privada do fabuloso recheio com que Henri Burnay a enriqueceu em vida.
Há uns anos, infiltrações decorrentes de problemas nas coberturas danificaram parte dos seus interiores, profusamente decorados - basicamente, chovia lá dentro. Um tecto de Malhoa, no que foi a sala de jantar da família Burnay, por exemplo, mostra ainda hoje a extensão dos danos. A celebrar o seu 125.º aniversário, e sem verbas para uma intervenção de fundo no edifício, o IICT tem vindo a recuperar o possível, ao ritmo possível. O Palácio Burnay está classificado como Imóvel de Interesse Público.
Há uns anos, infiltrações decorrentes de problemas nas coberturas danificaram parte dos seus interiores, profusamente decorados - basicamente, chovia lá dentro. Um tecto de Malhoa, no que foi a sala de jantar da família Burnay, por exemplo, mostra ainda hoje a extensão dos danos. A celebrar o seu 125.º aniversário, e sem verbas para uma intervenção de fundo no edifício, o IICT tem vindo a recuperar o possível, ao ritmo possível. O Palácio Burnay está classificado como Imóvel de Interesse Público.
Créditos da segunda e terceira imagens: IICT
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