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domingo, 22 de abril de 2012

«Memória da Politécnica»: Quatro Séculos de Educação, Ciência e Cultura

Memória da Politécnica: Quatro Séculos de Educação, Ciência e Cultura

Nesta exposição introduz-se o “Espírito do Lugar” e apresentam-se as quatro instituições que nos precederam, todas ligadas à educação, à ciência e à cultura.

Onde estamos hoje, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência continuamos a missão de quatro séculos ininterruptamente dedicados a despertar o gosto pelo conhecimento, a ciência e a aprendizagem.

Nos diferentes núcleos expositivos - o fundador, o noviciado da Cotovia, o Colégio dos Nobres, a Escola Politécnica, a Faculdade de Ciências, a actualidade do Museu e o seu futuro são representados nas suas transversalidades, interdisciplinaridades, transdisciplinaridades, pessoas, colecções e aspirações.

O túmulo monumental e um filme da sua recuperação iniciam a narrativa, seguida de documentos e representações antigas de Lisboa e do lugar da Kutubia.

Do tempo dos Jesuítas mostram-se missais, alfaias religiosas, relíquias, quadros, livros e imagens de surpreedente verdade anatómica. Da Escola Politécnica e Faculdade de Ciências expõem-se documentos, mobiliário, instrumentos e imagens.

No percurso expositivo, o visitante é remetido para os diferentes espaços do museu pela representação do seu rico espólio de espécimes, modelos didácticos, instrumentos, ilustrações, onde a botânica, entre outros objectos, exibe um caule de Welwitschia mirabilis de invulgares dimensões.

Na última sala que evoca ainda algumas vicissitudes como a expulsão de professores e investigadores em 1947, o incêndio de 1978, mas também a solidariedade mundial que se manifestou e algumas associações científicas que neste espaço se sediaram, o epílogo é dado por uma frase do Reitor inspiradora para o futuro do museu. (texto compliado por Alexandra Escudeiro)

Visita à exposição «Memórias da Politécnica»

A nossa associada (e uma das fundadoras da LAJB), Dra. Alexandra Escudeiro, guiou os cerca de 30 associados da LAJB pela exposição «Memórias da Politécnica». A visita começou junto do monumento funerário do fundador da Casa do Noviciado da Cotovia e seguiu depois pela multifacetada - por diversas vezes violenta, atribulada e contraditória - história deste lugar dedicado ao conhecimento desde o séc. XVII. Não podiamos celebrar de melhor maneira o dia de hoje - Dia Mundial da Terra. Pois neste lugar há vários séculos, há várias gerações, que se estuda precisamente a Terra! No final, foi lançado o desafio de fazer uma nova visita mas com um olhar mais focado na Botânica. A Direcção da LAJB agradeçe, em nome de todos os associados, a generosidade desta oferta da Dra. Alexandra Escudeiro.

sábado, 27 de junho de 2009

O Jardim Botânico no Museu do Azulejo

No terceiro piso do Museu Nacional do Azulejo, está exposto o famoso painel de azulejos com uma vista Panorâmica de Lisboa anterior ao terramoto de 1755. O painel foi produzido em Lisboa, no início do séc. XVIII, para decorar o antigo Palácio dos Condes de Tentúgal na Rua de São Tiago. Neste pormenor do grande painel, com quase 23 metros de comprimento, podemos ver a zona envolvente ao nosso Jardim Botânico.
Mesmo ao centro da imagem, ao fundo, vemos a fachada simétrica do antigo Noviciado da Cotovia que mais tarde, após a expulsão dos Jesuítas do nosso país, seria transformado em Colégio dos Nobres. Do lado direito, vemos o longo muro da cerca onde se destacam algumas árvores altas. Num plano mais próximo do observador, vemos um outro grande edifício conventual (com igreja e torre sineira) dominando a paisagem. Era o Convento das Terceiras de Jesus, cuja igreja, mais conhecida como das Mercês, encerra na abóbada de uma das suas antigas capelas, a da Imaculada, um dos mais notáveis conjuntos azulejares da cidade e que resistiu ao desastre de 1755. Toda a zona envolvente era essencialmente rural, pois podemos ver o que parecem ser olivais, hortas e campos de cultivo.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

LISBOA 1758: O PLANO DA BAIXA HOJE

Exposição: LISBOA 1758, O PLANO DA BAIXA HOJE
Local: Praça do Comércio - Páteo da Galé
Horário: todos os dias - 11hoo-19hoo
Entrada Gratuita aos Domingos
Visitas Guiadas: quinta-feira - 11h00 e 14hoo
Marcações: 21 798 89 96 / 21 798 85 26

NOTA: Esta boa exposição, inaugurada a 19 de Junho, foi prolongada até 28 de Dezembro.

FOTO: Um dos destaques da exposição é a interessante Maqueta de Lisboa antes do Terramoto de 1755, executada por Ticiano Violante com orientação científica de Gustavo de Matos Sequeira. Podemos ver nesta imagem a antiga Quinta do Monte Olivete onde nos finais do século XVII os Jesuítas ergueram a Casa do Noviciado da Cotovia (edifício ao centro) segundo risco do arquitecto Baltazar Álvares. Na antiga cerca do noviciado está actualmente o Jardim Botânico.

Com a expulsão dos Jesuítas, em 1759, o noviciado é transformado em Colégio dos Nobres pelo Marquês de Pombal. São executadas obras de reconstrução e adaptação, pelo arquitecto Carlos Mardel, em consequência dos danos provocados pelo Terramoto de 1755.

Com a instituição do regime liberal, o Colégio foi extinto, criando-se, em 1837, a Escola Politéctnica. Por sua vez, este complexo arquitectónico foi devastado por um incêndio de grandes proporções que deflagrou em 1843. O actual edifício da Escola Politécnica, de inspiração Neoclássica, foi erguido segundo projectos de vários arquitectos como Silva e Costa, Monteiro e, por fim, Pézerat. As obras só estariam prontas por volta do ano de 1878.

Esta maqueta pertence ao Museu da Cidade (Inv. MC.MAQ.5)