segunda-feira, 30 de abril de 2012

Jardim Botânico de Zurique: Zona Especial de Protecção

Vistas da envolvente urbana do Jardim Botânico de Zurique - ou seja, a Zona de Protecção do Jardim Botânico. Pode não parecer mas o jardim está mesmo no meio da cidade. Chama-se a isto «Planeamento Urbano». Chama-se a isto uma «Zona Especial de Protecção». Alguém imaginaria um Plano de Pormenor para construir 30 mil m2 de construção na zona de protecção deste Jardim Botânico? Impensável em Zurique. Mas já aprovado em Lisboa. Pior ainda: em Lisboa fizemos tudo às avessas, isto é, primeiro foi aprovado um Plano de Pormenor e só depois se elaborou uma Zona Especial de Protecção (ZEP) do Jardim Botânico na sequência da sua classificação como Monumento Nacional. Como se pode fazer uma ZEP já condicionada pelos indíces de construção aprovados no Plano de Pormenor? É um absurdo que tem de ser denunciado e desmontado. Há que começar do zero e fazer as coisas bem feitas.

domingo, 29 de abril de 2012

Jardim Botânico da Universidade de Zurique: Estufas

O Jardim Botânico da Universidade de Zurique tem um complexo de Estufas de Exibição (presentemente em obras de restauro) para além de duas estufas de investigação e viveiristas. As Estufas de Exibição são constituídas por três estruturas em cúpula sendo a maior dedicada aos Trópicos, e as duas menores à Savana e Clima Sub-Tropical. Para além da óbia vantagem que constituem em termos de enriquecimento das colecções vivas de um jardim Botânico, este tipo de equipamentos desempenham também um papel muito importante no âmbito da sustentabilidade financeira pois nos meses de Inverno conseguem atrair públicos.

sábado, 28 de abril de 2012

Jardim Botânico da Universidade de Zurique

Tal como o nosso Jardim Botânico de Lisboa, também este é um Jardim Botânico no meio da cidade. Mas as semelhanças parece que ficam por aí...


No matter the season, a visit to our Botanic Garden is always rewarding, regardless of whether it relates to a botanical interest, a joy in flowers or simply for relaxation.Here the different senses are always stimulated: the eyes, via the beauty, shapes and colours of the plants; the nose via the wonderful scents, and the touch, via the feel of the different textures of the leaves and bark. With around 9000 different plant species spread over an area of about 53,000 m2 there is always something in flower, not to mention the diversity of fruits and leaves which are also on show. A large meadow and a pond (which is Spring is full of singing frogs) also tempts visitors to spend time in our Gardens.


Entry: Entry is free. Dogs are not allowed in both the Old and New Botanic Gardens. Facilities to secure your dog are positioned at the 107 Zolliker Street entrance (New Botanic Garden) or on the corner of Tal- and Pelikan Streets (Old Botanic Garden). Guide dogs are naturally allowed! Also bicycles, roller blades and skate boards are forbidden. Bicycle stands are located at the entrances to the New Botanic Garden and in the public car parks. In the Old Botanic Garden bicycle stands are located on the corner of Tal- and Pelikan Streets.


Addres: Botanic Garden of the University of Zurich


Zollikerstr.


1078008 Zürich


Tel: 044 634 84 Fax: 044 634 84 04






March - September:


Mon - Fri: 7am - 7pm; Sat - Sun: 8am - 6pm


October - February:


Mon - Fri: 8am - 6pm; Sat - Sun: 8am - 5pm


Fotos: canteiros dedicados à Flora Mediterrânica.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

A grande árvore de Sumaúma do Jardim Botânico



Primavera: As belas folhas jovens, de cores avermelhadas, da nossa monumental Chorisia speciosa no Arboreto. Venham ver!

terça-feira, 24 de abril de 2012

O que é a Paisagem e a Arquitectura Paisagista?

Ex.mo(a),
O Núcleo de Arquitectura Paisagista do Instituto Superior de Agronomia (NAPISA) vem por este meio, convidar Vossa Excelência para a apresentação oficial da exposição "70 anos, 7 décadas, 7 personalidades", que decorrerá às 16H no salão nobre, no próximo dia 26 de Abril. Esta será seguida pela conferência "O que é a Paisagem e a Arquitectura Paisagista?".
Em anexo enviamos o poster deste evento, o convite respectivo, bem como o programa de todos os eventos das comemorações dos 70 anos de Arquitectura Paisagista no ISA e em Portugal.
Esperamos poder contar com a vossa honrosa presença nesta tarde de eventos, assim como nos restantes eventos das comemorações.
Os melhores cumprimentos,
NAPISA

Plantação de uma árvore de sumaúma do Jardim Botânico no British Council

Mensagens e desenhos de agradecimento pela oferta de uma Sumaúma do Jardim Botânico para substituir um exemplar centenário de Palmeira das Canárias que morreu vítima da praga do "Escaravelho Vermelho". E assim se criaram ligações afectivas entre as crianças do British Council e o nosso Jardim Botânico. Obrigado a todos pelo extraordinário acolhimento que deram ao projecto «Árvores para Lisboa» da Liga dos Amigos do Jardim Botânico!

domingo, 22 de abril de 2012

«Memória da Politécnica»: Quatro Séculos de Educação, Ciência e Cultura

Memória da Politécnica: Quatro Séculos de Educação, Ciência e Cultura

Nesta exposição introduz-se o “Espírito do Lugar” e apresentam-se as quatro instituições que nos precederam, todas ligadas à educação, à ciência e à cultura.

Onde estamos hoje, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência continuamos a missão de quatro séculos ininterruptamente dedicados a despertar o gosto pelo conhecimento, a ciência e a aprendizagem.

Nos diferentes núcleos expositivos - o fundador, o noviciado da Cotovia, o Colégio dos Nobres, a Escola Politécnica, a Faculdade de Ciências, a actualidade do Museu e o seu futuro são representados nas suas transversalidades, interdisciplinaridades, transdisciplinaridades, pessoas, colecções e aspirações.

O túmulo monumental e um filme da sua recuperação iniciam a narrativa, seguida de documentos e representações antigas de Lisboa e do lugar da Kutubia.

Do tempo dos Jesuítas mostram-se missais, alfaias religiosas, relíquias, quadros, livros e imagens de surpreedente verdade anatómica. Da Escola Politécnica e Faculdade de Ciências expõem-se documentos, mobiliário, instrumentos e imagens.

No percurso expositivo, o visitante é remetido para os diferentes espaços do museu pela representação do seu rico espólio de espécimes, modelos didácticos, instrumentos, ilustrações, onde a botânica, entre outros objectos, exibe um caule de Welwitschia mirabilis de invulgares dimensões.

Na última sala que evoca ainda algumas vicissitudes como a expulsão de professores e investigadores em 1947, o incêndio de 1978, mas também a solidariedade mundial que se manifestou e algumas associações científicas que neste espaço se sediaram, o epílogo é dado por uma frase do Reitor inspiradora para o futuro do museu. (texto compliado por Alexandra Escudeiro)

Visita à exposição «Memórias da Politécnica»

A nossa associada (e uma das fundadoras da LAJB), Dra. Alexandra Escudeiro, guiou os cerca de 30 associados da LAJB pela exposição «Memórias da Politécnica». A visita começou junto do monumento funerário do fundador da Casa do Noviciado da Cotovia e seguiu depois pela multifacetada - por diversas vezes violenta, atribulada e contraditória - história deste lugar dedicado ao conhecimento desde o séc. XVII. Não podiamos celebrar de melhor maneira o dia de hoje - Dia Mundial da Terra. Pois neste lugar há vários séculos, há várias gerações, que se estuda precisamente a Terra! No final, foi lançado o desafio de fazer uma nova visita mas com um olhar mais focado na Botânica. A Direcção da LAJB agradeçe, em nome de todos os associados, a generosidade desta oferta da Dra. Alexandra Escudeiro.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Plantação de uma árvore de sumaúma do Jardim Botânico no British Council

CONVITE

Plantação de uma árvore de sumaúma na sede do British Council de Lisboa - Palácio do Menino de Ouro ao Príncipe Real - Rua Luís Fernandes 1-3.
Amanhã, dia 21 de Abril (Sábado) às 11h da manhã terá lugar uma cerimónia de plantação de uma Ceiba sp. (árvore de sumaúma) do Jardim Botânico com a participação dos alunos do British Council, encarregados de educação, professores, Jardim Botânico e LAJB.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

British Council substitui palmeiras mortas pela praga do escaravelho por árvore do Jardim Botânico

COMUNICADO DE IMPRENSA

British Council substitui palmeiras mortas pela praga do escaravelho por árvore do Jardim Botânico

Dia 21 de Abril de 2012 às 11h no Jardim do British Council em Lisboa.

Uma iniciativa da Liga dos Amigos do Jardim Botânico.

É mais uma acção meritória de conservação e renovação dos espaços verdes da cidade de Lisboa, penalizados actualmente pela terrível praga do escaravelho vermelho. O British Council e a Liga dos Amigos do Jardim Botânico colaboraram neste projeto “Árvores do Jardim Botânico para a cidade de Lisboa”.

O seu objetivo é continuar a criar pontes de afecto entre o Jardim Botânico e a cidade de Lisboa, suas instituições e cidadãos. À semelhança de anteriores acções deste projeto plantam-se árvores que possam ser visitadas em jardins ou outros espaços de acesso público. Estas árvores são seleccionadas entre as que se encontrem em viveiro e que não sejam necessárias para replantação no Jardim Botânico.

No âmbito da missão dos Jardins Botânicos – promover a cultura botânica e ambiental e conservar os espaços verdes - os jardins como sistemas vivos, devem ser sustentabilizados e renovados, à luz de critérios ambientais e de mudança climática.

No caso do Jardim do British Council que perdeu este ano duas palmeiras, vitimadas pelo escaravelho vermelho, vamos compensar com a plantação de uma árvore majestosa e lindíssima. É a sumaúma, a planta escolhida, árvore das mais emblemáticas do Jardim Botânico e que já confere à paisagem de Lisboa um deslumbrante efeito visual no outono, época da sua floração.

Este evento terá a participação activa dos alunos mais novos do British Council.
A data escolhida remete simbolicamente para o Dia Mundial da Terra (22 de Abril).

Contactos:
British Council – R. Luis Fernandes, 1-3 Lisboa – T 213214541 - Sofia.leitao@pt.britishcouncil.org
Jardim Botânico - T 919256973
Liga dos Amigos do Jardim Botânico - T 935587982

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Em Floração: Choisya ternata

Família: Rutaceae
Nome científico: Choisya ternata H. B. & K
Distribuição: México
Nota: esta planta pode ser observada na Classe; o exemplar foi oferecida pelos alunos do Externato "A Árvore" no dia 21 de Março de 2001

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Praga das Palmeiras no Campo de Santa Clara

Exmo. Sr. Vereador José Sá Fernandes

Assunto: Praga das Palmeiras no Miradouro do Campo de Santa Clara

A Liga dos Amigos do Jardim Botânico (LAJB) verificou que um exemplar de "Palmeira das Canárias" no Miradouro do Campo de Santa Clara morreu, vítima da "Praga das Palmeiras". Para além dos sinais exteriores evidentes, podemos ver muitos casulos junto da base da palmeira (ver imagens em anexo). Ainda há cerca de 3 semanas podiam ser vistos os próprios escaravelhos segundo fomos informados pelos funcionários do quiosque de bebidas "Clara Clara".

A LAJB vem por este meio saber se a CML já tem conhecimento deste caso e em caso afirmativo, se já tem planeada uma intervenção para evitar o alastramento da praga às restantes palmeiras centenárias do jardim.

Muito obrigado.

Com os melhores cumprimentos,

LIGA DOS AMIGOS DO JARDIM BOTÂNICO

domingo, 8 de abril de 2012

Em Floração: Paeonia broteroi

Família: Paeoniaceae

Nome científico: Paeonia broteroi Boiss. & Reuter

Distribuição: S. & W. Peninsula Ibérica. Endémica

Nome vulgar: Rosa-albardeira

Votos de uma Boa Páscoa! Visitem o Jardim Botânico, aproveitando a época de floração de muitas plantas no nosso jardim!

quarta-feira, 4 de abril de 2012

«Câmara de Lisboa perdeu a posse do Parque Mayer»

Tribunal Central Administrativo desfez permuta através da qual município trocou Feira Popular por antigo recinto do teatro de revista. “É péssimo para Lisboa”, reage vereador do PSD
Por Ana Henriques com Lusa in Público

A Câmara de Lisboa perdeu a posse do Parque Mayer, tendo, em compensação, ficado outra vez proprietária da Feira Popular. A reviravolta no intricado processo de permuta dos dois terrenos deu-se no final do mês passado. O Tribunal Central Administrativo anulou o negócio firmado pelo município com o grupo Bragaparques há sete anos, confirmando assim uma sentença proferida pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa em 2010. Autarquia vai ter de negociar a posse do Capitólio com a Bragaparques

E agora?

Poucos arriscam prever o que se pode passar daqui em diante, numa altura em que a Câmara de Lisboa já iniciou obras de recuperação do teatro Capitólio, situado no Parque Mayer – propriedade que, por via desta sentença do Tribunal Central Administrativo, deixou de ser sua e passou a pertencer outra vez à Bragaparques. “As consequências desta sentença são péssimas para Lisboa”, observa o vereador Victor Gonçalves (PSD), dos poucos a tirar ilações deste desenvolvimento no processo de permuta. “Com o tribunal a decretar a nulidade do negócio, a Câmara de Lisboa será obrigada a devolver à Bragaparques os cerca de 60 milhões de euros que esta lhe pagou pela Feira Popular”.

O que pode não lhe ser fácil, dado que a autarquia não atravessa uma situação financeira folgada. Por outro lado, acrescenta o autarca, “a recuperação do Parque Mayer será adiada para as calendas”, uma vez que para voltar a ser proprietária do antigo recinto do teatro de revista só resta à Câmara de Lisboa expropriar o grupo de Braga – pagando-lhe o valor que vier a ser fixado – ou comprarlhe o terreno.

“Está tudo embrulhado”, diz Victor Gonçalves, reconhecendo como única consequência positiva da anulação do negócio o regresso às mãos da câmara dos terrenos da Feira Popular, em Entrecampos. “Podem valer bastante dinheiro”, nota o vereador, ciente, no entanto, de que os negócios imobiliários estão neste momento em baixa.

“Se a permuta tivesse sido desfeita há cinco anos não havia problema”, corrobora o vereador Ruben de Carvalho. “A câmara declarava o interesse público do Parque Mayer e expropriava-o. O terreno da Feira Popular vale mais do que a Bragaparques deu por ele. Mas o facto de estarmos em crise muda tudo”, prossegue o autarca da CDU. Nem Ruben de Carvalho nem Victor Gonçalves criticam o facto de a câmara ter enveredado pela reabilitação do Capitólio quando já sabia que podia ficar sem o Parque Mayer. “Foi uma intervenção necessária, dado o estado de degradação deste imóvel de interesse público”, salienta o socialdemocrata. Para Ruben de Carvalho, encontrar uma solução para todo o imbróglio passa de agora em diante por o município entrar em conversações quer com a Bragaparques quer com potenciais investidores.

A declaração da nulidade da permuta pelos tribunais resulta de uma acção popular do hoje vereador José Sá Fernandes, que entendeu em 2005 que o negócio firmado com a Bragaparques era ruinoso para o município. Ontem o autarca escusou-se a prestar declarações. Disse apenas que o acórdão é “uma grande vitória”. Victor Gonçalves critica a iniciativa do então advogado e hoje vereador: “Interveio de uma forma que não beneficiou em nada a cidade, como já tinha feito no caso da interrupção das obras do túnel do Marquês”

Não entendem nada

Ainda mais parcos em palavras do que Sá Fernandes foram o vereador social-democrata Pedro Santana Lopes e António Carlos Monteiro, do CDS-PP. Este último alegou não ter dados suficientes para se pronunciar, uma vez que ainda não conhecia a sentença, enquanto o ex-primeiroministro não disse mesmo nada.

Já o administrador da Bragaparques, Domingos Névoa, remeteu para segunda-feira, em hora e local ainda a designar, esclarecimentos sobre o acórdão do Tribunal Central Administrativo. “Já tenho conhecimento do que está a dar na comunicação social e só posso concluir que não estão a entender nada de nada do acórdão”, disse Domingos Névoa à agência Lusa. Quando o Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa desfez o negócio, em 2010, a Bragaparques recorreu da sentença.

Além da anulação da permuta, este tribunal decidiu também cancelar a hasta pública através da qual a restante área da Feira Popular ficou na posse da Bragaparques. Mais tarde, em 2011, a Câmara de Lisboa aprovou um plano de pormenor para o Parque Mayer que reduziu significativamente o volume de construção autorizado para o interior do recinto.

Câmara de Lisboa perde Parque Mayer em tribunal e recupera Feira Popular

Permuta de terrenos
Câmara de Lisboa perde Parque Mayer em tribunal e recupera Feira Popular

A Câmara de Lisboa perdeu a posse do Parque Mayer, tendo, em compensação, ficado outra vez proprietária da Feira Popular. O Tribunal Central Administrativo anulou o negócio firmado pelo município com o grupo Bragaparques há sete anos, confirmando assim uma sentença proferida pelo Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa em 2010. A decisão do tribunal surge numa altura em que a Câmara de Lisboa já iniciou obras de recuperação do teatro Capitólio, situado no Parque Mayer – propriedade que, por via desta sentença do Tribunal Central Administrativo, deixou de ser sua e passou a pertencer outra vez à Bragaparques. A declaração da nulidade da permuta de terrenos pelos tribunais resulta de uma acção popular do hoje vereador José Sá Fernandes, que entendeu em 2005 que o negócio firmado com a Bragaparques era ruinoso para o município. O porta-voz do autarca disse ao PÚBLICO que o vereador considera o acórdão “uma grande vitória”. Já o administrador da Bragaparques, Domingos Névoa, remeteu para segunda-feira, em hora e local ainda a designar, esclarecimentos sobre o acórdão do Tribunal Central Administrativo. “Já tenho conhecimento do que está a dar na comunicação social e só posso concluir que não estão a entender nada de nada do acórdão”, disse Domingos Névoa à agência Lusa. Quando o Tribunal Administrativo e Fiscal de Lisboa desfez o negócio, em 2010, a Bragaparques recorreu da sentença.

in Público 3-4-2012, por Ana Henriques