segunda-feira, setembro 29, 2008
Uma questão de moral...
O título foi sacado ao Joel Costa mas é mesmo disso que se trata.Etiquetas: Democracia, Estados Unidos, Neoliberalismo
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Estava a ouvir o noticiário da Antena1 quando escutei isto que é daquelas que se me contassem não sei se acreditaria.
Uma senhora de quem nunca tinha ouvido falar e que, segundo diz, é Secretária de Estado Adjunta da Saúde, no meio de risota, afirma que vivemos numa democracia onde cada um pode dizer o que quer mas só pode criticar o Governo “nos locais apropriados”, ou seja, em casa ou na esquina do café com os amigos (não disse criticar, disse “dizer mal” o que para os membros deste governo deve ser sinónimo).
Sra. Carmen Pignatelli: não sei que conceitos estruturam o pensamento dos seus três neurónios. Um deles não é certamente a Democracia. As suas declarações demonstram incompetência, leviandade e um desprezo total pelos seus concidadãos. Num país democrático, a Sra. seria demitida amanhã de manhã e poderia ir para casa ler uns livros (posso indicar-lhe alguns), instruir-se e informar-se. Não há-de ir porque os seus colegas pensam como a Senhora. A politica de saúde do Governo de que faz parte só seria discutível se fosse uma Politica. Como é apenas um conjunto de arbitrariedades, prepotências, asneiras, submissão a grupos económicos e atavismos envoltos numa pomposidade irritante, só serve para fazer sofrer ainda mais aqueles que necessitam dos seus serviços e entristecer os outros.
Não estou em casa nem num café com amigos. Agora processe-me.
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© Desenho de Bandeira - Diário de Notícias
Uma vez tive que ir ao Tribunal da Boa Hora para ser testemunha num caso que não é para aqui chamado. Como o julgamento estava atrasado e não havia ainda telemóveis, iPods e todos esses aparelhos de entretenimento individual, para fazer passar as horas, entrei numa sala onde decorria um julgamento. Discutia-se, com a maior das seriedades, se o réu tinha chamado “filho da puta” ou “filho de puta” à pessoa que o acusava. Alegava o juiz que, mais a mais sendo o réu originário do Norte, “filho da” é uma expressão corrente com uma conotação de desabafo e não de insulto. Por outro lado, se o réu tivesse afirmado “filho de…” a coisa complicava-se porque, aí sim, estar-se-ia perante um grave insulto à progenitora do ofendido. O réu não se lembrava, o suposto ofendido também não. O réu foi absolvido por falta de provas.
Achei genial. Perante um caso que manifestamente o enfadava, que estava a fazer perder tempo a toda a gente, que custava dinheiro ao Estado e que não tinha a mínima importância, o Juiz teve o bom senso de, em menos de uma hora, contentar todos e, como se diz na gíria, fazer justiça.
Só agora tive oportunidade de ler o despacho de acusação ao Dr. Charrua. Está lá escrito, preto no branco, que a expressão foi “filho da…” ao referir-se ao Sr. Sócrates.
Devido à idade que aparentava e aos anos que já passaram, não sei se o “meu” Juiz da Boa Hora ainda faz parte deste mundo ou se está reformado. Se estiver na reforma, por favor, vão buscá-lo para acabar já com este absurdo que começa a ser muito mais do que inquietante.
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