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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

«Ruy Belo, Era uma Vez» esta noite, na RTP2



Hoje, às 23:45 na RTP2, assista ao filme «Ruy Belo, Era uma Vez», de Fernando Centeio e Nuno Costa Santos.


sexta-feira, 4 de julho de 2014

Ruy Belo — Era uma Vez



Está prestes a começar o Curtas Vila do Conde 2014 onde estreará o documentário «Ruy Belo, Era uma Vez», produzido pela Zulfilmes com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian. Este domingo, dia 6 de junho, pelas17:00. Apareça!

«Ruy Belo, Era uma Vez» é um documentário sobre a obra e a vida do poeta Ruy Belo. Depoimentos, conversas, leituras e locais que muito contribuíram para a sua vasta produção. De São João da Ribeira, onde nasceu, até Paris, para ouvir Chico Buarque a ler dois poemas, passando ainda por Madrid, onde o poeta foi leitor de português, o filme reúne pessoas que conviveram com Ruy Belo, que com ele viveram intensas amizades e partilharam a paixão pela arte. Também quem o lê, interpreta e estuda nos ajuda a compreender e a ir ao encontro de um dos maiores poetas da segunda metade do século XX. O nosso poeta URGENTE.



GÉNESE E DESENVOLVIMENTO DO POEMA

Vozes vizinhas vindas da infância
através do sotaque de quem fala aqui ao lado
o sol inexorável sobre as águas
pressentimentos vindos com o vento
a velha fortaleza a vista da baía
a maré cheia a tarde as nuvens o azul
memória disto tudo noutro verão noutro lugar
e pelo meu olhar visivelmente vitimado
tudo possível pela mesa e pela esferográfica
pelo papel desculpa ó minha amiga pelo bar
a solidão assegurada pela multidão
a luz a hora as férias o domingo
o cruzeiro de pedra o largo o automóvel
tudo isto não importa importam só 
as mínimas e únicas palavras que me ficam disto tudo
e tudo isto fixam: «tempo suspenso» ou «mar imóvel»
ou «sinto-me bem» ou — que sei eu? — «alguém morreu»


Ruy Belo, in «Todos os Poemas». 4.ª edição, Assírio & Alvim, 2014.



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Ruy Belo — 27/02/1933 § 08/08/1978


O poema «Muriel», dito por Luís Miguel Cintra.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Ruy Belo {27-II-1933 / 8-VIII-1978}



AOS HOMENS DO CAIS

Plantados como árvores no chão
ao alto ergueis os vossos troncos nus
e o fruto que produz a vossa mão
vem do trabalho e transparece à luz

Nenhum passado vale o dia-a-dia
Sonho só o que vós me consentis
Verdade a que de vós só irradia
- Portugal não é Pátria mas país

Ruy Belo, Todos os Poemas

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Hoje — Ruy Belo [Evocação]


«Em Dezembro celebramos o poeta-homem de palavras Ruy Belo. Com a sua viúva e cuidadora do espólio, Teresa Belo, e o seu amigo, que é também poeta e também crítico, Gastão Cruz, e outros que estarão na plateia que vamos ouvindo.
Alguns pretextos para a conversa: a edição de alguns livros, um deles do filho Duarte, uma nova antologia, organizada por Manuel Gusmão, e a edição de uma Colóquio dedicada ao poeta.

Moderação de Anabela Mota Ribeiro.

Organização da revista Ler e da Bertrand»

14 de Dezembro de 2011, quarta-feira, às 18h30, na

Livraria Bertrand do Chiado, Rua Garrett, em Lisboa.

 
 

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Ruy Belo

978-972-37-1598-9

«Será que, ao intitular uma antologia da obra poética de um poeta, não corremos […] esse risco, o da sobre-interpretação, ou um outro semelhante? Esse risco não está já presente na simples escolha que se fez para  constituir a antologia? É evidente que sim. No que à escolha diz respeito procurámos evitá-lo, guiando-nos pelo nosso gosto pessoal, mas tendo também em conta momentos (poemas) que a tradição crítica tem privilegiado na leitura de Ruy Belo. Quanto ao título, procurámos encostá-lo a outros usados pelo poeta.»

Manuel Gusmão

978-972-37-1613-9

«[…] O que procuro evitar a todo o custo é repetir um livro, se possível um simples poema ou processos por mim já levados porventura até à exaustão. Cada livro meu, quer-me a mim parecer, é um livro diferente do anterior. Em Homem de Palavra[s], parece-me ter escrito poemas, introduzido processos, buscado formas que nunca escrevera, introduzira ou buscara até então. […]»

«[…] A influência do cinema é notória neste livro, mais que em qualquer outro meu. […]»

Ruy Belo

978-972-37-1557-6

«Este não é um trabalho exaustivo sobre Ruy Belo, sobre a sua memória ou sobre o seu espólio literário. Tão-pouco é uma fotobiografia, embora se reúnam aqui algumas das fotografias mais significativas que se conhecem dele. É uma aproximação, com carácter fragmentário, para mim possível, a meu pai. Este é um livro sobre a vida e sobre o que permanece após a construção de um desígnio; um percurso sem um destino aparente, a vaga viagem da procura de um território nosso, unicamente humano.»

Duarte Belo

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Ruy Belo: Homem de Palavra(s)

Ruy Belo: Homem de palavra(s)

Colóquio Internacional
Fundação Calouste Gulbenkian, dias 3 e 4 de Novembro de 2011