domingo, maio 31, 2020

The adorable pangolin has been around for 80 million years -- it's survived everything you can imagine. But now poachers are pushing it toward extinction.
 Pois, anunciam no facebook ( que nem sequer toco, é uma vergonha!) partes deste animal ( sabemos com que consequências!) para venda gourmet!
Inacreditável!

sexta-feira, maio 29, 2020

De um dos membros da tribo dos jornalistas:
"Mas temos de confiar na DGS e, se possível, nos média. Para isso as televisões e jornais não nos podem dar apenas dois tipos de notícias: a catástrofe que aconteceu e a catástrofe que pode vir a acontecer."
Foi muito suave com os locutores e o seu aparelho auricular.
Por eles continuaríamos trancados, a tirar os sapatos e despir a roupa toda sempre que entrássemos em casa, tirar a máscara só para meter comida na boca, beber pela palhinha.
Claro com os aviões não se metem, esses são bonzinhos.
Enfim....

terça-feira, maio 26, 2020

Fé nos Burros

Está nos quiosques de jornais (nalguns) e nas livrarias:
recomendo!

segunda-feira, maio 25, 2020

Viva e que continue GONÇALO RIBEIRO TELLES!

Que hoje faz anos!
"
Passava pouco das 9  da manhã quando uma amiga (Manuela C.) me telefona a comunicar-me que o tio Gonçalo tinha morrido.
Não duvidei, sabendo das leis da vida e verti algumas lágrimas. Liguei ao meu querido amigo Carlos P. com quem os olhos se humedeceram mais.
Chegado ao escritório vou ler as notícias e com satisfação verifico que é mentira. Ignoro a origem (Observador) e lamento ter, sem outra verifica, ter dado dessa conta.
As lágrimas não se perderam, porque o sentimento continua, e com o Carlos falámos do carinho que ele teve e que continua.
A vida continua a ser perseguida pela morte mas cada momento dessa é uma continuidade, que o espírito lhe assista.
Nestas duas horas, e recordei que na história houve quem estivesse mais tempo do lado da sombra e voltasse à luz, recordei muitas, muitas aventuras, muitas, muitas partilhas com o Gonçalo.
De quando o conheci, pessoalmente, de quando nos empenhámos em tantos projectos e lutas.
Julgo que foi em 1978 (quando foi minha testemunha de defesa, em 1985, disse à juiza que me conhecia de sempre e depois veio dizer-me  - "António acho que menti...," disse-lhe que não porque eu sim o conhecia de sempre!) que o Luís Coimbra nos apresentou, por causa de Alqueva, de que difundi e sobre o qual também escrevi... em torno de um Livro Negro (de Alqueva).
Depois a nuclear....e Lisboa e o território e tudo e tudo que continue, que continuemos.
"

sábado, maio 23, 2020

Hoje no suplemento Babelia do El Pais uma menção especial:
a Ler Devagar, já tem muita história.

sexta-feira, maio 22, 2020

Privei, e posso referir que com amizade, com o Carlos.
Recordo, ainda a devo ter algures, tê-lo entrevistado, julgo que já era assessor de Mário Soares, mas com os conhecimentos de maoista (M-L) sobre a China para um trabalho universitário.
Sempre foi um estudioso, indo ao pormenor das coisa.
Encontrei este  estudo particularmente bem estruturado:
tenho algumas sérias divergências, pandémicas e ambientais, mas encontro excelente na análise e alguma prospectiva.
É que esta e as alterações climáticas, podem mudar tudo.....

quarta-feira, maio 20, 2020

Um livro sobre memórias...que me está a cair muito bem e com poucos defeitos e menores, aqui e ali:

muitas recordações, muitos momentos, alguns vistos, revistos de outro ângulo, o do participante, mas este tijolo, de quase 700 páginas, sendo 200 de notas, tese de doutoramento, de que já li metade, parece-me muito bem estruturado e bem informado nas fontes.
Merece difusão, agora que temos a vida cheia de papagaios, sem eira nem beira. Alguns beberam nalguns dos sectarismos e trogloditismos aqui referenciados ou seguem essas vias, a diferença está só no estilo.
Saímos, reconfortados pelas palavras de J. M. Judice, contraditado por uo das missionários da SIC, mas que nos diz coisas que os tais e os poderes procuram esconder.
Nem sempre concordo com ele mas sobre este vírus tem sido uma voz incomoda e atenta!
Hoje, vou até ao Estoril e numa esplanada, sem mascara, claro, leio os jornais e esta boa revista, que nos põe ao corrente do que foi, vai saindo.
com um bom suplemento sobre um "herói" do nosso passado, recordo quando com 8 ou 9 anos (1967) requisitava os primeiros  da saga na livraria do liceu françês Charles Lepierre, e nos divertíamos com os calembours...
Hoje já prescreveram.

segunda-feira, maio 18, 2020

Capturei esta imagem de uma deliciosa borboleta no muito, muito mal tratado (onde está a capital Verde? Zé) parque José Gomes Ferreira.
Lixo por todo o lado e nenhum tratamento" das infestantes ou falhas ou ausências de indicações.
É um parque que podia ser fabuloso, e agora  ao abandono de cuidados e de pessoas (colhidas, certamente, pelo vírus do pânico!)


domingo, maio 17, 2020

Cá se fazem....

sábado, maio 16, 2020

Um bom trabalho do Museu da Cidade!!!
Aqui:
https://youtu.be/5WVZ8JWKIDs
quem não conhece o passado desconstrói o futuro.


sexta-feira, maio 15, 2020

Acabei este livro/tijolo de 600 páginas.
sou um apaixonado por Cabo Verde, onde já percorri todas as ilhas, menos a deserta que dá título a este.
Sou descendente de sefarditas, regressados de Marrocos julgo no final do século XVIII, e tenho conhecimentos seja de história seja de socio-antropologia.
E tenho que confessar que me irritou bastante este livro, que li, todavia, com relativo agrado, talvez fruto do cofinamento.
Faltou a este,  uma moda recente destes prescinde, faltou um editor, edição, pelo que este livro é uma misturada, com alguns erros lamentáveis sem nexo ou sentido.
A autora poderia ter escrito com isto, limado por um editor competente 3 livros, um sobre as suas ligações judaicas (e tirar o muito disparate nessa parte) e até articulações com Cabo Verde, onde visitei 4 cemitérios judaicos e ouvi muitas estórias, que poderia ter aprofundado. Outro sobre Cabo Verde mesmo, onde também há alguma efabulação mas acrescenta, mesmo para um conhecedor, Outro com as visões, alguma engraçadas mas também delírios e esse não me teria comprador. 3 livros de 150 páginas expurgadas e até eventualmente  numa só obra.
E não percebo porque carga de água optou pelo acordês, que refere no início não ser do seu agrado.
Um livro caro (23€)  para pagar muito papel, algum útil.

quinta-feira, maio 14, 2020

A foto é do Raimundo Quintal e mostra, no seu pior, o civismo dos portugueses.
que nestes tempos voltaram a ser os piores bandalhos. Por todo o lado se vê lixo e não é desculpa estarem os caixotes de rua todos ou quase todos cheios e a maior parte das Câmaras terem (mas porque carga de água?) deixado de fazer reciclagem dos resíduos.
As árvores não necessitam de máscaras diz o Raimundo, e o chão das nossas terras não é lixeira.
Mas os missionários dos telejornais só pensam na conversão do povo à doença do pânico pelo que nada do que se passa pelo país real é notícia.
O país transformado num imenso estercal.

domingo, maio 10, 2020

Saíu hoje no Público, online:
https://www.publico.pt/2020/05/10/opiniao/opiniao/almaraz-oito-anos-ate-encerramento-nao-191 

Almaraz mais 8 anos até ao seu encerramento, ou não....

Cumpre-se o calendário, previsto pelo acordo celebrado entre o ministério da Transição Energética e as empresas monopolistas ENDESA, IBERDROLA E NATURGYS, que em Portugal se anunciam, com descaramento, renováveis, este calendário que não ouviu a sociedade civil, nem teve a participação democrática da cidadania, ou, e nem sequer, ligou peva, mesmo peva a Portugal e aos acordos ibéricos na matéria.
Com o A.T.I., que denunciámos só servia para dar cobertura a este desenlace, vamos ter mais 8 anos de funcionamento e produção de resíduos e um travão ao desenvolvimento de alternativas locais de emprego no quadro do desmantelamento das duas unidades de produção, que hoje é absolutamente desnecessária.
Para estes 8 anos o Conselho de Segurança Nuclear (C.S.N.) estabeleceu condições técnicas e de segurança reforçadas (dado o risco ser maior), que deverão ser fiscalizadas todos os anos, para certificar do seu cumprimento.
8 anos em que se vai parar o desenvolvimento de renováveis, também na base do sistema eléctrico, e 8 anos mais em que Portugal continuará a ser um verbo de encher dado o menosprezo com que somos considerados, sem articulação sequer dos planos de emergência entre os dois países, e 8 anos mais em que resíduos radioactivos continuarão a ser armazenados nos locais de produção que contestámos por não obedecerem ás exigências e qualificação adequadas face a riscos sismológicos ou de outro tipo, naturais ou de origem antrópica (atentados, por ex.).
Foram feitas demasiadas concessões a estes reactores que continuarão em funcionamento com enormes carências de segurança, pela deterioração, pelo envelhecimento de partes fundamentais para o funcionamento como os geradores a vapor e as bombas de refrigeração, que desafiamos um C.S.N., hoje mais transparente e idóneo, inspeccione e controle, de todas, por todas as formas.
Temos, além disso, a bacia, a barragem de refrigeração já quase repleta de resíduos sólidos o que em caso de necessidade não poderá cumprir as funções que lhe estão cometidas ao ver diminuída a quantidade de água disponível.
As actuais canículas, que levam ao encerramento, arriscado por vezes, de dezenas de centrais em todo o mundo no período extremo, a que se junta a diminuição dos trabalhadores em efectividade nestes tempos de pandemia, com problemas na estrutura de funcionamento, são outros dos muitos, muitos motivos de preocupação.
Por isso o Observatório Ibérico de Energia  e a ADENEX, também exigimos que se realize, quanto antes, um simulacro de emergência nuclear que tenha em conta não só  os 10 kms do seu entorno mas um raio de 100 kms, muito menos do que a área afectada pelo acidente de Chernobyl, que obviamente envolva as autoridades portuguesas e que  consciencialize as populações para o que fazer em caso desse.
É que em caso de acidente nuclear não há mascarilha que pare as radiações.

António Eloy
Do Observatório Ibérico Energia (O.I.E.)
José Mazon (Chema)
Da ADENEX


sábado, maio 09, 2020

Nem mais!
carregar para ler!

sexta-feira, maio 08, 2020

Hoje é dia do burro ( não da escumalha a que com grande dignidade Ricardo Quaresma atribuiu um substantivo errado, é que estes são muito inteligentes e solidários!).

quinta-feira, maio 07, 2020

Tenho vários amigos entre os colaboradores desta, que só agora li e que me desiludiu muito. Bem sei que o requentamento tem peso, mas o que não dura 2 ou 3 meses ....dissolve-se mesmo.
Bons artigos do Francisco, um pouco de um livro do Viriato, artigos, para mim, impenetráveis muitos, um dossier super parcial em favor do proibicionismo, sem contraditório à altura e com as maiores demagogias e inverdades, interessantes e divulgadores os textos sobre César Manrique, de que vi algumas obras fantásticas em El Hierro, e de registar as fotos, desses e noutros.
Gostei do texto de Alice Brito, e encontrei de relevo, na linha de denúncias que aqui tenho feito do pseudo-jornalismo em que andamos mergulhados, cheio de opiniões, quase sempre descabeladas e ou serviço, ou de jornalistas/locutores que se promovem a sei lá o quê e deixam de jornalar para se erigirem em profetas e doutrinários da moral e da fé, sabe-se lá em quê e por conta de quem, os agora chamados grilos falantes ou comentadores...
O artigo de Sandra Monteiro, embora por espírito de casta não aprofunde os temas acima, que menciona, disseca os outros problemas do jornalismo. Voltar a ler o texto de Alice Brito e dar a palavra, a quem luta contra essa.

quarta-feira, maio 06, 2020

Hoje fui fazer compras ao Chiado. Umas meias, os brasileiros não sabem o que são, lá diz-se peúgas!, numa simpática loja na rua Garrett  e depois três quartos de hora na Ferin:
http://lojascomhistoria.pt/lojas/livraria-ferin
Adquiri 3 livros e uma revista/livro,  que me limitei ao estritamente necessário.
Encontrei este "Homem Analógico" de um velho conhecido, com ele colaborei e com Beja Santos num livro sobre Consumo, e cruzei-me com ele no M.P.T., no original e não no pervertido deste século.
Um livro de pequenos apontamentos soltos, de pequenos esboços de vida, de alguns elementos de "doutrina", com muitas referências literárias.
Uma escrita rápida e que se lê nessa velocidade, enquanto se toma um café e se fuma uma cigarilha.
Devo dizer que já não recordava o seu passamento, julgo até que me passou despercebido.
Aqui deixo este registo, e uma boa memória.

segunda-feira, maio 04, 2020

Acabo a horita mesmo de ler este, que já aqui referi quando o comecei.
Tenho que dizer dos 3 ou 4 livros de Rushdie que li, este é sem dúvida o seu melhor.
Estranho por isso que esteja rodeado do maior silêncio, da total ausência de referências (penso que nem sequer há tradução em português de Portugal, com ou sem acordês).
Talvez porque o livro é uma denúncia implacável da alienação dos média, sobretudo das televisões, e dos seus programas lava-cérebros que procuram criar a vida real, nas novelas, nos reality shows, nas pessegadas sem fim em que estas se tornaram ( sempre foram, aliás) e agora nestes programas de irrealidade em que se transformaram os telejornais, com uns inacreditáveis apresentadores (volta Fialho que nunca será demasiado louvado!), feitos de doutrina e presunção e todos, todos com o big brother a soprar-lhe na orelha.
O livro é um enredo em que a realidade e a ficção, são notávelmente imbricadas, na lógica do verdadeiro e sublime D.Quijote.
Deliciosas observações políticas, não posso deixar sem menção esta, que Marx designaria por falsa consciência:
" As raparigas, que no Ocidente a "sua" liberdade de decisão estão a legitimar a opressão das suas irmãs que noutras partes do mundo não tem liberdade de decisão", a propósito do véu islâmico.
Esta é muitas outras, por aqui e por ali, levam esta obra a navegar contra a corrente dos puritanismos e dos fanatismos, todos.
Livro de um grande humanismo, que merece ser lido, e divulgado.
Nota: Também tem alguns apartes deliciosos sobre a crise climática e parece ter antecipado (outro Gaitas?) a pandemia.
E encontro este artigo de Ferreira Fernandes :
https://www.dn.pt/opiniao/opiniao-dn/ferreira-fernandes/por-favor-leiam-tambem-sobre-quem-nao-sabem-12148534.html
sobre... o véu e um grande músico!

domingo, maio 03, 2020

lamelibrânquia, boa definição do que as televisões, os noticiários e os apresentadores deste nos vendem.
https://medium.com/@cmatosgomes46/as-f%C3%BArias-da-televis%C3%A3o-oresteia-e-as-er%C3%ADnias-fe4b4c1f987c 
este artigo diz tudo, mas deve-se alargar, embora não a todos e não a tudo o que publicam aos jornais.
É infecto o trabalho dos apresentadores dos noticiários (por onde andam os jornalistas?), publicitários e vendedores da banha da cobra, sem uma réstea de pensamento e com um mínimo, um mínimo mesmo de educação, todos ou melhor quase todos, que um ou outro ainda se salva. 
Nas Tvs e nos jornais os jornalistas acham-se muito importantes para darem notícias e vendem-nos as suas ideias pandémicas e bio-políticas, sempre ao serviço do discurso dominante e quando o entrevistado não lhes agrada, como refere Matos Gomes, espezinham-no. 
O espectáculo tem que continuar.
E depois admiram-se que os jornais andem pela hora da morte, as televisões parasitam o espaço e só posso dizer que o artigo acima peca por benevolência.
Hoje dia da  liberdade de imprensa, temos que dizer que esta é vigiada, salvo aqui e ali  (as rádios e a imprensa regional, mas nem todas) e alguma opinião (a verdadeira e não de jornalistas armados em donos da verdade) e um ou outro raro artigo ou reportagem de verdadeiros jornalistas, normalmente também dominados por editores a mando de algum poder.
Esta é a possibilidade que temos de resistir.
Centenas de leituras dos blogs (nada de irem atrás dos facecú) e a distribuição diária de artigos sobre a verdadeira vida: https://obseribericoenergia.pt/index.php.
Seguimos e resistimos.
P.S.
É claro que temos a pescadinha de rabo na boca. 
A opinião pública, que é manipulada pela opinião publicada ou televisionada e que por sua vez se vende a essa, sem critério.  Ou seja o comprador que vende o seu "produto", a si mesmo.

sábado, maio 02, 2020

Em Portugal morreram em, média dos últimos anos 310 pessoas por dia! 112.000 no ano passado.
Repito morrem 310 por dia.
Desde o início da contagem desta pandemia morreram menos pessoas que  as que morrem, média, em 4 dias normais.
Antes de sair à rua é melhor verem se estão vivos!
Estamos entregues a uma bicharada, sem eira nem beira.