O DIA DE AMANHÃ
Comentários:
blogue do não
O referendo terminou e o "sim" ganhou de forma expressiva.
Não interessa se a abstenção foi superior a 50% ou não. Em democracia decide quem aparece e os que apareceram desta vez votaram maioritariamente "sim".
O melhor que temos a fazer é não continuar a discutir o que já foi discutido até à exaustão e que, por agora, é assunto encerrado.
Vamos esperar para ver quais são as propostas legislativas dos vários partidos e as reacções do Presidente da República e do Tribunal Constitucional e, só depois, decidir se se justifica voltar a este assunto.
Os que, em 1998, não nos limitámos a festejar ou chorar, temos agora uma tarefa mais árdua.
Afinal, se a razão de votarmos "não" era a de protegermos o direito à vida dos fetos, a Lei pode não estar agora do nosso lado mas continuamos a poder ajudar em termos de informação (quem não queira engravidar) e apoio (a quem não o tenha conseguido evitar). É assim que se reduz o aborto, clandestino ou legal.
Não interessa se a abstenção foi superior a 50% ou não. Em democracia decide quem aparece e os que apareceram desta vez votaram maioritariamente "sim".
O melhor que temos a fazer é não continuar a discutir o que já foi discutido até à exaustão e que, por agora, é assunto encerrado.
Vamos esperar para ver quais são as propostas legislativas dos vários partidos e as reacções do Presidente da República e do Tribunal Constitucional e, só depois, decidir se se justifica voltar a este assunto.
Os que, em 1998, não nos limitámos a festejar ou chorar, temos agora uma tarefa mais árdua.
Afinal, se a razão de votarmos "não" era a de protegermos o direito à vida dos fetos, a Lei pode não estar agora do nosso lado mas continuamos a poder ajudar em termos de informação (quem não queira engravidar) e apoio (a quem não o tenha conseguido evitar). É assim que se reduz o aborto, clandestino ou legal.
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: 9:58 da tarde
: 9:58 da tarde
Não sei. Um dia igual ao de hoje.
O que interessa é continuar o que se tem feito e acreditado até hoje. Isso não muda, não se vende.
O que interessa é continuar o que se tem feito e acreditado até hoje. Isso não muda, não se vende.
ó queridos
amanhã, as Tias vão perceber que é mais práctico e barato fazer tudo perto de casa e legalmente. Também vão perceber, no aconselhamento médico, que os métodos contraceptivos são falíveis. Vão também perceber que em vez de fazer um exército de criados, as suas (criadas)deixam de desaparecer misteriosamente durante uns dias e que as tendências demográficas não estão directamente ligadas à legalidade ou não do aborto. Amanhã vai ficar tudo descansadinho com todas estas histórias, que voltaram ao foro íntimo de cada um, e um dia já só se lembram desta luta longíncuamente como uma coisa meio sem sentido...
amanhã, as Tias vão perceber que é mais práctico e barato fazer tudo perto de casa e legalmente. Também vão perceber, no aconselhamento médico, que os métodos contraceptivos são falíveis. Vão também perceber que em vez de fazer um exército de criados, as suas (criadas)deixam de desaparecer misteriosamente durante uns dias e que as tendências demográficas não estão directamente ligadas à legalidade ou não do aborto. Amanhã vai ficar tudo descansadinho com todas estas histórias, que voltaram ao foro íntimo de cada um, e um dia já só se lembram desta luta longíncuamente como uma coisa meio sem sentido...
# posted by : 10:18 da tarde
: 10:18 da tarde
Não sei. Mas sei que é pena que não seja com mais pessoas da "etnia" do Joaquim Amado Lopes, tanto do lado do "não", como do lado do "sim". Seria tudo tão mais limpo...
# posted by : 11:06 da tarde
: 11:06 da tarde
Porra! O SIM não ganhou coisa nenhuma: 3 em 4 portugueses mandaram os socialistas às malvas e estão contra o aborto.
# posted by : 7:34 da manhã
: 7:34 da manhãblogue do não
