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domingo, 13 de julho de 2008

Adote um bichinho de estimação

Vou pegar carona em um post da Luiza Voll, do blog Favoritos, para falar da adoção de animais. Se você é, assim como eu, apaixonado por animais e tem disponibilidade de tempo, espaço e, principalmente, emocional, adote um bichinho de estimação.
Por todo o Brasil existem várias instituições sérias que dão abrigo para animais sem lar, abandonados e/ou maltratados. No Diretório Brasileiro de Entidades de Adoção de Cães e Outros Animais, é possível encontrar uma lista com algumas destas instituições, divididas por estado. Em geral, elas dedicam-se mais a cães do que gatos, mas, aqui no Rio de Janeiro, a Suipa, que desde 1943 realiza um trabalho admirável, tem um gatil grande e o pessoal do blog Adote um Gatinho também ajuda os felinos a encontrar uma família.
Para quem quer adotar, mas prefere um filhote porque tem medo da adaptação de um bicho já adulto, deixo aqui o meu testemunho. A Teca, que recebe você nesse blog com esse olhar curioso, foi adotada por mim já com quase três anos. No início, fiquei apreensiva, afinal ela vinha de uma casa onde era adorada e tinha companhia praticamente o dia todo (esclarecimento: a família original dela mudou para o Canadá e não pode levá-la, por isso ela ficou comigo). No primeiro dia na minha casa, ela não saiu de debaixo da cama, ou melhor, saiu apenas para comer e fazer as necessidades num momento em que eu não estava.
No segundo, cheguei do trabalho e me deparei com a mesma cena: uma gatinha com carinha de assustada, estrategicamente escondida em um ponto onde minha mão não conseguia alcançá-la. Contive a minha ansiedade, conversei um pouquinho com ela (ali, abaixada, olhando pelo pequeno espaço entre o chão e o colchão) e fui jantar. Não é que, de repente, senti um pelinho macio roçando nas minhas pernas? Pronto! Era o fim do estranhamento. Ela passou o resto da noite fazendo um reconhecimento de terreno e, na manhã seguinte, acordei com uma gatinha dormindo sobre as minhas pernas. Hoje, quase um ano depois, ela reina soberana pelo espaço e já se acha no direito de reclamar quando eu sento no cantinho dela do sofá.
Então, perca o medo. Filhotinhos são lindos, mas você pode ser tão ou mais feliz com um animal já mais velho. Os bichos sabem quando são amados e respeitados e também adotam quem os adota.