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quinta-feira, setembro 24, 2020

 É um quadro fabuloso:


de um excelente número desta revista.

é claro que quando se fala de comida cada qual tem a sua opinião, e há muitas invenções.

Mas no geral artigos, sem novidade, que não iludem quem procura boa alimentação, com passado.

E de Espanha também veio na algibeira mais um:


sempre interessante!


terça-feira, julho 28, 2020

Depois de La Invencion de España, nada melhor que este, para termos a noção que quase toda a história, sobretudo a dita nacional, que conhecemos é, mesmo, uma enorme invenção de mitos, mitologias, romances e lendas, que só não podem contrariar as contradições entre as forças produtivas e as relações de produção, tudo o resto, mesmo quando com recurso da dados escritos (quem, como, quando, a que título os escreveu?) é um grande aldrabice.
Por cá tivemos os nossos geniais Fernão Lopes ou Alexandre Herculano "historiadores ou contistas" ao serviço de uma ideia política, que muito, muito inventaram, e depois, a partir do final do século XIX serviu para criar a nação, portuguesa.
Reforçada com beatice e nazionalismo pelo Estado Novo e continuada com os novos historiadores do regime democrático.
Shlomo Sand é um iconoclasta notável, A sua invenção do povo judeu é um livro de altíssimo gabarito e este livrinho, que encontrei em poche uma obra que ajuda a desmistificar muita coisa.
Pena a alienação em massa.


quinta-feira, julho 23, 2020

Depois de uma excelência sobre antropologia, onde vemos na leitura um trabalho de enorme qualidade e do como as sociedades nos podem "enganar" e que a realidade é mais muito mais do que imaginamos, vou mergulhar por 3, 4 dias talvez neste, que me foi muito recomendado....
a nossa história, e as invenções comuns (o Viriato que é o mesmo imaginário) e outras falsidades e ilusões.
É um assunto que me interessa e do qual tenho bastante conhecimento. Será que é revisão ou ainda haverá alguma nova descoberta ou ilusão desconhecida?

segunda-feira, julho 06, 2020

Li, com muito prazer este excelente Hors-série do Le Point, que recomendo para os amantes seja de Picasso seja de BDs.
Excelentes ilustrações, notáveis artigos e brilhantes os de Marc Lambron sobre a história e o presente da BD, numa revista cheia de curiosidades e para colecção!
a não perde, uma imersão!
Também li, apesar de ter 5 ou 6 revistas que trouxe de Espanha acumuladas, hoje esta simpática revista, com uma boa entrevista e 2 ou 3 artigos de grande qualidade, o destaque muito bom:
num Domingo em que as praias encheram e deitaram pelas bordas e em que a pandemia continua, continua por aí!

sexta-feira, julho 03, 2020

Julgo que o quadro é de Malhoa. O artigo está assinado por Fernanda Câncio e reputo-o notável.

https://www.dn.pt/pais/um-pais-violento-pobre-iletrado-e-muito-jovem-8605219.html

terça-feira, junho 30, 2020

Manter o pensamento à temperatura da sua própria destruição, qual fénix para renascer e recriar-se.
Confrontar ideias, ou saber confrontá-las com outras ideias requer leituras e elaboração de pensamento.
Li hoje este simpático livro, leitura em jeito pergunta, bem elaboradas e cultas e resposta, igualmente mas com um buraco no pensamento.
Não perceber o totalitarismo ligado a lógicas religiosas, fundamentalistas ou livrescas, e a destruição do humano nessas, não perceber o direito e a cidadania para todos e tergivesar sobre o as realidades por detrás de conceitos como o sionismo ou o islamismo ( poderia ser, embora esses tenham perdido, de momento o poder, sobre os cristianismos ou até, casos reais o budismo ou o hinduismo) é não analisar no contexto o papel das religiões no amaldiçoamento do nosso mundo (e até o Trumpismo pode ser enquadrado como uma lógica cristã de regresso à política).
Os novos rostos do fascismo é um texto interessante mas que não é capaz de compreender adequadamente o que se passa hoje no mundo (ver o caso da Polónia ou as questões dirimidas no Supremo dos U.S.A. ou o Black Lives Matter).
O tempo passa muito depressa, e este livro, além de ser impossível saber, conhecer tudo e o estudo das lógicas sociais das religiões é é falha neste, que já tem 3 anos....

sábado, maio 16, 2020

Um bom trabalho do Museu da Cidade!!!
Aqui:
https://youtu.be/5WVZ8JWKIDs
quem não conhece o passado desconstrói o futuro.


sexta-feira, maio 15, 2020

Acabei este livro/tijolo de 600 páginas.
sou um apaixonado por Cabo Verde, onde já percorri todas as ilhas, menos a deserta que dá título a este.
Sou descendente de sefarditas, regressados de Marrocos julgo no final do século XVIII, e tenho conhecimentos seja de história seja de socio-antropologia.
E tenho que confessar que me irritou bastante este livro, que li, todavia, com relativo agrado, talvez fruto do cofinamento.
Faltou a este,  uma moda recente destes prescinde, faltou um editor, edição, pelo que este livro é uma misturada, com alguns erros lamentáveis sem nexo ou sentido.
A autora poderia ter escrito com isto, limado por um editor competente 3 livros, um sobre as suas ligações judaicas (e tirar o muito disparate nessa parte) e até articulações com Cabo Verde, onde visitei 4 cemitérios judaicos e ouvi muitas estórias, que poderia ter aprofundado. Outro sobre Cabo Verde mesmo, onde também há alguma efabulação mas acrescenta, mesmo para um conhecedor, Outro com as visões, alguma engraçadas mas também delírios e esse não me teria comprador. 3 livros de 150 páginas expurgadas e até eventualmente  numa só obra.
E não percebo porque carga de água optou pelo acordês, que refere no início não ser do seu agrado.
Um livro caro (23€)  para pagar muito papel, algum útil.

domingo, abril 26, 2020

Iniciei no dia 17 a leitura desta história das crises financeiras, manias/loucuras, pânicos e quebras/caracs, acabei agora.
Um livro denso e duro, muita informação e minúcia, detalhes, alguns muito divertidos, mas parece ser, é a história de um casino, contínuo.
Tudo é um jogo, de especulação, créditos, quase sempre malparados, arrivismos, sem trapézio, pois falta sempre regulação e a rede para amparar.
Mas amparar o quê? As manias e as ilusões do capital financeiro, e o que é incrível é que ao longo deste livro vamos passando pelo desconforto de nunca, mesmo nunca sabermos da economia, da verdadeira economia, da produção, das mais valias reais, do trabalho que move as máquinas, das relações de produção e das forças produtivas e das suas contradições.
Os mercados financeiros, tantas vezes confundidos com o mercado, quando de facto são meros casinos de apostas e batota, de bandidos e trafulhas. E os bancos, claro em vez de entidade sérias são agiotas no mesmo segmento de irrealidade.
Um livro notável e aconcelhável a quem tem ilusões sobre a valência do capital financeiro a pairar sobre as nossas cabeças. Nada, nada mesmo neste animal tem qualquer relação com o mundo de gente que vive, sobrevive, resiste e luta para angariar o seu sustento  e o leva e compra no mercado real.

domingo, dezembro 29, 2019

Um filme (DVD) notável.
Bem estruturado, ligação imagem real e desenhos/animação de alta qualidade, adaptação excelente de crónicas de um Grande Repórter Ryszard Kapuscinski (Ricardo) sobre o que poderia ter sido uma catástrofe maior, a tomada de Angola pelo regime do Apartheid.
Um filme que nos faz regressar....
a um tempo que não volta, nem em bonecos.

quinta-feira, dezembro 26, 2019

Há poucos estudos e informação sobre o anarquismo em Portugal. Haveria que remontar ás Conferências do Casino, no século XIX, para bebermos as primícias.
A história do anarquismo ou anarco sindicalismo entrelaça-se, queiram eles ou não, com a génese do Partido Comunista, com a qual tem muitas semelhanças, nos sacríficios, na militância, nos rachados e até nos "secretários gerais" mortos no Tarrafal, e na lógica de secretismo.
A organização "policial" do PCP foi sobrevivendo e chegou ao 25 de Abril. O anarquismo português, como forma organizativa, como o mundial (recordo de ter estado em tertúlias em Madrid durante a transição!) já tinha dado a alma ao criador.
Mas não deixou de ocorrer algum pensamento, desta filosofia, como de outras na sua margem, que seria interessante não deixar no olvido (o jornal  Combate, entre outros).
João Freire e a revista a Ideia, que foi um alfobre de bom pensamento e de ideias à temperatura, são um elemento de referência fundamental.
Recebo este muito bem informado livro, de 4 notáveis, que devem ficar registados.
Um livro de leitura envolvente, com muitas indicações bibliográficas, e muito bem informado.
 Obrigado João Freire!


domingo, novembro 10, 2019

Volto a mergulhar em leituras, por vezes em alguma desordem....
Hoje leio este, que me deixa em dificuldades. É um livro erudito e sem a mínima lógica editorial. não teve um editor que acompanha-se e enquadra-se os textos, que por vezes são uma autêntica manta de retalhas.
E quando se fazem enumerações se referem autores, se listam coisas, etc, há sempre um grande problema. Porque não está lá isto e aquilo e aqueloutro.
Meter o Rossio na Betesga é outra das razões do atabalhoamento deste livro, que como refiro só tem de recomendação a erudição do autor, que não chega.....

terça-feira, julho 23, 2019

Faz-nos falta um historiador a sério em vez das varelas e bonifácios que sem qualquer qualidade invadem o espaço público.
Em Espanha, há vários e curiosamente alguns são ingleses, este é um grande senhor:
 e neste livro oferece-nos algumas prosas notáveis, uma delas uma magnifica descrição do Museu do Prado;
onde este Tiziano inspirou a capa de um dos meus livros! Um Grão de Areia, que também é inspirado por homens da cepa de Brenan!

domingo, julho 14, 2019

De outras leituras de hoje:
esta fez-me, faz-me lembrar a idiotice do meio ambiente. O Ambiente deve ser inteiro, meio já é ambiente!
E aqui um artigo, dos meus!
https://elpais.com/elpais/2019/07/08/eps/1562596150_743183.html
já não há paciência para populismo, nem nacionalismos.
Aqui um livro essencial:
para desmascarar ideias e interpretações falsas dos factos e da História da linha da tal senhora que bolsa sobre esta em artigos racistas.
E li 4 revistas francesas, a notável Marianne em lugar de destaque.
De um artigo desta:
é que tudo começou algures....

quinta-feira, maio 23, 2019

Tenho-o dito e repetido, sobre as falsificações e invenções da história, que se convertem em estórias de embalar, sobretudo nazionalismos, racismos e medo do outro, e outras coisas que tais.
El Roto brilhate, aqui:
Um voto livre para a Europa, sendo que só há duas ou três alternativas, sendo o Livre, que tem sem dúvida o melhor programa, federalista e abordando as verdadeiras questões europeias, não o é, por razões que tem que ver com o sistema eleitoral e as dinâmicas de voto, infelizmente, não o é. Mas tem o músculo político, cultural e intelectual (além de algumas bizarrias e lógicas de velho partido).

domingo, maio 19, 2019

A História é fonte das maiores barbaridades e falsificações, a reconquista assim como antes a suposta conquista são invenções que nos impingiram e que continuam, e o Viriato então, não há volta a dar, não existiu, nunca, pesem quilos de degradação ambiental em forma de calhamaços que o glorificam, sem mencionar um, um único documento coevo que o testemunhe....
Hoje, temos um texto exemplar:
https://elpais.com/elpais/2019/05/13/eps/1557742392_123340.html
é que sobre a história e as suas mitologias e invenções agiganta-se o terror e o nazionalismo....

sexta-feira, março 15, 2019

Um século, 100 anos da história da França, de todos, quase todos os escândalos e trafulhices do poder, dos poderes, de todas, quase todas as maldades contra a cidadania.
E da resistência!
Compro-o quando estou em França, mas é muito difícil encontrá-lo por cá.
Mas agora este magnifico album histórico, traz-nos muitos instantes que já são memória e que fazem o instante do presente.
Uma tarde de delícia!

quinta-feira, dezembro 27, 2018

Recomendo esta entrevista notável do meu querido mestre, António Borges Coelho!
https://www.publico.pt/2018/12/16/culturaipsilon/noticia/prisao-preocupacao-minorias-nao-ido-historia-1854781
notável e com muito para aprender.
Obrigado, amigo!

segunda-feira, dezembro 24, 2018

A História é uma criação ( ou má criação!) de quem tem o poder, mas não deixamos de tentar contrariá-la, com factos, verdades e análises, contra o estabelecido.
https://www.vortexmag.net/antes-do-cristianismo-ja-havia-natal-e-chamava-se-saturnalia/
inche Allah, que o deus Mitra estava por cá antes dele.
E para todos votos de bom 2019!

segunda-feira, novembro 26, 2018

A história, e este que a conta e neste caso a sua, é um conjunto de realidades e as suas leituras.
Neste livro espesso temos 50 anos da nossa vida, muitos conhecidos e referências do nosso pensamento, do nosso imaginário e uma análise enquadradora, pessoal é certo, mas muito incisiva e com uma estrutura de pensamento da maior qualidade.
Não era um dos meus favoritos mas tenho que reconhecer e fazer mea culpa e lamentar.
Este livro é fundamental para perceber a esquerda, as várias, o pensamento social-democrata e liberal e também para compreender a direita, e o fascismo e também o comunismo.
Ganhei um teorico mais para o registo.