31/05/2022
23/04/2021
Arranque de carris nas Ruas de Campo de Ourique e Ferreira Borges - PROTESTO VEEMENTE
Dr. Fernando Medina
Exmo. Senhor Vereador da Mobilidade
Dr. Miguel Gaspar
Exmo. Senhor Presidente da Carris
Eng. Tiago Farias
CC. AML, JFCO e media
No seguimento do nosso pedido de esclarecimentos de há dias (https://cidadanialx.blogspot.com/2021/04/eventual-arranque-de-carris-na-rua.html), do qual não obtivemos qualquer resposta da parte da CML, e após verificarmos o arranque já efectuado à maior parte dos carris de eléctrico da Rua de Campo de Ourique, e tendo por adquirido o mais do que previsível arranque dos carris em toda a Rua Ferreira Borges;
E considerando o anúncio feito pela CML de que novos eléctricos chegarão a Lisboa em 2023, que permitirão alargar a rede e que entendemos ser uma boa notícia para a cidade, contraditória todavia com o assunto em apreço,
Apresentamos o nosso protesto veemente pelo arranque dos carris nas artérias citadas, por o mesmo impossibilitar a reabertura da linha de eléctrico no percurso Amoreiras-Campo de Ourique, impossibilitando assim a circulação em rede.
Além do mais, é uma obra sem qualquer aviso no local, sem qualquer documento de suporte que orientasse o simulacro de discussão prévia (realizado escassas semanas antes das obras, cuja dimensão obrigaria a um caderno de encargos consolidado e integrante, há muito tempo, do concurso que, certamente, terá sido lançado para o efeito.
Obra essa feita aparentemente pela Junta de Freguesia de Campo de Ourique, tudo indica exorbitando competências, pelo que ainda mais inaceitável.
Mesmo tendo em conta a necessidade de substituir o colector de esgoto da Rua de Campo de Ourique, onsideramos esse arranque lamentável, porque os carris não serão repostos, e um retrocesso, senão uma promessa falsa da CML - a de apostar na reabertura de linhas de eléctricos encerradas há 30-40 anos - na política de incremento do carro eléctrico, em claro contra-ciclo com a Europa com que Lisboa se orgulha de comparar mas, inclusivamente, com a aposta feita pela CML na reabertura do eléctrico 24, que tão efusivamente aqui saudámos, a qual, curiosamente, continua a aguardar a ligação ao Cais do Sodré e ao Carmo, tal como se continua a aguardar pela abertura do eléctrico entre o Corpo Santo e Alfama.
Este arranque é ainda mais incompreensível se pensarmos que a CML manteve, e bem, os carris da Rua Silva Carvalho aquando das obras no pavimento, há 3-4 anos.
Não queremos acreditar que este arranque tenha algo que ver com a Linha Circular do Metro, e com as anunciadas estações das Amoreiras e em Campo de Ourique, porque ambos os transportes são perfeitamente compatíveis.
Questionamo-nos se a CML irá promover, ainda que de forma indirecta, o arranque dos carris existentes entre o Martim Moniz e os Mártires da Pátria e Estefânia, impossibilitando assim mais uma potencial reabertura de uma linha de eléctrico tão útil à cidade.
Lamentamos profundamente que, no século XXI, ainda se proceda ao arranque de carris de eléctricos, uma prática nada ambientalista, retrocedendo a uma prática dos anos 80-90, que julgávamos extinta, por manifesto efeito contraproducente que teve na mobilidade das pessoas nas décadas seguintes, e que só agora parecia estar a ser corrigido, assim nos parecia mas enganámo-nos.
Com os melhores cumprimentos
Paulo Ferrero, Bernardo Ferreira de Carvalho, Nuno Caiado, João Filipe Guerreiro, Júlio Amorim, Miguel de Sepúlveda Velloso, Pedro de Souza, Ana Alves de Sousa, Virgílio Marques, Marta Saraiva, Inês Beleza Barreiros, André Santos, Jorge D. Lopes, Teresa Silva Carvalho, Eurico de Barros, Ana Celeste Glória, Gustavo da Cunha, Bruno Palma, Pedro Fonseca, Jorge Pinto, Miguel Atanásio Carvalho, Pedro Henrique Aparício, José Morais Arnaud, António Araújo, Helena Espvall, Irina Gomes, Jorge Lima, Pedro Formozinho Sanchez, Carlos Boavida, Pedro Cassiano Neves, Maria do Rosário Reiche, Bárbara e Filipe Lopes, Irene Santos
08/05/2018
O paradigma da gestão urbanística 2007- (?)
13/07/2017
Esta sim é uma belíssima notícia... pode ser que evite as barbaridades em perspectiva...
Cultura - Direção-Geral do Património Cultural
17/11/2016
POSTAL de Campo de Ourique
24/11/2015
23/11/2015
Queremos saber: onde estão os "cidadões"?
03/11/2015
Oh, tanta cultura! Foi fácil calar o S.O.S. Cinema Europa, bah!
Por Cláudia Carvalho Silva
«O novo edifício de habitação no Cinema Europa vai dar tecto à cultura
19/06/2015
05/05/2015
Lisboa Capital Europeia da Demolição: Rua do 4 de Infantaria / Rua Correia Teles
Estes dois imóveis da "Lisboa Entre Séculos" em Campo de Ourique acabaram de ser totalmente demolidos (não, neste caso nem sequer as fachadas ficaram). Quem passar por lá amanhã vê apenas 1 grande buraco pois já estão a abrir as caves para o estacionamento da futura nova construção - ou será que esta "operação urbanística" entra para as estatísticas da "reabilitação"?! Imóveis demolidos: Rua do 4 de Infantaria 50 a 60 e Rua do 4 de Infantaria 44 a 48 torneja Rua Correia Teles 16. A bela Mercearia Coutinho, que funcionava há quase 1 século no nº 50-54 da Rua do 4 de Infantaria também foi destruída apesar do apelo que o FCLX fez ao Presidente da CML e ao Vereador do Urbanismo no dia 23 de Outubro de 2013: http://cidadanialx.blogspot.pt/2013/10/mais-2-predios-do-sec-xix-para-demolir.html;
É assim a Lisboa que estamos a criar: Capital Europeia da Demolição?
19/02/2015
Campo de Ourique selvagem...
03/07/2014
LIXEIRAS DE LISBOA: Jardim da Parada
15/03/2014
LISBOA, Capital Europeia da Demolição: Rua Ferreira Borges, 15-17 e 19-25
28/11/2013
Publicidade gratuita e não enganosa:
O Mercado de Campo de Ourique está diferente, para melhor, acho, e apoio a 100%. Parabéns à CML!!!
Fotos: Mercado de Campo de Ourique (facebook)
31/10/2013
POSTAL DE CAMPO DE OURIQUE: R. Ferreira Borges
23/10/2013
Mais 2 prédios do séc. XIX para demolir em Campo de Ourique!
Dr. António Costa,
Exmo. Senhor Vereador do Urbanismo
Arq. Manuel Salgado
Serve o presente para protestarmos pela demolição anunciada (aprovação por despacho) para mais 2 edifícios do Século XIX em Campo de Ourique, situação em que mais uma vez Lisboa ficará duplamente a perder, em dois sectores que a CML diz, e bem, estar empenhada em acarinhar, pois perderá uma loja de comércio de tradição e carácter (a centenária Mercearia Coutinho, na Rua do 4 de Infantaria, 50-52) e azulejaria de fachada da Fábrica Viúva Lamego (edifício da Rua Correia Teles, 10-16), conforme fotos em anexo.
Daí não conseguirmos entender como estas 2 demolições puderam ser autorizadas pela CML e, pior, podem marcar de forma indelével, o novo mandato que ora se inicia!
Lamentamos, profundamente, que, afinal, nada tenha mudado de facto na cidade em termos da preservação de edifícios do Século XIX, em termos da preservação do comércio de tradição e carácter, em termos de protecção do património azulejar da cidade, pese embora as propostas aprovadas e todos os propósitos anunciados. A Câmara Municipal de Lisboa continua a comportar-se como se este tipo de património fosse infinito ou até reproduzível...
Com os melhores cumprimentos
Bernardo Ferreira de Carvalho, Fernando Jorge, Luís Marques da Silva, Miguel Lopes Oliveira, Carlos Matos e Nuno Caiado
02/10/2013
O mercado de Campo de Ourique está como novo
Ir à praça vai ter outra graça, em Campo de Ourique. A partir de meados de Outubro há tasquinhas e animação, num mercado renovado
Por estes dias e até à segunda semana de outubro, as tardes no Mercado de Campo de Ourique estarão mais barulhentas. Há escadotes montados, berbequins a darem os últimos retoques e tintas a embelezar a fachada (o cinzento do ferro vai passar a verde). Quando se arrumarem todas as ferramentas e pincéis, no meio das renovadas bancas de fruta, legumes e peixe, nascerá um conceito inovador nos mercados lisboetas, mas há muito em voga em Madrid ou Barcelona. As portas estarão abertas para as compras comuns, com muito mais para descobrir. Na zona central deste mercado, já lá estão quatro grandes quiosques, com lugar para 16 tasquinhas de diferentes donos, que não concorrem entre si. E um pórtico para uma esplanada. Todos os parceiros envolvidos e os lojistas mais antigos serão convidados a manter a animação do espaço com acontecimentos ligados à vida de uma praça. "O hábito de comprar no mercado tem de ser reabilitado", nota Marta Costa, diretora de marketing da empresa que ganhou esta exploração, num concurso lançado pela Câmara Municipal. A filosofia que seguem obriga a uma lógica premium, de proximidade com as pessoas e muita inovação à mistura. Ao deambular pelas diferentes tasquinhas, das 10 da manhã às 11 da noite aos dias úteis, e até à uma ao fim-de-semana, está previsto que se gaste qualquer coisa como 15 euros, saindo bastante satisfeito. Se preferir, também pode levar as iguarias para casa. Comece já a ficar com água na boca com o que por aí vem:
TASQUINHAS
Charcutaria - enchidos e queijos prontos a petiscar
Garrafeira - o paraíso dos amantes de vinho: pode degustar-se a bebida a copo ou comprar uma garrafa
Geladaria - gelados artesanais, de preferência feitos com fruta do mercado
Carne - Pica-pau e outros petiscos, sempre à base de carne de boa qualidade
Champanheria - ostras e champanhe de várias origens
Marisqueira- delícias do mar, simplesmente cozidas ou mais cozinhadas
Bar - com um cantinho só para gin, haverá todo o tipo de cocktails alcoólicos
Americano - finger food do outro lado do Atlântico, como onion rings ou chicken wings
Japonês - um conceito especial de sushi para mercado, by Noori
Hamburgueria - os hamburgueres caseiros estão na moda e por isso não podiam faltar neste espaço
Café - sumos naturais com fruta da época, à escolha do freguês, mas não só
Pasteleria - produtos tradicionais de grande qualidade, como queijadas ou pastéis de nata
Chef do Mercado - um cozinheiro terá aqui um pequeno restaurante, mas também estará disposto a cozinhar qualquer proteína acabada de comprar no mercado
Italiano - pizza à fatia, carpaccio, bruschetas e outras iguarias deste país
Petiscaria - todo o tipo de tapas ibéricas
Pop Up - um espaço aberto a projetos inovadores com maior rotatividade
Espaço Pop Up - um carrinho que andará a circular pelo mercado com ofertas originais
Do jardim para o mercado Diogo Sousa Coutinho, dono do restaurante Noori e da empresa que está a explorar o Mercado de Campo de Ourique, acaba de ganhar a concessão do quiosque do jardim da Burra, ao pé da Basílica da Estrela, o único da cidade que ainda mantém a traça Arte Nova. Este pequeno espaço será uma montra do que existe no mercado e os turistas (ou lisboetas) mais distraídos serão ali encaminhados para as tasquinhas de Campo de Ourique.