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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Acordar o gigante

Pois bem, se este blog foi criado para relatar uma aventura (que foi a minha experiência de ERASMUS) faz todo o sentido que seja retomado numa fase em que a minha vida volta a levar uma volta. Sim, também é uma aventura, sim, também é a vários quilómetros de casa, sim, também é por algum tempo. As diferenças são que não é uma aventura solitária, os quilómetros são bem menos mas o intervalo de tempo é BEM maior.

Pois só para os mais atentos, desde sábado que a bandeirinha ali da barra lateral esquerda foi alterada da "mui nobre e sempre leal cidade de Lisboa" para a cidade-cujo-lema-desconheço Faro. E é isso, cá estou eu em Faro, por tempo mais ou menos indeterminado. E como infelizmente neste momento tenho mais tempo livre nas mãos, podem contar com mais atividade aqui pelo estaminé.

Por agora fico por aqui, que tenho o almocinho no forno e deixá-lo queimar agora era um bocadinho desagradável. Considerem este blog oficialmente acordado!

Até ao próximo post!

Uma foto publicada por @anaxptomonteiro ligar


domingo, 21 de setembro de 2014

Há um ano foi assim

Só por graça, aqui fica um "antes e depois".

Mesmos sapatos, mesma bandolete, mesma cor de vestido. Mesma tendência para escolher hotéis para celebrar momentos.
Duas terras diferentes. A que será sempre minha e a que é minha agora.
Dois dias felizes e preenchidos. Dois dias para mais tarde recordar.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Porquê ao contrário?

Queria escrever uma coisa muito inteligente, mas o cansaço já não me permite. Então fica apenas uma reflexão.

Porque raio é que as pessoas põem os seus tapetes da entrada virados para dentro? Ou seja, porque é que quando chegamos às suas portas a mensagem de boas vindas está virada para quem sai de casa e não para quem vai a entrar?

E já agora, porque é que há três anos luto contra as empresas de limpeza que duas vezes por semana me viram o tapete ao contrário? A sério! É que já são duas empresas diferentes e não há ninguém que perceba que o tapete está sempre diferente de como o deixam?

E é isso!


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

A notícia mais bombástica

A maior parte das pessoas que lê este blog já saberá, mas uma vez que este espaço tem sido um diário de aventuras, não poderia deixar de registar, quem sabe, a maior delas todas até agora.

Pois é, ao contrário do que todos esperavam, ao contrário do que eu própria imaginava, Aninhas is getting married. Isso mesmo, vou-me casar!

Podia encher aqui linhas e linhas com os pormenores do meu pedido de casamento, as horas antes, os segundos depois, os dias que se seguiram, mas não o vou fazer. Foi um momento lindo, mágico, mas também muito pessoal.

Por isso, da história que marca uma nova página da minha vida, ficam a saber que o rapaz se esmerou, que me preparou uma surpresa muito especial, e que estou muito feliz. E que meteu praia e fogo-de-artifício.

E agora, às 5687687536 coisas que faço ao mesmo tempo normalmente, acrescentei também “preparativos para o casamento”. Sobre isso, é possível que venha a escrever ainda mais qualquer coisa.

Agora aqui a noiva vai ver mais imagens de arranjos de flores e centros de mesa, que é de resto a minha principal ocupação diária na fase pré-dormir.


quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Fim do intervalo

Ninguém tem dúvidas este blog tem andado abandonado. É falta de tempo, também, mas muita falta de vontade de escrever ou até mesmo falta de inspiração.

Antes de mais, este blog fez no início do mês 5 anos. É um marco bonito, e por isso parabéns a ele e a mim, que já agora, entretanto também fiz anos entretanto (28 and counting!). Neste último mês aconteceu muita coisa, muitas mudanças na minha vida. Isso deveria ser motivo suficiente para não parar de escrever, pensaria eu, mas a verdade é que teve em mim exatamente o efeito contrário.

Para quebrar isso, eis que lanço hoje uma iniciativa: Blogging Every Day in February (BEDiF). Um post novinho todos os dias durante um mês.

Por isso por hoje ficam de fora as novidades e a partir de amanhã cá estará uma novidade por dia. Ou, na falta delas, uma imagem, uma música, um filme, um evento, uma luta. Em Fevereiro, todos os dias, num blog amigo perto de si.


domingo, 25 de novembro de 2012

Ainda há dias bons

Há dias bons e dias maus. Isso é um facto!

É certo que olhando há volta as desgraças multiplicam-se: todos os dias lá ouvimos uma notícia que nos deixa mais triste. Um governo que só nos prejudica (a não ser que haja algum amigo a ler este blog) e que dia após dia anuncia medidas que vão piorar a nossa qualidade de vida e que comprometem o nosso futuro. Ou as imagens de um povo vilmente atacado, crianças, idosos, homens e mulheres em geral mortos de forma absolutamente cruel.

Sim, aparentemente o mundo não nos sorri lá muito.

Mas depois há aquelas pequenas coisas do dia-a-dia, do nosso dia-a-dia, que nos dão uma satisfação tão grande, que nos fazem tão felizes, que lá se vai a Troika, o Coelho, o Gaspar e Israel à vida.

Seja aquela atividade no trabalho que é bem sucedida ou a expectativa de uma nova pela frente.

Sejam as iniciativas de sexta-feira à noite e de sábado, que a muitos poderia parecer um sacrifício, mas que nos mostram que o nosso trabalho é útil à comunidade, que ajudamos a viabilizar projetos que não só nos enchem de orgulho, como efetivamente contribuem para um mundo melhor e mais desenvolvido.

Seja aquele projeto pessoal, que queríamos muito realizar, e que no meio de todas as adversidades conseguimos levar a cabo.

Seja pelo carinho das pessoas que nos apoiam, que nos ajudam mesmo quando não pedimos, das que gostam de nós e que a cada dia agradecemos por fazerem parte da nossa vida.

Seja por aquelas coisas aparentemente insignificantes que sabem melhor que o euromilhões: a música certa na rádio, a boleia quando mais se precisa, uma gata a ronronar enroscada no nosso colo, o beijo que nos faz sonhar ou o almoço que saiu excecionalmente bom.

Sim, há uma lista de coisas que gostava de ter e fazer (há mesmo) e que não vai ser possível. Sim, há uma série de passos que gostava de dar na minha vida e que vão ter que esperar por dias melhores. Era melhor que tudo não precisasse de acontecer à custa de uma intensa luta. Mas, tanto nas pequenas como nas grandes coisas, não é desanimando nem voltando as costas que o novelo se desenrola.

Claro, eu sei, que esta não é conversa de quem equaciona se vai haver jantar na mesa amanhã. Não é. E não é conversa de quem está a ouvir bombas a cair lá fora. Também não! Mas deixem-me lá aproveitar e partilhar as coisas que me fazem, num domingo à noite, dar por concluída esta semana, apesar de longa e cheia de tumultos, e ir dormir de sorriso rasgado, ansiosa pelos dias que aí vêm.

Uma ótima semana para todos!


Imagem com link direto para a fonte.

sábado, 18 de agosto de 2012

I Didn't Know I Was Looking For Love



I was alone thinking I was just fine
I wasn't looking for anyone to be mine
I thought love was just a fabrication
A train that wouldn't stop at my station
Home, alone, that was my consignment
Solitary confinement
So when we met I was skirting around you
I didn't know I was looking for love
Until I found you

I didn't know I was looking for love
Until I found you, honey
I didn't know I was looking for love
Until I found you, baby
Didn't know I was looking for love
Didn't know I was looking for love

Cause there you stood and I would
Oh I wonder could I say how I felt
And not be misunderstood
A thousand stars came into my system
I never knew how much I had missed them
Slap on the map of my heart you landed
I was coy but you made me candid
And now the planets circle around you
I didn't know I was looking for love
Until I found you

I didn't know I was looking for love
Until I found you, baby
I didn't know I was looking for love
Until I found you, baby
Didn't know I was looking for love
Didn't know I was looking for love

So we built from here with love the foundation
In a world of tears, one consolation
Now you're here, there's a full brass band
Playing in me like a wonderland
And if you left I would be two-foot small
And every tear would be a waterfall
Soundless, boundless, I surround you
I didn't know I was looking for love
Until I found you

I just didn't know

I didn't know I was looking for love
Until I found you
I didn't know I was looking for love (I just didn't know)
Until I found you
I didn't know I was looking for love (Oh, I just didn't know)
Didn't know I was looking for love
Until I found you, baby
I didn't know I was looking for love
Until I found you
I didn't know I was looking for love
Until I found you, baby
Didn't know I was looking for love
Didn't know I was looking for love
Until I found you, baby

I didn't know I was looking for love
Until I found you
I didn't know I was looking for love
Until I found you
Didn't know I was looking for love
Didn't know I was looking for love
Until I found you
I didn't know I was looking for love
Until I found you...

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Que semana! Que dia!

Já que este blog é uma espécie de relato (muito pouco extensivo, é certo) da minha vida, não há como deixar de fora o dia de hoje.

Por tantas razões. Primeiro, pela importância que esta semana teve na minha vida, porque será para sempre um marco assinalado na minha história. Não quero estar a entrar aqui em detalhes, mas não há dúvida que havia tanta coisa para dizer, tanta coisa que aprendi, tanta gente que conheci, tanta coisa, tanta coisa...

E depois não há dúvida que o dia de hoje foi memorável. O meu último dia de aulas de mestrado. O dia em que fechei o capítulo de todos os trabalhos de grupo que me têm atormentado o espírito e destruído a vida social. Mas a verdade é que uma voz embargada e sim, admito, uma lagriminha ao canto do olho, me empediram de dizer tudo o que queria aos meus colegas de grupo. Aos meus companheiros de luta, aos três macacos que odiei com todas as forças do meu ser todos os sábados e domingos que tive que sair da cama cedo para ir fazer trabalhos de grupo para o Dolce Vita. Mas também os três amigos sem os quais teria sido impossível atravessar este percurso da forma que o fizemos, com sucessos e alegrias partilhadas, com aquela maluqueira que permitia que não desistíssemos quando o trabalho parecia maior que o tempo e que a vontade. Obrigada por tudo! Vocês os três, Mónica, Sofia e Adilson, são os melhores amigos que podia ter arranjado nesta altura.

E pronto, por aqui me fico porque o cansaço e um certo êxtase de liberdade que me tolda o corpo não permitem nada mais para já do que querer dormir umas belas dez horas seguidas (bem queria que desse para mais).

domingo, 24 de junho de 2012

Mudanças

É incrível como num fim-de-semana pode mudar tanto a nossa vida.

Começa o verão, acabo os trabalhos da escola. Começa a última de semana de aulas (de sempre?) e ao mesmo tempo começam as avaliações.

Tudo muda profissionalmente.

E fui à praia (que saudades do Brasil) para comemorar tudo isto e estudar ao mesmo tempo. E comi 3 vezes pizza em 3 dias. E vou dormir tão satisfeita como empolgada, ansiosa pelo dia de amanhã. Mesmo amanhã sendo o dia do 1º teste do último quadrimestre do mestrado.

Que fim-de-semana bom, venha de lá a semana.


sexta-feira, 15 de junho de 2012

Epifanias

Ter momentos de concentração profunda é algo que para mim roça o impossível. Parar, pensar na vida e pior, tirar conclusões, são tarefas muito difíceis quando se tem um cérebro que não para. É o que sinto.

A única altura em que consigo pensar é ao volante. De noite, de preferência. Estrada pela frente, música alta (popinho, do bem rasco), poucos carros à volta. Há uma química qualquer entre mim e o volante, que faz com que saia do carro, tranque a porta e pense é isso mesmo. É a sensação de liberdade, é pensar que se me apetecer é só sentar-me e parar 4000 quilómetros depois.

Hoje foi um desses dias. Em que chego a casa maior do que saí. Em que chego a casa depois de sei lá quantas horas fora e só me apetece fazer coisas, só me apetece escrever, só me apetece partilhar com o mundo as minhas conclusões brilhantes. Claro que depois me lembro que muito provavelmente são tão patetas e pessoais, que o certo é mesmo não interessarem a mais ninguém.

Enfim, o blog é meu, e eu escrevo o que quiser (ler com entoação de it's my party and i'll cry if i want to).

E o tema é: esperar. É mais ou menos óbvio que ninguém gosta de esperar. Eu detesto! Sei lá quantas vezes já disse que tenho síndrome de noivo, que acho uma falta de respeito, etc, etc, etc. Mas se é óbvio que esperar por reuniões, por amigos, por transportes não agrada a ninguém, pode não ser assim tão óbvio que esperar pela vida também.

E não passamos a vida à espera? Acho que sim. De dias melhores, do emprego que não chega, daquele telefonema, de ter finalmente um Governo que se preocupa mais connosco do que com o bem estar de umas quantas famílias e dos seus negócios "familiares", que acabem as aulas, das férias, daquele dia. Ou de que os astros se alinhem para qualquer coisa que provavelmente só existe na nossa cabeça.

A mim, o que me mata, o que me mói, o que causa todas as minhas pseudo infelicidades é esperar.

E como as minhas viagens de carro são muito curtinhas, ainda não tive tempo para pensar sobre o resto. Dizer ao cérebro tu já não esperas mais nada é o mesmo que dizer a uma criança tu não comes mais daqueles biscoitos. Dez minutos depois, lá aparece o garoto todo lambusado e com migalhas coladas ao corpo.

Como ir à luta de tudo pelo qual se espera me parece trabalho a mais para uma vida só, e de Hércules tenho muito pouco, a tarefa agora é fazer uma lista mental do que é para ir atrás e do que é para esquecer. E se um dia vier, que seja uma agradável surpresa porque já nem me lembrava que o queria.
E se não for, o desafio é tornar a luta numa conquista interessante e não numa espera aborrecida.

Nada de esperar mais por o que provavelmente nunca virá. Queres, faz. Não queres assim tanto, para de pensar nisso. Até querias, mas destrói mais que constrói, escolhe outra coisa. Novo lema de vida. Até à próxima viagem de carro, pelo menos.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Indeed!


Encontrei esta imagem no Pinterest mas a fonte não estava devidamente identificada.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Gosto de... (parte 2)

Porque assim que publiquei o primeiro percebi que faltava muita coisa!

Gosto de gadjets! Não gosto de nunca ter os gadgets de que gosto. Gosto mais de maçãs que de amoras. Não gosto quando não têm fruta nenhuma. Gosto do meu carro. Gosto de ter mobilidade. Não gosto de esperar. Não gosto que me deixem pendurada. Gosto que me surpreendam. Gosto de lojas de móveis e decoração. Gosto de viver sozinha. Já gostei mais de viver sozinha. Gosto de ler. Não gosto de fazer trabalhos académicos que não me entusiasmem. Não gosto de não saber o que quero ser quando for grande. Não gosto de 'tricas'. Não gosto de pessoas que não fazem o que apregoam. Gosto de fazer trocas. Gosto de artesanato. Gosto de graffiti. Não gosto da confusão entre arte e vandalismo. Gosto de ter várias pessoas por perto que se preocupam comigo. Gosto do Benfica. Gosto de karate. Não gosto de violência. Gosto de abraços. Gosto de torradas com muita manteiga. Não gosto de vinho. Gosto de jalapeños e de margaritas de morango. Não gosto de contar tostões. Não gosto de me sentir incapaz de retribuir. Gosto de saltos altos. Não gosto que os saltos muito altos me façam dores nos pés. Gosto de acabar coisas que tenho para fazer. Não gosto quando não tenho nada para fazer. Gosto do Twitter. Gosto do Youtube. Não gosto de spam. Não gosto de me lembrar de coisas que me magoam. Não gosto de não ter resolvido muito delas de outra forma. Gosto de ser persistente. Mas não gosto de ser teimosa. Gosto de matemática. Gosto de coisas inteligentes. Não gosto de "pequenismo".

E desde ontem gosto muito de chai tea latte. =)

Novas atualizações só quando já ninguém se lembrar destes dois.

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Gosto de...

Gosto de me deitar na cama feita. Gosto do cheiro a roupa lavada. Não gosto de ter sempre tarefas domésticas por fazer. Não gosto de fazer tarefas domésticas. Gosto de cozinhar. Gosto de pizza. Gosto de lasanha e de empadão. Não gosto de beterraba. Gosto de alheira vegetariana. Não gosto que me façam sempre as mesmas perguntas ridículas sobre só comer ervinhas e não ter as proteínas suficientes. Não gosto que maltratem os animais. Não gosto de touradas. Gosto da minha gata. Gosto de a ouvir ronronar ao meu colo. Não gosto que a minha gata me acorde às 6h da manhã a pedir coisas. Gosto de dormir. Não gosto de me levantar cedo. Gosto de ir às compras ao sábado de manhã. Gosto de correr sozinha. Gosto de treinar. Não gosto quando estou demasiado ocupada para treinar. Gosto de namorar. Gosto muito do meu namorado. Não gosto de me sentir sozinha. Gosto de passear de mão dada. Não gosto de não estar tanto com os meus amigos. Gosto de dar presentes. Gosto de receber presentes. Não gosto de me esquecer de aniversários. Gosto de fazer listas. Não gosto de procrastinar. Gosto do sol a bater na cara. Gosto de viajar. Não gosto de atrasos nos aviões. Gosto de Lisboa. Gosto de Nova Iorque. Não gosto desta reforma administrativa. Gosto de poder ser ouvida. Não gosto de pessoas que querem sempre impor as suas ideias. Não gosto deste Governo. Não gosto de notícias tendenciosas. Gosto de rádio. Gosto de cinema. Gosto de comer pipocas no cinema. Gosto de cafés com muitos xaropes e muitas natas. Não gosto de café. Não gosto de estar sempre preocupada com o peso. Gosto de roupa e sapatos. Gosto de maquilhagem. Gosto de fotografia. Gosto de escrever. Não gosto (mesmo nada) de discriminações. Não gosto de injustiças.

Gosto muito de ser feliz!

E se o Daniel Oliveira me entrevistasse, era o que diria.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Mais um objetivo para 2012

«procrastinar v.tr. 1. transferir para outro dia; adiar; protair; 2. demorar; 3. espaçar | v.intr. usar de delongas»
Dicionário da Língua Portuguesa, Porto Editora, 2010




Para 2012:
Deixar de adiar as coisas que tenho para fazer. Deixar de trabalhar apenas quando tenho prazos. Deixar de passar dias horas angustiada porque não fiz as coisas que queria ter feito, ainda que o consolo de que nenhuma delas era extremamente importante ajude um bocadinho.
Deixar de procrastinar.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Lições para a vida

Tenho tanta coisa para escrever aqui no blog. Porque no sábado fui ver um espetáculo muito bom, porque no domingo vi um filme fantástico, mas o que preciso mesmo de escrever é sobre uma coisa que ouvi ontem num intervalo entre aulas. Queixava-se o professor do volume de trabalho que tinha, das burocracias e procedimentos em que estava quase afogado, do fim-de-semana que tinha passado a trabalhar, dos mails pouco educados e insistentes que tinha recebido.

E diz uma frase para rematar o raciocínio:


Prioritário é o importante e não o urgente.


E pronto, aqui está a minha nova filosofia de vida. Dizia ele que se nos distraímos do que é importante, se o interrompemos constantemente para dar atenção ao que é urgente (que é o que normalmente é prioritário para os outros, mas não para nós), vamos deixar por fazer aquilo a que realmente damos importância. No trabalho, na escola, na vida.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Actualizações

Nos últimos dias tenho feito muitos posts sobre comida e, convenhamos, nem por isso muito saudável. Por isso mesmo, e para não perder o foco da luta, resolvi fazer uma actualização desde post.

Só para relembrar, no início do ano estava com um peso de 62 kg, ou seja, com um índice de massa corporal (IMC) de de 26,5 - sendo que para ser considerado normal deverá estar entre 18,5 e 24,9. Logo nessa altura o que me propus fazer foi:

  • treinar com assiduidade;
  • reduzir o consumo de doces;
  • reduzir o consumo de pizzas e batatas fritas;
  • controlar (registando) os excessos e o peso.
  • O objectivo era reduzir de peso pelo menos para os 55 kg.

Passados quase 9 meses e meio, sinto que a missão está a ser cumprida. Reduzi em muito o consumo de batatas fritas, reduzi o consumo de doces. Confesso que talvez não tenha reduzido o consumo de pizzas em quantidade de vezes, mas passei a comer em menores quantidades. Tenho o meu calendário sempre actualizado diariamente, com todas as asneiras previamente definidas, com os treinos e com as pesagens.

O resultado até agora? Pesei hoje 53,2 kg - o menor valor até agora - o que resulta num IMC de 22,7.

O que é que mudou?

TREINO
Passei por intensos períodos de treino, principalmente no mês de Agosto. Senti mais resultados quer em termos de perda de peso quer em termos de melhoria da condição física quando apostei na dupla Power Jump/Hidroginástica. Fazia três dias de treino por semana, um em que fazia Power Jump, outro em que fazia Hidroginástica e outro em que fazia os dois. Isto fez com que depois de algum tempo de estagnação eu tenha perdido no mês de Agosto mais de dois quilos.
No último mês tenho estado um pouco mais preguiçosa para treinar.

ALIMENTAÇÃO
Aqui foi onde registei mais alterações. Consegui comer batatas fritas menos de duas vezes por mês, em média.
Em termos de doces consegui passar a comer em restaurantes sem comer sobremesas doces. Consigo entrar num café sem pedir necessariamente um bolo. Consegui reduzir drasticamente a quantidade de doces.
Quanto às pizzas, não reduzi o número de vezes que as como. O que reduzi bastante foi a quantidade que comia em cada vez. Por exemplo, eu encomendava muitas vezes pizzas médias. Agora nunca como mais que pizzas pequenas, ou metades de médias. Penso que essa terá sido a maior evolução.

AINDA FALTA...

O que é que falta? Falta tonificação muscular que não está a acontecer precisamente porque não tenho treinado o suficiente. Falta saber se a minha percentagem de massa gorda já chegou a um nível aceitável (confesso que só medi mais uma vez, em Junho, e estava na mesma.

Isto é uma luta que nunca acaba. Não dá para olhar para a balança, gostar do que vejo, e esquecer o assunto. Porque assim voltaria ao excesso de peso num instantinho. Por isso o post de hoje. Para não me esquecer que não dá para fazer muitas vezes jantar de panquecas, nem para ter preguiça de ir treinar.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Na volta é isto a que se chama destino

Sabem aquela ideia de que quando se fecha uma porta se abre logo uma janela? Hoje abriu-se uma janela.


Uma janela que nem sabia que abria. Agora vamos lá ver se não se fecha no meu nariz com toda a força. Pelo sim, pelo não, lower expectations.

Ah, façam figas.